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Chapter 8: Cama e Leite

Desculpa por não ter postado mês passado, minha vida ficou atarefada ajudando minha família.

A partir deste capítulo colocarei entre parênteses a conversão do sistema métrico para o sistema imperial que os EUA utilizam.

Ps: Não será 100% preciso porque minha referência de conversão são jogos de RPG como D&D e Pathfinder (assim 30 pés = 9 metros).

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[Jason]

Sabe aquele momento clássico no começo de jogos de RPG e livros de fantasia, quando herói sai em jornada e encontra o seu primeiro inimigo?

Geralmente a história é tipo:

'Um monstro surge das profundezas da floresta.

Sem hesitação, o herói investe empunhando sua espada brilhando à luz do sol.

Depois de uma batalha mortal o herói sai vitorioso tendo demonstrado pela primeira vez seu poder..'

Apesar de ser um clichê datado, eu estava ansioso para isso acontecer comigo.

...

Só que comigo está sendo 'diferente'.

"O Merda!" Resmunguei recebendo o golpe no peito.

BONK!

[- 42 HP]

O impacto do tacape foi forte, me arremessando uns 6 metros (20 feet), meu corpo caindo de costas no chão, quando olho para cima vejo minhas companheiras de viajem.

"JASON!" Gritou Ziss preocupada.

"Não se aproxime, senhorita Zyss." Fala Artoria de forma autoritária, se colocando na frente da pequena goblin. "Nosso Lorde decretou que iria lutar sozinho."

Meus músculos latejavam de dor e um estranho zunido no meu ouvido se fez presente.

'Ela tirou 42 Hp de mim.' Pensei enquanto me levantava. 'Isso é muito?'

[HP: 68/110]

"O merda."

Para um golpe casual foi muita vida.

Finalmente de pé encaro minhas oponentes, duas Orcs mamonos.

[Image]

Com mais de 1,8 m(6 feet) de altura, gordinhas, peitudas, rabudas, musculosas com pequenas orelhas de porco rosadas no topo da cabeça. As duas se vestem como bárbaras de armadura de Bikini, Yorkshari é a de cabelo loiro e Landrica tem cabelo rosa. Ambas empunham tacapes de madeira.

Pensei até em chamar elas para o meu harem, mas elas tinham outra ideia em mente.

"Poxa Yorkshari sua bruta." Reclamo a orc de cabelo rosa. "Não é pra matar ele."

"Relaxa sua bunda gorda, Landrica." Respondeu a de cabelo loiro. "Foi só um tapinha de amor."

Essas duas querem me capturar e depois decidir qual das duas eu ia ser noivo. Tal ideia fazia meu sangue gelar enquanto eu erguia minha espada curta e preparava meu escudo.

"Eu não vou ficar preso em um relacionamento monogâmico." Clamei apontando minha arma para as duas.

Mesmo de costas para o meu grupo eu pude ouvir a risada sem graça de Zyss e o facepalm de Artoria.

"Olha só pra ele." Disse Landrica. "Ele é tão fofo quando fica determinado, parece até um daqueles heróis."

"A gente vai precisar quebrar o espírito dele junto com a pélvis dele." Acrescentou Yorkshire.

Determinado a não me entregar ergo meu escudo e invisto contra as duas.

"Sai fora piriguetes!" Brado confiante correndo para atacar com minha arma.

BONK!

[- 45 HP]

Só para ser arremessado mais uma vez.

"O merda!" Reclamo durante o voo.

Tento me levantar mais uma vez, só que agora a dor é mais forte, só consigo erguer minha cabeça na direção das minhas oponentes, o bastante para ver as orcs caminhando na minha direção.

"Até que foi divertido." Diz a loira lambendo os lábios. "Mas está na hora de levar meu novo e submisso marido para casa."

"SEU?" Reclama a de cabelo rosa. "A gente ainda tem que ver quem vai ficar com ele sua biscate."

Próximo a meu corpo a loira estendeu a mão para agarrar minha perna com um sorriso voraz decorando sua cara.

"Vem pra mamãe-." Mas ela é cortada no meio da ação.

Uma mão armadura segura o braço dela.

"Sesse suas ações porca imunda!" Brada Arthoria.

Apesar de ser menor que as duas grandes mamono, Artoria ainda era uma figura imponente e autoritária no meio delas.

"Me larga sua biscate-." Yorkshari tentou reclamar, mas foi cortada quando Artoria aumentou a pressão do seu aperto de ferro. "ARGH!"

CRACK!

A grande mamono se dobrou, caindo de joelhos no chão gemendo de dor.

"Solta minha irmã sua cadela translúcida." Grita Landrica atacando com seu grande tacape.

Sem se virar, Artoria rapidamente soca a arma primitiva de madeira.

CRECK!

Quebrando ela em vários pedaços.

"Meu Lorde me deu ordens claras para não me envolver nesse embate." O tom da living armor era estóico e sem um pingo de emoção. "Mas vejo-me compelida a desafiá-las." Diz Artoria que se poz entre mim e as Orcs.

