"Expansão de Domínio: Lamúrias, sofrimentos e lamentações."
"Vou te mostrar Sukuna, como é o amor verdadeiro!"
As palavras de Yozoru reverberaram no salão, trazendo um arrepio coletivo entre os presentes. Itadori visualiza a barreira se formar em volta deles, diante da dificuldade, sentiu sua determinação se fortalecer. Seus olhos se estreitaram com foco tendo ciência de quem está enfrentando.
"Pelo que eu ouvi de Mei-San essa mulher usava a técnica da construção de qualquer material, esse deve ser um de metal líquido, em volta de seus punhos ele é bem duro. A grande ineficiência da técnica era o alto consumo de energia amaldiçoada, a não ser que ela use a grande armadura de inseto conforme no relatório, mas a expansão… Não tivemos muitas informações, mas que Sukuna a derrotou com a habilidade de Mahoraga, a adaptação de sua técnica a interrompeu completamente." Ele refletiu.
Com um movimento fluido, ele se preparou, sua própria energia pulsando em resposta. Itadori concentrou-se, os músculos tensos enquanto sua energia irradiava poder em suas mãos, lembrando dos treinamentos que teve com Sukuna em relação a técnicas e encantamentos. Ele estava pronto para enfrentar a Expansão de Domínio.
"Ele não pode, isso é muito desvantajoso para Yuji-Sama, ele ainda não tem uma expansão de domínio formada!" Uraume indagava visualizando uma barreira média em volta deles.
"Apenas espere, você verá algo interessante ". Ela se vira ao ouvir Sukuna ao seu lado, este sorria com o rosto apoiado em seu queixo.
A energia ao redor de Yozoru começou a se distorcer, uma aura opressiva e densa emergindo ao redor dela. Símbolos místicos e perturbadores surgiram, pairando no ar como sombras vivas, enquanto a técnica de Yozoru tomava forma.
"O que é? Você não é um feiticeiro? Cadê a sua expansão?" Ela estava zombando dele.
Com um sorriso astuto, ela desferiu golpes rápidos, lâminas afiadas e projéteis metálicos eram desferidos continuamente em direção a Yuji dentro de sua expansão. Ele agiu com agilidade, defendendo-se dos ataques, bloqueando as lâminas com a chama em suas mãos.
As investidas de Yozoru eram pesadas e precisas. Seus ataques eram rápidos, e Yuji mal tinha tempo para reagir antes de ser surpreendido por novos movimentos. Ela era implacável, não dando trégua.
Yuji desferiu golpes flamejantes, procurando enfraquecer o metal líquido que revestia Yozoru. Suas chamas eram intensas e causavam danos, conseguindo, por um momento, quebrar parte da proteção de metal. No entanto, ela rapidamente reconstruiu a defesa, não dando tempo para ele se recuperar completamente.
Enquanto lutavam, Yozoru mostrava sinais de surpresa diante das habilidades de Yuji. Ela questionou, com um tom carregado de ciúmes, como ele era capaz de dominar essa técnica semelhante à de Sukuna, levando-a a suspeitar que Yuji tivesse sido ensinado pelo próprio.
"Não posso desistir…"
Os ataques incessantes continuavam, Yozoru não dava espaço para que Yuji pudesse respirar ou se reorganizar.
Ela se movia com agilidade e precisão, buscando minar a defesa de Yuji e encontrar brechas para atacar.
"Eu preciso vencer ".
No clímax tenso da batalha, Yozoru parecia confiante demais, provocando Yuji antes Seus olhos brilhavam com um ar de superioridade enquanto desdenhava do poder de Yuji.
"Isso é deplorável, isso não é digno de um consorte, isso está mais para um…escravo no mínimo, talvez quando eu me tornar a rainha eu deixe você ser o meu servo, assim você poderá ver de perto, o que significa o amor verdadeiro." Ela estava enlouquecida completamente de que ainda tinha alguma chance de estar com Sukuna.
No entanto, antes que ela pudesse terminar de menosprezá-lo, uma pressão opressiva tomou conta da barreira.
"O que?"Ela olhou ao redor.
Inicialmente, Yozoru presumiu que essa energia amaldiçoada avassaladora viesse de Sukuna, que está do lado de fora da barreira, mas era como se ele estivesse à sua frente.
Porém, a fonte não era o Rei das Maldições. Ela virou o olhar para o rapaz a sua frente, atenta ao que estava acontecendo, e se deparou com algo surpreendente.
Yuji fechava levemente os olhos, além de sua mão direita estar com dois dedos erguidos como um selo, algo mais estava se manifestando.
Seus olhos se arregalaram quando capturou o início de uma formação estranha e sinistra ao redor dos pés de Yuji.
Estruturas de ossos começavam a emergir lentamente, uma presença ameaçadora que desafiava a compreensão dela. Yozoru sentiu um calafrio percorrer sua espinha ao perceber que a energia amaldiçoada não era Sukuna agindo do lado de fora, mas sim uma manifestação de poder dele vindo diretamente misturado ao de Yuji.
O Santuário Malevolente começava a tomar forma ao redor de Yuji, uma manifestação calma e ao mesmo tempo macabra de energia amaldiçoada.
Sukuna, observando de fora da barreira, mantinha um sorriso sutil nos lábios. Ele podia sentir a energia do Santuário, uma extensão de seu próprio poder, sendo canalizada por Yuji.
