Os sons das técnicas cortavam o ar, misturando-se em uma sinfonia de movimentos ágeis e precisos. Eles treinavam arduamente nesses últimos dias, e sempre bem intenso e vigoroso, de tal forma que ecoava pelo campo de treinamento.
Cada golpe era executado com maestria, os cortes de Sukuna eram precisos e velozes, enquanto os movimentos de Yuji eram impulsionados por técnicas de fogo, seus punhos encontrando-se em impactos poderosos.
Enquanto se envolviam na batalha, Yuji se encontrava em um estado de espírito peculiar. Lutar contra Sukuna sem a necessidade de temer pela própria vida, sem a pressão de tê-lo sendo controlado dentro de si, era uma sensação completamente diferente.
Ali, naquele embate, Yuji encontrava uma satisfação única. A adrenalina fluía em suas veias, mas não havia o medo constante de perder o controle ou de ver sua própria cabeça cortada.
Era uma batalha entre dois feiticeiros poderosos, mas também era algo mais profundo: era praticamente uma dança entre marido e marido.
O ritmo da batalha era frenético, os movimentos deles se entrelaçavam em uma dança violenta e coordenada. Yuji se sentia vivo naquele momento, desafiando Sukuna com determinação e entusiasmo. Cada esquiva, cada ataque era um teste de habilidade, e mesmo com toda a intensidade do confronto, havia um senso de liberdade que ele raramente experimentava em suas interações com a ele.
"Käi!" Sukuna lançou um grande corte, que em contraste com o desmantelar de Yuji lançado em direção a ele colidiu e se desfaz no ar.
A paisagem ao redor testemunhava o espetáculo, os dois combatentes se movendo com agilidade e destreza sob o sol escaldante. A grama balançava suavemente com o vento, o cenário contrastava com a energia concentrada na luta.
Para Yuji, cada momento daquela batalha era uma oportunidade para aprimorar suas habilidades, um desafio que ele abraçava com determinação e entusiasmo.
Enquanto os golpes ecoavam pelo campo de treinamento, Yuji continuava a encontrar uma satisfação única na luta contra Sukuna, uma sensação de estar no controle, de se dedicar à melhoria de suas técnicas sem o fardo do medo constante. Era um embate intenso, mas também uma oportunidade de crescimento, uma chance de mostrar sua destreza e coragem diante de um adversário tão poderoso quanto desafiador.
"Essa foi perto".Sukuna disse quando viu o corte passando por perto da sua orelha, atrás de si ele viu cortando três árvores.
Alguns dias que se seguiram eles continuaram o treinamento, na semana seguinte haveria de correr a reunião com ambos os Clãs convocados.
Na densa floresta, próxima ao campo de treinamento, Sukuna e Yuji se encontravam, prontos para um jogo estratégico de emboscada à tarde. Sukuna habilmente escolheu uma posição defensiva entre as copas das árvores, confiante em sua visão aguçada e observação detalhada do ambiente.
O objetivo do treinamento era aprimorar a ressonância dos encantamentos vocais e dos selos manuais em uma das técnicas que Yuji estava aprendendo.
Mas pela manhã, antes de iniciar, decidiram se afastar um pouco do campo de treinamento para chegar a um grande lago próximo a uma cachoeira. onde Sukuna tem tentado ensinar essa possibilidade de aumentar o poder da sua técnica com esses fatores:
"Não pirralho, como estou dizendo, não basta somente pensar, precisa dizer e entoar de alguma forma com seu corpo a intensificação da técnica"
Antes de começarem Sukuna estava mostrando alguns selos de mão a Yuji para intensificar o fūga.
"Honoo no hōkō, waga te ni ari. Hi to tomo ni, jujutsu to nare!"
(Rugido das chamas, esteja em minhas mãos. Com fogo e chamas, torna-te jujutsu!)
A segunda boca de Sukuna estava entoando o encantamento enquanto este de frente para Yuji mostrava o selo em suas mãos e Yuji tentava copiar.
Yuji tentava repetir os selos primeiro.
"Mas para você é mais fácil ter toda essa dicção, você pode falar e fazer duas vezes enquanto faz o selo".
