Antonella
Fazia uns dias desde que o meu delegado me atacou no nosso quarto, e posso dizer que foi uma delícia. Todos os dias eram como se estivéssemos em uma lua de mel, e não juntos há algum tempo. O sentimento que tínhamos um pelo outro só crescia mais e mais e nunca nos cansávamos um do outro.
Diogo me confessou que Davi soube sobre nós. É claro que eu estava preocupada com a reação dele, mas, graças ao bom Deus, ele reagiu bem. Eu confiava no que o Diogo tinha me dito e não queria nem pensar no que teria acontecido se ele não tivesse reagido tão bem. Apesar de um idiota, Davi era muito amigo de Diogo, e eu não queria pensar que eu pudesse estragar a amizade dos dois.
Eu estava em frente ao meu notebook pensando e, de repente, tive uma ideia que faria os leitores se apaixonarem. Estava distraída escrevendo e senti uma presença. Eu nem precisava me virar para saber que era meu delegado ali na porta, me olhando como se eu estivesse nua, e não com uma camisola. Diogo veio em minha direção como se fosse um tigre, em passos lentos como se farejasse sua presa. Em vez de me deixar assustada, fiquei toda excitada. Será que eu estava ficando louca?
— Tigresa, você está tão sexy nessa maldita camisola e usando esses óculos do inferno… — ele rosnou para mim, fazendo-me revirar os olhos e rir dele. Era sempre assim, o jeito que ele falava me deixava malditamente excitada.
— Gostou, meu delegado? — o provoquei, passando a língua entre meus lábios, fazendo o olhar dele escurecer.
— Você sabe que sim, meu amor, amo mais ainda essa sua maldita língua dos infernos passando no meu pau como se fosse um belo de um sorvete — Diogo falou, baixo, vindo ao meu encontro, me deixando toda excitada. Minhas pernas se abriram como se tivessem recebido ordens só com o olhar faminto dele.
— Eu amo passar a minha língua em todo o seu corpo, minhas unhas arranhando seu belo peito — ronronei como uma tigresa, e o observei pegando meu notebook, colocando no chão com cuidado.
— Amo ver você nessa camisola, mas amo mais ainda tirar ela de você — Diogo falou, e me puxou para ficar de frente a ele.
— Nem pensar, Diogo, desta camisola eu gosto — exclamei, tentando ficar séria. É claro que o Diogo não estava nem aí para o que eu falava.
— Você sabe, minha tigresa, amo todas as suas camisolas, essa aí que está vestindo, então… me deixa com muito tesão, meu pau está doidinho para entrar em você.
Ele começou a se tocar e me deixou com água na boca, como sempre; eu ficava doida para chupá-lo. Eu ali, com as pernas escancaradas, o fazendo ver minha minicalcinha. Não é porque era gordinha que eu não gostava de usar. Era uma mulher como qualquer outra, gostava de usar lingerie sexy, pelo meu delegado e por mim mesma.
Fiz como ele, comecei a me tocar bem de leve. Olhei para o Diogo e vi que seus olhos escureceram mais ainda vendo como eu estava me tocando, querendo dar prazer não só para mim, mas para ele também.
— Ah, amor, que linda cena, você se tocando e se dando prazer, estou mais excitado do que nunca. Tira uma dessas mãos mágicas da sua boceta e coloca nesses seus seios, que sou louco, toca neles como se fosse a minha mão.
Fiz como ele me pediu. É claro que não era a mesma coisa, o que eu mais queria mesmo era que fosse a mão dele, e não a minha. Mas ver os seus olhos escurecerem de desejo me deixava bem quente.
— Fica com esses pensamentos em mente, amor? — falou, e piscou para mim.
— Que pensamentos? — me fiz de desentendida, piscando os olhos, mas não deixando de me tocar, ficando cada vez mais excitada.
— Que está presente em seu rosto, meu amor — ele me falou, com carinho, passando as suas mãos em meu rosto.
