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4% ADRENALINE POWER PARAPENTE TEMPORADA 1 (ANTES DE RODRIGO) / Chapter 1: TENTANDO DOBRAR ADALBERTO
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ADRENALINE POWER PARAPENTE TEMPORADA 1 (ANTES DE RODRIGO)

Author: Es608121

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Chapter 1: TENTANDO DOBRAR ADALBERTO

Adalberto tinha seu modo de pisar, ele pisava bem pesado, seu olhar de serio sabia que tinha alguma coisa no ar, ele tinha varias preocupações e sabia que naquela poderia cair uma bomba no colo dele de uma hora para outra, a luz suave da manha entra para dar um bom dia, porem, ele era daqueles que mal queria falar um bom dia para ninguém. Seus olhos verdes e cansados com seu brilho quase com catarata, as linhas expressões em sua face marcadas pelo tempo e pelo trabalho que ele teimava ainda em continuar, denunciava as bolsas abaixo dos olhos que ele nao haverá dormido bem, mas que ele tinha que acordar para inventar de tomar café com a família. 

Daquele jeito que ele tinha, puxou a cadeira e se sentou, olhou para os lados e achou que era apenas ele que iria tomar o café da manhã, em movimentos pesados de seus punhos colocava o café na xicara e levou ate a boca em um ritual matinal. A colher mexendo o liquido escuro lentamente enquanto ele olha para mesa e acha que estaria sozinho. Mas a sua mesa parecia que foi se fazendo mais cheia. 

O pao fresco feito por dona idalina ao lado da xicara, seu interesse era apenas no café, ele dá pequenas goladas, nao importando muito com o clima que estava naquele dia e nem em se aquele liquido poderia queimar a sua lingua. Cada gole que ele dava era como se levasse um pouco do peso que carregava, mas a sua tensao persiste.

- "Hey, pessoal! Não vão tomar café?" gritou ele em direção à casa grande, que naquele momento estava quase vazia.

- ai paizinho, ja estamos indo sim meu amor. Gritou sebastiana que parecia estar querendo algo.

- ja advirto que se estas querendo dinheiro, pode esquecer, eu nao tenho nenhum centavo. Disse o pai que estava a mesa. 

- minha filha, voce ainda espera algo de seu pai? O que ele sabe mesmo é ficar com esse raio desse jornal nas maos, Deus sabe lá lendo o que ai, fazendo palavras cruzadas? Ah vale-me Deus. Idalina quis sair da mesa, mas nao o fez. 

Nesse momento o silencio que reinava na cozinha é interrompido pelos passos suaves da sandalia de dona idalina voltando para a sala de jantar e chegando com seu brioche de chocolate, ela se senta delicadamente em seu lugar e quando todos pensam que ela nao falaria nada, ela finalmente abre a boca. 

- voce para de me insultar, nao quer que eu conte seus podres, nao é mesmo? Ameçou se levantar Adalberto para ir embora. 

- voce vai contar o que adalberto? Que eu era mulher da vida, era mesmo, voce foi ate aquele lugar me tirar nao foi? Porque nao conta a seus filhos que voce largou a sua mulher para ficar comigo? Acha que com isso vai pisar em mim? Eu era e com muito orgulho, meninas depois vou comentar com vocês a sós como era a minha vida antes de seu pai e com ele também. Disse Idalina mostrando empoderada. 

O café vai atrapalhando na xícara, e Adalberto parece despertar um pouco mais para a realidade ao terminar. Ele respira fundo, como se tentasse afastar os pensamentos turbulentos. Com um último olhar para o jornal, a expressão ainda incluída, mas com um fio de determinação que parece emergir de sua interioridade e seu rosto continua a mudar a fisionomia para mostrar que ele tinha perdido o chão quando seu machismo acabou indo por terra abaixo. 

- entao quer dizer que voce está me dando o troco, nao é mesmo? Vai jogar na minha cara aquela mulher ingrata? Perguntou adalberto levando a xicara a boca. 

