"Minha senhora-"
"Saia!" Kate ordenou à empregada. "Quero ficar sozinha."
Sua mãe seria morta, e como ela ficara para se esconder, perdera qualquer chance de pedir que poupassem sua mãe. A ideia de sua mãe morrer a atormentava, mas o que agravava essa dor era o fato de o tribunal ter ordenado que ela fosse enforcada para que a cidade visse o que aconteceria com quem machucava os outros.
Eles continuavam a falhar com alguém que tinha sido ferida a maior parte de sua vida. Punindo-a enquanto outros que mereciam ser mortos andavam intocáveis, como Edgar, que matou seu pai e não recebeu castigo.
A empregada saiu silenciosamente do quarto para dar a Kate algum espaço para lamentar a sua mãe em paz. Ela fechou a porta atrás dela. Ela não tinha ideia de onde Kate iria a partir de agora, e tinha a impressão de que Kate também não sabia para onde iria. Kate estava agora sozinha, sem marido, mãe ou pai. Ela deveria pedir ajuda à irmã.