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40.74% Palácio / Chapter 11: O Começo do Fim!

Chapter 11: O Começo do Fim!

Naquela noite em que a festa da Paz estava acontecendo, num canto meio que afastado de todos se encontrava uma jovem princesa que estava tentada a dar um grito de dor, assim que sentiu a primeira contração lhe rasgar, mas ela apenas respirou fundo enquanto cravava as unhas na palma da mão.

— Mãe? — Xo Bou, ao ver sua mãe pálida, fala no meio do salão atraindo a atenção para si.

Xo Bou sabia como sua mãe era, assim como também sabia que aquela festa a estava deixando cansada por causa do fato dela ter que cumprimentar a todos no lugar do marido morto e também pelo fato dela ser a Princesa do Reino das Fadas e de Umlilo, mas assim que Mira encontrou uma oportunidade ela se sentou no canto mais afastado e ficou ali, esperando que aquela dor que lhe rasgava acabasse, mas parece que ela se tornava cada vez mais forte...

— Xo Bou... — Mira diz enquanto sente outra vez uma contração lhe atravessar, mas essa foi mais forte, a fazendo se curvar para frente e dar um grito de dor, que atraiu a atenção de todos que estavam no salão, Xo Bou ao ver que sua mãe estava dando à luz corre na sua direção fazendo com que todos abrissem espaço para que ela passasse.

Seu vestido vermelho deslizava pelo ar como se dançasse ao seu redor, assim como era com sua mãe, que naquele momento se encontrava sendo amparada por Yasmine que a olhava assustada, assim que chegou perto da sua mãe, Xo Bou tocou seu rosto e pode ver toda a dor que sua mãe estava sentido.

— Mãe... A senhora está dando à luz! — Xo Bou fala com os olhos arregalados enquanto que Yasmine ajuda Mira a ficar de pé, mais uma dor atravessa outra vez Mira, que sente seus joelhos fraquejarem, mas antes mesmo dela cair Yin Chang já estava com ela nos braços fazendo com que ela o abrace.

— Mira.... — Ying Chang sussurra enquanto lhe beija a testa suada.

— Yin Chang... Acho que vou dar à luz mesmo! — Mira fala sorrindo, mas em seus olhos é capaz de se ver a dor lhe rasgando, Yin Chang vendo que sua amada estava preste a desfalecer em seus braços a leva correndo pelos corredores até seu quarto, enquanto aos gritos dita ordens para que chamem algum curandeiro.

Uma mulher de beleza sobrenatural e com suas vestimentas de Rainha estava aguardando a hora de dar adeus ao mundo que ela tanto conhecia, sabia que seus filhos sofreriam, mas também sabia que enquanto eles fossem unidos a dor que lhes consumiria não seria tão grande quanto o amor que sentiam um pelo outro, ela também sabia que no momento certo tudo se esclareceria...

— Está pronta para sua morte, Rainha Wu Yan!

A Rainha Wu Yan estava apenas ali parada como se esperasse a morte lhe dar um beijo por isso ela apenas ficara a olhar para o pequeno arranjo que ela arrumava.

— A morte sempre esteve a me esperar na porta, então porque temê-la? — A Rainha Wu Yan fala enquanto com as mãos delicadas e pálidas cuida do pequeno arranjo que se encontrava numa mesinha baixa do seu lado, e depois se virou para a pessoa que se encontrava encoberta pela escuridão.

Ela sorri com seu sorriso de rainha que brilha mais que a luz da lua e se levanta enquanto coloca o arranjo em cima da mesa ao lado dos quadros onde se encontrava as pinturas de seus filhos.

— Eu sempre soube que esse momento chegaria... Minha família ficou a tanto tempo no poder que em algum momento fomos corrompidos por esse mesmo poder. — Ela fala e suspira. — Cumpra seu dever e me mate!

A Rainha fala enquanto andava ante o centro da sala da sua casa na corte, e com as mãos erguidas ao lado do corpo se agacha lentamente até que se senta no chão, fazendo com que seu vestido cor-de-rosa se espalhasse ao seu redor como uma poça.

