下載應用程式
82.65% Escolhas do Coração - A Decisão / Chapter 81: Capítulo 74 – Carol: Shádi – dia 1

章節 81: Capítulo 74 – Carol: Shádi – dia 1

Acordei extremamente cedo, muito antes do que preciso, mas o dia de ontem foi muito pesado e não sai da minha cabeça, só consigo pensar no Flavio.

Depois de tê-lo encontrado ontem na loja e a May quase o ter pegado, ela tenta me acalmar para podermos voltar às compras e fingir que nada tinha acontecido. A meu pedido, claro. Porque May insiste que eu conte para Weenny que está acontecendo, porque ela está ficando cada vez com mais medo. Brasil é uma coisa, mas ele foi capaz de me achar aqui na Índia, nesse lugar imenso. May e eu chegamos à conclusão de que alguém muito próximo a nós ou algo do gênero está passando informações do meu paradeiro para ele. Apesar de que nada desse shádi é segredo para ninguém. É assunto da grande mídia.

Decido sair dessa lembrança até porque a bexiga começa a apertar, caminho vagarosa para o banheiro tentando não acordar meus pais.

Faço o que tenho que fazer, lavo as mão e volto para a cama, mas o sono não vem e tudo o que aconteceu volta a minha mente como um flash.

Assim que me acalmei e May o viu saindo da barraquinha de Chai, as meninas a nossa volta, demoramos em torno de duas horas a mais nas compras, isso foi tempo suficiente para me distrair um pouco.

— Bom meninas está ficando tarde está na hora de encerramos por aqui, até porque vocês devem estar cansadas e amanhã começa o grande dia. – Tia nos lembra.

— Olha sinceramente essas horas de compras me deixaram exausta, tô louca por um bom banho. – Ana diz e boa parte de nós concorda com ela.

— Então vamos que o nosso transporte já está nos aguardando.

— E Tia tem razão amanhã começa o shádi e precisamos estar descansadas e belas. - Melissa comenta e aí nos ligamos que finalmente o shádi está para ter início e fico pensando o quanto Weenny deve estar feliz e nervosa ao mesmo tempo.

Tia anda na frente e vamos a seguindo de volta animadas onde o nosso micro-ônibus está nos aguardando.

Estamos tão cansadas que nem temos força para conversar. O trajeto de volta não demora muito. Mas é tempo suficiente para algumas de nós tirarmos um cochilo rápido.

Assim que chegamos ao hotel, combinamos de nos encontrar para o jantar no restaurante do hotel.

Passamos pela recepção e uma recepcionista me chama para dizer que no meu quarto tem um presente para mim.

Fico empolgada e agradeço, fico pensando em quem teria me enviado um presente. Lógico que meus pensamentos vão para meu amado. Estou morrendo de saudades do toque, do beijo, da conversa, das risadas, ou só de ficar deitada no colo dele, fazendo cafuné.

Abro a porta do quarto e já me deparo com duas caixas médias na minha cama. E em uma delas tinha um bilhete.

Deixo minhas compras próximas à porta e vou correndo empolgada ver o que era primeiro antes de ler o bilhete.

Assim que abro uma das caixas encontro uma lingerie branca, lindíssima, e ela parece ter sido muito cara, fico pensando que Claudio está me provocando demais, já está difícil me segurar no Brasil, agora imagine aqui numa cultura diferente que isso é proibido. Porém se o objetivo dele era me provocar e me deixar sem fôlego, bom ele conseguiu.

Guardei novamente o primeiro presente e abri o segundo, era uma caixa bem menor, assim que abri não entendi muito bem, tinha uma chave junto a um envelope branco perolado, parece um envelope de convite de casamento, assim que abro tem uma foto de uma casa enorme, parece ser nos estados unidos pela construção da casa, ela é enorme e com uma cerca branca na frente, parece uma casa de conto de fadas, porém na hora que vejo essa foto meu coração gela, por instinto e confesso que não sei por que viro a foto e está escrito "nosso ninho de amor como sempre sonhamos já está pronto, o quarto dos nossos filhos já estão decorados, seremos muito felizes aqui como sempre sonhamos. Com todo amor do mundo, Flavio".