Sukuna respira fundo, ele estava pensando que alguns desses últimos dias Yuji tem sido um pouco mimado e impaciente durante os treinos.
"Pirralho, até um bebê aprende se ele quiser, não importa quantas bocas você tenha, basta dizer o maldito
encantamento".
"Entendi, mas ei, eu não sou um pirralho!" Yuji resmunga enquanto mexia os dedos.
Sukuna ignorou, o canto de sua boca se levantando em um leve riso, ele pegou as mãos dele para ajustar os dedos tortos.
"E esse dedo você baixa assim".
Yuji sem paciência tentava repetir antes de fazer o selo de mão :"waga te ni ari, tomo ni, jujutsu to nare"
"Quase isso". Sukuna repetiu para ele se realocando para frente da cachoeira, Yuji estranhamente olhava para a segunda boca de Sukuna que quase nenhuma vez viu soar algum som dela.
"Assim que você disser faça o selo rapidamente e lance".
Sukuna estendeu ambas as mãos, uma energia vibrante pulsando através de seus dedos. Yuji observava com entusiasmo suas mãos e alternava para a cachoeira, seus olhos brilhando com a expectativa de presenciar a técnica.
"Fique atrás de mim Yuji", advertiu Sukuna ao perceber que Yuji estava muito próximo.
Yuji seguiu as instruções, reclinando-se com suavidade atrás de Sukuna, sentindo-se envolvido pelo manto do mais velho. Suas mãos se firmaram no tecido, quase como se o abraçasse por trás, enquanto o rosto se esgueirava entre os braços poderosos do mais alto.
"Fūga", ecoou a voz de Sukuna.
O estrondo da técnica irrompeu com vigor, ecoando pela área. Yuji sentiu um arrepio percorrer sua espinha quase num susto ao testemunhar e ouvir um estrondo, como se fossem dois relâmpagos de fogo que irromperam das mãos de Sukuna, seguindo em direção à cachoeira.
Os flashes luminosos cortaram o ar, atingindo a água do lago próximo, revelando a grande profundidade da piscina natural enquanto a água recuava momentaneamente antes de ser recuperada pela corrente poderosa da cachoeira.
Maravilhado com o espetáculo, Yuji apoiou o queixo em um dos braços de Sukuna, os olhos fixos na transformação momentânea do cenário. "Incrível!", exclamou ele, a surpresa e a admiração evidentes em sua voz, sua boca ligeiramente aberta diante da magnitude da técnica presenciada.
O estrondo retumbante do encantamento de Sukuna deixou um rastro de eletricidade no ar.
Enquanto a névoa se erguia da superfície da piscina natural, um aroma revigorante e fresco se espalhou pela atmosfera.
A água cristalina, exalava uma fragrância revigorante que misturava notas de eucalipto e um toque de frescor da água. O vapor pairava no ar, levando consigo uma brisa úmida que carregava o aroma da cachoeira, misturando-se com os tons terrosos liberados pelas margens do lago.
O som da água, agora agitada e em turbilhão pela técnica, era mais intenso. O rugido da cachoeira se misturava com o ruído do impacto do jujutsu, criando uma sinfonia de tons naturais que ecoavam pelas pedras circundantes e pelas copas das árvores.
Yuji, maravilhado com a cena, absorvia cada detalhe do espetáculo da natureza enquanto se aconchegava no braço de Sukuna. Seus olhos brilhavam enquanto ele inalava profundamente, captando os matizes do aroma fresco da água agitada e a fragrância de renovação que se espalhava no ambiente.
Sukuna, observando a surpresa de Yuji com a cena, se sentou e o segurou pela cintura, o aproximando de si para beijar seus lábios.
"Sua vez agora", ele disse, encorajando Yuji.
Yuji acenou meio envergonhado e se virou para a cachoeira, "esse lugar é muito bonito", ele disse e firmou os dedos nervosamente.
Sukuna é absurdamente forte. Às vezes eu me pergunto, qual é o real tamanho da força dele.
Ele pensou enquanto tentava se concentrar no encantamento.
"Assim?" Ele mostrou os dedos novamente a Sukuna que se levantou, acenando ao seu lado.
"Honoo no hōkō, waga te ni ari. Hi to tomo ni, jujutsu to nare!"
