Enquanto Leeora colocava sua mão na bola de cristal, ela fechou os olhos e inseriu um fio do mesmo poder espiritual que usava para purificar a essência das ervas durante a criação de elixires. O poder espiritual era o poder da alma, um tipo diferente de poder que não estava relacionado ao atributo elementar de alguém, e por meio dele, bruxas dotadas de poderes de adivinhação podiam vislumbrar de alguma forma as experiências que perturbavam o dono da alma.
Zelda murmurou um antigo canto enquanto suas mãos moviam-se ao redor da bola de cristal, seus movimentos fluidos como se tentasse levantar um véu no caos das verdades e mentiras. Raios belos, piscando em várias cores, giravam dentro daquela bola de cristal originalmente pura e negra, fazendo-a parecer um orbe de vidro que continha uma luz nebulosa de outro mundo.
A bruxa então colocou sua mão na bola também e fechou os olhos em meditação.