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76.47% Andarilho dos Seis Caminhos / Chapter 25: Panteão e Fantoche

Chapter 25: Panteão e Fantoche

Ferro fundido, aço de damasco, aço carbono e bronze são os metais mais comuns quando se tratam da fabricação de uma espada. Se for um sabre aço carbono e ferro fundido passam a ser os mais comuns.

É possivel usar aço inoxidável também, o que reduz as exigências de manutenção mas reduz a durabilidade da lamina.

"A pirralha veio de um clã que lidava com armas então ela deve ter uma boa ideia de como fazer a manutenção de uma lamina." Penso em que direção devo focar ao forjar o sabre da Mingten. "Nesse caso focar em durabilidade não deve dar nem um problema."

Eu obviamente vou fazer ela cumprir sua parte do acordo ela vai ter que ajudar na forja do sabre já que é pra ser minha assistente, mas pra não dar merda vou testar ela como uma striker primeiro.

Além do metal e da função da Mingten falta ver se da pro embutir uma lapis, e qual deve ser seu atributo. Vento, provavelmente ou um que a pirralha planeje usar para avançar ao terceiro estágio.

"Certo com os detalhes decididos em que andar os membros da torre armazenam os materiais?" Porra, deve ter um mapa da torre em si na minha sala ou na recepção onde os pirralhos ativaram o 'catalizador vazio'.

Vou tentar na minha sala primeiro já que é a mais perto.

Como esperado há um mapa junto a um livro sobre as regras e história da Torre.

O mapa mostra a Torre de perfil cortada para representar o interior, com indicações das funções de cada andar.

O livro é apropriadamente nomeado 'Introdução a Torre de Observação de Estrelas'.

Se é necessário mesmo um livro inteiro pra introduzir a história da Torre é uma questão que eu realmente não quero considerar.

O armazém fica no sexto andar inferior a propósito.

O livro tem um catálogo simplificado dos itens que os membros da Torre podem pegar de acordo as suas posições.

Hwang resolveu me dar o título de Vice-mestre da Torre já que ter duas pessoas no topo e ainda por cima tentar esconder uma dessas pessoas é impraticável, então usamos um posição que antes não existia e que a maioria das pessoas vai ignorar pensando que é só um substituto para eventualidades.

A propósito as posições que alguém pode ocupar na Torre são: recruta, residente, assistente de pesquisa, pesquisador, professor ou pesquisador chefe e o recém criado vice-mestre.

Recrutas geralmente acabam fazendo tarefas miscelâneas pra limpar tempo para os pesquisadores se concentrarem, residentes e assistentes fazem quase a mesma coisa exceto que residentes não tem autorização para entrar em alguns lugares que a Torre controla e realizar experiências fora da supervisão de um pesquisador, assistentes tem a maioria das autorizações que faltam a um residente além de só precisarem de autorização prévia se quiserem participar de algum experimento.

Pesquisadores têm autonomia para começar projetos independentes, quanto vai ser investido nisso é decidido por um conselho de professores, e também são os responsáveis por avaliar e ensinar os recrutas e residentes.

Já os professores são quem decidem que pesquisa tem prioridade, recursos e cronogramas além de fazer as relações exteriores com outras facções.

E então tem eu o Hwang que servimos como dissuasão interna e externa, afinal sabemos que quando muitas pessoas se juntam é fácil que alguns pensem que vão passar despercebidos se fizerem algo errado, mas com dois monstros aparentemente invencíveis supervisionando tudo essas ideias tendem a ficar suprimidas.

Claro que existem outros benefícios como salário, moradia e acesso à informação e tecnologias exclusivas da torre.

E o benefício que eu mais vou aproveitar é de poder retirar materiais do armazém sem preço, há limite máximo no entanto, e a criação mai famosa do velho Estrela: pedra lapis artificial.

Existe o fato de que lapis artificiais se exaurem rapidamente mas isso é fácil de compensar: é só usar um monte delas.