Ao abaixar a cabeça a Rainha Wu Yan se postou como uma simples serva em vez de Rainha, mas ao erguer a cabeça para olhar para a pessoa que estava com a espada erguida e que refletia o brilho da lua em seus olhos... Algo aconteceu.

Seus olhos antes negros e brilhantes se tornaram da cor da Lua, e seus cabelos antes negros se tornaram brancos como a neve, um vento forte deslizou pelas árvores derrubando as flores que rodopiaram no ar, e trovões puderam ser ouvidos como se fosse o rugir de um dragão que deslizava entre as nuvens, ao se dar conta de que a Rainha estava sorrindo, a pessoa com a espada a crava no seu ventre a fazendo se curvar para frente, enquanto que de sua boca, filetes de sangue, os quais ela cuspiu no chão enquanto ria. A risada da Rainha ecoou no cômodo como se fosse melodia de sinos.

— Porque está rindo, Rainha? — A pessoa perguntou enquanto olhava sem acreditar para aquela mulher de cabelos brancos que se encontrava ali, sentada no chão com seu vestido cor-de-rosa manchando de sangue que deslizava até que fizesse uma poça de sangue ao redor dela.

— Estou rindo porque você acabou de declarar guerra. — A Rainha fala enquanto ergue a cabeça e olha para a pessoa, ela dá um sorriso com os dentes manchados de sangue e aponta o dedo para a pessoa e diz: — Eu te amaldiçoo a viver com a minha morte a lhe assombrar enquanto meus filhos e seus descendentes estiverem com os pés nessa terra, a qual estou manchando de sangue nesse momento, e te amaldiçoo a viver a mesma dor que minha ancestral viveu. — Diz enquanto ri ainda mais.

— Eu não temo suas maldições Rainha, você não tem poder para isso! — Diz rindo, mas para ao ver que a Rainha parecia dizer sério.

Os olhos da Rainha estavam da cor da Lua e pareciam tão belos que a pessoa quis tê-los para si, como uma lembrança do fato de ter assassinando a Rainha Wu Yan, a mais poderosa e famosa Rainha de todos os tempos.

— Deveria temer, porque o que eu vejo do seu futuro... É apenas guerra e morte, e a sua vai ser comemorada pelo povo enquanto a minha morte será lamentada pelo povo, que erguerão templos e monumentos para exaltar minha pessoa!

— De sua boca só sai palavras secas, Rainha… A anos que você não tem mais poder nesse Reino!

— Posso não ter tido o poder, mas tive o coração do Rei... Que chorará minha morte mesmo que se deite com mil concubinas, para ele eu serei a única... Aquela que lhe tem o coração!

A pessoa que estava parada na sua frente simplesmente ergue a espada a desliza em direção ao pescoço da Rainha, que ao ver que a espada estava sendo direcionada para o seu pescoço apenas fecha os olhos, e pede a todos os deuses que seus dois e amados filhos sejam poupados de tudo que estaria por vir.

— Diga adeus a essa vida Rainha Wu Yan. — A pessoa diz enquanto com a espada lhe corta o pescoço do qual desliza sangue pelo vestido todo, ao ver que seu pescoço fora cortado a Rainha toca com as duas mãos para tentar estancar o sangue, mas suas forças já tinham se esvaído, a fazendo cair de lado.

A Rainha Wu Yan antes mesmo de fechar os olhos apenas olhou para o pequeno arranjo que tinha feito e ergueu a mão de onde deslizou um pequeno fio de prata, que se enroscou na flor que começara a emitir uma luz prata como a lua.

— Que essa flor seja o meu presente aos meus filhos, assim com o será o presente de minha nora! — Ao dizer essas palavras a Rainha Wu Yan sentiu seu corpo começar a ficar gelado e seu sangue a deslizar pelo chão em direção a neve, que se encontrava do lado de fora a manchando.

