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Chapter 25: Hel

Ela caminhava lentamente subindo a escadaria de entrada para o castelo, com partes de seu cabelo coladas às bochechas e de aparência suada, a tinta escura em seu rosto tinha criado finos tecidos de teia até seu pescoço.

— Onde pensa que vai! — disse um dos guardas no portão do castelo. — tome seu caminho!

— É melhor você pensar nas suas próximas palavras. — disse Thri, com olhar de desdém

O guarda perdeu a voz após ver tamanha confiança, mas o outro ficou irritado e avançou.

— Deixem ela ir! Idiotas. — Disse uma voz de trás, um garoto.

— Daeron, conhece essa garota? — perguntou um deles.

"Daeron" murmurou ela, observando ele de cima abaixo.

— Não. — disse ele, se virando para ela — mas... Talvez seja... Thri?

Ela bufou para ele e saiu entrando.

— Saiam do caminho, malditos idiotas — disse ela, empurrando eles e abrindo o portão.

Daeron a seguiu e os guardas ficaram sem entender.

— Thri? — indagou ele, de trás.

— Então, você é Daeron? — disse ela, sem olhar para ele, caminhando para a escada em direção ao quarto de Gwayne.

— Onde você está indo, onde está Gwayne?

Ela não respondeu e continuou caminhando para o quarto de Gwayne, como se soubesse exatamente onde fosse.

Ela abriu a porta e se sentou na cama, observando a cama. Depois, saiu para a sacada e ficou olhando o bosque. Enquanto Daeron seguia em silêncio.

— Eu irei ficar por aqui até o meu novo lar estar pronto. — disse ela, se virando para ele com um sorriso malicioso. — então, você é o famoso Daeron. Ele falou muito de você, e de Cerella. Onde está ela?

— você não respondeu nenhuma de minhas perguntas ainda... — disse ele, inseguro.

— Gwayne foi para o bosque, talvez não volte hoje. — disse ela, se virando novamente.

— Ele foi fazer o que no bosque?

— Eu não sei, um garoto que ele chamou de Jacks o entregou uma ovelha na entrada do vilarejo, depois ele me mandou para cá e disse como encontrar seu quarto. Fim.

Agora me ajude a encontrar as salas de banho quente que ele tanto se gabou... — Disse Thri, abrindo um sorriso de aparência amigável.

— Tudo bem, me siga. — disse ele, sem muita vontade.

Caminharam pelo caminho reverso, descendo as escadas e entrando no corredor principal e caminhando até a porta lateral, que ficava um pouco após a entrada do salão principal, do outro lado da parede.

— Por que uma ovelha?

— Me diz você. — Disse ela, olhando os quadros na parede — é você quem esteve com ele nos últimos tempos.

Daeron ficou pensativo e continuou pelo corredor.

Então, não sentiu mais a presença dela atrás e se virou.

— O que tem lá embaixo? — perguntou ela, olhando para a escadaria grande na lateral do corredor.

— As masmorras e andares mais profundos. Venha, há nada lá embaixo para nós.

Ela voltou a seguir o caminho, ele abriu a porta e ela removeu o vestido ali mesmo, fazendo ele corar e desviar o olhar.

— O que está fazendo? — disse ele, baixinho.

— Não dá para tomar banho de roupas, me faça companhia. — disse ela, entrando na piscina enquanto o observava olhar a parede.

— Ou você acha que uma donzela deve ficar nesse lugar sozinha com os fantasmas e a escuridão do lado de fora?

Ele sentou nos bancos longe dela e não virou o olhar para lá uma única vez. Thri se lavava com as águas cristalinas da banheira natural de pedras. A luz da lua fazia sua pele reluzir em azul.

— Gwayne estava certo em seu gabar desse lugar, consigo imaginar muitas coisas para se fazer aqui. — disse ela, rindo.

— Então, como foi a guerra?

— Voltamos vivos, é tudo que importa.

Ela bufou.

— Ele me falou muito sobre você, disse que você era tão bonito quanto uma garota. — ela gargalhou. — ele estava certo. O quanto você acha que conhece Gwayne?