Parei de me tocar e, com a minha mão, mesmo estando com o meu prazer, passei em seu rosto. A forma como Diogo me amava me deixava maravilhada, seu rosto estava com uma barba que me deixava louca. Nunca me imaginei sendo fixada por um homem de barba, mas aqui estou, doidinha pelo meu delegado barbudo.
— Já falei que amo você de barba? — perguntei.
— Não me lembro, que tal refrescar a minha memória?
— Com o maior prazer, meu delegado — respondi.
Puxei-o e o virei, ficando em cima dele. Mas, do jeito que estávamos, não era muito confortável. Diogo me puxou junto com ele, me fazendo dar uma risada. Mesmo me pegando com um pouco de força, ele nunca me machucaria.
— Está confortável desse jeito?
Eu ainda estava sentada em cima dele e pensei em como as coisas seriam bem diferentes se eu não o tivesse conhecido na delegacia, quando meu irmão tinha praticamente me expulsado de um clube de strip. Parecia bobagem, mas eu achava que tudo isso era como se eu estivesse em uma fantasia ou em uma história de amor.
— O que minha tigresa pensa tanto?
— Estava pensando em como seria a minha vida se eu não tivesse encontrado você naquela noite na delegacia, quando fui brigar com o Davi — comentei, rindo.
— É verdade, gostosa, mas acho que a gente iria acabar se encontrando de uma forma ou de outra.
— Será? — perguntei, meio descrente.
— Eu tenho certeza, amor — ele me falou com tanta convicção, que fiquei mexida.
Ele começou a tocar as minhas pernas, me fazendo ficar arrepiada, levantando a minha camisola, toda rendada.
— Eu amo ver você com essas camisolas — ele gemeu quando comecei a rebolar, me esfregando nele.
— Sim, eu sei — respondi, com malícia.
— Que tal eu te foder agora? — Diogo perguntou, com um sorriso safado.
— Pensei que você tivesse desistido — pisquei o olho, rindo.
— Nunca vou desistir de você, amor — com essa promessa, Diogo me levou ao paraíso.
Alguns dias depois
A vida tem sido maravilhosa. Meu amor pelo Diogo aumentava cada vez mais, tinha vezes que achava que eu não merecia esse amor, mas tinha vezes que dava graças a Deus por ter um homem do meu lado, meu amor.
É claro que, como todo casal, a gente brigava, mas logo em seguida fazíamos as pazes, cheios de amor e ternura. O sexo entre nós ficou espetacular, era como se meu corpo soubesse que ele tinha um dono. Acontecia o mesmo com o Diogo, bastava um toque e ele ficava todo duro. Uma vez, estávamos conversando e ele me disse que, desde aquela bendita noite em que nos conhecemos, o corpo dele era meu.
Estava olhando para o meu guarda-roupa, vendo com qual roupa deveria ir à delegacia, para ver meu delegado. Eu gostava muito de calça legging, mas não achava apropriado para ir até uma delegacia. Pensei no que seria bom usar. Quanta indecisão, poxa! Será que eu era normal por ter esses tipos de pensamentos do que não saber usar?
Abri a gaveta e encontrei uma saia social preta e pensei que ela ficaria perfeita com um sapatinho de salto, daqueles bem finos. Sorri ao ter uma ideia. Hum, senhor delegado, me aguarde. Peguei uma lingerie bem sexy, para ele ver que tinha uma mulher que o adorava. Deixei meus cabelos bem escovados e soltos. Me olhei no espelho e vi ali uma mulher que estava doida de saudades do seu homem.
Fazia dois dias que não nos víamos, ele estava em uma investigação com o meu irmão, e vou dizer uma coisa: namorar um policial era excitante, e ao mesmo tempo uma droga, ele estava sempre trabalhando e com pouco tempo para nós. Diogo estava chateado de a gente não se ver, e eu, louca de saudades também.
Peguei minha bolsa e resolvi ir logo para lá, meu delegado ia amar me ver lá. Fechei a casa toda e segui direto para o meu carro. Não sabia qual seria a reação dele quando me visse na delegacia, mas não via a hora de encontrá-lo e beijá-lo. Pensei em tantas coisas que queria fazer com ele.