Tremendo rasgo a foto da casa, e decido pegar o bilhete me arrependendo muito por não ter pegado ele primeiro, quando o abro e leio, já reconheço a letra, começo a tremer mais ainda, e está escrito "lembro como amava ver você de branco, e meu sonho era ver você deitada na nossa cama, me esperando cheia de amor e excitação vestida com essa lingerie branca. Estou aqui do outro lado da sua janela, vendo cada movimento seu. Estou te aguardando no quarto 10 A. Bjs F.A."

Nesse momento, olho pela janela, sabe quando você repara pela primeira vez em algo que sempre esteve ali, e nunca se deu conta que estava ali? Pois então, foi a primeira vez que realmente reparei que tinha um quarto na mesma direção do meu, quando olho melhor, meu coração quase para, está do outro lado, com um copo na mão, um sorriso de arrepiar a alma, encostado na parede entre a varanda e quarto, ele, isso mesmo Flavio estava parado com um sorriso sarcástico me observando e acenando para mim com um tchauzinho.

Saio correndo e fecho a pesada cortina que tem na janela e fico mais apavorada ainda, pra falar a verdade entro em pânico total quando depois de algum tempo ouço batidas na porta, fico paralisada pelo medo, a batida continua insistente e eu continuo no mesmo lugar tremendo e chorando muito, acuada num canto como um animal.

A batida na porta insiste mais urgente com a voz da May dessa vez, então saio correndo e abro a porta e ela se assusta com o meu estado e me dá um abraço e fecha a porta atrás dela.

— Carol do céu, amiga, o que aconteceu?

O máximo que eu conseguia fazer era chorar desesperada e apontar para a janela.

Ela percebe que preciso me acalmar para conseguir falar, então ela me coloca sentada na cama e corre no banheiro e pega uma toalha úmida e começa a passar no meu rosto, fazendo um barulho de chiado como a gente faz com bebe para se acalmar, não sei saber como mais aquilo me acalmou muito rápido.

Assim que isso acontece ela repete a pergunta e eu somente levanto e pego as caixas e o bilhete.

Conforme ela vai lendo ela vai arregalando o olho e colocando a mão na boca ao mesmo tempo que olha para mim, e vai em direção a janela e abre discretamente uma pequena fresta no canto da janela e consegue o ver no quarto a frente agora pelo que ela descreve está andando de um lado para o outro falando no celular, então deve ser por isso que não vê ela eu acho.

— Não precisa me dizer nada. Mas Carol está ficando num nível preocupante, esse cara não vai desistir, você realmente precisa contar para a Weenny, olha o estado que você está amiga, o shádi começa amanhã, e se ele consegue entrar no casamento e te perseguir lá, como você vai conseguir disfarçar?

— May eu sei de tudo isso, mas não posso estragar o grande dia dela e nosso também de certa forma, poxa nós passamos meses nos dedicando dia e noite.

— Eu sei Carol, mas a situação está ficando perigosa demais, ele pode acabar matando você, isso já está doentio.

— Eu sei. – digo cabisbaixa, tentando nesse caos dentro da minha cabeça, pensar em uma solução. — Preciso pensar em uma solução que não vá atrapalhar tudo, sei lá conversar com ele e pedir um prazo, sei lá.

— É muito arriscado, mas talvez possa ser uma solução temporária até a gente voltar pro Brasil, mas também temos um porém, em que momento você vai fazer isso? O Shádi já começa amanhã.

— Sim, então vou fazer isso agora, você disse que ele estava andando na varanda, então ele ainda está no hotel, você vai ficar aqui escondida, peço que você vai gravar tudo, vou colocar no viva voz, e torcer para dar certo.

— Você tem certeza?

— Não é certeza, mas é a única coisa que consegui pensar, só espero que o consiga convencer. Você está pronta?

— Você está pronta?

— Com medo, mas vamos lá.

Então nos preparamos, lavei o rosto e me recompus, May sentou do lado esquerdo quase que atrás do espelho para não correr o risco de ele ver de algum modo.

Finalmente prontas, vou para a minha varanda e o avisto lá, pego meu celular e ligo para ele. Eu não preciso salvar o número dele, pois a quantidade de vezes que me liga e me manda mensagens, que ignoro, já me dão o que preciso.

Ele não demora a atender.

— Nossa que bom que me ligou, isso significa que você adorou o meu presente não é?

— É não devo negar que você tem bom gosto, é muito bonita. Mas errou meu número.

— Nunca, sei exatamente cada centímetro desse corpo que me deixa louco. Jamais erraria algo em relação a você.