Era algo chocante ver aquela mulher armadura, tão menos volumosa que suas oponentes, ser a verdadeira ameaça daquele confronto.

"Não me agrada desobedecer meu Lorde, porém a segurança dele é a minha principal incumbência."

"Há! Cu de quem?" Pergunta debochando a Orc loira de joelhos.

A expressão facial de Artoria era neutra, mas dentro dela eu pude sentir um ódio mortal clamando por sangue das mamonos que ousaram machucar seu Lorde.

'Como eu sei disso?' Questionei internamente. 'Isso é por causa do sistema de party?'

"Bestas vis, vossa audácia vos custará caro, pois me obrigaram a transgredir ordens de meu Lorde."

Yorkshire pula em cima de Artoria em um tackle, tentando derrubá-la no chão, mas a living armor a para com um soco em seu rosto.

"AI MEU NARIZ!" Berra a Orc agonizando em dor e sangue escorrendo de seus dedos.

Landrica dá um passo para trás com as duas mãos cobrindo o nariz sangrando, horrorizada com a força da mulher menor que elas. Notando o medo da outra orc Artoria gira no seu próprio eixo e arremessa a orc loira que ela ainda segurava, em direção da de cabelo rosa.

Ambas caem no chão, uma delas com nariz sangrando e a outra com pulso quebrado.

"Agora que o lixo foi retirado de perto do meu Lorde." Comenta Artoria dando preços firmes em direção as Orcs. "Resta apenas a erradicação de vossa existência miserável."

As irmãs orcs tentam se afastar e levantar ao mesmo tempo, mas elas acabam tropeçando uma nas outras levando ambas para o chão mais uma vez.

Sorrindo maliciosamente, Artoria se aproxima delas lentamente e levanta uma de suas botas de aço, pronta para descer seu pé esmagando o crânio da orc de cabelo rosa.

Em um esforço inútil, as irmãs orcs lutam para se erguerem, seus corpos fracos tropeçando uma na outra apenas para ficarem caidas. No chão empoeirado, elas se encaram por um breve instante, olhos arregalados com o terror da situação.

Artoria, com um sorriso cruel estampado no rosto, avança como um predador faminto. Seus passos pesados ecoam pelo ambiente silencioso, cada um um prenúncio da morte iminente. Ela ergue sua bota de aço e a posiciona acima da cabeça da orc de cabelo rosa. O metal frio paira no ar como uma lâmina afiada, pronto para descer e esmagar a vida da criatura indefesa.

Um silêncio sepulcral toma conta do local, quebrado apenas pelos soluços desesperados da orc mais velha.

"Remover seus detritos de minhas botas será mais do que enfrentá-las em combate."

Limpar a imundície que vossa presença deixa em meu caminho do que em batalha.

A cavaleira implacável, abaixa lentamente sua bota, cada milímetro um tormento excruciante para a orc. A criatura indefesa fecha os olhos, aguardando o golpe final, seu corpo tomado por tremores incontroláveis.

"PARA!" Gritei sem pensar.

A mulher azul de armadura paralisou na hora e se virou para mim confusa.

"Meu Lorde." Disse Artoria em um tom respeitoso apesar de estar irritada com a interrupção. "Só estou cumprindo com minhas obrigações."

"Você precisa mesmo matar elas?"

O semblante da guerreia mudou de confusa para séria assim que ela se virou para mim.

"O senhor está bem meu Lorde?" Perguntou Artoria em um tom irônico e frustrado. "O senhor não é cego ou insano, então sem dúvida percebeu que elas iriam sequestrá-lo e violentá-lo."

Seu semblante sério fazia a guerreira menor do que eu parecer uma verdadeira giganta. Nem parecia aquela mulher que fez gemer toda carente na cama ontem a noite.

"Artoria, por favor." Implorei, buscando apaziguar a fúria que faiscava em seus olhos frios. "Entendo que elas representem uma ameaça, mas você precisa mesmo matá-las?"

Seu olhar gélido perfurou-me, desafiando minha insistência.

"Meu Lorde, compreendo vossa preocupação, mas a justiça requer ação decisiva. Se não eliminarmos essa ameaça agora, quem sabe os problemas que elas vão causar no futuro?"

Respirei fundo, tentando manter a calma diante da obstinação dela.

"Deve haver outra forma de lidar com isso. Podemos contê-las, buscar uma solução pacífica."

Artoria soltou um suspiro impaciente.

"Pacífica? Eles já demonstraram seu desrespeito e propensão à barbárie quando tentaram te capturar. Lidar com elas de forma branda apenas as encorajaria a mais transgressões."

A pior parte é que ela tem razão.

"J-Jason." Disse uma voz fraca ao meu lado que acabei ignorando.

Elas vão acabar fazendo a mesma coisa com outra pessoa no futuro e provavelmente vão machucar alguém.

"Jason."

Mas elas são seres cientes dotadas de emoções e pensamentos.

"Jason, você me escuta?"