Seus olhos não saiam da flor e ao ver que sua morte estava chegando, apenas fechara os olhos e deixara que sua alma fosse levada para o descanso eterno, onde ela poderia olhar por seus filhos.

A Rainha Wu Yan morreu num dia de primavera.

A morte da Rainha Wu Yan foi anunciada ao povo como uma morte natural e não como um assassinato, o Rei ao saber que sua amada esposa morrera enquanto se encontrava em campo de batalha decidira pedir a paz por sete dias para que pudesse chorar a morte da sua amada Rainha.

O Rei teve seu pedido concedido pelo general inimigo pelo fato de saber que a Rainha Wu Yan fora uma das Rainhas mais amadas e justas da história, assim que teve chance o Rei pegou seu cavalo mais veloz e se pôs a correr até o Palácio, onde os seus magistrados estavam a discutir uma forma de fazer com que o Rei se casasse outra vez.

Enquanto os magistrados discutiam sobre questões políticas, os Herdeiros Reais... O Príncipe Amir e a Princesa Bu Bu estavam na Casa das Rosa, cuja a casa fora dada de presente a mãe deles pelo Rei a chorar a morte de sua mãe. A princesa Bu Bu por ser tão nova não sabia o real motivo do temor de seu irmão ao saber que eles a qualquer momento iriam ter uma nova "mãe".

E ao saber da morte da Rainha Wu Yan, a Imperatriz Cixi teve que planejar uma forma de fazer com que sua bisneta fosse escolhida para ir ao mundo mortal e ficar na corte.

Caminhando pelos corredores do castelo, Cixi pensava em estratégias de combate e de manipulação para que pudesse usar a seu favor, mas naquele momento nada lhe vinha à mente, ao não ser é claro o fato de que o poder da Rainha Wu Yan pode ser sentindo mesmo estando tão distantes uma da outra...

E se ela pode sentir o poder da Rainha Wu Yan, a Xing também pode ter sentido o poder. Suspirando ela para num corredor e olha para frente, dando de cara com uma das Damas de companhia de Derya, que se encontrava olhando pela janela para o pátio onde Xo Bou e Li Yi Feng treinavam. Observando bem, Cixi reparou que a jovem não tirava os olhos de Li Yi Feng, que no momento estava no chão sorrindo para Xo Bou, que estava de pé parada na sua frente com a espada lhe tocando a jugular.

— Eles são bonitos juntos, não são? — A Imperatriz Cixi pergunta enquanto para ao lado da jovem e passa a observar sua bisneta treinar.

— Alteza! — A jovem se curva enquanto Cixi se coloca ao lado da moça, que passa a olhar para Li Yu Feng com um olhar apaixonando.

— Você não acha que eles ficam bem juntos? — Cixi pergunta enquanto fica olhando para a sua bisneta, que naquele momento sorria para o homem que estava com a espada quase lhe atravessando o pescoço.

Mas seus olhos também estavam na jovem sereia ao seu lado, que no momento em que olhou para Xo Bou e Li Yi Feng sentiu seu corpo ficar duro e sua respiração se tornar mais rápida, como se ela estivesse correndo a muito tempo, mas o que era tudo aquilo que ela estava sentindo?

Apenas uma palavra...

Ciúmes!

— Eles não são bonitos juntos! — A jovem disse se virando para a Imperatriz Cixi e quando se deu conta do que tinha acabado de falar, arregala os olhos enquanto leva a mão a boca. — Desculpe-me, Alteza, eu não quis dizer isso… — A jovem fala enquanto se curva na frente de Cixi, que sorri para ela.

— Ou será que é porque você está apaixonada pelo Li Yi Feng? — Cixi pergunta para a jovem que estava curvada na sua frente, que arregala os olhos enquanto sente o corpo inteiro tremer, ela não sabe o que fazer... Dizer a verdade ou mentir para a Imperatriz?

— Eu... — A jovem não consegue encontrar palavras para dizer, sabe que não pode mentir para uma Imperatriz Ancestral, assim como sabe também que a sua inimiga, mesmo que seja ainda criança, era sua bisneta.