— Bom, na verdade quero falar com você sobre outro assunto.

— Deixa eu adivinhar, você finalmente abriu os seus olhos e percebeu que eu SOU o único homem da sua vida?

— Não é bem isso.

— É o que então?

— Quero me encontrar com você para podermos ter uma conversa.

— Hum, Interessante. Quando isso? Amanhã?

— Olha, infelizmente a partir de amanhã e durante cinco dias não teremos como nos encontrar, o casamento começa amanhã então não terei como sair. Mas assim que o casamento acabar e voltarmos para o Brasil eu te ligo para marcar um encontro o que acha?

— VOCÊ SÓ PODE ESTAR DE PALHAÇADA COM A MINHA CARA, ACHA QUE SOU OTÁRIO? ACHA MESMO QUE VOU PERDER VOCÊ DE VISTA?

— Olha eu não tenho outra alternativa que não essa. Agora se não quiser me ver tudo bem. Finge que essa ligação nunca aconteceu.

Fiz menção de desligar e ele grita...

— NÃO!

— Tá bom, aceito suas condições. Até porque sei mais desse casamento que você possa imaginar, e sei que você tem um papel muito importante dentro dele. Nos veremos no Brasil. Até porque não posso ficar aqui tanto tempo, tenho uns assuntos para tratar no Brasil e te espero lá meu amor. Olha não esquece que te amo mais do que a minha vida. Vou fazer de tudo pra demonstrar meu amor por você.

— Ok, nos vemos no Brasil.

Desligo o celular e fecho a pesada cortina, tonta me sento na cama e May vem me abraçar.

— Você foi muito corajosa, uma bela atriz, nasceu mesmo para isso. Agora respira. Gravei tudo e vou mandar para o Claudio. Vamos montar um esquema bom para pegar ele e finalmente colocar esse louco na cadeia.

— Tomara que a gente consiga. Não aguento mais essa tortura.

— Vai passar outra água nesse rosto e se troca, já está na hora do nosso jantar. Nessa loucura até esqueci de falar que as meninas falaram com as famílias e vamos todos juntos.

— Então deixa eu me apressar.

Saio e me arrumo rápido enquanto May escolhe uma roupa para mim.

Melhoro um pouco enquanto me arrumo e penso que vou passar um tempo com meus pais.

Saímos e vamos direto para o restaurante onde o pessoal já está nos esperando e rindo da piada que meu pai e o pai do Enzo estão contando.

Chegamos e o pessoal diz como aqueles dois estão formando uma bela dupla.

Ver meu pai feliz assim me deixa extasiada, faz anos que não o vejo sorrir assim. Depois de um golpe que recebeu de um funcionário dele que o roubava, extraviava mercadorias e vendia com notas frias, ainda processou meu pai com direitos trabalhistas quando foi demitido. Meu pai nessa época ficou numa forte depressão. Minha mãe nessa época carregava a casa sozinha. Enquanto eu trabalhava e o que eu ganhava mal dava pra pagar a mensalidade da faculdade, condução e comida. Quantas vezes estudei com o estômago colando nas costas de tanta fome, ou eu e minha amiga que hoje tenho o prazer de chamar de irmã, dividimos um lanche chamado "pão com carne louca", que era mínimo, mas nós duas nos ajudávamos sempre. Tanto que hoje ela é meu braço direito, nela confio cegamente. Já vamos fazer quase quinze anos de amizade.

Nos sentamos à mesa e conversamos animadamente. Sinto falta do Claudio aqui.

Ficamos nos restaurantes no total de umas três horas. Não estávamos cansados, mas também não queríamos estar amanhã cansados.

Na volta para nossos quartos, me dá arrepio de pensar no meu quarto. Então peço para minha mãe deixar eu dormir no quarto deles.

Ela deixa então peço na recepção, que felizmente também fala inglês, adicionaram mais uma cama no quarto dos meus pais.

E eles fazem isso muito rápido. Em menos de vinte minutos já estava tudo preparado no quarto. Foi o tempo de pegar uma troca de roupa e a roupa do shádi. O nosso primeiro compromisso é um café da manhã com as famílias.

Durante o caminho para o quarto vejo Tia e falo para ela que estou indo dormir no quarto dos meus pais.

Ela acha estranho, mas não fala nada. E digo que qualquer coisa ela me procura lá.

