"Devemos...devemos fazer isso?"
Eu podia ouvir minha própria voz, o leve tremor nela. Meus dedos também tremiam, e eu não conseguia olhar nos olhos dele, apenas fitava o pingente verde sobre seu peito.
Natha não respondeu imediatamente, e eu estava envergonhada demais para olhar para cima. Eu me perguntava... será que ele sabia do que eu estava falando? Quando um minuto se passou sem Natha dizer nada, eu espiava o rosto dele por entre meus cílios, e ele parecia... confuso? Perplexo?
"...?"
Natha continuava apenas me olhando fixamente, sem piscar. Eu não achava que conseguia sentir sequer as batidas do coração dele. O calor subia cada vez mais para o meu rosto e eu não podia evitar de gaguejar. "Humm...uhh...você pode... pode simplesmente sentir o meu pensamento?"