Quando as coisas pareciam não poder piorar mais para a República de Kidonia, nações humanas vizinhas relataram uma enorme horda de goblins montados em lobos mágicos saqueando, violando e destruindo tudo à sua frente. Como se Karl Lin Marx não pudesse ser mais imprudente, ele ordenou um aumento nos impostos em todo o território e a mobilização de todos os homens de 15 a 30 anos, de todas as raças, deixando a nação em uma situação crítica, tanto em termos de recursos quanto de paciência da população. Tudo isso para enviar uma força expedicionária inexperiente, visando ganhar renome político às custas dos exaustos cidadãos kidonianos.
À medida que as notícias da invasão dos goblins se espalhavam, o desespero se instalava nas cidades e vilas de Kidonia. As famílias viam seus filhos sendo convocados para uma guerra que parecia mais uma sentença de morte do que uma missão heroica. Nas tavernas e mercados, murmúrios de indignação ecoavam entre os cidadãos, que já sofriam com a escassez e agora enfrentavam a perspectiva de um futuro ainda mais sombrio.
O governo de Kidonia, sob o comando implacável de Karl Lin Marx, ignorava os apelos desesperados por moderação. Os impostos, já pesados, eram aumentados sem piedade para financiar a campanha militar. As fileiras dos exércitos eram preenchidas não apenas por soldados treinados, mas por camponeses e artesãos que mal sabiam segurar uma lança. A desorganização reinava nos acampamentos, onde a falta de suprimentos e equipamentos adequados era evidente.
Enquanto isso, os goblins avançavam impiedosamente. Suas táticas brutais e a ferocidade de seus lobos mágicos deixavam um rastro de destruição por onde passavam. Vilas eram incendiadas, campos eram saqueados e mulheres eram levadas como escravas. A impotência do exército de Kidonia só aumentava a medida que as notícias chegavam de derrotas sucessivas e massacres de aldeias inteiras.
No meio do caos, surgiram rumores de resistência e de figuras sombrias que prometiam libertar o povo do jugo opressor do governo. Grupos de guerrilheiros começaram a organizar ataques de retaliação contra os goblins, aproveitando-se da sua agilidade e conhecimento do terreno. Estes heróis anônimos eram a única esperança para aqueles que não podiam confiar nas forças oficiais que os haviam falhado.
Enquanto os políticos se empenhavam em ganhar fama e glória através do sacrifício dos jovens e do sofrimento do povo, o clamor por justiça crescia entre as massas. As palavras de Karl Lin Marx, uma vez enaltecidas como visão e liderança, agora ecoavam como uma cruel ironia. A promessa de uma república justa e próspera havia se transformado em cinzas, enquanto os goblins continuavam a marchar, cada vez mais perto da capital de Kidonia.
Nos bastidores, as intrigas se intensificavam. Facções dentro do governo disputavam o controle, enquanto agentes estrangeiros observavam atentamente, prontos para explorar qualquer fraqueza que surgisse. A liderança de Kidonia estava dividida entre a inépcia, a ganância e a desesperança, enquanto o destino da nação pendia na balança, à mercê das garras afiadas dos invasores e das sombras que se moviam nos corredores do poder.