Chego ao quarto dos meus pais e me surpreendo com o tamanho. Eles tiveram a delicadeza de colocar uma divisória de madeira para todos terem mais privacidade.

Como meus pais já tinham tomado banho, então tomo sem preocupação, aproveito e faço uma oração durante o banho o mal estar vá junto com a água suja.

Saio revigorada. Eu e meus pais conversamos mais um pouco. Eles estão encarando a Índia. Mas já estão com saudades da pousada. Que a Pam ficou cuidando para eles.

Eles amam aquele lugar, acho que depois de anos finalmente acertei um presente para eles.

Durmo rápido de tão cansada. Mas não antes de colocar o celular para despertar bem cedinho.

Pensando tanto nesse fatídico acontecimento o sono parece que resolve aparecer, então ainda tenho umas boas horas para dormir quando olho para o relógio do meu celular.

Acordo antes do celular despertar, vejo que ainda não são seis horas, já ia me virar para tirar um cochilo quando recebo um recado da Tia que o café começará às sete da manhã e ainda acontecerá em outro hotel, então um pouco relutante levanto e vou fazer minha rotina matinal, e logo depois minha mãe acorda, e por último meu pai, como já estou com a roupa já separada, então já visto o meu sári azul claro e me arrumo com capricho mas simples. Minha mãe fica me admirando boba.

— Você está tão linda filha.

— Obrigado mãe, ultimamente ando me sentindo bonita também.

— O Claudio está lhe fazendo muito bem, e essa mudança de vida também, finalmente está realizando o seu sonho mais secreto não é.

— Pois é mãe, quando poderíamos imaginar que isso um dia aconteceria, e sim o Claudio é um presente que ganhei junto. Deus fez o melhor se realizar na minha vida, e sei que é só o começo.

— Orei muito por isso filha, e creio que o mais Ele irá realizar.

— Amém mãe, queria poder ficar mais, porém tenho que ir na frente, a gente se vê daqui a pouco tá. Te amo mãe.

Minha mãe me dá um abraço tão gostoso, eu vou saindo e me despeço do meu pai.

Vamos todas nos encontrando pelo corredor, nos cumprimentamos e acabamos todas descendo juntas, vemos que a família da Weenny já está de saída, e seu Ronaldo como sempre educado e bem humorado nos dá um tchau.

Ficamos reunidas no saguão do hotel para irmão ao outro hotel, quando chegamos e nos reunimos aos padrinhos e matamos um pouco da saudade dos meninos, quando menos percebemos os amigos famosos e as nossas famílias estão se reunindo com a gente, minha mãe sabia e não me contou nada, e com isso tudo começou a ficar um caos, pela animação e felicidade de começar esse casamento tão esperado, fico pensando como a Weenny não deve estar.

Os tradutores estão um pouco perdidos para separar cada grupo com seus tradutores por conta da nossa euforia, não demora muito e os carros chegam e nós os padrinhos fomos os últimos a sair e não entendemos o porquê, se lembramos direito temos que estar nos locais antes para recepcionar o pessoal, Tia e Amitabh percebem e nos explicam que eles conhecem um atalho para onde estamos indo e chegaremos mais rápido e ficamos mais tranquilos, perguntamos do Eros, porém eles não sabem onde ele possa estar.

O micro-ônibus chega e logo subimos, cada um preso em seu pensamento, já estamos a caminho do evento e em silêncio, eu observo por onde estamos indo, e não demora muito mesmo e chegamos em um belíssimo lugar, com árvores lindas, o micro-ônibus para e Amitabh nos avisa que ali é o estacionamento.

Assim que vamos descendo vamos vendo um monte de carros estacionados e outros tantos chegando e uma quantidade considerável de pessoas caminhando para o mesmo lugar que nós.

O caminho que todos nós estamos fazendo é por um jardim muito bonito e ficamos tristes por não poder tirar fotos, até que chegamos diante de uma bela mansão de três andares com duas enormes escadarias, nesse momento nos separamos novamente, os padrinhos vão com Amitabh para a escadaria à direita e nós madrinhas com Tia a esquerda, não entendi o porquê disso que no final de sermos recepcionadas todos vão por uma única escada, e assim que cheguei eu fico chocada com a beleza do local, sabe quando a boca abre involuntariamente quando estamos surpresos com algo? Pois é, estamos todos assim.