Ele rapidamente fez os selos, e disse antes de estender as duas mãos imitando a Sukuna: "Fūga".
Uma rajada de fogo foi lançada, evaporando uma pequena parte do lago, mas o que saiu foi só um pouco mais do que normalmente ele faz.
"Mas o que?" Ele gritou indignado com sua falha e ouviu alguns risinhos de Sukuna. "Cala boca seu…, o que deu errado"?
Sukuna terminou de rir antes de mostrar a ele com os dedos:
"Sua técnica saiu somente com o encantamento entoado, você errou no último selo de mão".
Yuji comprimiu seu rosto e seus punhos com raiva e choro de decepção antes de respirar fundo.
"Eu vou conseguir".
"Paciência, com prática e repetição, demorou um pouco pra mim conseguir criá-la adequadamente".
Sukuna bagunçou o seu cabelo e puxou seu rosto para olhar para si.
"V-você criou?" Ele disse impressionado e Sukuna acenou orgulhosamente. Yuji achou melhor não elogiar para não vê-lo se exibir ou alguma coisa assim.
Depois de várias tentativas levando a manhã toda praticamente, ora ressoando o selo de mão antes do Encantamento, Ora se esquecendo do encantamento e fazendo somente o selo de mão, e ora perdendo a ordem a paciência de Yuji quase se esgotando e Sukuna apenas o olhava divertido silêncio, sabendo que no menor abrir de boca Yuji o daria aquele olhar.
Mas depois de várias vezes ele canalizou a ordem do encantamento.
"Consegui!" Ele gritou e deu um pulo vendo a água do lago sendo evaporada antes da Cachoeira preencher o lago vazio.
Ele se virou para um Sukuna que estava com a atenção capturada por sua técnica repetida e o olhou com um brilho nos olhos.
"Você viu Sukuna? Eu conseg-"
Sukuna rapidamente envolveu Yuji pela cintura e o ergueu com seus braços fortes, surpreendendo-o completamente. Antes que Yuji pudesse dizer qualquer coisa, seus lábios foram capturados pelos de Sukuna, num beijo ardente e intenso. As línguas se encontraram, dançando em uma troca apaixonada, enquanto o calor daquele momento pulsava entre eles.
Yuji sentiu um arrepio percorrer sua espinha, os olhos se fechando instintivamente, entregando-se àquele beijo avassalador. A sensação era como uma onda que o inundava completamente, seu corpo reagindo ao toque ardente de Sukuna. A respiração de ambos se acelerou, sincronizando-se conforme o beijo se tornava mais profundo e apaixonado.
Yuji sentiu uma explosão de emoções se misturando: paixão, êxtase e um profundo desejo.
Por fim, quando o beijo terminou e eles se separaram, Yuji estava sem fôlego, ofegante e com os olhos ainda cerrados, seu coração batendo forte contra o peito. Ele abriu os olhos lentamente, encarando Sukuna com um misto de surpresa e desejo, um rubor envergonhado tingindo suas bochechas.
Sukuna sorriu, um sorriso suave e cativante. Ele acariciou o rosto de Yuji com ternura, olhando profundamente nos olhos dele. "Você fez muito bem", disse Sukuna, sua voz carregada de um tom caloroso e reconfortante. "Nada menos do que eu esperava".
Yuji, ainda se recuperando do momento, balbuciou um agradecimento enquanto tentava recuperar o fôlego. Seu olhar encontrou o de Sukuna, uma mistura de emoções refletida ali: felicidade, admiração e um toque de vulnerabilidade.
Eles se olharam por mais alguns segundos antes de Sukuna, com um sorriso acolhedor, colocar Yuji de volta no chão.
"Sukuna." O silêncio foi quebrado pelo próprio Yuji, ele estava cansado e um pouco ofegante pelo esforço, sua pele exposta ao sol grudenta.
Yuji começou a retirar todas as suas roupas em frente a Sukuna. Este que com os olhos vidrados capturou cada peça sendo retirada.
"Sukuna". Yuji chamou novamente a atenção de Sukuna para seu rosto. "Vamos entrar um pouco"?
"Hum?" Sukuna capturou Yuji vendo ele se virar, sua visão sendo preenchida pelo bumbum suculento e empinado.