- vai ser assim meu bem, olho pot olho e dente por dente, e ouça bem, ai de voce tentar descontar nas minhas filhas ou no francisco. Enfatizou dona idalina - eu acabo com voce. 

- entao tente meu amor, eu sou o homem mais poderoso da regiao. Disse adalberto querendo se fazer de forte.

- ah é? entao me diga porque fica de conversa com sebastiana insistindo para casar a irmã? Preste atenção meu querido, se nossa filha falar em ir embora, voce nao vai trazer de volta, porque eu pago para ela ir para bem longe de voces. Disse dona idalina. 

O pão fresco relacionado ao lado da xícara, mas seu interesse parece apenas no café. Ele dá pequenas goladas, não se importando muito com o calor que pode queimar sua língua. Cada gole é como se levasse consigo um pouco do peso que carrega, mas a tensão persiste.

O silêncio reina na cozinha, interrompido apenas pelo som suave dos passos de Adalberto enquanto se movimentava para pegar o jornal na bancada. Seus olhos passam pelas manchetes, mas sua mente parece estar em outro lugar, em preocupações que não são facilmente esquecidas.

O café vai atrapalhando na xícara, e Adalberto parece despertar um pouco mais para a realidade ao terminar. Ele respira fundo, como se tentasse afastar os pensamentos turbulentos. Com um último olhar para o jornal, a expressão ainda incluída, mas com um fio de determinação que parece emergir de sua interioridade.

Enquanto Adalberto parece imerso em seus pensamentos, Idalina adentra a cozinha com um sorriso afetuoso, trazendo consigo um ar de leveza que contrasta com a seriedade do ambiente. Seus passos são leves e graciosos, e seu olhar brilha ao ver seu marido à mesa.

Ela se sentou ao lado de Adalberto, convenientemente-se de uma xícara de café com delicadeza, acompanhada por alguns biscoitos maisena satisfeitos em um pequeno prato. Seu sorriso é como um raio de sol que tenta penetrar na densa névoa que envolve seu marido, mas não encontra eco em seu semblante.

Idalina olha para Adalberto com ternura, os olhos buscam o dele em uma tentativa silenciosa de conexão. Ela tenta iniciar uma conversa suave, comentando sobre o dia que se inicia, mas suas palavras parecem se dissipar no ar enquanto o olhar dele permanece distante, focado em um horizonte invisível.

Enquanto ela saboreia o café e os biscoitos, seu sorriso persiste, uma expressão de carinho e apoio inabalável. Ela coloca a mão sobre o dele, um gesto de conforto e tentativa de trazer Adalberto de volta ao momento presente, mas sua resposta é apenas um leve aperto de dedos, uma conexão frágil em meio ao distanciamento emocional que parece oprimi-lo.

O contraste entre a serenidade de Idalina e a inquietação de Adalberto é palpável na atmosfera da cozinha, como se dois mundos paralelos coexistissem lado a lado naquela mesa. Mesmo diante da falta de resposta do marido, Idalina permanece ali, ao seu lado, com seu sorriso persistente, seu amor inabalável e sua disposição em ajudar a carregar o fardo que ele parece carregar sozinho.

Enquanto Idalina permanece ao lado de Adalberto, Maria Aparecida, preocupada com Margarida e percebendo algo peculiar no olhar de Sebastiana, decide deixar a mesa. O diálogo ao sair é assim:

Maria Aparecida observa de relança Sebastiana, cuja expressão parece carregar um peso incomum naquele momento. Ela sente uma pontada de preocupação enquanto suas suspeitas sobre o bem-estar de Margarida começam a ganhar força. Com um olhar inquieto, ela se levanta da mesa, determinada a investigar e ajudar, se necessário.

Maria Aparecida: Com licença, vou dar uma olhada na Margarida. Se algo estiver errado, estou aqui para ajudar.