Será possível redimi-las de alguma forma?

"JASOOOOOON!"

O grito me pega de surpresa e me viro para sua fonte.

"Que isso Zyss, pra que gritar? Estou do seu lado."

Emburrada a pequena Goblin invés de me responder se limitou a apontar para o que ela queria falar.

"O que-... elas fugiram?" Questionei surpreso.

Artoria se virou e ficou espantada com o sumiço das orcs que aproveitaram nossa discussão e fugiram.

"Então... continuamos em direção à cidade?" Pergunto dando um sorriso amarelo.

"Urgh!" Rosna Artoria frustrada com a situação.

[Landrica]

A adrenalina ainda corria em minhas veias, sangue seco adornava minha boca, meu coração batia rápido no meu peito e meus pulmões ardiam a cada respiração. Tudo isso era um lembrete da batalha humilhante que havíamos acabado de escapar.

Yorkshari, minha irmã mais velha, corria ao meu lado.

Corremos por o que parecia ser horas sem parar, fugindo com medo daquela mamono, a guerreira transparente azul de armadura que nos atacou. Seus olhos gélidos e impiedosos ainda presentes em minha mente.

'De onde vinha aquela força?' Questionei mentalmente. 'Ela era tão pequena, mas cuidou de mim e de Yorkshire como se fossemos pequenas leitoas.'

Finalmente, meus pés cederam e caí de joelhos na grama úmida. Yorkshari desabou ao meu lado de cara no chão, soluçando baixo segurando seu punho quebrado.

"Qual o problema daquela piranha transparente de armadura." Reclama Yorkshari em voz alta. "Se aquele era o marido dela, porque a mana dele cheirava tão pura?"

Ela tem razão, um humano acompanhado por duas mamonos com mana não corrompida era bizarro e tentador para qualquer monster girl na presença dele, só de lembrar começo a ficar toda molhada e faminta.

"Pelo caminho que eles trilhavam." Comentei pensando. "Provável que elesvão para Goatsville."

"Ah não." Resmunga Yorkshari. "Ah essa altura aquela cadela transparente já deve ter chegado lá."

Um desânimo amargo tomou conta de nós na mesma hora.

"Não acredito que a gente escapou da caverna só para sermos humilhadas por outra mamono."

De repente, uma voz familiar ecoou pela floresta.

"Então foi isso que aconteceu?" Questionou uma voz poderosa vindo de trás de nós.

Nos viramos encarando quem tinha se aproximado sem notarmos.

Era nossa mãe, Berkshire. Seus olhos amarelos, geralmente cheios de sabedoria e gentileza, agora brilhavam com fúria e determinação.

[Image]

"Ma-ma-mãe?" Gaguejei na direção de nossa mãe.

Nossa mãe é uma High-Orc, variedade de "orc" de rank superior. Maior, mais forte e mais voraz.

"Vocês me desobedeceram, fugiram de casa, arrumaram uma briga e ainda por cima perderam essa briga?"

Eu e Yorkshari engolimos seco apavoradas.

"RESPONDAM?!" Gritou nossa mãe.

"Sim." Respondemos assustadas e com lágrimas nos olhos.

Sem dizer uma palavra, ela nos envolveu em seus braços fortes, nos protegendo do mundo exterior. Lágrimas brotaram em seus olhos enquanto ela examinava nossos ferimentos.

"Eu queria estripar vocês quando seu pai me falou de sua fuga." Ela comenta apertando a pressão de seu abraço.

Um choramingo escapou da minha boca, fazendo com que ela relaxasse o aperto em nós.

"Porém... todos os planos para castigá-las evaporaram da minha mente... só de ver vocês aqui vivas em meus braços me deixa tão aliviada."

O abraço de nossa mãe era como um refúgio seguro, um porto em meio à tempestade. A fúria em seus olhos se dissipou, dando lugar à preocupação e ao amor maternal.

"Mas agora me diga." Ela continuou, sua voz suave como um sussurro. "O que aconteceu? Quem é essa mamono que as firiu? E por que ela estava com um humano solteiro?"

Yorkshari, contou a história em detalhes, desde a saída da caverna até o encontro com o humano e as mamonos que a acompanhavam.

Ao ouvir nosso relato, a expressão de nossa mãe se endureceu.

"Essa que atacou vocês." Ela murmurou com cenho franzido. "Estava de armadura e a pele semi transparente tinha tom azulado?"

Um calafrio percorreu minha espinha, mas acenei que sim com a cabeça.

"Por que ela estava com um humano de mana pura, hein mãe?" Yorkshari perguntou, intrigada.

Berkshire ponderou por um momento.

"É difícil dizer." Ela respondeu. "Normalmente Living Armor se relaciona com o primeiro humano que é capaz de enxergá-la. E do jeito que ela era visível em seus relatos, ela já deve ter um marido... seja ele aquele humano ou um outro qualquer."

Nós três ficamos em silêncio tentando compreender o mistério daquela mamono, mas em poucos segundos nossa mãe quebrou o silêncio erguendo sua voz.