O caminho até a delegacia foi bem tranquilo e rápido. Estacionei o meu carro perto do carro do Diogo. Peguei a minha bolsa e fui direto para dentro da delegacia. O pessoal estava mesmo distraído, nem perceberam que eu estava passando por ali. Achei até ótimo, assim eles não ficariam fazendo gracinhas. Subi direto, indo para sala do Diogo. Abri a porta bem devagar, e ele estava tão concentrado, que nem percebeu que eu estava ali. Fechei a porta atrás de mim, passando a chave, e fui em direção a ele. Quando levantou a cabeça e me viu ali, sua boca abriu em um sorriso bem sexy.
— Ora, ora, quem está aqui, se não a minha tigresa?
— Ora, ora, se não é meu delegado, que por sinal está um arraso nessa roupa — o provoquei.
— Me conta, minha bela, o que está fazendo aqui?
Dei a volta na mesa, me aproximando devagar. Ele se afastou um pouco da mesa com a cadeira e me sentei em seu colo. Logo senti o pau dele endurecer.
— Pensei que você estaria com saudades de mim. Pelo que estou sentindo, o meu outro amor está mais do que feliz em me ver.
— Minha tigresa, com certeza a gente estava morrendo de saudades. E essa bocetinha sua, está meladinha?
Antes que eu pudesse responder, Diogo passou as mãos pelas minhas pernas, fazendo-me dar um gemido e arfar de tesão. Parecia que tinha sido um mês, e não uns dois dias atrás.
— Vejo que a minha menina está gulosa hoje — Diogo comentou, rouco.
Ele começou a acariciar meu clitóris, e as suas mãos, trabalhando em me tocar, estavam me deixando maluca, querendo senti-lo dentro de mim.
— Sempre, amor. Quero sentir seus dedos dentro de mim, por favor? — eu implorei.
As mãos dele pareciam mágicas, meu Pai Eterno! A forma como ele me tocava me deixava acesa com um simples toque. Diogo afastou mais um pouco as minhas pernas e foi chegando até a minha calcinha, que já se encontrava encharcada. Ele percebeu como eu estava e gemeu bem baixinho no meu ouvido, raspando a barba no meu rosto, fazendo carinho. Aquilo era uma delícia.
— Desse jeito, amor? — Diogo enfiou com tudo o dedo dentro de mim, fazendo-me arquear o corpo, jogando a cabeça para trás. Caramba, esse homem devia ter sido prostituto, não era possível.
— Sim, com mais força, amor — pedi.
Ele começou a me estocar com bastante vontade. Já estava gemendo e quase gritando, quando o Diogo tampou a minha boca com um beijo, querendo me calar com o orgasmo que estava se construindo. Puta merda, eu não iria aguentar mais. Foi quando Diogo enfiou dois dedos dentro de mim e, com o polegar, pressionou no meu clitóris, dando um leve aperto que me fez explodir em um orgasmo que me deixou mole, mole.
— Nossa, tigresa, amo ver você se entregar dessa forma para mim — Diogo confessou, fascinado pela minha demonstração.
— Também amo ver a forma como você também se entrega — confessei, piscando o olho.
Naquele momento, o mundo ali parou. Eu, sentada no colo do meu delegado, só percebi que o encanto foi quebrado quando ouvimos a maçaneta da porta mexer. Saí, a contragosto, do colo dele e fui para o banheiro, enquanto ele se ajeitava. Nem deu tempo de eu fazer um belo boquete nele. Aff, quem era aquele estraga-prazeres?
Enquanto estava no banheiro, me arrumando por causa do orgasmo que tinha tido, Diogo abriu a porta. Ouvi uma voz conhecida e logo me toquei de que o estraga-prazeres era ninguém mais e ninguém menos do que meu irmão, Davi. Tentei não ficar nervosa, afinal Davi sabia do meu relacionamento com o Diogo e estava bem com tudo isso.
Saí do banheiro ao ver que estava pronta e fui direto até meu irmão, que, ao me ver, se fez de surpreso e logo imaginou o que a gente deveria estar fazendo, e logo fechou a cara.