— Eu o conheço desde...

— Desde que era criança. — completou ela, então riu. — Eu irei te contar uma história.

Estávamos em nossa jornada para Valysar, iríamos capturar vilarejos e procurar por...

Não importa o que, não é sobre isso. Nesse dia, os inimigos estavam de conluio com os camponeses, eles nos atacaram durante a noite. Perdemos o controle do vilarejo, e muitos dos nossos homens. Fizeram os camponeses de prisioneiros, então, quando eles fugiram em desespero para o nosso lado, quem pensaria que era um ataque? Com um olhar rápido você pensaria que estavam fugindo levando apenas suas próprias roupas do corpo, mas em suas vestes estavam facas escondidas.

Era um multidão de pessoas correndo em nossa direção, e os inimigos atrás deles, Gwayne logo avançou com a vanguarda, quando os camponeses passaram por eles, se viraram e sacaram suas facas, até os filhotinhos, crianças de seis anos, talvez mais, talvez menos. Se viraram e atacaram os por trás, foi uma loucura.

Daeron escutava calmamente.

Nossa vanguarda estava cercada, meu tio Leif estava com Gwayne, meus irmão Harald e minha irmã Astrid.

Era a vanguarda de Gwayne, ele ordenou o ataque e a derrota iria cair sobre sua cabeça. Mas, ele tomou uma decisão, não dava para ter misericórdia naquele momento. Gwayne atravessou a espada na barriga de um garotinho.

Ela o olhou fixamente.

Gwayne matou o primeiro, depois matou seus pais e todos seguiram seu comando.

A maioria dos camponeses foram mortos no meio da batalha, mesmo os que largaram suas armas. Não dava para confiar neles, não no meio da luta.

— Isso é uma mentira! Ele não faria isso. — Disse Daeron, incrédulo.

— Mas ele fez, e depois que venceu, ordenou que o vilarejo fosse queimado.

Thri gargalhou de forma sombria.

— Gwayne ordenou que matassem os sobreviventes, depois os queimou, todos e tudo.

— Por que ele faria isso? — disse ele, á olhando.

— Ele queria que acabasse de uma vez, todos os gritos cessaram, acabou tão rápido quanto começou, nenhuma criança ficou chorando por seus parentes mortos, ou por suas feridas. Uma morte indolor. Depois, Gwayne voltou e recebeu as glórias da batalha, mas nem todos estavam satisfeitos com a liderança dele, mesmo que ele tenha tomado a decisão rapidamente, o estrago já tinha sido brutal. Leif partiu para cima dele com palavras no momento em que chegou no acampamento, o chamando para um combate singular. Você deveria ter visto o rosto do meu pai, ele queria matar ele mesmo o Leif, mas Brianna impediu. Meu pai achou a vitória do Gwayne muito boa, não ligando para as perdas.

Mas, Gwayne estava com aquele rosto.

— Thri saiu da piscina e começou a se secar com uma das toalhas, Daeron desviou o olhar e suas lágrimas estavam secas.

— Você já deve ter visto, durante o tempo que vocês passaram na guerra. O rosto austero e distante, como se estivesse cercado por algo. Meu tio poderia ter ganho em outro dia, mas não naquele.

Foi uma luta brutal de assistir, minhas irmãs quase se meteram várias vezes na batalha, quando um deles chegava perto da morte. Meu tio estava levando a pior, mesmo sendo um guerreiro muito mais experiente, Gwayne era perfeito em cada golpe, atacando com uma força e velocidade absurda, Leif lutava para se defender.

Meu tio conseguiu acertar alguns golpes pesados, o suficiente para fazer Gwayne sangrar muito. Aquele corte que ele tem no rosto, foi ele. Eu senti no meio daquela batalha que ele estava querendo ser acertado. No fim, Gwayne rasgou o da cintura ao ombro. Foi um milagre ter sobrevivido. Depois disso, Gwayne decidiu que seu tempo tinha acabado.

