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65.51% Hogwarts: A Ascensão de Dante / Chapter 37: Capitulo 37 - Então, é Natal E o que você fez? O ano termina E nasce outra vez

Chapter 37: Capitulo 37 - Então, é Natal E o que você fez? O ano termina E nasce outra vez

Os dias antes das festividades de Natal em Hogwarts eram sempre uma mistura de agitação e antecipação. O Salão Principal estava começando a se encher com o aroma de pinheiros frescos e especiarias, enquanto os elfos domésticos trabalhavam diligentemente para preparar a escola para o feriado. Contudo, para Dante Maximillian, essa atmosfera de excitação parecia não ter o mesmo brilho.

Alguns dias antes, durante uma aula particularmente calma, a Professora Minerva McGonagall havia informado aos alunos que aqueles que planejavam permanecer em Hogwarts durante o Natal deveriam assinar seus nomes em uma lista específica. Como diretora da Grifinória, ela tinha a responsabilidade de garantir que tudo estivesse em ordem, especialmente para aqueles que não tinham uma casa para onde voltar.

Os alunos rapidamente se alinharam para assinar seus nomes, conversando animadamente sobre os planos para as férias. No entanto, enquanto verificava a lista, McGonagall percebeu que faltava um nome em particular – Dante Maximillian.

Intrigada, e talvez um pouco preocupada, ela procurou Dante logo após a aula. Encontrou-o saindo da sala de aula, com a expressão habitual de indiferença no rosto.

"Dante," ela chamou, seu tom firme, mas não desprovido de gentileza. "Gostaria de saber por que não assinou seu nome na lista dos que ficarão em Hogwarts para o Natal."

Dante parou e se virou para encará-la. Seus olhos frios encontraram os da professora, e por um breve momento, houve um silêncio pesado entre os dois.

"Tenho coisas a serem feitas lá fora," respondeu Dante, com um tom de voz que não deixava margem para perguntas adicionais.

A professora McGonagall o observou com atenção. Ela sabia que Dante morava em um orfanato e, por isso, assumira que ele preferiria a segurança e o conforto de Hogwarts durante as férias. Mas algo na postura de Dante, na determinação silenciosa em seus olhos, disse a ela que não seria sábio insistir. Ela apenas assentiu lentamente, compreendendo que havia mais naquele garoto do que qualquer um realmente sabia.

"Entendo," ela respondeu, seu tom suave agora. "Cuide-se, Dante."

Dante apenas acenou brevemente com a cabeça antes de se virar e sair, deixando a professora com seus pensamentos. Ele sabia que McGonagall estava apenas tentando ajudar, mas ele tinha seus próprios motivos para sair de Hogwarts, motivos que não estava disposto a compartilhar.

Agora, de volta ao presente, Dante estava sentado no Salão Principal, observando as crianças rindo e se despedindo dos amigos enquanto se preparavam para voltar para casa. Ele via os rostos alegres, as promessas de reencontros no Ano Novo, mas para ele, aquilo parecia distante, algo que não fazia parte de sua realidade.

Ele terminou sua refeição em silêncio, ignorando as conversas animadas ao seu redor. Não fazia sentido prolongar sua presença ali. Levantou-se, seu rosto inexpressivo, e saiu do Salão Principal, caminhando em direção às carruagens que levariam os alunos à estação de trem. A neve caía suavemente sobre o terreno de Hogwarts, e Dante, envolto em seu casaco escuro, parecia quase se fundir com a paisagem fria e branca.

As carruagens, puxadas pelos Testrálios, esperavam pacientemente, seus passageiros já embarcando. Dante parou por um momento, observando os animais esqueléticos que apenas ele e alguns poucos podiam ver. Em seguida, sem hesitar, subiu em uma das carruagens, sentando-se sozinho enquanto os outros alunos continuavam a se acomodar.

O caminho até a estação foi tranquilo, a neve abafando qualquer som além do ranger das rodas sobre o gelo. Dante, sempre introspectivo, permitiu que seus pensamentos vagassem enquanto a carruagem seguia seu curso.

Ao chegar na estação ele logo entrou indo pegar algum lugar vazio para ficar em paz durante a viagem, sua coruja Apoliom logo foi para o seu lugar habitual em um lugar escuro lá dentro, Dante ao entrar tirou rapidamente um dos livros que escolheu para ler durante a viagem.

Dante, após se acomodar em um dos compartimentos vazios do Expresso de Hogwarts, respirou fundo, apreciando o silêncio ao seu redor. Era exatamente o que ele precisava para continuar seus estudos. Sem perder tempo, ele retirou da bolsa um dos livros que escolhera para a viagem: "Segredos das Runas Nórdicas: Um Estudo Profundo". O livro era antigo, com páginas amareladas e uma capa de couro desgastada que carregava o peso de séculos de conhecimento.

