Chapter 2: Cidade Dragão Negro. (2)

Assim que o sol começou a nascer e as pessoas na cidade pediram para acordar, Dante já estava acordado andado pela cidade.

Chegando finalmente ao seu destino a loja para arqueiros onde se pode pegar arcos e flechas ou pedir para fazer outras coisas como entregar suas caças.

Dante parou por um tempo para observar a pequena loja feita de madeira, pedras pintadas com verde e a placa da loja.

"Loja/Guilda para Arqueiros. (aceitamos as peles dos animais caçados.)"

Entrando na loja um pequeno som podia ser ouvido avisando ao dono que alguém estava entrando na sua loja.

Olhando para cima da porta, você pode ver um sino.

"ESPERA UM POUCO!" gritou o dono vindo correndo do fundo da loja.

Essa loja emitia uma aura calmante.

Enquanto o dono não chegava Dante decidiu olhar em volta.

Chão de madeira branca e um balcão de pedras podiam ser vistos no fundo da loja e no lado esquerdo uma porta para os fundos.

Vários arcos nas paredes de tantos tamanhos e várias aljavas cheias de flechas atrás do balcão.

O dono parecia ter por volta de 35 anos e tinha cabelos loiros. dava para ver seu arco longo em suas costas.

"... Garoto cadê seu pai?" perguntou confuso o dono da loja.

"Eu sou o cliente." respondeu Dante com uma cara um pouco irritada.

"Você não é muito novo para comprar algo?" pergunte ao dono.

"Eu tenho 14 anos." respondeu Dante com certa raiva na voz.

"... Entendo, bom vamos ver um bom arco para você!" falou o dono com certa pena na voz.

Normalmente quando uma família pobre tem um jovem de 14 anos, eles expulsam ele da casa por ser um homem que deve caçar sua própria comida ou morrer de fome.

Enquanto as meninas são criadas da melhor forma para serem vendidas em leilões para nobres e as que não foram vendidas são dadas de volta para a família. (claro só se a família querer largar a grana que já ganharam.)

Então o dono pensa que o garoto que pega um arco para caçar sua própria comida.

"Eu já tenho um arco, senhor." falou Dante com certo orgulho na voz.

"*suspiro* Então você quer flechas?" pergunte ao dono.

"Sim, mas quero também propor uma aposta." falou Dante com confiança.

"Fala mais sobre essa aposta." o dono pergunte sem pensar muito enquanto pegava as flechas solicitadas.

"Me deixe entrar para guilda dos arqueiros que eu mato um fantasma para você!" falou Dante enquanto olhava para o broche da guilda de arqueiros no arco do dono.

"Vo-Você sabe o que são fantasmas certo?" olha o assustado dono.

"Sim!" Dante respondeu confiante.

Fantasmas são a única coisa sobrenatural que o imperador não conseguiu expulsar.

A forma como eles nascem depende da área e a forma que assumem dependência de vários fatores.

Quando um fantasma nasce um clã ou os guardas do imperador precisam agir para o matar.

Os únicos modos de matar eles é ter uma arma de Qi ou ser um cultivador.

São quase como uma praga no continente.

"Eu tenho uma arma de Qi." falou Dante quando viu o brilho perigoso no olhar do dono.

"Ah! então você é de um clã nobre!" falou o dono surpreso.

"Admiro sua vontade, mas o clã da espada negra já limpou a área." enquanto o dono falava podia ver o sorriso desaparecendo do rosto de Dante.

"Sorte sua que uma besta de Qi apareceu na floresta no sul." respondeu o dono reacendendo o sorriso de Dante.

"Pode deixar esse animal comigo!" falou animado Dante enquanto batia a palma no próprio peito.

"... Você sabe a diferença de um animal comum ao de Qi?" o dono pergunto um pouco preocupado.

"Isso importa?" pergunto Dante sem entender essa preocupação do dono.

"Garoto, a primeira coisa a se caçar um alvo é saber mais sobre ele." respondeu o dono tentando ensinar ao jovem.

"Os animais comuns a gente pode lidar com eles sozinhos, mas um besta de Qi precisa de um precisa de no mínimo 20 caçadores." falou o dono ensinando o jovem.

"Porque precisa de tantas caçadores para matar 1 besta de Qi? e porque os clãs não lidam com eles?" pergunto Dante confuso.