"Na lagoa, vamos", disse Yuji com animação, o brilho atravessado em seus olhos. "Estou todo suado."
Sem perder tempo, Yuji correu graciosamente em direção à lagoa, mergulhando nas águas refrescantes antes mesmo que Sukuna pudesse reagir.
Ele se glorificou sob a cascata que caía da cachoeira, deixando que as águas fluíram sobre ele com uma sensação revitalizante, seus cabelos molhados grudados em sua testa enquanto suas pernas ágeis balançaram sob a água, deixando Sukuna vidrado com a visão que se tinha dalí.
Não querendo ficar para trás, sentiu uma onda de excitação percorrer seu corpo. Com um movimento fluido, ele desamarrou o kimono e o manto que o envolviam, revelando sua figura gloriosa e definida. Cada músculo esculpido e cada linha marcada em seu corpo emanava poder.
Com passos confiantes, Sukuna adentrou a lagoa, a água fresca acariciando sua pele enquanto ele se aproximava de Yuji. Sem hesitar, envolveu o garoto por trás, seus braços fortes e tatuados envolvendo-o em um abraço possessivo.
Seus lábios encontraram o pescoço de Yuji, deixando uma trilha de beijos enquanto suas mãos habilidosas o ajudavam a lavar-se.
As mãos de Sukuna percorriam seu peito, sentindo a textura da pele macia sob seus dedos, descendo pelas coxas esculpidas e se aventurando pelo abdômen definido. Cada toque era carregado de intenção, transmitindo a Sukuna o desejo de possuir Yuji por completo.
A água ao redor deles se agitava com a intensidade de sua paixão, enquanto a cachoeira ao fundo continuava a despejar suas gotas d'água, quase como uma sinfonia erótica em meio à natureza. O desejo entre eles era palpável, e cada toque, cada carícia só intensificava a fome que os consumia.
Yuji, se virou nos braços fortes de Sukuna, envolvendo-o com suas pernas enquanto as mãos dele seguravam suas coxas com firmeza. Ele se inclinou para frente, permitindo que a água da cascata da cachoeira lavasse os cabelos de Sukuna e ele os esfregasse entre os dedos, enquanto gemidos escapavam de seus lábios com os toques sensuais do outro em seu pescoço.
Sukuna, não conseguia resistir ao sabor da pele macia e sedutora de Yuji. Ele lambia e chupava o pescoço do garoto, marcando-o com beijos ardentes. Suas mãos habilidosas encontravam as nádegas de Yuji, massageando-as com possessividade. Um dos dedos se aventurou ousadamente, deslizando de maneira provocativa, fazendo Yuji gemer em resposta àquela carícia. "S-Sukuna.".
Quando Yuji terminou de lavar os cabelos de Sukuna, suas mãos deslizaram pelos ombros poderosos explorando cada centímetro do abdômen definido de Sukuna. Os músculos rígidos debaixo de tuas mãos provocaram uma excitação ainda maior em Yuji, alimentando a chama que ardia entre eles.
"Irresistível". Sukuna sussurrou e capturou os lábios de Yuji em um beijo faminto, explorando cada canto da boca do garoto com sua língua ávida.
A água continuava a cair sobre eles, criando uma atmosfera mágica e erótica. Os gemidos abafados ecoavam pelos arredores, misturando-se ao som da cachoeira e à sinfonia da natureza. Sukuna e Yuji se entregavam ao prazer, sem medo ou restrições, explorando os limites de sua paixão e desejo um pelo outro.
Sukuna guiou Yuji até uma parte em meio a cachoeira, onde grandes pedras formavam uma superfície suave e convidativa. A excitação pulsava entre eles, e ambos se esfregavam um contra o outro, buscando alívio para o desejo que os consumia.
Com cuidado, Sukuna deitou Yuji sobre as pedras, proporcionando-lhe um apoio confortável. Seu olhar faminto focou-se na ereção pulsante de Yuji, e ele não conseguiu resistir à tentação de explorar cada centímetro com seus lábios ávidos.
Sukuna posicionou-se entre as pernas de Yuji, aproximando-se da ereção necessitada. Com uma mão firme, ele envolveu o membro de Yuji, sentindo sua rigidez e o calor que emanava dele.