Quando terminou de falar, Daeron passou rapidamente por ela, e saiu batendo a porta. Ele continuou correndo para o lado de fora, descendo a escadaria do castelo rapidamente, os guardas gritaram para ele, mas ele fugiu para longe.

Gwayne estava caminhando lentamente entre as árvores guiando a ovelha, o bosque estava em completo silêncio, com apenas o som do vento nas árvores como companhia. Ele não sabia exatamente onde seria o melhor lugar para fazer, mas como Aerea disse... "Eu sinto uma energia vindo do lago"

As águas tinham sua própria luz, não necessitando da lua para se iluminar à noite. Ele pensou que deveriam chamar de lago branco ao invés de gélido.

Ele se ajoelhou com uma perna e fez carinho no animal, com a outra não puxou um punhal e o manteve escondido da visão do animal, ele aproximou seu rosto do bicho, enquanto aproximava a lâmina por trás, com um único golpe atingiu por baixo do pescoço até a cabeça, a ovelha caiu e morreu, despejando o sangue no lago.

Ele esperou por um momento, olhando ao redor, cada pequeno som que vinha das árvores. Até que ele ouviu finalmente o som que esperava, passos de uma criatura grande. Inconscientemente ele levou sua mão ao cabo da espada. A escuridão entre as árvores, ao longe revelava a forma de uma alce, mas estava tão escuro que só conseguia ver seu contorno, a altura chegando aos sete metros, a criatura se aproximou um pouco, ainda oculta na escuridão, se ajoelhou com as patas frontais, saindo da escuridão de seu tórax uma sombra humana, um pouco menor que Gwayne, a coisa caminhou até os limites das árvores, revelando se contra a luz da lua.

Uma mulher com a pele impecavelmente clara, os lábios e os cabelos completamente negros, seus cabelos não passando da altura do pescoço, com nenhuma roupa de tecido em seu corpo, que parecia estar embebido em óleo. Sua pele reluzida na luz que emanava das águas e da lua, fazendo os contornos de seu corpo brilhar em cor roxa da luz da lua refletida na água, cor rosa da carne e um esverdeado branco da água.

Gwayne desviou o olhar e sacou sua espada rapidamente, apontando para aquela coisa.

Ele não sabia muito sobre as lendas de criaturas, não perdia tempo com histórias de terror para assustar criancinhas em suas aulas com o Meistre, mas, ele sabia que monstros apenas usavam formas belas para atrair e levar os homens à perdição. Seus pensamentos estavam tão rápidos quanto seu coração.

"Uma sereia, não. Impossível, uma sereia não anda em forma de alce. Como você sabe, nunca viu uma sereia. Maldição! Deixe-me pensar!"

"Não tenha medo, pequeno Gwayne." A voz pareceu estar mais perto.

Ele virou a espada na direção do som.

A coisa respondeu soltando uma risada doce e suplicante.

"Você não veio aqui apenas para me conhecer... Abra os olhos, não lembra que eu te ajudei." — disse a coisa, com uma voz ancestral.

"Eu não irei morrer aqui" — pensou ele, abrindo os olhos.

Ela estava colada em sua face, fazendo-o se assustar e dar um passo para trás.

"Ela é rápida... Como chegou tão rápido perto de mim, sem eu ao menos perceber."

Ela tocou em sua mão, puxando-lhe a espada e a deixando cair ao chão.

"Como ela fez isso, Gwayne a estava segurando com todas as forças. O toque dela pareceu molhado."

"Você não poderia fugir ou lutar contra mim se eu o quisesse morto, meu bom Gwayne." — disse ela, em uma voz sedutora.

Quase tudo nela era usado para o atrair, seu cheiro, sua voz, sua aparência. Era como o Gwayne imaginava o efeito das sereias.

"O que é você?" — perguntou ele, suando.

"Meu nome é Hel, que bem faria eu lhe contar o que eu sou? apenas saiba que vivo nas profundezas dessa floresta desde os primórdios da minha existência.

"E por que me ajudou, por que colocou os corpos nas árvores?"

