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50% The Berserk Boy Of The Academy / Chapter 1: Volume 1 - Capítulo 1: O ataque
The Berserk Boy Of The Academy The Berserk Boy Of The Academy original

The Berserk Boy Of The Academy

Author: Nicolas_Lucas

© WebNovel

Chapter 1: Volume 1 - Capítulo 1: O ataque

Capítulo 1

Estalo ~ Balanço

O estalo do carroça ao balançar fez meus olhos se abrirem. A lembrança do sonho ainda dançava em minha mente: memórias confusas de uma pessoa que eu não conhecia, mas que deixava uma estranha nostalgia em mim. Junto a essas lembranças, veio uma forte dor de cabeça e uma sensação de náusea que me fez fechar os olhos novamente.

Abri-os devagar e observei meu pai, curvado sobre alguns documentos, a testa franzida enquanto folheava. Ao seu lado, minha mãe olhava a floresta através da janela, os cabelos dourados sob a luz suave do amanhecer. Endireitei-me no assento e, ao virar-me, percebi os olhos dela se encontrarem com os meus. Ternura transbordava em seu olhar.

— Bom dia, meu filho. Você já acordou tão cedo? — perguntou com um leve sorriso afetuoso.

Após um bocejo, respondi:

— Bom dia, mãe. Bom dia, pai. Onde estamos?

Meu pai ergueu os olhos dos documentos e respondeu com serenidade:

— Bom dia, Hendriksen. Estamos no meio do caminho para a capital imperial. Falta pouco mais de um dia de viagem.

— Tudo isso? — perguntei, surpreso.

— Hendriksen, a distância entre Eldória e Thalória é grande. Estamos indo bem rápido — afirmou ele, com um tom firme.

Suspirei e aceitei a resposta. No entanto, o carroça freou de forma brusca, quase me fazendo cair. Meu pai, rapidamente, olhou para fora, visivelmente irritado. Perguntou ao cocheiro:

— Por que essa parada abrupta? O que aconteceu?

O cocheiro, com a voz trêmula, respondeu:

— Senhor, alguns indivíduos nos cercaram. Creio que sejam bandidos.

O ar da carruagem ficou tenso. Troquei olhares preocupados com minha mãe, enquanto ela se preparava ao meu lado, puxando uma espada do suporte ao lado. Meu pai manteve a compostura e ordenou:

— Fiquem calmos e permaneçam dentro da carruagem. Vou ver o que está acontecendo.

Ele abriu a porta e desceu. Meu coração disparou. Ansioso, perguntei à minha mãe:

— Mãe, o que está acontecendo?

— Não se preocupe, Hendriksen. Seu pai cuidará de tudo. Apenas fique aqui comigo — disse ela, tentando me tranquilizar.

Escutei o som de gritos e o tilintar de espadas logo em seguida. Minha mãe estremeceu, seu rosto ficando pálido. Meu pai voltou, ofegante, e falou rápido:

— Hendriksen, Anna, saiam! A situação não está boa.

Apressadamente, saímos. Minha mãe pegou a espada com firmeza, e meu pai já estava com a sua. Ela olhou para mim com urgência:

— Corra para a floresta e se esconda. Se a situação melhorar, volte. Se não...

Ela hesitou, os olhos cheios de lágrimas, e virou-se correndo em direção ao conflito. Obedeci, correndo o mais rápido que pude para a floresta e me escondendo entre os arbustos.

De longe, observei um homem imenso parado, também observando o confronto. Sua estatura era colossal, com músculos tão grandes que pareciam capazes de partir um homem ao meio com as mãos. Ao lado dele, outro homem mais baixo, mas igualmente intimidador. Eles empunhavam armas que brilhavam com o reflexo da luz.

O gigante bradou algo para seus aliados, que responderam com um grito de guerra. Os mercenários que protegiam minha família lutavam bravamente, liderados por Bryn, o comandante. No entanto, a superioridade numérica dos bandidos e a presença avassaladora de Kaldur, o gigante, eram esmagadoras.

Bryn se enfrentou diretamente com Kaldur. O homem colossal riu, reconhecendo a força do comandante.

— Mercenário, reconheço sua força. Sou Kaldur, a Muralha de Keistone — disse, antes de desferir um golpe vertical com o machado.

Bryn bloqueou o ataque com sua espada, usando ambas as mãos para sustentar a força, mas os músculos de Kaldur eram demasiadamente poderosos. Seus braços estremeceram, e ele foi derrubado para trás. Kaldur, sorrindo, aproveitou a brecha, chutou Bryn com violência, arremessando-o alguns metros. O comandante se levantou, mas sangue escorria de sua boca, deixando evidente que estava gravemente ferido.

Observei meus pais cercados. Cinco bandidos formavam um círculo ao seu redor. Vendo a iminente derrota, eles abaixaram as espadas e se renderam.

Bryn, ferido e enfraquecido, ainda tentou lutar, mas Kaldur desferiu mais um golpe poderoso com o machado, cortando-o do ombro esquerdo até o umbigo. O comandante caiu ajoelhado, a visão turva, enquanto o sangue manchava o chão. Kaldur, sorrindo maliciosamente, ergueu a arma e cortou sua cabeça.

— Matem todos. Não deixem nenhum vivo! — gritou Kaldur para seus aliados.

Ao ouvir isso, minha mãe olhou para mim e sussurrou, apesar de não poder ouvir: "Corra". Sem pensar duas vezes, corri o mais rápido que pude pela floresta, lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto soluços ecoavam no ar.

Depois de horas de corrida, cheguei a uma clareira e me refugiei numa pequena montanha. No centro dela havia uma caverna, a entrada escondida pelas árvores. Meu coração batia descompassado, e meu olhar fixou-se no brilho azul que vinha de dentro. Hesitei, mas entrei.

Dentro da caverna, encontrei uma pequena poça d'água, alimentada por uma goteira cristalina no teto. A caverna era apertada, mas suficiente para me proteger do frio. Minhas forças vacilavam. Deslizei contra a parede e, por um momento, deixei que as lágrimas voltassem a escorrer pelo meu rosto.

As memórias da carnificina ainda martelavam em minha mente. O choro abafado e os soluços ecoaram pela caverna. Meu estômago roncou, faminto.

"RrrrRrrr."

Desde que acordei, não comi ou bebi nada. Olhei para a poça de água brilhante e, com um suspiro, me aproximei devagar. Tomei alguns goles.

"Glup, glup, glup."

A água era incrivelmente fresca, e quase imediatamente o cansaço desapareceu. Mas a fome ainda permanecia. Com o toque na água, percebi que ela parecia mais profunda do que aparentava. Não conseguia encontrar o fundo.

Saí da caverna, mais calmo, mas o choque da realidade me atingiu: estava sozinho, perdido em uma floresta densa. O medo tomou conta de mim. Ingenuamente, chamei por meus pais:

— Mãe? Pai? Onde vocês estão?

Sabia que ninguém responderia, mas ainda assim não consegui evitar. Minha voz se perdeu no silêncio. Minhas pernas fraquejaram, e o pranto voltou a me consumir.

Nota do autor: Olá! Meu nome é Nicolas. Essa é minha primeira história, e confesso que gosto mais de ler do que de escrever. No entanto, sempre quis ver uma história como esta existir. Espero que aproveitem. Sugestões, críticas e ideias são bem-vindas. Vocês podem me encontrar no Discord: https://discord.gg/YEehzm5JnJ


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