Já sei o que eu vou fazer com o atributo da arma da pirralha.

A pirralha ficou com a lapis de granito dos cultistas e deve estar pensando em usar ela ou pedir emprestado a de fogo do Baha para avançar mas, ela claramente não tem certeza de qual é a melhor opção.

Nesse caso por que eu não faço uma arma que também é um test-drive da maioria dos atributos.

Um sabre de nove anéis me daria desculpa perfeita pra incorporar as lapis artificiais na arma.

Como vou ter que moldar as pedras em anéis além de fazer a espada vou me dar uma colher de chá e escolher um metal o qual acho fácil de trabalhar e estou acostumado, meu foco continua sendo a resistência da lamina obviamente.

Hum, também tenho que arrastar o Baha para o armazém pra ver se ele consegue retirar alguma arma apesar da posição dele, ele e Mingten são recrutas a propósito.

**********

Após responder o questionário do velho monstro volto a meu recém habitado quarto para revisar o meu cultivo e as técnicas que vou passar pro Kaz.

Meu Ki de vento que corresponde ao primeiro estágio, criação e estabilizar o dantian, não dá pra aprimorar mais. No outro lado da equação há o Ki de ruptura o qual é naturalmente instável, o que faz com que eu propositadamente nunca acumule o máximo dessa energia.

Resumindo eu tô no limite de energia do que meu estagio atual pode lidar.

Acho que o que resta é tentar criar o vácuo para o terceiro estágio.

Vento é razoavelmente maleável então criar um vácuo com esse atributo é relativamente fácil, o fato de que eu sempre falho me faz pensar que se alguém escolher um atributo mais difícil de controlar deve ser impossível de avançar.

Problema de quem escolher algo impossível de controlar.

Silencio minhas distrações pensando assim e volto a meditar.

O vento ao meu redor muda sutilmente e se move de acordo a minha respiração, quando sinto que absorvi todo o Ki que podia, foco minha atenção para o meu dantian, nele tento controlar o ki de forma a deixar um espaço em branco, um ponto que o vento ignore e passe ao redor ao invés de preencher.

Tecnicamente eu poderia tentar introduzir um terceiro tipo de Ki agora, no entanto como eu só consigo manter duas pontes ou linhas, como são chamadas as conexões estabelecidas através de Synchro, eu tenho que abandonar o controle de um dos meus tipos de Ki.

O que é arriscado aos montes considerando que o Ki de ruptura conflita com qualquer coisa.

Então meu plano de avanço é melhorar meu controle de Ki de vento até que eu consiga manter o vácuo estabilizado por um longo tempo mesmo depois de cortar de mudar uma das pontes para introduzir o terceiro Ki.

Meia hora se passou conforme eu treinava e refletia sobre meu avanço.

"O bebedor de galões, já deve estar indo pra forja agora."

*******

Após armazenar Ki de fogo até o ponto que eu tenho a sensação de estar desenvolvendo uma febre paro de meditar e o anel de fogo se desfaz ao meu redor.

"Um aumento de uma fração de um por cento."

Pra colocar em termos mais claros é algo entre 0,001 e 0,003.

Sem a pedra lapis eu não consigo nem fazer uma faísca.

Em comparação acho que o treinamento do velho monstro já está dando resultados claros, pelo menos no aspecto de resistência e mentalidade.

"Vou ver se acho mais alguém disposto a responder minhas perguntas."

Começo a subir a escada até os andares superiores da torre, onde fica a maldita recepção que causou a horda de bestas também encontro a principal culpada: Jill

"Olá." Falo tirando Jill de seu estado de devaneios.

Elá tem a reação parecida coma de um gato assustado, ou nesse caso de alguém que se distraiu completamente no trabalho e acabou de perceber que todo mundo notou.

É por isso que ela e Talavar se dão bem?

"Hah olá, Vaha?"  Ela devolve o meu cumprimento mas, quem raios é Vaha?