— Não precisa ter medo de me falar a verdade, apenas me diga... Você se apaixonou pelo Li Yi Feng, não é?

A jovem olha para a Imperatriz Cixi, pensa se poderia mentir, mas não consegue, os olhos violetas da Rainha parecem que a puxam como se fossem imãs.

— Sim, estou apaixonada pelo LI Yi Feng!

A Imperatriz Cixi ao se dar conta de que poderia usar isso a seu favor apenas sorri para a moça, que arregala os olhos ao ver que aquela mulher, que no caso é a bisavó, estava sorrindo pelo fato dela dizer que está apaixonada pelo homem que sua bisneta tem em mãos.

— Talvez eu possa lhe ajudar a conseguir ele! — Cixi fala enquanto volta seus olhos para os dois, que treinavam no pátio.

— Mas, Alteza, ela é...

— Minha bisneta? Sim, eu sei, mas nesse momento eu não posso deixar que os sentimentos de uma bisavó fale mais alto do que meu dever como Imperatriz! — Cixi fala se virando e olhando com os olhos duros para a jovem que se encontrava ali, a olhando. — Eu preciso que você conquiste o Li Yi Feng e o afaste da Xo Bou, apenas isso que eu precise que você faça neste momento!

— Mas, Alteza, ele nunca olharia para mim com a Xo Bou por perto!

— Nunca diga nunca, porque nesse exato momento Xo Bou está sendo convocada a aparecer no Reino de seu pai para atuar como soberana, e vai ser nesse momento em que você o conquistará... Fará dele seu, mas quero que se lembre que não estou lhe fazendo um favor, mas sim uma troca... Em troca do homem que você ama...

— O que a Alteza deseja?

— Sua rainha! — Cixi fala enquanto olha para ao horizonte. — Daqui 13 anos Derya se deixará levar pelo poder que ela usurpara da verdadeira Princesa e tentará ter mais poder, e quando esse momento chegar vou precisar dos seus serviços.

— Mas se Derya for a Rainha eu não poderei fazer nada!

— Você será a Dama de Companhia dela, assim como muitas outras… Mas diferente das outras, você será a esposa do General Li Yi Feng, um dos membros do conselho que Derya fará de tudo para ter ao seu lado na busca pelo poder. Use esse momento para que Derya confie em você e assim possa saber de todos os passos dela.

— Mas...

— Sem mas, eu posso fazer de você a esposa dele, mas o resto, como conquistá-lo será por sua conta, isso eu não posso interferir… Querida, você tem algo que todos os homens desejam: você é mulher, e por ser mulher você tem mais poder do que qualquer outro.

— Alteza, ela é sua bisneta e a senhora ainda quer afastá-la dele?

— Sim, vi o destino de Xo Bou e o destino dela não é com ele, nunca foi e nunca será.... Se ela ficar com ele, todas as nossas forças se extinguirão, a uma guerra vindo... E dessa vez a única que poderá impedir a morte de milhares é Xo Bou.

— Como assim? A guerra já acabou!

— A guerra nunca acaba, mesmo que se tenha a paz... Eu e Xing sempre lutamos há milhares de anos e sempre será assim, enquanto uma de nós viver a guerra da Muralha ainda estará de pé, mesmo que a muralha esteja aos pés e destruída.

— Mas, e o acordo de Paz?

— Ele é falso, a apenas um acordo… De uma de nós duas morrermos no campo de batalha ou de uma de nós duas cairmos, mas dá no mesmo. — Cixi fala e se vira para a jovem e lhe toca a face de porcelana. — Eu estou lhe contando isso para que você saiba que seu papel nessa nova guerra que está vindo vai ser muito importante, enquanto Li Yi Feng estiver com os olhos em você, Xo Bou poderá cumprir com o seu dever.

Cixi ao ver que a jovem não está entendendo apenas suspira e a olha, seus olhos violetas mergulham nos olhos azuis da cor do mar da jovem.