Avistamos a família da Weenny recepcionando os convidados que entram e são direcionados para o salão de refeições.

Esse lugar é puro luxo, tudo em tons pastel, muito bem decorado, e o lustre para mim é o astro do lugar, desde criança sempre fui apaixonada por lustres, e esse aqui é majestoso, belíssimo.

Nos encaminhamos para o salão de refeições e está tão bem decorado quanto o restante do local, várias mesas redondas com oito lugares espalhados pelo salão, e ao fundo uma grande mesa retangular onde imaginamos que são para os pais dos noivos.

Victor pergunta por Eros e Mi aproveita e pergunta porque os noivos ainda não chegaram.

Mas se não me falha a memória acho que nesse primeiro evento os noivos não participam.

Amitabh nos diz que não sabe dos pais do noivo. E Tia responde acerca dos noivos dizendo que eles estão se preparando para o primeiro ritual e ficamos um pouco tristes com essa informação.

Entramos de vez no salão. E sentamos nos lugares indicados a nós. Vemos os pais da Weenny indo em todas as mesas falando com cada convidado. 

O café da manhã é servido com fartura, por mais diferente que algumas coisas sejam, está tudo uma delícia. 

Assim que o café da manhã tem seu fim vemos a família da Weenny se despedem de todos e se retiram. Cada tradutor explica para seu grupo o que virá a seguir. 

Amitabh e Tia nos explica tudo acerca do Sagai que é a apresentação de interesse de casamento e apresentação das famílias. 

Então nós voltamos para o micro-ônibus para podermos nos preparar para essa cerimônia também.

Ricardo pergunta se vamos fazer parte da comitiva e Amitabh dia que sim, que ficamos logo atrás da família da Weenny, e atrás de nós os amigos mais próximos, já os convidados eles irão direto para o local da cerimônia.

Ricardo continua e pergunta se iremos a pé ou de carro, e Amitabh responde que todos irão a pé, somente os pais da Weenny irão de carruagem.

As inúmeras perguntas surgem, Mih pergunta que roupa devemos usar e Samara pergunta a cor da roupa dos noivos.

Os tradutores nos dizer que as cores das nossas roupas fica a nosso critério e que eles não sabem qual a cor da roupa dos noivos.

Como já chegamos, o hotel temos pouco tempo para nós organizar. Tia nos avisa que estará no corredor dos quartos para qualquer coisa que a gente precisar. 

Assim que entro no quarto vou direto para o closet e escolho uma roupa verde clara, um tom pastel sabe, com detalhes bem delicados em flores pequenas nos tons de rosa, roxo, laranja e amarelo, com caules em dourado escuro. Belíssimo. 

Retoco minha maquiagem e coloco a sapatilha mais confortável que eu tenho, não sei o quanto iremos andar. 

Saio e pergunto para Tia se está tudo correto e bom, ela diz que sim e me ajuda a amarrar com alfinete melhor o sari para não cair, ela sorri para mim tão carinhosamente que me deixa emocionada. Retribuo com um abraço, ela fica um pouco assustada, mas diz que está se acostumando com o nosso jeito brasileiro de ser. 

Em meia hora estávamos todos de volta ao saguão, dou uma olhada para o Claudio, ele está lindo e fico surpresa em ver os detalhes dele no mesmo tom de verde que o meu. Quem olha pensa que combinamos. Mas uma coisa que tá difícil é conversar com ele desde ontem. Então é conexão mesmo. 

Ele me olha e diz o quanto estou linda e eu digo que ele também está. Ele diz o quanto me ama e eu a ele. Que saudades estou de poder sentir seu abraço. Ter ele tão perto e ao mesmo tempo tão longe é horrível. 

Nos reunimos para tirar fotos, claro e como somos bons no que fazemos, somos escolhidos como os fotógrafos quase que oficial do nosso grupo.

De repente escutamos um alvoroço do lado de fora do hotel e todos corremos para ver, e percebemos que a comitiva já estava começando a ser preparada para sair, a cerimonialista nos chama e nos arrumar no lugar que devemos ficar que é atrás da carruagem dos pais da Weenny.

Vemos os amigos famosos falarem com a cerimonialista que gostariam de acompanhar a comitiva e a mesma os colocam em um local adequado.

Parece que está tudo em ordem e está demorando muito, então Gui pergunta o porquê está demorando tanto assim para sair. 