— Por favor, Diogo, você tem que corromper minha irmã justamente aqui? — Davi olhou para o Diogo nervoso, e tive um ataque de riso.
— Eu estava aqui quietinho, Davi, sua irmã veio aqui para me provocar, se é que me entende — Diogo se defendeu, e me olhou, piscando o olho.
— Podem parar os dois, por favor — ele falou, tampando os ouvidos com as mãos.
— Larga de ser criança, Davi! — reclamei.
— Criança, Nella? Por favor, você é minha irmãzinha — ele resmungou.
— Não sou mais, meu irmão, eu cresci — o provoquei.
— Percebe-se — ele falou, entre os dentes.
Abracei meu irmão. No mínimo, deveria estar com ciúmes, mas continuei provocando.
— Calma, Davi, você sempre será meu irmãozinho.
— Eu sei, Nella, mas, poxa, tinham que fazer isso aqui?
— Onde mais seria? Sendo que o Diogo nem foi me ver mais… — fiz cara de tristeza.
— Sei, me poupem, vocês dois — Davi nos falou, olhando para nós com descrença.
— Bom, o papo está bom, mas estou querendo jantar. Será que os dois homens da minha vida topam jantar?
— Eu topo, amor — Diogo confirmou, e me olhou querendo rir da cara do Davi.
— Também topo, Nella. Espero vocês lá fora — Davi avisou, e me soltou, seguindo para a porta, mas, antes de sair, nos disse: — Estou de olho em vocês.
Com isso, ele saiu e nos deixou sozinhos. Diogo veio até onde eu estava e me puxou novamente para os seus braços, me abraçando com força e passando uma de suas mãos por baixo da minha saia, enquanto me beijava com furor.
— Diogo, é melhor parar — eu protestei, mesmo querendo sentir a mão dele em tudo que era canto.
— Você não gosta da sensação de sentir que podem nos pegar a qualquer momento?
— Amor, eu gosto, sim, só não quero que vejam o que a gente está fazendo.
— Eu não sou nem um pouco doido de deixar verem nem o começo dessa bunda deliciosa.
— Nem de deixar verem esses seus braços musculosos — respondi, passando as minhas mãos neles.
— Vamos, amor, senão seu irmão vai querer me fuzilar, por eu estar te segurando.
— Vamos, eu estou louca para comer chocolate de sobremesa — eu pisquei para o Diogo, que gemeu baixinho.
— Tigresa, isso é tortura! Como eu vou duro para o restaurante?
— Não se preocupa, se você se comportar, eu dou uma batidinha no meu amiguinho — eu brinquei, apertando o pau dele de leve.
— Ah, amor, isso, provoca mesmo, porque, quando chegarmos em casa, vou te foder tanto, que você não vai conseguir sentar direito amanhã.
— Promete? — brinquei, e ao mesmo tempo já aguardando ansiosamente que fôssemos para casa, para o Diogo cumprir logo a sua promessa.
Antonella
Saímos da sala do Diogo para irmos até o restaurante. Eu tinha a estranha sensação de que estava sendo observada e aquilo estava me incomodando. Virei rápido para ver quem era, mas não havia ninguém. A porta de uma sala se encontrava aberta e a sala estava escura. Mesmo assim, tinha a impressão de que alguém estava me olhando.
— Algum problema, amor? — Diogo me perguntou, olhando para mim.
— Tive a impressão de estar sendo observada — respondi.
— Deve ter sido impressão sua, amor — ele me abraçou e fomos encontrar Davi.
Chegamos ao estacionamento, vimos que o Davi estava andando de um lado para o outro e nos olhamos sem entender nada. Cheguei mais perto e disse:
— Davi, meu irmão, algum problema? — ele me olhou pensativo, como se não soubesse o que dizer.
— Nada, não, Nella, coisas da minha cabeça.
— Tem certeza de que não quer conversar?
— Sim, tenho. É melhor a gente ir jantar, porque eu estou com fome — Davi desconversou, e seguimos direto para o restaurante ali perto.
