Dahu acordou no meio do sono. Ele evitou a ferida de Qin Canglan e saiu da cama.
Calçou os sapatos, pegou o grande tâmara escondido no seu bolso e ponteirou para o quarto ao lado.
A porta do quarto vizinho estava entreaberta.
Ele colocou a pequena cabeça para dentro. "Tio? Você está aí?"
A única resposta foi o ronco uniforme de Xiaohu.
Ele segurou a moldura da porta e cruzou o limiar com suas perninhas, protegendo cuidadosamente sua tâmara.
"Tio."
Ele chamou novamente.
No meio da cama estava seu irmão dormindo.
Além disso, o quarto estava vazio.
Dahu segurou a grande tâmara, sua pequena figura confusa e solitária.
Por que o Tio sempre dificultava para Dahu encontrá-lo?
Ele não conseguia comer as grandes tâmaras que especialmente guardara para seu tio.
"Dahu."
Su Xiaoxiao entrou.
Dahu se virou; seu olhar inocente fazia o coração doer.
Su Xiaoxiao o pegou no colo. "O que houve?"
"O tio está desaparecido," disse Dahu.