Amitabh responde que estão esperando alguém dizer quanto tempo a Dulhana irá chegar, pois ela estará no final da comitiva. 

Um movimento diferente nos chama a atenção, um homem fardado fala algo para o seu Ronaldo e logo os outros se aprumam, tomando posição.

Leo percebendo também a movimentação diferente pergunta se esse é o recado que estão esperando, e Tia responde que talvez possa ser que era bom a gente se preparar para sair.

Acho que esse tempo todo não tinha parado para me analisar e agora sobe um frio tão grande na barriga. O nervosismo chega, e a felicidade. Claudio está como sempre nesses momentos ao meu lado e como sempre ele percebe e consegue pegar na minha mãe pra me acalmar. Mas logo solta, não queremos problemas. 

A comitiva finalmente sai e estamos rumo ao local da cerimônia.

Gi comenta que bom que estamos de sapatilha porque apesar das vantagens de ir a pé, tem suas desvantagens, e ficaria pior se estivéssemos desconfortáveis.

Mas a vantagem é o belo lugar que estamos passando que compensa qualquer coisa e Gi fala exatamente isso nos fazendo sorrir de satisfação. 

Eu tenho o costume de nesses momentos conversar com Deus e não pedir nada somente uma conversa entre Pai e filha e agradecimento.

Começo a reparar também no caminho que está adorando, enfeitado e muito florido. 

Estou encantada com esse casamento, está à altura da minha irmã, ela merece isso e muito mais. 

Em um certo trecho Salmaan e Ravi se juntam ao cortejo pedindo desculpas pelo atraso.

Melissa diz o quanto está nervosa para o casamento ritual, pois parece ser importante.

Amitabh explica que o Sagai representa o começo do relacionamento entre as famílias dos noivos.

Eduardo pergunta sobre os pais do Eros, quer saber se eles virão ou se é verdade não que estarão presentes pois ele ouviu o pessoal da imprensa comentar algo sobre.

Amitabh explica que a mãe do Eros ficou recentemente doente e que por conta disso não estará nesse primeiro momento tão feliz. 

Rafael comenta o quão triste isso é, porém quem irá fazer a vez dos pais do Eros no shádi em si.

Amitabh responde que ninguém e que Lord Ganesh faça o melhor. 

Fico imaginando como Eros não deve estar. Uma mistura de felicidade extrema e preocupação.

É um dos momentos mais importantes da nossa vida e não ter nossos pais ao nosso lado é muito difícil, ainda mais quando nossa mãe está doente.

Não demora muito e estamos chegando no lugar que parece ser onde ocorrerá a cerimônia, é uma ligar muito grande, com um lindo e imenso portal. 

Reparo mas flores do chão e fico feliz com a coincidência, as flores são laranja, amarelo e roxo, e as mesmas cores das flores do meu sári, faixas das mesmas cores das flores.

Tia nos que aquilo é uma mandala desenhada por Eros para Weenny.

É de tirar o fôlego de tão linda, meu apaixonado amigo tem habilidades escondidas.

Chegamos ao lugar ainda maior que o primeiro que passamos pelo portal.

Entramos e ficamos chocados que esse é tão luxuoso quando o local do café da manhã, muito bem decorado, com bastante arranjos de flores. 

Vamos observando tudo e estamos a caminho do mandap que tem cadeira para os mais dos noivos. 

Somos instruídos pelos tradutores a sentar na primeira fileira, os meninos à direita e nós à esquerda.

Como somos os primeiros a sentar, ficamos observando a movimentação dos convidados, conforme vão chegando. 

Eros entra no salão então já percebemos que a cerimônia já vai começar. 

Eros começa a falar em hindi e os nossos tradutores vão nos dizendo aos poucos.


next chapter
Load failed, please RETRY

每周推薦票狀態

Rank -- 推薦票 榜單
Stone -- 推薦票

批量訂閱

目錄

顯示選項

背景

EoMt的

大小

章評

寫檢討 閱讀狀態: C81
無法發佈。請再試一次
  • 寫作品質
  • 更新的穩定性
  • 故事發展
  • 人物形象設計
  • 世界背景

總分 0.0

評論發佈成功! 閱讀更多評論
用推薦票投票
Rank NO.-- 推薦票榜
Stone -- 推薦票
舉報不當內容
錯誤提示

舉報暴力內容

段落註釋

登錄