Seus lábios, deslizaram sobre a extensão rígida de Yuji, envolvendo-o em uma sucção prazerosa. Cada movimento era calculado para provocar ondas de prazer que percorriam todo o corpo de Yuji. A língua de Sukuna acariciava e explorava cada contorno, enquanto suas mãos habilidosas acariciavam as coxas de Yuji, intensificando ainda mais as sensações.
Enquanto isso, Yuji não conseguia conter suas mãos, puxando os cabelos dele em meio aos gemidos de prazer. A intensidade do momento era avassaladora, cada toque, cada sucção era uma explosão de sensações que percorriam o corpo de Yuji.
E então, Yuji percebeu que Sukuna também estava perdendo o ritmo daquele momento intenso. Sukuna começou a se tocar, a bombear seu próprio pênis com desejo e necessidade. O olhar intenso de Sukuna encontrou o de Yuji, transmitindo sua própria excitação e anseio.
Yuji oscilou no limite, seu corpo tremendo, então em um momento de puro êxtase, Yuji sucumbiu às ondas avassaladoras de prazer, seu corpo convulsionando ao atingir o clímax.
Sukuna engoliu tudo, chupando toda a extensão e lambendo em meio a água da cachoeira.
Os gemidos que escapavam de seus lábios se misturavam aos sons da cascata, perdidos na sinfonia de sua paixão.
À medida que os tremores de sua libertação diminuíam, Yuji se viu sem fôlego e exultante, seu corpo ainda formigando com os resquícios do prazer compartilhado. O ar estava denso com o cheiro de sua intimidade, um lembrete inebriante da intensidade que acabavam de experimentar.
Sukuna, com um sorriso satisfeito brincando em seus lábios, se sentou ao lado dele, Yuji não pôde deixar de notar que a ereção de Sukuna permanecia forte e proeminente, uma prova do desejo que ainda ardia dentro dele. "Ainda devemos terminar o treinamento então… Não vamos tão longe, e não faça essa cara."
Sukuna bufou,"minha cara é a mesma de sempre, mas minha esposa às vezes esquece que c-calma…"
Sem uma palavra, Yuji estendeu a mão, envolvendo o comprimento latejante de Sukuna. Ele podia sentir o calor irradiando dela, o ritmo pulsante que combinava com a batida rápida de seus corações.
À medida que os tremores de seu próprio orgasmo diminuíam, Yuji se viu com fôlego. O ar estava misturado com o cheiro de sua intimidade.
Seus lábios se encontraram mais uma vez em um beijo ardente, Yuji saboreando os resquícios do próprio gosto compartilhado enquanto suas línguas dançavam e se fundiam. O sabor de sua essência unida apenas alimentou ainda mais seu desejo, a intensidade de sua conexão crescendo a cada momento que passava.
Quando seus lábios se separaram, a mão de Yuji começou a acariciar o comprimento latejante de Sukuna mais rapidamente, seu toque habilidoso e deliberado. Ele podia sentir o calor irradiando do corpo de Sukuna, a necessidade de liberação palpável em cada toque, cada carícia.
Sukuna gemeu de prazer, sua cabeça caindo para trás enquanto a mão de Yuji fazia sua mágica. Os olhos dele estavam cheios de uma mistura de desejo, admiração e uma fome que refletia a do próprio Yuji. Seus corpos se moviam em perfeita sincronia, uma dança de paixão e desespero, cada toque os aproximava do limite.
Yuji podia sentir o orgasmo de Sukuna aumentando, sua respiração ficando irregular e seu corpo tenso. Com um golpe final, Sukuna sucumbiu ao prazer avassalador, sua liberação pintando o ar com uma mistura de êxtase e alívio.
Enquanto o corpo de Sukuna tremia com os tremores de seu clímax, Yuji se inclinou sobre ele os fazendo deitar, capturando seus lábios em um beijo apaixonado.
Seus corpos entrelaçados, sua conexão se aprofundando a cada momento que passava, enquanto eles se deleitavam com a intensidade crua de seus desejos.