Seu tom é suave, mas carregado de determinação, enquanto ela lança um olhar rápido para Idalina e Adalberto, preocupados com a situação e buscando o entendimento deles antes de partir. Com passos firmes, ela se afasta da mesa em direção à área onde Margarida e Sebastiana estão sentadas, pronta para agir caso seja necessário oferecer assistência ou suporte.

Sebastiana, incomodada com o tom de voz de Maria Aparecida, murmura para si mesma, decidindo seguir a outra mulher para esclarecer a situação.

Sebastiana observa Maria Aparecida se afastar com um misto de desconforto e desagrado. Seu semblante se fecha gradualmente, e um suspiro silencioso escapa de seus lábios. Ela sussurra para si mesma, quase como um desabafo involuntário:

Sebastiana (sussurrando para si mesma): Não gostei desse tom dela. Por que se intômetro?

O desconforto persiste em sua expressão enquanto ela pondera por um momento, mas a inquietação impulsiona a agir. Decidida a esclarecer as coisas e, talvez, defender sua própria percepção da situação, ela se levanta da mesa com determinação, seguindo o caminho que Maria Aparecida acabou de trilhar.

Sebastiana não hesita em seus passados, determinada a alcançar Maria Aparecida e confrontá-la sobre o que determinadas uma intromissão indesejada. Seu rosto carrega uma expressão séria, e seus passos são decididos enquanto ela se dirige à direção em que Maria Aparecida desapareceu, pronta para expressar suas preocupações e perspectivas sobre o ocorrido.

Sebastiana retorna à sala de estar onde seu pai e sua mãe estão conversando. Idalina, percebendo a conversa sobre o casamento e determinada a abordar outro assunto, se aproxima para fazer seus desejos.]

Sebastiana: Pai, mãe, estive pensando na proposta que o João nos fez. Acho que...

Antes que ela possa terminar sua frase, Idalina se aproxima com uma expressão decidida, interrompendo o tópico do casamento com um propósito claro em mente.

Idalina: Desculpe-me, mas nao precisamos falar sobre as terras da fazenda Nova Esperança. Porque nao podem parar de conversar aqui? E se continuarem pego francisco e margarida e vou embora daqui. 

O olhar específico de Idalina deixa claro que sua preocupação é com um assunto bem distante do casamento de margarida. Seu tom é firme, quase exigente, enquanto ela busca a atenção para uma questão que considera crucial.

- as terras são um patrimônio valioso deles, e eu nao vou permitir que façam isso com eles. 

Sebastiana parece surpresa com a súbita mudança de foco, mas Idalina não hesita em expor sua preocupação sobre a fazenda, deixando claro que seus interesses vão além do tema do casamento, apontando para algo mais profundo e relevante para o futuro da família.

Francisco se acomoda à mesa, pronto para iniciar sua refeição. Enquanto isso, Adalberto, com um tom carregado de frustração, expressa sua insatisfação sobre a iminente chegada de seu filho, sem ter ciência do que está prestes a acontecer.

- Sempre a mesma história... esse filho só traz desgostos. Não espero nada diferente desta vez.

- eu sei pai, voce queria que eu fosse casto como nossa doce sebastiana, nao é mesmo? Perguntou francisco cheio de sarcasmo. 

Seu sarcasmo é evidente, suas palavras expressas algo que está profundo no coração dele. Ele parece preso em seus pensamentos, mas nao apenas porque ele está desapontado com o pai, mas sim porque ele está observando os passos de seu pai e de sebastiana. 

Enquanto isso, Francisco, observando o que estava acontecendo ao mesmo tempo que margarida estava lhe olhando de longe e sorria, mesmo que Francisco ainda não tinha dado conta do que estava acontecendo na vida deles e porque a insistencia de sebastiana para o casamento ele sabia que tinha uma amiga em leal com margarida, a propria a mae que tinha um plano melhor que o dele. 