Enquanto o trem começava a se mover suavemente, Dante se perdeu nas páginas do livro, mergulhando em um mundo de magia antiga e mistérios esquecidos. O livro falava sobre as runas nórdicas, símbolos poderosos que, segundo a mitologia, foram descobertos por Odin, o pai de todos os deuses nórdicos, após nove dias e noites de sacrifício pendurado na árvore do mundo, Yggdrasil.

As runas não eram apenas letras, mas sim símbolos mágicos, cada um com um significado profundo e uma conexão com as forças da natureza e os deuses. Dante leu atentamente sobre as 24 runas do Futhark Antigo, o alfabeto rúnico mais antigo. Cada runa tinha um nome e uma essência particular: Fehu, a runa da riqueza e prosperidade; Uruz, simbolizando força física e energia vital; Ansuz, a runa da comunicação e sabedoria divina; e Thurisaz, ligada à força destrutiva dos gigantes.

O livro também falava sobre as tatuagens que os antigos guerreiros nórdicos usavam. Não eram apenas ornamentos, mas verdadeiros feitiços gravados na pele. Esses guerreiros acreditavam que as runas tatuadas em seus corpos lhes conferiam poderes específicos, como resistência aumentada, proteção contra ferimentos e até mesmo a habilidade de canalizar a fúria dos deuses em batalha.

Dante se surpreendeu ao ler sobre como essas runas poderiam ser aplicadas na pele através de tatuagens, imbuindo o portador com habilidades que iam além da magia comum. A ideia de incorporar essas runas em si mesmo começou a se formar em sua mente. Ele já havia provado a si mesmo que era capaz de criar novos feitiços e técnicas, como a barreira protetora que recentemente o salvara de um ataque direto. Talvez, com estudo e prática suficiente, ele pudesse usar as runas para ampliar ainda mais suas habilidades.

A noção de tatuar runas em sua própria pele para ganhar poderes semelhantes aos dos antigos guerreiros nórdicos o intrigava. Se os nórdicos conseguiram canalizar a energia dos deuses através de seus corpos, Dante estava convencido de que, com a compreensão correta e a aplicação precisa, ele também poderia fazer o mesmo. Cada runa, cada símbolo, era uma chave para desbloquear uma força adormecida, uma magia antiga que poucos ousavam explorar.

Enquanto suas reflexões se aprofundavam, uma batida firme na porta de seu compartimento o trouxe de volta à realidade. Dante franziu a testa, irritado com a interrupção. Ele havia trancado a porta justamente para evitar qualquer distração. Ignorou a batida, esperando que quem quer que fosse desistisse. Porém, a pessoa do outro lado não parecia disposta a ir embora tão facilmente.

"Eu sei que você está aí, Dante," disse uma voz firme e familiar. Era Hermione Granger. A voz dela carregava uma mistura de determinação e uma ponta de frustração. Dante revirou os olhos, mas permaneceu em silêncio, voltando sua atenção ao livro, esperando que ela se cansasse e fosse embora.

Mas Hermione, sendo quem era, não iria desistir tão facilmente. Após alguns segundos de silêncio, Dante ouviu o som claro de um feitiço sendo conjurado. "Alohomora," a voz de Hermione ecoou pelo corredor, e a fechadura da porta fez um clique audível antes de se abrir lentamente.

Dante fechou o livro com calma, levantando os olhos para encarar Hermione enquanto ela entrava no compartimento. Ela estava de pé na porta, com os braços cruzados e uma expressão de leve reprovação no rosto.

"Dante, você não pode simplesmente ignorar as pessoas assim," disse ela, entrando no compartimento e fechando a porta atrás de si.

Dante a observou por um momento, antes de responder com um tom indiferente. "Se eu quisesse companhia, teria deixado a porta destrancada."

Hermione suspirou, claramente frustrada com a atitude dele. Mas, em vez de discutir, ela se sentou no assento oposto a Dante, deixando um silêncio desconfortável preencher o espaço entre eles.

Dante considerou continuar sua leitura, mas decidiu que seria inútil com Hermione ali. Ele podia sentir sua presença insistente, e, por algum motivo, ela parecia disposta a não sair tão cedo.

"Por que você insiste em me procurar, Granger?" Dante finalmente perguntou, sua voz gélida, sem qualquer vestígio de emoção.

Hermione hesitou, mordendo o lábio inferior enquanto lutava para encontrar as palavras certas. "Porque... eu quero que você me perdoe."

Dante inclinou a cabeça ligeiramente, seu olhar frio perfurando o dela. "Como já falei antes, e pelo visto preciso repetir, eu não me importo."

A firmeza em suas palavras fez Hermione piscar, mas ela não se deixou abater. A determinação que sempre a caracterizara brilhou em seus olhos. "Mas eu quero ser sua amiga, Dante, e não vou desistir."