Chegamos lá e o ambiente era acolhedor e muito bom. Já tinha ido ali com meu irmão, ele sempre pedia a mesma coisa: batata frita com bife, uma delícia.
— Nella, o de sempre? — Davi me perguntou, e reparei que o Diogo ficou surpreso ao saber que eu ia ali sempre.
— Sim, o de sempre — respondi, e continuei a olhar para o meu delegado e comentei: — Eu sempre venho aqui com o Davi.
— Ah, tá, amor, eu estranhei, mas não imaginava que o Davi vinha com você — ele respondeu, me olhando, e perguntou para o Davi: — Por que você nunca me convidou para almoçar com você quando trazia a Antonella, Senhor Davi?
— Não tínhamos oportunidade, e outra, você sempre tinha assuntos para resolver ou mesmo saía em almoço com a sua mãe — Davi respondeu.
— Bom, agora podemos vir sempre que pudermos, amor — eu comentei com o Diogo.
— Sempre que der, amor — ele piscou o olho para mim, e pensei: Meu safado.
Enquanto esperávamos a comida chegar, fiquei conversando algumas coisas sobre os livros com eles. O Davi se mostrou pouco interessado, mas meu delegado não, ele vivia fazendo perguntas para mim sobre o tal personagem, ou mesmo a questão do enredo. Meu homem era maravilhoso.
— Nella, quando você vai lançar o seu livro?
— Ainda não sei, Davi, tenho que ver com a Raquel, ela é que está vendo isso.
— Sei — ele simplesmente falou. Isso é que era estranho no meu irmão.
A comida chegou e começamos a comer. Conversando e brincando, nem vimos a hora passar, só percebi porque o Diogo comentou que já estava na hora de voltar para o plantão.
— Eu vou para casa — avisei para ele.
— Tá bom, amor, te encontro em casa, é melhor dormir um pouco, tigresa — ele me falou, bem baixinho.
— Pode deixar, vou usar uma camisola bem sexy — provoquei, baixinho, fazendo o Diogo gemer.
— Isso foi golpe baixo, amor — ele gemeu, me dando um beijo, pegando a minha mão e a colocando em cima do pau dele.
— Ele está bem acordado já — sussurrei.
— Sempre para você, amor — Diogo comentou, dando um sorriso daqueles de molhar a calcinha.
— Os dois aí, já chega dessa melação, né? Por favor — Davi grunhiu e revirou os olhos para cima, como se pedisse paciência.
— Calma aí, Davi, já vou liberar o Diogo para você — pisquei, brincando.
— Enquanto os namorados se despedem aí, vou lá fora fazer uma ligação — sem esperar a nossa resposta, Davi saiu e nos deixou sozinhos na mesa.
— Amor, estou louca de vontade de te chupar bem gostoso — comentei, acariciando com gosto o pau do Diogo.
No restaurante em que estávamos, as mesas tinham toalhas grandes e ninguém sabia o que estava ocorrendo debaixo delas.
— Ah, tigresa, não faz isso comigo, não — Diogo quase implorou.
Me sentia tão poderosa ao ver o poder que eu tinha sobre o Diogo, era maravilhoso ver que um simples toque e ele ficava em ponto de bala. Fiquei maravilhada.
— Eu faço. Posso te contar um segredo, Diogo? — eu perguntei, baixo, puxando o zíper da calça do delegado e colocando a mão por dentro, fazendo-o gemer alto. — Shiiii.
— Tigresa, olha onde estamos, seu irmão daqui a pouco vai voltar e vai querer me tirar daqui de dentro com um revólver para me afastar de você.
— Nossa, amor, você não gosta do meu toque? — eu sussurrei.
— Não é isso, delícia, eu só não quero ter que arrancar você daqui e te levar a um banheiro próximo, e te foder até que, no dia seguinte, ao caminhar, você sinta tanta dor, que vai se lembrar do que fizemos.
— Você promete, delegado, que vai fazer isso? — dei uma piscada para ele.
— Tigresa, você vai ser a minha morte, é isso que eu digo.