Ela apontou com o dedo para o pingente de sete pontas em seu pescoço.

"Eu não sei porque fui acordada, mas aconteceu a muitos anos, a primeira coisa que eu vi foi você, ainda criança. eu estava lá, observando você naquele dia dos assassinatos daquela mulher e de seu marido, os humanos são criaturas desprezíveis, quase tão desprezíveis quanto a mim mesma. Mas, eu vi aquele homem. Como se chamava?

"Gerard! Gerard salve-me, salve a nossa filha! Ajude-o!" Imitou ela, em uma voz quase perfeita.

O que fez ele perder as forças na perna e cair e joelhos, lembrando daquele dia maldito. Gwayne colocou as mãos na cabeça.

— Isso mesmo, Gerard. Sinto muito Gwayne, você não sabe como eu fiquei feliz ao encontrar você anos depois, fazendo um espetáculo para meus olhos, um espetáculo de morte. Gwayne, certo dia, um homem desceu a floresta coberto com uma roupa de luz, eu consegui ouvir sua voz trovejando na floresta, falava sobre você. — ela apontou novamente para o pingente. — se eu o protegesse, estaria livre da solidão. A mal que te aflige, me afeta igualmente. Somos iguais, o que você sofreu naquele dia, eu sofri com você, mas você está muito longe de mim.

Eu queria ter ido até seu castelo naquele dia, queria ter estado lá quando aquela criatura te encontrou, quando ela tocou em você... Eu o senti também, e agora ele sabe de você.

Gwayne olhou para ela.

— Eu não sei o que é aquela coisa, desde que eu passei a existir, nunca senti nada igual a aquilo.

Ele levantou lentamente, com seus olhos um pouco vermelhos.

— Deixe-me adivinhar, não é um simples gramequim.

— Não Gwayne, é muito pior. A propósito, não há nenhum gramequim ou snark desse lado da muralha.

Ele a olhou pensativo.

— Eu tenho que me alimentar a cada mil anos, eu me alimento não apenas do sangue dos homens, mas de seus pensamentos e conhecimento...

— Você come homens? — disse ele, em um tom firme.

— Eu sou uma criatura suja e desagradável, mas estou aqui para servir. Por isso, você não deve voltar para seu castelo. Eu não posso o proteger lá, as pessoas do seu vilarejo fugiriam de lá e minha floresta arderia.

— Eu sei me proteger, tenho coisas a fazer e não planejo ficar sempre por aqui, de qualquer forma você não poderia me proteger longe daqui.

— O bosque vai até as fronteiras com Castamere, eu sempre estarei perto. Eu posso te dar aquele castelo, mas fique comigo para que eu cumpra meu propósito.

— Eu não pretendo morrer, então seu prêmio já está garantido. — disse ele, pegando sua espada no chão.

Ele não tinha percebido quanto tempo havia passado, a lua já havia saído do meio do céu.

— Não estou fazendo isso apenas pelo prêmio, você mesmo estando aqui já é meu prêmio. — lamentou-se ela. — venha comigo, deixe-me lhe mostrar lhe dar.

Gwayne pensou naquilo, mas parecia tão tentador, que seus pés se moveram sozinhos.

Ela a seguiu passando pelo enorme corpo sem vida do alce, ele caminhou com ela por bastante tempo, da mesma forma que não sentiu o tempo passar, a distância também não fez diferença estando com ela, caminhando atrás dela sempre, Gwayne nunca enfrentou tamanho provação, tudo nela era atraente.

Após caminharem por muito tempo, ela se envolveu atrás de um grande arbusto que estava ao lado de uma árvore e de uma grande rocha. Ela sumiu lá atrás, ele a seguiu e encontrou uma entrada que se alargava muito logo após e fazia uma curva à esquerda. Gwayne pensou se deveria seguir seu caminho, ela parecia o estar levando para a escuridão.

— Venha Gwayne, deixe-me lhe mostrar. — disse ela, em uma voz de desespero. — por que você não vem...

Gwayne caminhou até ela, que sorriu a sentir sua aproximação.

