Amanhecia . Mari acordou no sofá, esticando os braços e soltando um leve bocejo. Sem pressa, levantou - se e foi ao banheiro. Lá, tomou um banho revigorante, escovou os dentes e se preparou para o dia voltando ao quarto, vestiu um short de academia e um top , penteou o cabelo com cuidado e prendeu um broche discreto como toque final.
Ao retornar para a sala , Mari viu Daniel ainda jogado na almofada gigante, enrolado como uma criança preguiçosa. Chegou perto dele e deu um leve empurrão no ombro.
_" ei , acorda , cara...."
Daniel apenas murmurou algo incompreensível e se virou para o lado , puxando o cobertor.
_" mais cinco minutos..."
Mari suspirou. É sério isso?. Sem paciência , agarrou uma das pernas dele e começou a arrastá-lo pelo chão.
_" vamos lá, tem trabalho hoje . As crianças da creche. Estão esperando..."
Daniel ainda com os olhos semiabertos e a voz carregada de sono , respondeu:
_" ah, é.... As crianças. Nem posso sorrir de verdade... Agora sou uma babá..."
Mari revirou os olhos enquanto abria a porta do banheiro.
_" É sua indentidade, e funciona. Só assim ninguém desconfia de quem você realmente é..."
Com um movimento rápido, um dos braços robótico do QG pegou Daniel e o colocou na banheira. Ele protestou baixinho, mas Mari ignorou.
_" vou preparar o café. Não demora, vou te dar carona. A moto já foi programada e voltou para a creche...", avisou ela antes de fechar a porta do banheiro.
Daniel, ainda espreguiçando, resmungou enquanto a água caía sobre ele .
_" Que preguiça de trabalhar... Acho que vou levar uns docinhos para as crianças. Não voltei ontem como prometi..."
do lado de fora , Mari apenas sorriu, já imaginando o caos que Daniel causaria ao chegar.
_" mesmo com todo esse jeito preguiçoso, ele realmente se importa...", pensou enquanto se dirigia à cozinha para preparar o café.
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Daniel saiu do banheiro vestindo roupas confortáveis. Ao se sentar à mesa de vidro repleta de frutas, pães e sucos , agradeceu casualmente:
_" obrigado pela comida..."
Enquanto comia , a tv ligada a fundo exibia uma entrevista. A repórter, séria, questionava o delegado de nova York, Jhonatan even.
_" senhor Jhonatan, o que acha do " super-herói " que apareceu na cidade? As pessoas o chamam de herói.
Jonathan, com a mão na cabeça, respondeu visivelmente irritado:
_" ele e só um psicopata que atira nos criminosos. Ele precisa parar. A polícia não precisa da ajuda dele..."
A repórter, sem hesitar, apertou o comunicador e insistiu:
_" delegado, muitas pessoas acham que ele faz mais do que a própria polícia dos Estados Unidos. O que o senhor tem a dizer sobre isso?
Jhonatan bufou e cruzou os braços antes de responder:
_" estamos formando um grupo de agentes super treinados. Eles chegarão em nova York em breve para ajudar a combater o crime. Qualquer pessoa que saiba o paradeiro do " Risada" deve ligar para a polícia imediatamente.
Mari , sentou aí lado , fez uma careta enquanto desligava a tela da mesa que monitorava os noticiários.
_" que hipócrita. mas esse grupo do governo vai ser um problema..."
Daniel, mordendo uma maçã, respondeu com desinteresse:
_" não me importo. Se eu sorrir, a coisa fica insana.
Ele terminou de comer e olhou para Mari.
_" cadê aqueles doces? Vou levar um pouco para as crianças..."
Um braço robótico apareceu, colocando um cesto cheio de guloseimas na mesa . Daniel pegou o cesto, mas antes de se levantar, Mari o interrompeu:
_" use a pulseira e o brinco. Vamos ter problemas se o governo entrar no jogo .."
Daniel pegou os acessórios e colocou a pulseira no braço e o brinco na orelha, suspirando:
_" vamos ?..."
Mari , pegando o cesto de doces, respondeu enquanto caminhava para a saída:
_" Bora...."