— Uma morte bem gostosa, a gente teria, igual quando você me fez gozar como uma louca na sua sala agora há pouco.
— Agora chega, tigresa, com você com a mão no meu pau acariciando e falando coisas safadas no meu ouvido, estou quase explodindo de tesão — Diogo me falou, em tom rouco, e sabia que o estava provocando do jeito que ele me provocou.
— Sabe, meu livro é mais ou menos assim, de um delegado que adora foder sua namorada escritora de romances eróticos.
— Putinha — ele grunhiu, e eu dei uma risada suave ao ver que ele tinha chegado ao seu limite.
— Sabe como amo você me chamar de putinha, quer dizer que está quase gozando, e fico excitadérrima.
— Ah, minha putinha, você vai me pagar muito caro, na hora em que eu te pegar, vou te foder tanto, mas tanto…
— Você sabe que vou amar isso, meu delegado — respondi, risonha, e tirei minha mão do pau dele, fazendo-o novamente gemer. Ajeitei o seu pau dentro da calça e fechei o zíper, mas era impossível não reparar o volume.
— Vamos embora antes que eu faça alguma loucura e acabaremos presos por atentado ao pudor — Diogo respondeu, e chamou o garçom, que nos trouxe a conta. Diogo pagou, e, quando estávamos saindo, eu respondi ao comentário dele.
— Seria ótimo, já pensou? Poderíamos transar dentro de uma cela — eu pisquei e fui de encontro ao Davi, deixando o delegado de boca aberta.
— O que o Diogo tem, para estar espantado? — Davi me perguntou, curioso.
— Realmente você quer saber?
— Ah, Nella, por favor? Eu não quero saber de nada, não.
— Então por que pergunta se sabe que não vai querer ouvir a resposta? — brinquei com ele.
Voltamos para a delegacia e Davi se despediu antes de entrar.
— Bom, Nella, vou entrar, a gente se fala mais tarde no zap — ele comentou, e me deu um beijo. Diogo me levou até o estacionamento, mas, antes que eu pudesse entrar no carro, ele me empurrou contra o veículo, pressionando meu corpo com o seu.
— Ah, minha gostosa, você ama me provocar, né? — Diogo rosnou no meu ouvido, e chupou o lóbulo da minha orelha, me deixando anestesiada.
— Amo deixar você duro por mim — provoquei.
— Ah, meu amor, para isso você não precisa me dizer ou fazer nada, só de sentir o perfume que vem de você quando está excitada já me deixa duro. Quando estou sozinho na minha sala, me imagino te fodendo em cima da minha mesa ou, então, melhor ainda, te fodendo de costas, você deitada com a barriga para baixo e eu abrindo essas belas pernas e te comendo até dizer chega.
Santo Deus, será que só eu estava com calor? Sentia minha pele pegando fogo, querendo fazer todas as coisas loucas que ele estava me propondo ali.
— Está gostando, né, gostosa? Pensa em como seria gostoso eu fazer as loucuras com você em cima da mesa, na cadeira, no chão, contra a parede ou mesmo na porta; quero fazer vários tipos de posições que ainda não fizemos — ele mordeu a ponta da minha orelha e completou, com a voz rouca: — E pode ter certeza de que nós faremos.
— Humm — eu fiquei ali de boca aberta. Meu delegado estava bem safado e a culpa era minha por tê-lo deixado tão excitado. Merecia aquilo.
Diogo olhou para os lados e afastou as minhas pernas, depois foi subindo com uma das mãos pelas minhas coxas e foi até a minha boceta, que já estava encharcada, de tanto prazer. Estava com tanto tesão, que aquilo iria acabar comigo.
— A minha putinha está toda excitada querendo meu pau — ele disse, acariciando por cima da minha calcinha encharcada. Sentia que mais um pouco e eu acabaria gozando ali em frente à delegacia.
— Você sabe que fico louca de tesão — gemi ao sentir o dedo do Diogo raspando na minha boceta, e, sem que eu esperasse, ele enfiou um dedo dentro de mim, me fazendo gritar com a invasão.
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