Yuji sentiu a água da cachoeira escorrendo por seus corpos, limpando-os de todas as suas essências. A sensação era revigorante, como se a natureza estivesse lavando suas almas. Ambos permaneceram em silêncio, permitindo que o som das águas ao redor ecoasse como uma melodia suave em seus ouvidos.
Depois de cerca de 15 minutos, eles se levantaram, sentindo-se completamente renovados. A água escorria de seus corpos, deixando uma sensação fresca e revigorante. Com movimentos fluidos e graciosos, eles vestiram suas roupas, cada peça encaixando perfeitamente em seus corpos.
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À tarde caía na densa floresta, mergulhando Sukuna e Yuji em uma penumbra silenciosa enquanto retomavam o treinamento de emboscada e ataque com encantamento.
As sombras das árvores se estendiam pelo chão, ocultando qualquer movimento.
O silêncio reinava, interrompido apenas pelo sussurro do vento entre as folhas. Sukuna se mantinha imóvel, seus olhos penetrantes escrutinados ao redor. Ele se concentrava, aguçando seus sentidos, esperando por qualquer indício do avanço de Yuji.
Enquanto isso, Yuji avançava com cada passo milimetricamente calculado. Ele se aproximava da clareira onde Sukuna aguardava.
De repente, um galho se quebrou sob o pé de Yuji. O som, pequeno, mas suficiente para quebrar o silêncio da tarde, ecoou pela floresta. O coração de Sukuna vibrou, sua mente alerta, enquanto ele direcionava sua atenção para o local do ruído.
A tensão atingiu o ápice. Yuji, percebendo seu erro, congelou no lugar, mantendo-se o mais silencioso possível. Ele sabia que havia sido detectado. Por um momento interminável, nada mais se moveu na floresta.
Então, como se o tempo tivesse retomado seu curso, Sukuna se lançou em ação. Com movimentos ágeis, ele se aproximou do local de onde o som havia vindo.
Yuji, percebendo que seu disfarce falhará, se preparou para entoar o encantamento e lançar com sua mão uma tira de fogo em direção a Sukuna, com a intenção de afastá-lo novamente.
Antes de saltar entre os galhos, preparando-se para pular, seu rosto bateu em um peito grosso e firme que apareceu no meio do caminho.
"Está ficando fácil te achar, Yuji", disse Sukuna, convencido, antes de vê-lo balbuciar algo e tropeçar para trás, correndo novamente para se camuflar entre as árvores.
Quando está longe o suficiente Yuji começa a entoar o seu encantamento e selo de mão. "Fūga".
Assim que lança a rajada de fogo, seus ouvidos captam rapidamente o 'Kai' proferido por Sukuna. Um breve vislumbre da figura de Sukuna entre as árvores é tudo o que Yuji consegue antes de sentir a energia amaldiçoada cortando sua rajada de fogo ao meio.
"Yuji! " Ele desvia em meio às árvores para novamente se realocar. Seu corpo já manifesta os sinais do cansaço iminente, mas ele se recusa a ceder, determinado a não permitir que Sukuna leve a melhor.
Protegendo-se atrás de troncos caídos, Yuji respira fundo, sua respiração acelerada ecoando no ar tranquilo da floresta. De repente, um odor metálico, como ferrugem, invade suas narinas, causando uma reviravolta em seu estômago sensível.
"Yuji! " Ele ouve novamente Sukuna chamando, uma estranheza em sua voz. Ele sente uma pequena picada em seu ombro e nota que é um grande corte ali.
Ah sim, o desmantelar deve ter passado pelo fogo me acertou.
Com a adrenalina se esvaindo lentamente de seu corpo a dor começou a se manifestar em seu ombro.
O cheiro de ferrugem se intensifica, tornando-se quase sufocante. Yuji luta contra a sensação crescente de náusea, mas a bile sobe rapidamente em seu estômago, forçando-o a vomitar diante de si.
Yuji se levantou para anunciar sua posição, seu corpo sente estranho, seu estômago dói, isso não é engraçado, ele está cansado desses estranhos sintomas.
Meu Deus, eu devo estar morrendo, deve ser algum carma por estar viajando no tempo.
Sukuna rapidamente chega a ele e vê o seu estado e o pega no colo. "Aconteceu de novo certo".