"É Baha, com um 'b'." Eu a corrijo e pra evitar ainda mais desconforto mudo o assunto "Kaz e Mingten mencionaram que o que atraiu as bestas foi um item chamado 'Catalizador Vazio', mas nem um dos dois explicou claramente o porque isso a causou a debandada." Obviamente só estou evitando o meu desconforto. "Você se poderia me explicar no lugar deles?"

Ela me olha com vergonha e nervosismo estampados na cara.

"Me desculpa!" Ela quase grita se curvando em minha direção, desculpas aceitas na condição de não deixar mais armadilhas mortais jogadas por aí.

"O.k. Só tenta não fazer uma dessas de novo, e eu tava falando sério quando perguntei sobre o tal catalizador." Melhor colocar a conversa de volta nos eixos antes.

"É mais fácil de explicar sobre isso se você souber como os três tipos de bestas desenvolvem seus poderes." Ela começa a murmurar pensativa.

"Três? Pode começar a explicação por ai, só conheço dois tipos: ferozes e demoníacas." Os dois tipos que são basicamente conhecimento comum.

"É normal não saber sobre o terceiro tipo já que alguns as consideram descendentes de feras divinas: feras misticas. O que diferencia os três tipos são como elas se desenvolvem, as ferozes crescem em atributos físicos, as demoníacas ganham habilidades de acordo com o que devoram e as misticas são naturalmente sincronizadas a um atributo."

Pelo som disso as feras misticas e demoníacas saem um passo a frente de todo mundo.

"Com essas habilidades como é que as feras demoníacas e misticas não são mais comuns?" Com essa vantagem natural é estranho não serem a espécie dominante.

"Baha, o Mestre comentou o que suspeita que você seja um Ligverborge. Agora pense sobre o que aconteceu com essa lenda." Jill me responde com essa comparação, que me deixa sem palavras por alguns segundos.

"Bem apesar da raridade existem rumores de uma organização chamada 'Panteão' que é governada por bestas misticas e demoníacas e controla dois dos onze mundos pelas sombras." Acho que de discutir fatos, ela foi pra fofocas e rumores mas, conseguiu atiçar minha curiosidade.

"Quais mundos?" Pergunto fazendo pouco caso dessa possibilidade.

"Sangrento Mar de Estrelas e Aurora Eterna." Ela responde sem notar que a minha pele ficou um pouco mais pálida.

Primeiro o culto que o velho monstro chama de problema, agora uma aliança de feras controlando dois mundos por trás das cortinas. O que há de errado com o mundo chamado 'Aurora Eterna'.

Bem o a aliança de feras são só rumores, considerando o quão loucas parecem as coisas que um Synchroner faz aos olhos de alguém comum rumores absurdos devem surgir naturalmente.

"Bem é só um rumor, se pessoas normais vissem o treinamento que Mingten e eu fazemos, logo iam surgir rumores sobre zumbis." Falo tentando fazer minha mente parar de imaginar minha futura viagem para lá, que só acaba em morte.

"Na verdade..." Jill começa a falar "Iriam te chamar te fantoche da calamidade."

Nova palavra adicionada a lista de palavras que eu odeio: Na verdade.

"Eu vou me arrepender se eu perguntar o que isso quer dizer?" Volto a perguntar a recepcionista irresponsável.

O vício da Mingten de usar apelidos ao invés de nomes é contagioso por acaso? Repreendo a mim mesmo em minha mente.

"Não é uma condição estranha que as pessoas que tocam no líquido que compõe um mar da calamidade tem." Isso não alivia as minhas preocupações. "E o único mar da calamidade em Gaia fica no continente do sul."

"Quer dizer que eu não preciso me preocupar com isso a menos que pra lá?" Pergunto por confirmação.

"Sim." Ela responde instantaneamente.

Depois disso volto a minha sala e quando fecho a porta uma pergunta volta minha mente:

O que raios é um 'Catalisador do Vazio'?


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