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98.61% Sera destino? Ou apenas caminho a seguir? / Chapter 71: Capítulo 71

章節 71: Capítulo 71

Paro em frente uma casa abandonada, onde passei as piores faces da minha vida, cada passo que dou em direção casa como uma avalanche de lembranças dolorosas, me sinto sufocado a medida que eu vou chegando a porta.

Solto minha respiração antes de emburrar porta que se abre totalmente, sou invadindo pelos cheiros fortes de cigarro, mofo e bebida, isso como uma volta ao passado, eu olho ao redor da sala mais não encontro ninguém de repente escudo um chorinho fraco de Cold, sigo seu choro sem pensar muito, acabo parando enfrente uma porta da qual não me lembrava, por mais que vasculha se minhas memórias, não consiga me recordar dessa porta, assim que giro a maçaneta ela se abre me tanto a visão de Neyttan sentado em uma cadeira de balanço, procuro ao redor pelo Cold e o vejo deitado em um berço de maneira pouco surrado devido ao tempo.

Volto meu olhar para Neyttan que apenas me olha sem desmostrar nada.

- Não estou entendo nada. - Eu digo olhando em sua direção, procuro pelas palavras certas. - Se seu objetivo era me torturar por algumas horas, conseguiu, mas não o envolva ele nisso. Se me quer, pois bem estou aqui.- Ele me analisa por instantes.

- Não reconhece esse lugar? - Pergunta ignorando qualquer coisa que tenha dito.

- Não.

- Olha para esse lugar com pouco mais de atenção. - Escudo Cold chorar outra vez, dou um passo sua direção ciente que Neyttan, está me seguido com olhar.

O pego em meus braços e o embalo para que se a calma.

Eu dou uma outra olhada ao redor do quarto e noto que em cima do berço meu nome estava escrito, isso me vez relembrar da carta de Heloísa.

- Presumo que esse devia ser quarto que Heloísa fez para mim.

- É. - Ele repousa seu olhar em Cold. - Ele se parece com você... Mas pena que não vai vê - lo outra vez.

- Quando vai entender que eu não tenho medo de morrer, passei muito tempo convivendo com esse tipo de medo, até entender que era algo que não está minhas mãos.

- Eu sei. - Diz pensativo. - Sabe garoto preciso fazer isso, por ela.

- Não! Isso é apenas desculpa que você usa para me ferir, todas as vezes que me espancou ou me queimou era por você. - Vejo em seus olhos o caos instalado deles.

Olho para Cold que está dormindo tranquilamente em meus braços, mais agora que provoquei alguma emoção nele, eu preciso ficar atendo em suas reações, eu não posso deixar Cold no meio disso.

Dou uma outra olhada no Berço que deveria ser meu e o coloco outra vez ali, ele se remexe mais não acorda.

- Talvez tenha razão. - Volto meu olhar para ele que parece acordar de um transi.

- Existe uma razão para ela ter tomado algumas atitudes.

- Como assim? - Ele olha para mim com seus olhos vagos outra vez.

- Lembra quando foi primeira vez que eu bati em você. - Não me recordo com tanta clareza assim. São mais como borrões em minha mente. - Foi quando, chegou aquelas letras que formava seu nome, me senti traído por ela, então você estava perto demais para eu descontar minha irritação.... Você tinha quase dois anos. - Suas palavras me trazem lembranças das quais eu enterrei muito tampo atrás, onde meu subconsciente não pode alcançar mais quando a porta e a aberta atrás dela têm uma sequência de outras portas onde se escondem meus medos, eu sei que fugir não e uma opção devo enfrenta - los.

- São como borrões para mim, são mais vividas em pesadelos. Mas isso é insignificante nesse momento.

- O que quis disser quando se referiu, que Heloísa tinha suas razões?

- Durante sua gestação ela escreveu duas cartas para mim, deixou com uma pessoa de confiança, ela sabia que de alguma forma elas chegariam em minhas mãos. Então sim, ela tinha seus motivos. - Sua fisionomia muda para pura raiva, lembro dessa cara quando ele me espancava até ficar inconsciente.

- EXPLICA. - Ele grita assustado Cold, eu olho para meu filho antes de voltar meu olhar para ele.

- Heloísa descobriu sobre sua doença, antes mesmo que soubesse sobre minha existência, ela se apavorou com sua reação. Tomou a decisão de manter em secreto.

- ELA NÃO VÁRIA ISSO ELA ME AMAVA. - Neyttan começa se descontrolar.

Olho para meu filho que chora sem parar, eu sei que está assustado, mas não posso fazer nada nesse momento.

- Sim. Ela amava você, mas também amava aquela criança não suportaria ter que tira - lo. Ela sabia que você não apoiaria nessa decisão.

- COMO PODERIA APOIAR SUA MORTE. ELA SEMPRE FOI TUDO PARA MIM. ELA ESCOLHEU VOCÊ.

- Ela vez sua escolha queria que você a entendesse, mais você nunca vai colocar suas escolhas em primeiro lugar antes disso vem seu ego.

- NUNCA VOU TE AMAR. VOCÊ É RAZÃO PELO MEU SOFRIMENTO. MINHA RUÍNA SE DEVE SUA EXISTÊNCIA.

