Enquanto caminhavam pelo jardim, Adeline não conseguia deixar de olhar para cada flor que via. Seja os arcos de glicínias que pendiam sobre eles na entrada, ou os arbustos de rosas e todos os seus espinhos, ela parava e dava uma olhada. Ela era curiosa sobre cada espécie e seu aroma distintivo.
Ela não percebeu que Elias a observava o tempo todo, com um olhar intenso e ocasionalmente parando ao lado.
Elias se perguntava se ela sabia o quanto estava bonita. O sol dançava em suas feições, um brilho etéreo em sua pequena figura. Quando ela sorria para as rosas, apesar de seus espinhos, ele sentia um movimento estranho em seu peito. Ela prendia mechas de cabelo atrás das orelhas e se inclinava para examinar mais uma flor.
"Por que você vê nosso acordo como um casamento?" ele finalmente perguntou. "Nunca fomos ao cartório para verificá-lo devidamente."
Adeline se endireitou. "Eu pensei que eu fosse ser sua Rainha… naturalmente, não era nosso acordo um casamento?"