— Você não precisa entender nada, apenas fazer o que eu mandar e quando chegar a hora você será a minha espiã na corte das Sereias, enquanto você fizer o que eu mandar, talvez Li Yi Feng ainda esteja aqui no dia em que Xo Bou voltar! — Cixi fala e dá um sorriso, o seu já conhecido sorriso de Imperatriz.

— Você está dizendo que vai matar Li YI Feng? — A jovem sereia pergunta, mesmo que em sua mente lhe diga que isso é mentira, a Imperatriz Cixi não teria calibre para fazer isso.

— Não, o que estou dizendo é que vi o futuro dele e o que vi foi ele morrendo num campo de guerra!

— Não!

— Sim, Li Yi Feng, o Grande General morre num campo de guerra, o que seria cômico se não fosse trágico, é por isso que preciso que você o conquiste… Se você não quer que ele vá para o campo de guerra e morra, apenas o conquiste a ponto de ele não sentir nada quando Xo Bou voltar para a corte.

— Vou conquistá-lo! — A jovem falou enquanto Cixi sorria para ela.

— Que bom, espero que você consiga tê-lo de verdade... Até que vocês serão um belo casal se você conseguir conquistá-lo! — Cixi diz enquanto se vira e sai andando, deixando para trás uma jovem sereia com esperanças e planos para um futuro com o homem que ama.

Caminhando pelos corredores do palácio Cixi se sente observada, como se sombras se movessem ao seu redor e seguissem seus passos.

— Quem está aí? — Cixi pergunta quando vê atrás da luz fraca de uma pequena vela que se encontrava na janela uma sombra do seu lado.

Ela se vira para ver se tem alguém atrás de si, mas não tinha ninguém mais, ao se virar ela dá de cara com um homem de cabelos brancos e vestes brancas parado na frente dela a olhando com os olhos azuis florescentes.

— Fun Xu? — Cixi pergunta enquanto olha para o homem que sorri para ela.

— Sim, Cixi, minha doce e amada esposa!

Sem acreditar no que via na sua frente, Cixi dá um passo para trás apenas para ver que a sombra do Rei não existia, ela então pega a vela e atira contra seu marido, e a mesma o atravessa como se ele fosse apenas uma imagem qualquer.

— Iremos nos reencontrar em breve, minha amada! — O Imperador Fun Xu fala tocando a face de Cixi, que ao sentir o toque quente na sua face apenas toca a mão de seu marido.

— Fun Xu...

— Lembrasse, minha amada, somos os culpados pelos pecados de nossos descendentes... E Xo Bou será uma das vítimas, assim como o jovem príncipe que se verá no meio dessa guerra!

— Fun Xu, eu...

— Shh, minha amada, meu tempo é curto... Mas saiba que assim que Xo Bou for para a Corte, ela estará tão quebrada como você ficou, e espero que ela não seja o que você foi naquela época!

Sem ter palavras para dizer, Cixi vira seu marido e Imperador do Mundo Imortal desaparecer em pequenas labaredas de fogo e partículas de gelo no ar, mesmo se quisesse, Cixi sabia que seu marido nunca esqueceria o que aconteceu, mesmo que a amasse e com esse pensamento na mente Cixi decidiu tentar se redimir...

Cixi olha para sua bisneta e vê a mulher que ela se tornará quando crescer, ela será tão forte como a mãe e tão fria como o pai, mesmo assim ela será tão doce como a primavera e poderá tocar o coração de um homem que se deixou levar pelos boatos e mentiras que lhe rondaram... Cixi sabia que quando o destino escolhe algo, ele faria de tudo para acontecer, assim foi com a Yuri, que se desfez em pétalas, assim foi com Mira que voltara para os braços do homem que amara a milhares de anos e em todas as reencarnações, e assim vai ser com Xo Bou, que terá que lidar com aquilo que nem sua avó e nem sua mãe enfrentaram...

Seus próprios desejos e medo!


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