"Não adianta ficar desperdiçando a luz do dia tentando adivinhar essas informações." Decidiu nossa mãe. "Vamos voltar para casa."

"HEEEEEEEEEM!" Reclamos Yorkshari e eu juntas. "Você disse que ia nos vingar."

Na hora a mãe fechou a cara e nos encarou intimidadoramente.

"Primeiro vamos voltar para casa, vamos remendar suas feridas e vocês duas vão se desculpar com seu pai por ter deixado ele tão preocupado." Disse nossa mãe apontando o dedo na nossa cara.

"Sim senhora." Respondemos juntas assustadas.

Satisfeita com as respostas, ela mudou seu semblante de severo para selvagem, sorrindo assustadoramente.

"Depois vamos invadir essa cidade procurando seus agressores." Ela comenta em um tom intenso. "E se o humano tiver mesmo uma mana pura como vocês disseram... uma de vocês vai ficar com ele de marido ou vocês duas vão dividi-lo."

[Jason]

Separei-me de Zyss e Artoria assim que chegamos a Goatsville. Elas foram procurar um quarto para passarmos a noite com um contato de Zyss, que na verdade era uma cliente recorrente de sua irmã Tyss. Não era surpreendente, já que todos na cidade compravam com a goblin mercante, embora a população humana jamais admitisse isso publicamente.

No entanto, permitir que duas mamonos dormissem em sua era algo que nenhum humano iria permitir.

Por isso fui falar com meus pais sozinho.

"O que foi bem cansativo, mas tirou um peso das minhas costas." Resmunguei sozinho enquanto caminhava até o ponto de encontro após ter conversado com eles.

Meus pais ficaram felizes em ver que eu estava vivo, saudável e mais forte. Tentei entregar uma parte do dinheiro que Tyss me deu em troca dos meus serviços braçais e... pélvicos, mas foi em vão. Meu pai é orgulhoso demais para aceitar dinheiro do próprio filho, por mais que eu tentasse convencê-lo de que era uma forma de demonstrar minha gratidão por terem cuidado de mim.

Eles queriam que eu passasse a noite com eles, mas eu não queria a dor de cabeça de ter que apaziguar uma briga entre meus pais e minhas mamonos, também não queria que eles suspeitassem do meu plano de criar meu próprio harém.

Continuei andando pela cidade, meus olhos examinando a multidão sem buscar nada específico. Mesmo desatento, não demorou muito para perceber algo diferente na cidade.

"Que esquisito." Parei no meio do caminho olhando em volta. "Cadê os homens dessa cidade?"

De longe só parecia que tinha pouca gente na rua, metade do que o normal, mas na verdade os únicos homens nesta cidade eram idosos e crianças bem pequenas.

"O pessoal da ordem fez uma rapa aqui hem?" Murmurei em voz alta. "Eles levaram a maioria dos homens da vila como recrutas... menos eu."

Tentando não me desanimar com minha antiga fraqueza, resolvi continuar meu caminho. À medida que avançava em direção ao ponto de encontro o sol começava a se pôr, e à minha frente notei uma garotinha sentada perto de uma cerca nos limites da cidade.

'Ela parece uma mamono bovina.' Pensei comigo mesmo.

Aproximei-me da menininha minotauro com cautela, notando seus cabelos brancos, curtos e pequenos chifres no topo de sua cabeça. Ela usava roupas simples, mas bem mais limpas do que o esperado de uma criança dessa idade, afinal sem televisão, video games e internet, as crianças corriam livre sempre brincando.

'Aqueles cabelos brancos me são familiar, algo de muito tempo atrás... mas o quem?' Refleti andando na direção dela.

Ela parecia solitária e triste, sentada sozinha perto de uma cerca. Curioso com a pequena, resolvi ir até ela com uma atitude calma e amigável.

"Olá." Eu disse, pegando-a desprevenida.

Ela olhou para mim com olhos grandes e tristes, os lábios tremendo ligeiramente de medo.

"Q-Quem é você?" Ela gaguejou apavorada. "Por favor, não me machuque." Ela suplicou erguendo os braços para se defender.

[Image]

"Sou apenas um aventureiro de passagem." Respondi, abaixando para ficar ao nível dos olhos dela e acalmá-la. "Eu vi você sentado aqui sozinha e pensei em vir dizer olá." Comentei estendendo minha mão para comprimentá-la. "Me chamo Jason. Qual o seu nome?"

Ela hesitou por um momento antes de estender lentamente a mão para mim.

"Muito prazer." Ela disse fazendo uma pequena reverência. "Eu me chamo Odette." Ela sussurrou suavemente evitando meus olhos.

"Prazer em conhecê-la, Odette." Eu disse com um sorriso gentil. "Por que você está aqui sozinha?"

Ela suspirou profundamente, olhando para o chão.

"Minha mãe fica ocupada trabalhando o dia todo e nenhuma das crianças da vila brincam comigo." Ela explicou desanimada olhando para baixo. "Por isso sempre estou sozinha."

