"Oh... então agora tenho dois pardalinhos atrás de mim?"
"Cala-te filho da puta, tu incentivas-te a tua própria filha a cometer suicídio, eu vou garantir que vais morrer no cu deste mundo!"
"Hey Mors, é melhor deixar-mos a espada e as armas fora desta sala, ele consegue controlar esses objectos."
"Sim, tens razão, vamos ter de lutar apenas com os nossos punhos."
Ambos entram numa sala escura, mas por pouco tempo porque grandes holofotes acendem, a sala tinha dois portões de garagem bem grandes e... um espelho?
"Vamos lutar com um espelho?"
"Mors? Como assim um espelho? Ah... pois tu és de fora da capital. Aquilo chama-se ecrã."
A imagem liga-se
"Olha Galena o teu pai, está a viver dentro do espelho!"
"Não, aquilo apenas transmite uma imagem da vida real, apesar de ele estar perto o suficiente para usae a habilidade, ele não está nesta sala."
"Ecrã... parece estúpido."
Os portões de garagem começam a abrir.
"Ahahahaha conheçam os meus bebés, o da esquerda chama-se Bomb e da direita Shell."
"Galena? Estes prédios de metal mexem-se!"
"Não são predios, são mechas! Esconde-te atrás de alguma coisa!"
"Mas como é que derrotamos estas coisas sem armas?"
"Não sei, mas em circunstâncias normais basta um tiro naquele buraco vermelho que vai dar ao núcleo."
Um dos mechas agarra Galena e abre a boca prestes a comê-la.
"Mors, isto não é uma garganta, ele têm um demolidor aqui dentro!"
"Aguenta-te! Hum... eu não chego ai"
"Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh ajuda!"
Um som de tiro pode ser ouvido de longe.
Uma bala, vinda de fora da sala fez ricochete na parede de metal, atravessa o núcleo de um dos mechas.
"Olha, Mors, outra vez!"
O outro mecha também caiu com um tiro no núcleo.
"Olá, Olá! Bem vindos ao meu espetáculo de talento, antes de mais quero agradecer ao trombudo da fila 1 e mandar um beijo à nova boazona da fila 15 cadeira C."
"Quem? Quem é este ordinário?"
Galena estava confusa
" Eu minha querida, estou para as mulheres, como as plantas estão para o sol, queres casar hoje, amanhã?"
Mors levanta-se
"Este ordinário, é o meu amigo Silvestre."
"Também tinha saudades tuas, parceiro."
Eu tinha mesmo saudades dele.
Sempre que escrevo sobre ele consigo ouvir saxofones e pessoas a estrelar os dedos.