- NUNCA QUIS QUE, ME AMA SE. NUNCA QUIS NADA QUE VEM DE VOCÊ. - Explodo de raiva, tento me controlar pelo choro de Cold. Mas estou fervendo de ódio.

- PORQUE? PORQUE TINHA QUE VIVER É ELA MORRER? - Não respondo nada.

Seus olhos estão em tom mais escuro, os mesmo tom do meus próprios olhos.

Eu sinto todo meu corpo tremendo de tanta raiva que irradia por ele.

- Você tirou algo de mim. - Sua voz saio baixa, seus olhos caiem sobre berço. - Nada mais justo que tire algo que você ame.

Ambiente preenchido pelo choro de Cold, me trazendo de volta a si outra vez, assim que meus tímpanos capitaram suas palavras, sou tomado por uma fúria violenta, e eu vejo Neyttan tanto um passo em direção ao berço.

Não sei como consegui mais emburro Neyttan contra parede, vou para cima dele tanto vários socos, ele se desequilíbrio caiu no chão.

- NELE VOCÊ NÃO TOCA. - Digo entre os dentes.

Neyttan se levantou cuspido sangue, seu olhar para mim puro ódio, ele vem para cima de mim com tudo, tenta ah todo custo me acertar mais bloqueio seus cospes, jogo contra parede do corredor, começo a soca lo outra vez, ele acerta minhas costelas mais eu demoro para registrar a dor, ele aproveita minha guarda baixa para acertar minha mandíbula fico um pouco sonso, volto dar mais soco em sua face.

Acabamos na sala, consigo jogar ele contra uma mesa de centro que se quebra ao se chocar com seu corpo.

- AAAAH! SEU MALDITO! - Ele começa esbravejar com a dor.

Ele volta ficar de pé, eu não sei da onde mais ele tira uma arma e pontada para mim, minha mente se passe vários flesh da noite que estive na mira de uma arma segurada por ele.

- Agora você morre pequeno Jay. - Sorrio para ele, escudo choro desesperado do meu filho, mas não posso riscar não agora.

- Talvez.

- Assim que você morrer. Vou fazer algumas visitas. - Ele deixa arma cair do lado do seu corpo. - Mas quem eu devo matar primeiro? Ah sim, primeiro seu pirralho, depois vou fazer um sorteio. No fim todos morrem. - Seu sorriso se amplia.

- Esse plano? Matar minha família inteira. Pensei que estava vingando a morte de Heloísa? Mas isso é um massacre. - Seu olhar muda para cauteloso.

- Sua morte será para vinga -lá, enquanto outros... É para sua penitência. - Ele enlouqueceu de vez.

- Penitência? Qual será sua? Presumo que será pior que as outras.

- CHEGAA! - Começo rir da sua cara, ele volta deixar arma do seu lado. - Não existem penitência para pessoas que fazem justiça.

- Existe o inferno para pessoas como você... Não precisa se preocupar. Tenho certeza que existe um lugar vip para você.

Aproveito sua distração para tentar tomar sua arma, começamos uma luta corporal outra vez, pela posse da arma, escudo um disparo misturado com choro de Cold, não me mexo por instante, mas sinto algo me molhando, logo volto meu olhar para Neyttan que está branco igual um papel, ele caiu no chão ensanguentado em pura agonia, chuto arma para longe dele.

Escuto meu filho chorar outra vez, saio correndo em sua direção, pego em meus braços começo embalar ele.

- Shhh. Está tudo bem agora amor, papai está aqui. - começo conversar com ele, seu choro para assim que ele escuta som da minha voz. - Vamos ver mamãe garotão.

Volto para sala e encontro Neyttan em sua própria agonia, não consigo sentir nada por ele.

Vejo meus seguranças entrarem junto com meu pai, noto polícias vasculhando casa.

- Jay? - Desvio meu olhar de Neyttan para olhar para ele.

- Estamos bem... Eu apenas tive que lutar com ele, arma acabou disparando o acertando.

- Depois filho. - Ele diz calmo.

Escuto os gemidos baixos de Neyttan, entrego meu filho ao meu pai, me aproximo dele, ele olha para mim sorri.

- Por...que... ela escolheu você? - Ele se esforça para pronunciar as palavras.

- Apesar de saber que podia morrer, ela decidiu que eu valia o risco. Ela me amo mesmo sem me conhecer, enquanto a você me ódio neste sempre... Por que Heloísa teria que dividir sua atenção... Você nunca mereceu alguém com uma alma nobre feito ela. - Seus olhos estão confusos.

- Está errado... Amei você quando soube da sua existência, mais odiei quando ela se foi. Nem você é capaz de me odiar tanto quando eu mesmo me odeio.

- A troco de que se odiaria?

- Porque não era você que estava castigado mais a mim mesmo. Você não poderia fazer nada.

- Faz muito tempo que parei de guardar qualquer tipo de sentimento por você. É apenas um vazio oco, mas nunca o deixaria machucar minha família. Se diver que morrer por eles assim seja.

- Exatamente por isso que eu de odeio. Você muito parecido com ela em todos os aspectos. Vocês são alto destrutivos, nunca se importa com as consequências. - Ele olha para mim antes de fechar olhos, tudo que sinto e alívio porque ele se foi junto com sua vingança.

Olho para meu pai que apenas balança cabeça para mim.


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