Meu coração afundou ao ouvir sua história. Diferente das goblins ela não tem apenas uma aparência de criança ela é uma criança.

Sei que deveria me encontrar com Zyss e Artoria, mas não consigo me segurar.

"Lamento ouvir isso." Falei com simpatia. "Mas eles são um bando de bobocas por não querer brincar com você." Os ofendi tentando maneira no palavrão perto da criança.

Odette olhou para mim com curiosidade, seus olhos cheios de incerteza.

"O senhor acha mesmo?" Ela perguntou hesitante.

"Com certeza!" Exclamei sorrindo, tentando injetar um pouco de positividade em nossa conversa. "E para provar vou brincar com você, de qualquer coisa."

Os olhos de Odette se arregalaram em descrença quando balancei a cabeça afirmativamente. Ela ficou de pé e soltou um grito de alegria, seu pequeno corpo saltando de excitação enquanto ela me agradecia por minha gentileza.

[Artoria]

"Não acredito que meu Lorde esteja atrasado."

Já faz algum tempo que escureceu e meu Lorde não apareceu no ponto de encontro. Preocupada com seu bem estar corri pelas ruas, olhando para todos os lados em busca dele.

A senhorita Zyss ficou para trás com nossa anfitriã enquanto vim buscá-lo, já que sou uma Living Armor, posso correr mais rápido do que ela e ainda por cima não me canso.

"Se isso se tornar um hábito, vou ter que acorrentar o meu Lorde a minha pessoa."

Enquanto corro pelas ruas, examino a área, meus olhos indo de um canto a outro, sem sinal dele. Quando estou prestes a perder as esperanças, me deparo com uma cena que me pega de surpresa.

Lá, sentado na grama com um lampião acesa na mão, está Jason. Mas ele não está sozinho. Com ele está uma pequena criança mamono de cabelos branco. Um sorriso se abre em meu rosto ao testemunhar a cena meiga.

Me aproximei em silêncio, não querendo interromper o momento. A cena era tão simples, mas cheia de beleza. A criança, com suas orelhas bovinas e pequenos chifres, parecia tão à vontade com Jason, como se ele fosse um irmão mais velho ou até mesmo um pai.

Jason, com seu sorriso contagiante e olhos cheios de ternura, se abaixava para a altura da criança mamono, seus dedos dançando no ar enquanto ele fingia estar comendo de um prato de comida imaginário. A criança, por sua vez, fazia o mesmo enquanto seus grandes olhos brancos brilhando com admiração o encaravam com felicidade estampada no rosto.

Um sentimento de paz e felicidade me invadiu, e por um momento, esqueci de todas as preocupações e perigos que nos cercavam. Eu só queria ficar ali, observando-os e me perdendo naquela atmosfera de inocência e pureza.

Mas o dever chama e dei minha palavra que levaria meu Lorde para jantar sem mais atrasos.

"Lorde Jason." Digo suavemente, tentando não assustá-los. "Posso saber por que a demora?"

Jason travou o corpo e se virou para mim, seus olhos arregalados agora que ele percebeu estar atrasado.

"Artoria! Ha-ha..." Ele riu sem graça, tentando pensar em uma resposta. "Esta é Odette eeeeeee... ela mora perto e estávamos apenas brincando de casinha."

"Eu sou a mamãe e ele é Papai." Odette fala rindo timidamente e acenando para mim com sua mãozinha.

Apesar da cena tocante eu precisava levar meu Lorde para apresentá-lo para nossa anfitriã, afinal ela tirou tempo de dia ocupado dela com afazeres para nos preparar uma refeição e eu me recuso responder a gentileza dela com a grosseria de nos atrasar.

"Desculpe interromper a brincadeira de vocês, mas Lady Clarabella está aguardando nossa presença, meu Lorde."

"Clarabella?" Perguntou à pequena mamono. "Vocês conhecem minha mamãe?"

Assim como eu, meu Lorde ficou surpreso com a coincidência, mas sem querer perder mais tempo escoltei ambos de volta pra jantar.

[Jason]

Ao nos aproximarmos da casa de Clarabella, não pude deixar de notar como ela parecia aconchegante e convidativa, apesar do tamanho pequeno e da aparência humilde. O telhado de colmo e as paredes de madeira conferiam-lhe um encanto rústico que me fez sentir relaxado.

Odette saltou na nossa frente, sua excitação era palpável. Ela estava ansiosa para que sua mãe conhecesse seu primeiro amigo.

Na porta da casa fomos recebidos na porta por Zyss.

"Jason." Ela falou aliviada correndo para me abraçar. "Achei que você tinha nos abandonado."

'Ok, agora me sinto como um cuzão.' Pensei retribuindo o abraço de Zyss.

A última coisa que eu quero é deixar essa pequena goblin preocupada atoa.

"Essa é a casa do seu contato?" Perguntei tentando mudar de assunto.

Zyss soltou de mim e acenou que sim com a cabeça.