"Sim". Ele diz segurando seu ombro com a mão, que Sukuna substitui com uma das suas, curando o corte.
Ele se sente zonzo e apoia a testa no ombro de Sukuna. Olhos vermelhos observando-o enquanto o acomoda nos braços.
"Dói!" Ele estava com um dos braços em volta de sua barriga dura, além dos seus músculos essa dureza tem aumentado levemente, doendo a cada vez que ele comprime bem ao fundo.
Sukuna coloca a mão no lugar da sua e fecha os olhos, energia reversa corre por suas mãos, mas nada acontece. Ele fränze o cenho em aborrecimento e estranha aquela situação.
"Não consigo curá-lo, isso é ridículo."
Ele sente Yuji descansar contra si e dormir no seu colo, ele pode sentir sua energia amaldiçoada se estabilizando, em volta de seu corpo e o ponto central em seu abdômen.
Ele começa a andar para fora do campo de treinamento em direção ao santuário.
Yuji em seus braços começou a balbuciar em seus braços, o cansaço claramente o havia pego.
Sukuna se concentrou em ouvir o que ele claramente balbuciava.
"Meummi, Kuisaki." Yuji quase babava quando falava.
"Pofabornaobfalaprosensei". Sukuna não entendia nada que ele dizia.
"Yuji" Ele sussurrou para ele, este que se aconchegou a si quando ele adentrou o santuário.
"Sukuna-Sama, Yuji-Sama " Uraume veio ao seu encontro e viu o adormecido em seus braços.
"Ele está bem?" Ela pergunta.
"Ele precisa descansar, vou levá-lo ao quarto".Ele se dirigiu ao corredor, rapidamente chegando ao quarto dos dois, Sukuna preferia dar um banho nele mas não queria acordá-lo. Então somente o despe de suas roupas e os deita. Yuji pressionado contra si do seu lado, em seus braços babava em seu sono.
"Gojosenseij..chosobirmão" Sukuna supôs que eram nomes de pessoas que provavelmente Yuji tinha se afeiçoado anteriormente.
Ele trouxe os contornos da pele de Yuji onde ele curou, seu rosto adormecido para limpar a baba que escorria.
"Ieirisaeu".
Sukuna ignora sua divagação para pegar a mão onde deveria ser a sua marca de conexão, o que fazia parecer que eles ficavam mais próximos quando ele a tocava.
"Ieirisaneuposso…issoeimpossivel?"
Isso parecia ser algo mais formulado, Sukuna traçava a pele de seu abdômen enquanto pensava no que Yuji acha que poderia ser impossível.
A energia de Yuji aumentava a cada dia que passava, Sukuna percebeu e tem analisado a cada passo que ele dava calmamente.
A marca do rito de passagem já se estabilizou faz tempos. Mas Sukuna não tinha uma resposta concreta para dar enquanto ao aumento de energia anormal além dos treinamentos.
Ele se sente impotente como o estado em que Yuji se encontra, o que uma energia reversa que sempre resolve não pode fazer o deixava sem opções, para apenas observar seu parceiro sofrer.
"Yuji… Eu-" Ele sussurrava em seu rosto, observando Yuji balbuciando o nome de Uraume e alguém. Ieiri?.
"Eu-" Ele sussurrava algo que estava de sua mente, algo que estava presente há alguns dias martelando em sua mente, desde que ouviram as conversas de algumas servas enquanto os observava no salão, mas sem coragem o suficiente para realmente admitir aquilo. "Yuji eu-"
"Ieirisaneutogravido?" Yuji balbuciou.
O que?
Sukuna arregalou seus quatro olhos.
Dizendo-se a si mesmo que ouviu errado a divagação, Yuji transmitia preocupação, felicidade e ansiedade, seu rosto estava sereno em meio ao sono.
Grávido? Um homem?
Ele olhou para a barriga de Yuji e franziu o cenho, energia amaldiçoada que fluía sim do estômago. Mas isso não prova.
Seu coração batia em seu peito enquanto considerava a possibilidade.
Sua mão descansou na barriga definida de Yuji e sorriu, beijando-a antes de ouvir Yuji balbuciar seu nome em gemidos.
Um bebê… De Yuji..