"Então essa é minha esposa". Erguendo as sobrancelhas ele diz em tom de falsa surpresa.
Enquanto isso, dentro da barreira, Yozoru estava completamente atordoada com o que se desdobrava diante dela. A presença intimidadora de Sukuna dentro da barreira e a manifestação do Santuário Malevolente a deixaram momentaneamente sem palavras.
"Impossível...", murmurou Yozoru, seu semblante demonstrando um misto de choque e incredulidade. Ela estava acostumada a enfrentar todo tipo de feiticeiros, mas esse tipo de coisa estava além de suas expectativas.
Ela lutou para manter a compostura, tentando recuperar a confiança enquanto encarava Yuji com todo o ódio. Enquanto isso, algo incrível acontecia dentro dele.
Ele estava quase em choque, acabara de conseguir concentrar a técnica cortante em seus dedos, quando uma confiança imensa começou a se manifestar nele vindo de Sukuna, tornando a energia mais fácil de controlar, quando sentiu vindo de seus pés o santuário.
Por um momento foi familiar com suas memórias de quando Sukuna tinha o controle de seu corpo.
Mas agora, ele tinha o total controle de seu poder, e precisava usar isso para quebrar o domínio dela com um só golpe.
Do lado de fora da barreira, Uraume mantinha-se firme, segurando uma garota determinada que tentava desesperadamente se aproximar. A garota insistia, clamando que sua mestra estava dentro do campo de batalha, mas Uraume a mantinha afastada, pedindo paciência e compreensão.
"Por favor, aguente mais um pouco. Não posso permitir que se aproxime agora," Uraume tentava acalmar a garota, mantendo um olhar sério e determinado.
"Mas eu preciso ver a minha mestra, ela está lá dentro!" A garota implorava, quase chorando de preocupação.
Enquanto essa troca de palavras acontecia, um grande corte partiu a barreira média em duas partes e atravessou o grande salão, Yozoru com um grande corte no peito estava deitada no chão.
Após o golpe avassalador que quebrou seu domínio e a deixou incapaz de continuar a batalha.
Com sua mão ainda posicionada após o golpe devastador, Yuji sentiu-se completamente drenado, exausto pela energia que acabara de canalizar. Seus olhos cansados encontraram Sukuna, que se levantou e se aproximou com um olhar de satisfação nos olhos, uma expressão de reconhecimento e aprovação para com Itadori.
Enquanto isso, a garota, visivelmente abalada, correu para o corpo ensanguentado de Yozoru, colocando-a cuidadosamente em seu ombro.
"Me desculpem por tudo, do nada ela queria vir aqui, eu tentei impedi-la, mas irei levá-la, obrigada por deixá-la com vida" Ela disse com sinceridade por tudo o que havia acontecido antes de partir rapidamente, deixando o local.
Yuji tentou reunir suas últimas forças para ir atrás dela, mas seu corpo simplesmente não respondia mais. Sukuna, observando a cena, rapidamente se aproximou e o segurou nos braços antes que caísse, reconhecendo o esforço hercúleo que Yuji havia feito.
O Rei das Maldições olhou para Yuji com um misto de aprovação e admiração, elogiando seu desempenho enquanto o via ceder ao cansaço, desmaiando pela exaustão.
"Bom trabalho, garoto," disse Sukuna, com um sorriso sutil nos lábios, antes de levá-lo nos braços.
Enquanto isso, ele ordenou a Uraume e aos servos que começassem a organizar e arrumar tudo no local da cerimônia. Sukuna, agora carregando Yuji, declara a todos que a cerimônia havia chegado ao fim.
Enquanto os membros dos clãs começavam a se retirar, um murmúrio de admiração e surpresa permeia o salão. Alguns cochichavam sobre a intensidade da batalha, enquanto outros reconheciam a força formidável de Yuji e a mulher que ele enfrentou.
O avô de Yuji, observando de longe, notou a expressão de orgulho e espanto nos rostos dos presentes.
Ao ouvir relatos sobre a magnitude da batalha e a extraordinária força demonstrada por Yuji, seu coração se encheu de mistura entre surpresa e orgulho.
"Esse é meu neto?" Ele murmurou consigo mesmo, mal acreditando na notável força que Yuji havia exibido.
Outros membros dos clãs também compartilharam seus pensamentos, alguns impressionados com a coragem e determinação de Yuji, enquanto outros comentavam sobre a mulher misteriosa que desafiara com tanta ferocidade.
Entre os comentários, a figura do avô de Yuji destacava-se, olhando para o neto com uma expressão mista de espanto e apreço. Ele percebeu que Yuji estava crescendo não apenas como um jovem forte, mas como um verdadeiro guerreiro.
Enquanto o salão esvaziava-se gradualmente, o avô de Yuji continuava a refletir sobre a cena incrível que acabara de presenciar, maravilhado com a notável coragem e habilidade de seu neto.
Com um olhar para trás, Sukuna assegurou-se de que todos tivessem partido antes de se dirigir para o quarto, carregando Yuji consigo. Ele pretendia cuidar de sua esposa, garantindo que descansasse e se recuperasse após uma batalha intensa.
O silêncio se instaurou no salão, uma tranquilidade que contrastava com a agitação anterior. Sukuna, com passos firmes, carregava Yuji para o descanso merecido após o tumultuado evento.
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