Assim que entramos me deparo com uma mamono minotauro de meia-idade com olhos gentis e um sorriso caloroso mas cansado. Quando me aproximo para me apresentar reparo que os traços bovinos dela lembram mais de uma vaca leiteira do que um touro como os minotauros clássicos.

'Ela me parece familiar também, mas não consigo me lembrar de nada.' Pensei examinando ela melhor e reparando nos dois grandes "atributos" dela. 'Como eu esqueci de peitos tão divinos quanto esses.'

[Image]

"Então esse é o seu companheiro, senhorita Zyss?" Ela disse em um tom materno e exausto. "Prazer em conhecê-lo, me chamo Clarabella."

Ela fez uma pequena reverência, não consegui evitar e acabei encarando de olhos arregalados o balançar daqueles belos e gigantes seios.

'O que eu não daria para me aconchegar naquelas peitolas magníficas dela...'

Sacudo minha cabeça re-focando na conversa, o que era impressionante levando em consideração o tamanho das duas distrações a minha frente.

"Prazer, me chamo Jason." Respondi imitando a referência dela.

Clarabella travou por alguns instantes assim que ouviu meu nome.

"Jason..." Ela fala curiosa, como se estivesse testando o nome em sua boca. "JASON!" Ela gritou empolgada.

Além do grito me pegar de surpresa, Clarabella me puxou para um abraço, enterrando minha cabeça em seu busto amplo e caloroso.

"Hmmm?" Murmurei na prisão paraíso.

Não me leve a mal, uma milf com peitos enormes pode tentar me sufocar em seu busto a qualquer hora que quiser, mas eu gostaria de um avisado antes.

'Ai meu deus Ela cheira baunilha e canela...' Pensei perdendo o foco.

"Você cresceu tanto que nem te reconheci." Ela disse, me apertando com ternura. "Ficou tão alto, forte e bonito." O último ela falou rindo gentilmente.

A última declaração chama a minha atenção. Usando todas as minhas forças e autodisciplina consigo me separar do abraço dela.

"A gente se conhece?" Pergunto curioso.

"Ara, ara, você se esqueceu de mim?" Ela pergunta fingindo desapontamento. "Aho que não tem jeito, você era tão pequeno na época. Mas não se preocupe vou lembrá-lo enquanto jantamos."

Clarabella serviu uma sopa de milho e cebola à base de leite. A aparência da sopa me deixou apreensivo, mas ao provar, o sabor delicioso do leite foi algo que imediatamente me conquistou. Com gosto, comi a sopa enquanto Zyss e Artoria se sentavam ao meu lado.

Além do gosto bom, o prato também tinha me dado um boost.

<STATUS>

Buff [Holstaur's Milk]:

-Stamina booster: Increased resistance to fatigue and exhaustion.

-Strength booster: +10% on Strength attribute.

<STATUS>

Literalmente-. ESPERA!

'Holstaur's Milk.' Li em silêncio a origem do buff. ' Parece Holstein + Minotaur.' Terminei de pensar me virando para Clarabella que estava toda encabulada de me ver devorando a sopa como um animal faminto.

"Esta sopa é incrível, Clarabella." Digo embaraçado.

Clarabella sorriu contente e respondeu.

"É bom ver que você continua sendo gentil e educado como quando era pequeno, Jason."

Um silêncio desconfortável se instaura na mesa com a milf minotaura em encarando. Para minha sorte, Artoria cortou o silêncio.

"Gostaria de saber mais sobre esse assunto." Comenta Artoria limpando a boca depois de uma colherada da sopa. "Tu alegas conhecer meu Lorde, mas ele claramente não tem lembranças de ti."

Clarabella suspira desapontada, mas dá de ombros.

"A verdade é que ele era muito jovem na época." Ela explica nostálgica. "Quando cheguei na vila Odette era só um bebê e meu marido já tinha falecido."

Artoria e Zyss travaram na hora, as duas arregalaram seus olhos encarando a anfitriã, como se ela tivesse dito algo profano. Já eu não entendi a reação dramática delas. Sei que a morte de um ente querido é trágico, eu mesmo estava me sentindo mal por ela, mas já faz muito tempo e as duas nem sabiam da existência do cara até Clarabella falar dele.

À medida que a tensão na sala aumentava, não pude deixar de me sentir desconfortável. Era como se o próprio ar ao nosso redor tivesse ficado pesado com palavras não ditas e emoções ocultas de Artoria e Zyss. Clarabella, sentindo o desconforto, tentou amenizar a situação.

"Não precisam se preocupar comigo." Disse ela com uma voz suave. "Isso foi há muito tempo e eu segui em frente."

Porém eu podia ver a dor em seus olhos, um lampejo de tristeza que desmentia suas palavras. Estava claro que a morte do marido havia deixado uma ferida profunda que nunca cicatrizaria de verdade. Mas ela era forte e se recusou a deixar que isso a consumisse completamente.

Artoria, percebendo o constrangimento da situação, decidiu mudar de assunto.

"Então." Ela disse ligeiramente. "Como você conheceu meu Lorde?"