Gwayne não conseguia enxergar ela na escuridão, apenas seus olhos brilhantes.

— Pegue minha mão e eu o guiarei.

Gwayne obedeceu e após avançar por um percurso não muito difícil, mas ele sentiu que estava descendo. Então, ele avistou um brilho dourado vindo do lugar de onde eles estavam indo, chegando lá. Ele conseguia enxergar novamente.

— Isso será seu, Gwayne... Eu te darei quantos moinhos quiseres, subjugarei seus inimigos se assim o quiser e te daria toda a riqueza que cobiça. — disse ela, deitando-se sobre as peças reluzentes, seus seios balançaram de forma lasciva e com eles um sorriso de anseio.

As pedras atrás dela são do mais carmesim ouro, junto das pratas mais reluzentes e colares jamais vistos.

— Casará comigo, Senhor Gwayne? — perguntou ela, alavancando se sobre as moedas para o ver melhor.

Abaixo do ouro em suas pernas, surgiram uma espada e uma clava que brilhavam em reluzente prata.

— Pegue-as e lute como quiser lutar, certamente ganhará, mas, aceite o meu pedido.

"Casamento..." pensou ele.

— Sim ou não... — disse ela, sua voz parecia mais um lamento. — você vestirá se melhorar que um rei, roupas não tecidas por linha ou agulha, mas sim da seda mais branca.

— Eu já sou prometido a uma moça. — disse ele, voltando-se para trás.

Quando saiu a superfície, ela estava atrás.

Ele retornou pelo caminho que veio, com ela atrás fazendo ofertas que bem ele sabia que ela poderia cumprir. Ele poderia ter tudo, se ficasse com ela.

"Se ela não estivesse trapaceando. Eu quase acreditei."

Os olhos dela estavam cobertos de lágrimas de tanto que ela se lamentava.

— Casará comigo, Senhor Gwayne? Por isso te darei presentes, Castamere será seu e todo ouro e prata que possuo, apenas fique comigo.

— Tais presentes eu bem aceitaria, se não fosse vil criatura e tivesse a língua enganosa. Se eu ficar, não precisaria cumprir seu propósito, pois já estaria livre da solidão. — Disse Gwayne, de costas.

— Castamere é meu por direito, não preciso que me dê. Eu continuarei vivo, para que percas o teu tormento.

— Você nao vai embora, Gwayne. Ficará comigo! — berrou Hel, em uma voz desesperada.

Gwayne se virou para ela, mas ela havia desaparecido.

Ele viu o alce se reerguer no solo, e berrar um som extremamente alto e aterrador.

Ele correu para o vilarejo o mais rápido que podia, Hel se chocava contra as árvores e o flanqueava, ela tentou o agarrar várias vezes, mas parecia que ela mesmo o deixava ir, ela o pegou pelos pés, o largando assim que deu o puxou, fazendo ele cair violentamente no chão.

Gwayne pensou ter ouvido ela murmurar "eu sinto muito"

Ele chegou nos arredores das muralhas, Hel parou a distância na escuridão.

"Gwayne retorne!" — disse ela.

— Eu não posso aceitar, você tentou enganar os próprios deuses...

— Eles não foram justos comigo! — berrou ela, entre as árvores.

— Eu sinto muito também. — disse ele, se virando.

"Volte para mim! Por favor, volte para mim!"

Gwayne escutou a voz de sua mãe vindo de trás, seu olhar ficou em fúria.

Ele puxou a espada e correu para Hel, que estava novamente como mulher.

Hel fechou os olhos e esperou o golpe.

Gwayne parou no último segundo, fazendo o cabelo de Hel balançar com o vento.

— Como você sabe a voz dela! — bradou ele, enraivecido.

— Eu a escutei na floresta, eu juro, eu juro, sinto muito Gwayne, não sei mais o que fazer. — ela caiu no chão.

Ele controlou sua respiração e se virou para o vilarejo.

— Nunca mais usei a voz dela. — falou por fim, com lágrimas escorrendo de seus olhos.


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LeonHardt LeonHardt

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