O silêncio que se seguiu foi pesado, carregado de tensão. Dante, por um breve momento, pareceu considerar suas palavras, mas logo sua expressão voltou à habitual indiferença. Ele não tinha tempo para distrações, muito menos para amigos. A vida já lhe mostrara que depender de alguém era uma fraqueza, e fraquezas eram algo que ele não podia se dar ao luxo de ter.

"Você está desperdiçando seu tempo, Granger," ele disse finalmente, sua voz ainda mais fria. "Eu não preciso de amigos."

Hermione deu um passo à frente, sua postura desafiadora. "Isso é o que você diz agora, mas eu sei que há mais em você do que essa máscara de indiferença. Eu posso ver que você carrega muita coisa sozinho, e não precisa ser assim."

Dante deixou escapar um suspiro exasperado, fechando o livro em suas mãos com um estalo. "Isso não é da sua conta."

Hermione estava prestes a responder, mas parou ao perceber que nada do que dissesse naquele momento faria diferença. Dante havia erguido barreiras ao redor de si que ela não poderia derrubar facilmente, pelo menos não agora. Ela recuou, mas a determinação em seus olhos não diminuiu.

"Eu sei que não é fácil confiar nas pessoas, Dante, mas estarei aqui se algum dia você mudar de ideia." E com isso, ela se virou e saiu do compartimento, deixando Dante sozinho novamente.

Quando Hermione finalmente deixou o compartimento, Dante permaneceu em silêncio, seus olhos fixos na porta fechada. Ele não podia negar que a insistência dela era irritante, mas também... intrigante. A maioria das pessoas desistia diante de sua frieza, mas Hermione parecia determinada a ultrapassar suas defesas. Ele balançou a cabeça, afastando aqueles pensamentos. Ele não tinha tempo para se preocupar com essas distrações.

Voltando sua atenção ao livro sobre runas nórdicas, ele começou a se aprofundar ainda mais no texto, absorvendo cada detalhe. As runas dos deuses nórdicos não eram apenas símbolos, mas verdadeiros portais de poder. Os antigos nórdicos acreditavam que ao gravar essas runas em seus corpos, poderiam canalizar as forças dos deuses diretamente para si mesmos. Tatuagens de runas como Algiz, para proteção divina, e Tiwaz, representando a força e a justiça de Tyr, eram frequentemente vistas em guerreiros que desejavam o favor dos deuses em batalha.

Dante ficou fascinado ao ler sobre como essas runas, quando aplicadas com precisão e conhecimento, podiam transformar o corpo de uma pessoa em um canal de magia poderosa. Ele se perguntou se poderia fazer o mesmo – aplicar runas em sua pele para amplificar suas próprias habilidades.

Mas ele sabia que isso exigiria um estudo minucioso e uma compreensão profunda das runas, mais do que o que qualquer livro poderia oferecer. Ele teria que praticar, experimentar, e talvez até se arriscar a gravar as runas em si mesmo, sabendo que um erro poderia ser fatal.

O tempo foi então se passando rapidamente para Dante enquanto ele lia o eu livro tranquilamente, enquanto ele ponderava sobre as tatuagens nórdicas, uma batida firme soou na porta novamente, interrompendo seus pensamentos. Desta vez, Dante sentiu uma irritação genuína. Quem quer que fosse, ele não queria mais interrupções. A batida continuou, insistente, mas Dante ignorou, tentando voltar ao seu estudo.

De repente, a porta do compartimento se abriu com um clique, interrompendo o silêncio que Dante tanto valorizava. Hermione Granger estava lá, a varinha ainda erguida, com o feitiço Alohomora recém-conjurado. "Dante, eu sei que você está aí," disse ela, a determinação clara em sua voz.

Dante levantou o olhar do livro, visivelmente irritado pela interrupção. Hermione, sem se deixar abater, entrou novamente no compartimento, sua postura resoluta. "Eu não vou desistir de tentar, Dante," afirmou ela, seus olhos fixos nos dele, como se estivesse decidida a derrubar cada barreira que ele erguia.

Antes que Dante pudesse responder, o trem começou a desacelerar, anunciando a chegada à estação. Ele se levantou abruptamente, fechando o livro com um estalo e guardando-o rapidamente na bolsa. "A conversa acabou, Granger," declarou ele, a frieza em sua voz deixando claro que não havia espaço para mais discussões. Sem esperar por uma resposta, Dante saiu do compartimento, ignorando completamente o olhar preocupado que Hermione lhe lançou.

Ao chegar na estação, Dante se afastou rapidamente da multidão de alunos que desembarcava, ansioso para deixar todo aquele barulho e agitação para trás. Ele traçou seu caminho até a estação trouxa, onde pretendia pegar um ônibus para o orfanato. No entanto, enquanto caminhava em direção à saída, ouviu a voz de Hermione chamando novamente.