Clarabella deu um sorriso caloroso enquanto voltou a falar.

"Minha raça de mamono é conhecida por viver próxima a humanos porque somos mais dóceis do que a maioria das monster girls." Explica Clarabela olhando para a sopa. "Mas o fato de eu ser viúva deixou o povo de Goatsville desconfiado de mim."

A voz de Clarabella era gentil enquanto ela falava, seus olhos cheios de uma mistura de tristeza e carinho. Ela suspirou, passando a mão pelos cabelos longos brancos trançados.

"Sejam eles homens, mulheres, idosos ou crianças.. todos me evitam. Eles me veem como uma ameaça, como algo a ser temido."

Seu olhar caiu sobre mim que estava sentado à sua frente.

"Mas para minha sorte, havia uma exceção a esta regra." Ela sorriu calorosamente para mim. "Um pequeno e mirrado garotinho... Ja-son." Terminou Clarabella apontando na minha direção.

Corei ligeiramente sob o olhar dela, enquanto Artoria e Zyss ouviam com interesse a história.

"Vejo que desde pequeno meu Lorde tinha um coração nobre." Disse Artoria orgulhosa.

Já Zyss colocou a mão no meu joelho e sorriu para mim contente, como uma mãe que viu seu filho fazer uma boa ação.

"Era o ponto alto do meu dia quando ele vinha conversar comigo, ver como eu e Odette estávamos." Explica Clarabella sorrindo nostalgicamente. "Mas quando Jason começou a ajudar seus pais no campo... ele não tinha mais forças para vir me visitar."

'LEMBREI!' Gritei mentalmente. 'Ela foi a primeira mamono que vi nesse mundo.'

Quando criança eu estava fascinado com a existência dela, a beleza exótica de uma monster girl que Clarabella representava e... os peitos dela.

"Não vejo por que deveria ter medo de você." Respondi prontamente tentando disfarçar meu mau jeito.

Clarabella riu baixinho da minha resposta.

"Obrigada, Jason." Ela disse tão gentilmente que quase soou como um suspiro. "Nem todos estão dispostos a ver além da minha espécie e me dar uma chance." Ela explica agora em um tom melancólico. "As poucas interações sociais que tenho com o povo da cidade é só para comprar meus produtos a um preço irrisório."

"Produtos?" Perguntei curioso. "Que tipo de produtos?"

E por algum motivo todos da casa se viraram para mim, inclusive Odette, me encarando como se eu fosse um idiota.

"Um coração nobre, mas uma cabeça leve." Comenta Artoria balançando a cabeça desapontada comigo.

Ofensas à parte foi um jantar agradável.

À medida que a noite avançava, nos preparamos para nos retirar para dormir. Clarabella e sua filha foram dormir em um pequeno quarto, enquanto eu, Zyss e Artoria iriamos dormir na sala de estar / cozinha / área de jantar.

Curioso sobre o relacionamento de Clarabella com Tyss, perguntei para Zyss sobre como elas se conheceram. Zyss explicou que sua irmã costuma comprar produtos de Clarabella para vender para viajantes com a mente mais aberta do que os habitantes de Goatsville. Ajudando na renda da Holstaur mãe solteira.

"E como você convenceu ela nos deixar passar a noite aqui?"

Zyss ficou vermelha e encabulada, mas antes que pudesse responder, Clarabella apareceu na sala segurando um velho lampião, chamando por mim.

"Jason." Sua voz apesar de cansada era suave e convidativa. "Será que você poderia me ajudar, por favor? "

"Claro." Respondi prontamente.

Segui Clarabella enquanto ela murmurava feliz uma um melodia genérica.

'Mesmo cansanda ela parece de bom humor.' Pensei acompanhando a Holstaur.

Pouco metros a esquerda da casa tinha um pequeno barraco de madeira, o local repleto de urnas de cerâmicas em vários tamanhos. Os menores pareciam ser de 5 litros(1.3 gallon) e os maiores 50 litros (13.2 gallons).

"O que posso fazer por você?" Perguntei enquanto meus olhos se ajustavam à luz fraca.

Clarabella suspirou profundamente, sua voz pesada de exaustão enquanto falava.

"Tenho me concentrado demais no meu trabalho ultimamente, tentando juntar dinheiro para mim e Odette sairmos da cidade." Explica Clarabella em um tom mais sombrio. "Tenho medo de que um dia a Ordem retorne e tente nos exterminar."

A encarei sem entender por que eles fariam tal coisa agora.

"Vocês não tiveram nenhum problema da última vez que um capitão veio aqui. Por que eles fariam isso agora?"

Clarabella balançou a cabeça melancolicamente enquanto suspirava cansada.

"O último capitão não era um extremista, mas na próxima vez que eles vierem recrutar, alguém menos tolerante pode nos ver como uma ameaça e decidir nos eliminar."

Suas palavras enviaram um arrepio na minha espinha. A ideia dessas mamonos inocentes sendo mortas era aterrorizante para mim. Eu sabia que precisava fazer algo para ajudá-las, mas eu sou apenas um fraco que não consegue derrotar duas orcs sem ajuda.

