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Como reencarnei em extracurricular

Chapter 1: CAPÍTULO 1

CAPÍTULO 1

Em um apartamento em uma movimentada cidade metropolitana, em um apartamento no 8° andar de um prédio mais afastado do centro da cidade, morava um jovem americano-coreano chamado Samuel Han. Ele tinha um rosto e um físico construído medindo 1,87 bem normal já que tinha 19 anos.

Samuel tinha acabado de chegar da faculdade de educação física, só pelo porte dava para perceber que ele gostava de exercícios, se olhasse para a parede veria alguns troféus e medalhas de competições de artes marciais.

Desde criança Samuel gostava de artes marciais mistas, foi quando ele tinha seus 7 anos que seu pai e seus tios estavam assistindo uma luta na TV, que ele se apaixonou pelas artes marciais.

Desde então ele importunou seus pais para inscrevelo em um dono, e desde então ele começou a se aperfeiçoar nas artes marciais e ganhar competições.

Mas o que ninguém sabia, era que ele tinha um segredo que ele guardava até da família. Ele tinha uma paixão por outra coisa além das artes marciais, e isso era os programas de TV coreanas. Ninguém poderia imaginar que o jovem que trabalhava duro nos esportes e batia nas pessoas, gostasse dessas coisas.

E hoje foi um dia especial, hoje ele iria terminar outro Dorama, mas ele estava um pouco chateado com esse em particular o protagonista masculino da série era um tremendo maricas.

A única coisa que ele tinha era uma mente inteligente, para Samuel esse cara perdeu muitas oportunidades de mudar a vida, o que salvou ele de foi a garota, claro que nada disso teria acontecido se ela não tivesse pegado o celular dele pra começar.

Voltando para a sala, onde Samuel estava sentado em seu sofá e com uma vasilha com salgadinhos que ela comprou antes de chegar, ele estava concentrado vendo os momentos finais quando o policial descia as escadas seguindo o sangue até onde os protagonistas estavam só para encontrar um sapato lá.

"Nossa, que tenso essas cenas finais. Se fosse a garota eu teria ido embora e deixado ele para trás".

Se espreguiçando um pouco ele se levanta e percebe que estava chovendo e trocando lá fora, estava tão concentrado que nem percebeu que estava caindo um pé d'água lá fora.

"Nossa que tempo bom… mas tá tendo muito relâmpago lá fora, melhor que não alague as ruas se não vou ter que me molhar se quiser chegar na faculdade".

Arrumando a sala ele foi até a cozinha jogar o lixo que sobrou dos lanches que ele comeu mais cedo, lavou a louça e as guardou no armário e voltou para a sala para terminar de arrumar a bagunça.

De repente o seu celular começou a tocar, indo até lá ele viu que era sua mãe na chamada, rindo um pouco ele já estava adivinhando o porquê da ligação. Atendendo o telefone, ele escuta a voz de uma mulher madura mais com um toque suave.

"Samuel meu filho, tá tudo bem…?"., ela perguntou. "Tô sim mãe, acabei de terminar de arrumar a sala", ele respondeu." Tá, tome cuidado para qualquer coisa que possa passar eletricidade viu, tá tendo muito relâmpago e trovão lá fora, e não fique descalço".

Ouvindo a voz preocupada de sua mãe ele não pode deixar de transparecer um pequeno sorriso no canto dos lábios. "Tudo bem mãe, eu sabia que a senhora ia dizer isso, não precisa se preocupar com nada tá, se preocupar atoa não faz bem a pele". Ele deu uma pequena risada depois de sua provocação.

Ouvindo a risada de seu filho pelo telefone, ela não pode deixar de soltar repreensões a esse seu filho brincalhão. Depois da pequena discussão entre mãe e filho eles conversaram mais um pouco.

Olhando para o seu relógio de parede no canto da sala, Samuel viu que era quase 11 horas da noite, já que ele deveria acordar cedo pela manhã para ir a faculdade, precisava encerrar a ligação, "olha mãe, vou ter que desligar, vou precisar acordar cedo amanhã".

Ouvindo isso a mãe de Samuel só pode suspirar e dizer que entendia, mais mãe é mãe, então precisava dar seu último aviso para seu filho. "Mas não se esqueça do que eu te disse tá, tome cuidado com essa tempestade e durma depois do banho".

Dizendo que entendia, ele deu boa noite e vai para o banheiro. Logo após ele entrar no box, ocorreu um fenômeno na casa toda, por algum momento as tomadas da casa sofreram um fenômeno estranho, foi tão rápido que se ninguém estivesse prestando atenção não notaria os pequenos fios. A mesma coisa aconteceu no banheiro, mas não afetou muito o banho de Samuel pois seu chuveiro estava desconectado, afinal ele passou por alguns treinamentos que teve que entrar em banheiras com gelo.

Saindo do banho cantando uma melodia da música principal de um de seus Dramas preferidos, ele começou a se enxugar, logo depois escovou os dentes e pegou seu secador de cabelo e colocou na tomada,mas ele achou um pouco estranho, pois o secador não queria pegar, quando ele colocou a mão na tomada para desconectar e conectar novamente, ocorreu um curto circuito em toda a casa e a eletricidade se concentrou toda no banheiro.

Samuel, que se considerava um artista marcial, tinha um corpo bem resistente, e conseguiu durar um pouco, e até praguejou com a dor do choque. Caindo no chão do banheiro ele olhou para o teto e não pôde deixar de pensar no que a sua mãe lhe disse na ligação.

"Porra, no momento em que ela souber do que eu morri, ela vai sentir tanta raiva já que tinha me avisado para ter cuidado… nossa que dor, acho que chegou a hora… espero que minha famílias não fique muito triste".

Com a visão embaçada ele fechou os olhos e deu seu último suspiro neste mundo.