"As bestas de Qi mesmo não sabendo usar o Qi de forma correta ainda podem cortar rochas com papel e correr muito mais rápido do que um humano treinado facilmente." o dono deu uma pequena pausa respirando fundo antes de continuar explicando tudo. "Por isso precisamos de tempo para criar um plano bom para matar eles e mesmo com um plano eles matam muitos caçadores." disse o dono com pesar na voz.

"E ainda por cima se tiverem um elemento podem conseguir se aprimorar mais ainda os seus próprios atributos." respondeu o dono um pouco irritado.

"O pior é que só caçadores podem matar a criatura por que o imperador pediu isso a guilda dos arqueiros! as outras guildas nem podem nos ajudar por que tem seus próprios trabalhos dados pelo imperador." Dante só podia ouvir enquanto ouvia o dono começar a desabafar sobre quantos caçadores podia para de morrer se um capitão da guarda do imperador ajudasse.

´Acho melhor eu ir matar a besta de Qi e depois voltar quando ele se acalmar.` pensou Dante enquanto saia da loja.

Enquanto andava em direção ao portão Sul Dante se lembrou das flechas que esqueceu de comprar.

´... Eu pego elas quando eu voltar para a loja.` pensou Dante lembrando do estado do dono da loja.

Depois de passar por muitas lojas e casas finalmente Dante tinha chegado na frente do portão do Sul.

"EI! GAROTO NÃO SE PODE SAIR POR ESSA SAIDA!" gritou um dos guardas no muro.

"TEM UMA BESTA DE QI NESSA DIREÇÃO! POR ISSO VOCÊ NÃO PODE SAIR!" gritou o guarda avisando o garoto na frente do portão.

"... VIM MATAR A BESTA DE QI POSSO SUBIR NA MURALHA?" gritou Dante.

".... OK! PODE SUBIR!" respondeu o guarda tirando uma escadinha de madeira para o jovem subir.

Depois de subir na escada e estando em cima das muralhas da cidade se podia ver no horizonte uma floresta.

"Garoto, você não vai conseguir matar uma besta de Qi sendo tão novo." respondeu o guarda tentando fazer o garoto desistir da ideia de tentar matar a besta de Qi.

Sem prestar muito atenção no guarda Dante chegou perto da borda da muralha e colocou a mão estendida na frente do rosto e fechou os olhos para se concentrar.

O frio que antes parecia não existir começou a ficar mais forte o suficiente para formar uma pedacinho de gelo que então se quebrou para formar um arco.

O arco parecia feita de madeira branca e a corda do arco parecia ser feita de gelo e junto com o aparecimento desse arco o frio piorou o suficiente para fazer todos os guardas tentarem ficar o mais longe de Dante.

O guardas viam como Dante começava a puxar a corda do arco sem mesmo colocar puxar uma flecha.

O frio que antes se espalhava se voltou para o arco para formar uma bela flecha de gelo enquanto Dante focava seu olhar na floresta no horizonte.

"Te achei!" gritou Dante enquanto soltava a flecha.

Um silencio não esperado veio depois do soltar da flecha.

*BOOOOOOOM*

Um estrondo sônico!

Mais antes de os guardas pudessem ficar maravilhados com isso. um corpo pequeno podia ser visto voando para fora das muralhas na direção da cidade.

´Ainda não consigo lidar com o recuo do arco.` pensou Dante.

Mas antes mesmo de tocar o chão, uma pessoa totalmente armadura consegui pegar ele no ar.

"Melhor enviar alguém para pegar a minha caça!" falou Dante enquanto desmaiava nos braços do capitão dos guardas da cidade.

Enquanto isso na floresta onde a besta de Qi habitava.

Podia se ver um pequeno lobo verde que estava matando um urso.

Um pouco mais longe da besta de Qi podia se ver um grupo de observadores que estão na floresta para impedir ela de chegar perto da borda da floresta.

A besta de Qi parecia aproveitar o urso que tinha acabado de matar antes que o seu sentido de Qi mandasse sinais para fugir, mas antes mesmo de conseguir sentir o Qi mandado esse aviso ele já tinha sido perfurado por uma flecha de gelo.

Os observadores viram uma flecha matando a besta de Qi, mas antes mesmo de poderem registrar o que aconteceu o som da flecha chegou assustando todos, animal ou pessoa.

Os observadores nunca conseguiriam entender depois como um garoto de 14 anos poderia fazer algo nesse nível.

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