Margarida chega à mesa com uma aura de rebeldia exposta em sua postura. Ela deixa claro para Francisco que iniciou o plano que ela tinha na cabeça, Adalberto, visivelmente incomodado com o comportamento de Margarida nao fazia ideia do que estava por vir, não hesitou em expressar a sua insatisfação, iniciando uma discussão que parecia iminente.

- Margarida, essa atitude não é aceitável. Não vamos começar o dia com essa rebeldia.

- pai, acho melhor ser rebelde do que ficar escondendo feito lobo em pele de cordeiro, o senhor nao acha? Perguntou margarida para o pai. 

- o que está querendo dizer margarida? Perguntou Adalberto que estava quase pescando no ar o que a filha queria dizer. 

- eu nao sei do que estao falando. Sebastiana tentou sair da mesa . 

- nao senhora, nao vai sair dessa mesa minha querida, vai explicar sim porque essa insistência em casar a sua irmã. Dona Idalina sabia que se apertasse saia alguma coisa. 

- eu nao sei de nada mae, nao sei do que a senhora está falando. Sebastiana sabia que tudo estava começando ir contra ela. 

- meu pai foi investigador sebastiana e mesmo que eu tenha dado mal gosto a ele, sempre aprendemos noções de investigações, mas saiba de uma coisa, ser filha de policial civil é muito bom sabia, ainda mais se for investigador. Dona Idalina viu sebastiana engolindo a seco.

Seu tom é firme, com uma ponta de autoridade, demonstrando sua frustração diante do comportamento solicitado da filha. A tensão no ar se torna quase palpável, enquanto os olhares entre os membros da família oscilam entre preocupação e desconforto.

Margarida, por sua vez, mantém sua postura desafiadora, sem recuar diante da repreensão do pai. Seu olhar fixo em Adalberto denota uma resistência inabalável, como se estivesse pronto para enfrentar qualquer tentativa de controle sobre ela ou que a coisa estava tomando outro patamar contra ele e sebastiana. 

A discussão parece se intensificar à medida que palavras são trocadas, cada lado defendendo sua perspectiva com verdade. O clima pesado na mesa se torna quase insustentável, com emoções à flor da pele, à medida que a troca de palavras acaloradas aumenta.

Enquanto a discussão se desenrola, outros membros da família parecem desconfortáveis, buscando maneiras de amenizar a tensão que se instalou naquele momento. A mesa se transforma em um campo de batalha verbal, com ressentimentos e frustrações vindos à tona, alimentando a tensão que permeia o ambiente familiar.

Margarida chega à mesa com uma expressão desafiadora, parecendo contrariada. Ela se sentou com um suspiro pesado, transmitindo claramente sua elegância. Adalberto, percebendo a atitude rebelde da filha, decide abordar a situação.

- Margarida, essa postura não é comentada para a mesa. Por favor, respeite o ambiente familiar.

- quem é voce para falar de respeito? Perguntou margarida que estava olhando incessantemente para a mae.

- voce devia repseitar nosso pai. Sebastiana ponderou.

- alias sebastiana, nao vai contar qual a verdade que voce esconde? Nao me engana, eu sei tudo. Francisco viu sebastiana ir do azul ao violeta em cinco milesimos de segundo. 

Seu tom é firme, mas busca manter a calma diante da situação. Antes que a discussão possa se agravar, Francisco intercede, tentando enganar os ânimos.

- Vamos, deixe esses dois ai, eles se merecem, aposto que vao querer casar com o primeiro que achar, o primeiro interesseiro, alias, eles sao os interesseiros. Disse francisco afrontando o pai e sebastiana. 

Antes que Margarida possa responder, uma leve discussão se inicia entre Adalberto e Francisco sobre as expectativas em relação à filha. No calor do momento, Francisco acaba se expressando de forma incisiva, apontando para Adalberto suas próprias falhas na criação dos filhos.


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