"Dante, espere! Eu quero seu endereço para trocarmos mensagens!" Hermione gritou enquanto corria em sua direção. Dante, sem diminuir o passo, continuou em frente, passando pela barreira que separava o mundo bruxo do trouxa. Determinada, Hermione o seguiu, atravessando a barreira também, mas ao emergir do outro lado, viu que Dante já se distanciava rapidamente.

Ela tentou alcançá-lo, gritando para que ele esperasse, mas foi subitamente interrompida por duas pessoas que a seguraram gentilmente. Um homem e uma mulher.

"Hermione, onde pensa que está indo?" perguntou o homem, a voz dele um misto de surpresa e preocupação.

Hermione se virou rapidamente e reconheceu as pessoas que a seguravam: seus pais. "Oh, pai, eu estava tentando falar com um colega da escola," disse ela, um tanto frustrada. Quando olhou novamente para onde Dante estava, ele já havia desaparecido de vista.

"Ah, não! Perdi ele de vista... e agora?" falou Hermione tristemente, a frustração claramente estampada em seu rosto.

"Oh, minha querida, quem é ele? É seu amigo?" perguntou a mulher, a mãe de Hermione, com um tom de voz carinhoso.

Hermione abaixou o olhar, sentindo um peso no peito. "Ele... não quer ser meu amigo," disse ela, tentando disfarçar a tristeza em sua voz.

"O quê? Se ele não quer ser seu amigo, deve ser uma pessoa horrível!" disse o pai de Hermione, claramente zangado ao ver sua filha triste por causa de um garoto.

"Ah, não, pai, a culpa é toda minha," respondeu Hermione, rapidamente tentando aliviar a situação. "Vamos, vou explicar tudo a vocês quando chegarmos em casa," acrescentou, com a energia que era tão característica dela. Seus pais, já acostumados com a natureza vibrante e determinada da filha, assentiram e a seguiram em direção ao carro, dispostos a ouvir o que quer que ela tivesse a dizer quando estivessem a caminho de casa.

Enquanto o carro dos Granger se afastava da estação, Hermione não conseguia tirar Dante da cabeça. Algo sobre ele a intrigava profundamente, e mesmo que ele tivesse sido distante e frio, ela sentia que havia mais ali, algo que ele não queria que ninguém visse. Mas por ora, ela sabia que precisava dar um passo atrás e esperar o momento certo para tentar novamente.

Já em outra parte da cidade, Dante estava sentado no fundo de um ônibus velho, as janelas embaçadas pelo frio do lado de fora. Ele finalmente se permitiu relaxar um pouco, o barulho das ruas de Londres ao seu redor, enquanto o veículo seguia seu caminho em direção ao orfanato.

Ele abriu novamente o livro sobre runas nórdicas que havia começado a ler no trem. As informações sobre as runas, as tatuagens usadas pelos antigos guerreiros e as formas como esses símbolos eram aplicados em rituais para invocar poderes antigos, capturavam sua imaginação.

As runas dos deuses nórdicos eram de particular interesse para ele. Odin, Thor, Freyja... Cada runa carregava em si a essência de um deus, e, segundo o livro, aqueles que soubessem como aplicá-las em seus corpos poderiam acessar uma fração desses poderes. Dante começou a considerar a possibilidade de fazer isso em si mesmo. Ele já dominava a magia de forma que muitos em Hogwarts não entendiam, mas a ideia de poder ir além, de integrar esses poderes antigos à sua própria magia, o fascinava.

"Se esses guerreiros podiam fazer isso," pensou Dante, "talvez eu também possa." Ele sabia que não seria simples, que exigiria um estudo profundo e uma habilidade além da comum, mas se havia alguém capaz de alcançar tal feito, esse alguém era ele.

Enquanto o ônibus seguia em direção ao orfanato, Dante ficou absorto em seus pensamentos, planejando os próximos passos. Precisaria se dedicar ao estudo das runas, explorar cada detalhe, cada nuance, até que estivesse pronto para tentar gravar uma runa em sua própria pele.

Os planos já começavam a se formar em sua mente, enquanto ele continuava a leitura. A ideia de integrar as runas ao seu próprio corpo era tentadora demais para ser ignorada.

O ônibus parou em frente ao orfanato. Dante desceu, seus passos firmes e determinados, com o livro guardado de volta em sua bolsa. Ele observou para o orfanato caído a sua frente, respirou fundo e logo entrou.


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Robson_Danilo_5112 Robson_Danilo_5112

Pessoal pode ser que fique uns 3 dias sem eu postar nenhum cap, to passando por uns problemas aqui e preciso dar foco total a isso.

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