Enquanto estávamos ali, sob a luz fraca do velho lampião, não pude deixar de notar mais uma vez as fileiras de urnas que revestiam as paredes do pequeno galpão. Agora de perto reparei que eles estavam com algum tipo de tecido por baixo das tampas.

Com a curiosidade despertada, resolvi perguntar a Clarabella para que serviam.

"Isso é para não entrar ar ou evitar algum tipo de contaminação?" Perguntei segurando um pedaço de tecido preso.

"Sim." Disse Clarabella encostando em meu corpo. "Eles servem para reter nutrientes, conservar sabor e preservar o leite depois de extraído."

"Leite?" Questiono em voz alta. "Mas eu não vi nenhuma cabra lá fora."

Goatsville tem esse nome pela grande população de cabras. Carne, couro, leite e outros derivados são os principais produtos de exportação da cidade.

Clarabella dá uma gargalhada melodiosa da minha confusão.

"Eu não tenho cabra ou outros animais." Ela disse se aproximando de mim e colocando a mão no meu rosto. "E eu preciso de sua ajuda para aumentar minha produção."

Suas mãos apesar de calejadas de anos trabalhando duro ainda eram macias e gentis, somados ao que parecia ser o cheiro natural dela de baunilha e canela, comecei a sentir um aperto nas minhas calças.

"Estava apreensiva quando pedi para Zyss se o homem do grupo dela poderia me ajudar mas..." Ela parou olhando para baixo. "Fiquei tão feliz quando vi que era você Jason."

Clarabella respirava de forma rápida e profunda, como se estivesse juntando suas forças para fazer algo desafiador, ela estava apreensiva e empolgada ao mesmo tempo.

"Aquele doce e gentil menino agora na minha frente é um homem tão forte e másculo."

Em seguida ela me pegou de surpresa ao abaixar as alças de seus ombros e expor seus seios que eram ainda maiores do que imaginava. A roupa que Clarabella usava desafiava as leis da física, contendo a grandiosa forma deles.

Em um tom carente, Clarabella implorou.

"Quero que você me ordenhe-."

"SIIIIIM!" Cortei ela gritando empolgado.

A Holstaur milf congelou de olhos arregalados, me encarando como um cervo prestes a ser atropelado.

"Eeeee... desculpa ter gritado... e sim eu ajudo sim." Falei fingindo uma tosse na minha mão no final.

Clarabella piscou seus olhos três vezes só para em seguida abrir um sorriso e começou a dar a gargalhada mais calorosa que ouvi na minha vida.

Envergonhado pelo meu comportamento e me sentindo inseguro por ter uma milf de peitos de fora rindo de mim, virei meu corpo já indo embora.

Mas não consegui dar sequer meio passo.

"Não senhor." Ela falou me abraçando por trás, tocando seus mamilos duros nas minhas costas. "Você não vai a lugar nenhum."

...

"Hem?" Questionei surpreso dela ainda querer algo comigo.

Com uma força que não condizia com o corpo dela, Clarabella me fez girar 180 graus e encarar ela de frente mais uma vez.

"Você só vai sair daqui..." Ela disse levando seus dedos até a ponta de seus mamilos apertando eles de forma erótica. "Depois da ordenha!" Clarabella pontua apertando o bico do peito enquanto o leite escorria entre seus dedos.

Eu engulo seco, meu pinto mais duro do que nunca.

"Ordenha das minhas tetas..." Comenta a Holstaur levando sua mão direita até minha virilha. "E do seu caralho."

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E ai gurizada?

Para esse capítulo eu li sobre mamonos viúvas e foi de partir o coração...

Recomendo a pesquisa e leitura sobre o assunto, Q&A do Kenkou Cross são bem esclarecedores.

—Sparklinglifesenpai:

Will Tyss and Kyss be in future chapters to come? And why aren't they in the harem? I'm confused.

—Response=

Without giving spoilers, they are not part of the Harem. I will elaborate on why they do not appear in the system in future chapters.

—PowerLegend:

I don't know If they Evolve, but I would love too see then as Hobgoblins.

—Response=

In the original lore, after they find a husband they can become very powerful, but few manage to become anything else like:

Imp => Arch Imp

Lesser Succubus => Succubus

—Jetsmillion:

Evolving monstergirls? Does that mean the Living Armor will evolve into the Cursed Sword waifu or will that be a separate girl?

With Zyss being a goblin tinker, I could see her evolving into some like a Gremlin or a gnome. Some sort of monstergirl that is good with gadgets.

—Response=

The Cursed Sword will be another character, not an evolution of the living armor. I won't comment further, or else I will enter the spoiler area.

—WingsOfEscapism:

Oh, I can't wait to see how Artoria gets along with the Cursed Sword. (And whether protag names her "Shiro" just for the lulz)

—Response=

And I promise there will be drama and lots of humor... most of it will be humor... and sex.


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