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66.66% O Capo - Série Dominados. / Chapter 4: CAPÍTULO IV

章節 4: CAPÍTULO IV

Mirelli 

Peguei o restante das coisas para levar a mesa, até ouvir uma voz super enjoativa.

- Aí amor, estava com tanta saudades.. Saudades das nossas noites. 

Reviro os olhos, e entro na sala de jantar, e encontro uma loira plastificada sentada ao lado do Sr. Convencido, e quando digo plastificada, é totalmente mesmo! Os peitos siliconados quase saltam pra fora de um vestido "nada" vulgar. Coloco as coisas em cima da mesa, pego o bule de café e sirvo-o. Cidi me informou que ele só toma café puro. 

- Café, Senhorita? 

Ela me avalia de cima abaixo. 

- Sim, com leite. - desvia sua atenção de mim e olha pra Ulisses. - Não sabia que tinha contratado uma nova empregada amor. 

- Não fui eu. - ele respondeu.

Pego o leite e despejo na xícara da megera. Está claro que não foi com a minha cara, e o sentimento é mútuo. 

Me afasto e fico perto da mesa para caso eles precisem de algo, e a Barbie de camelô fica me olhando com um ar desdém. Estou seriamente tentada a fazer o que Cidi queria fazer caso viesse servi-los. Ulisses olha em minha direção com um ar risonho, ele percebe a tensão que se espalha entre nós duas. 

Idiota. Estúpido. Ele está adorando. Sabe que ela não foi com a minha cara e está rindo à minhas custas. 

A Barbie plastificada me chama,e só então percebo seu olhar feroz. Ela viu Ulisses olhando para mim.

Sério?! A pequena vadia está com ciúmes de mim? 

- Empregada, quem fez essa torta? 

- Eu... - respondo. - Senhorita. - acrescento com descaso.

- Está uma porcaria. Seca, muito salgada. Deveria revisar melhor suas empregadas, amor - declara olhando para Ulisses. 

Lanço uma olhada para ela segurando minha cara de paisagem, pra não fazer ela engolir a porcaria da minha torta de uma vez só. Sorrio educada. 

- Se está tão seca senhorita, beba água. 

Espio o rosto de Ulisses e vejo o infeliz segurando o riso. Que vontade de dar uns tapa na cara desses dois. 

- Quer também, senhor? Ah, mas não esqueça da água, afinal não queremos que você se engasgue, né?. - digo petulante. Vejo a cagada que eu fiz quando ele me lança um olhar que me causa arrepios. 

- Estou satisfeito, Mirelli. Pode se retirar. - me lança um olhar que decido não contradizer , lanço uma olhada de soslaio à megera e ela está sorrindo amplamente. Vadia.

- Com prazer, senhor. - retruco e me retiro enfurecida, deixando os dois idiotas.

Ulisses

- Empregada, quem fez essa torta? - pergunta Giovanna. 

- Eu... - Mirelli responde. - Senhorita . - acrescenta em um tom que deixa claro seu desprezo.

- Está uma porcaria. Seca, muito salgada.

- Se está tão seca senhorita, beba água. - Mirelli retruca e eu me seguro para não rir. Ela me olha e juro que vejo faíscas. 

- Quer também, senhor? Ah, mas não esqueça da água, afinal não queremos que você se engasgue, né? 

Lanço um olhar mortal em sua direção, ela paralisa na hora e percebe a merda que fez. 

Já é a segunda vez que me desafia, mais uma dessa e eu irei dá-lhe uns bons tapas no seu arrebitado traseiro. 

Fico duro com sua petulância, ninguém jamais me respondeu de tal forma. Mas não irei baixar a cabeça, não para uma mulher. 

- Estou satisfeito, Mirelli. Pode se retirar. - digo e lhe dou um olhar mortífero.

- Com prazer, senhor. - diz malcriada e se retira rebolando a bunda. 

Está pedindo por uns bons tapas naquela raba. 

Giovanna me olha como se eu tivesse feito Mirelli sair para lhe salvar. Reviro os olhos. 

- Já não deveria ter ido embora? Ainda não sei o que veio procurar. - digo. 

- Amor, eu estava com saudades, muita saudades sabe? - Fala me olhando com um cara de safada, e com uma voz convidativa numa clara tentativa de ser sensual. 

- Se quer tanto meu pau enterrado em você é só pedir, não precisa vir e agir como dona da casa. Vamos para o quarto. 

Subimos a escada e vamos em direção ao quarto de hóspedes. Nunca, jamais levo mulheres ao meu quarto. Abro a porta e deixo Giovanna passar e entro, fecho a porta passando a tranca. 

Mirelli

- Nunca mais Cidi. Nunca mais mesmo, me peça para servir aquela vaca siliconada. Eu ainda estou me contendo pra não voltar lá e enfiar uma faca na jugular dela. 

Cidi me encara e cai na gargalhada. 

- Estava torcendo pra você ter feito isso. Aquela vadia aproveitadora, só corre atrás do senhor Ulisses pelo poder, dinheiro e status. Se acostume, ela é visita frequente. Suportei ela por quase um ano, ela morava mais aqui do que na própria casa e acredite ela fazia desse lugar um inferno, até que, finalmente o senhor Benjamin a enxotou daqui. Os pais delas são importantes, fazem parte da Família. Outros interesseiros igual ela, praticamente jogam as filha para o patrão. A nossa sorte, é que ele não se apega a ninguém. Torço para que o dia em que ele se apaixonar, que seja por alguém de bem. Porque se for igual essa ou ela própria, eu e todos os funcionários pedem as contas. 

- Que horror. Gente interesseira é o pior tipo. Se ela ficar mais que dois dias e ficar me importunando, eu provavelmente serei presa por homicídio. E não estou brincando. 

- Como assim importunando? Ela te falou algo? - Cidi pergunta curiosa. 

Conto para ela o que houve na sala de jantar, e ela dá umas descargas, literalmente falando, seria eufemismo falar que aquilo foi uma gargalhada. 

Quando voltamos a sala de jantar os dois não estão mais lá. Já imagino onde estão e o que estão fazendo. Eca!

Homens.

Arrumamos tudo e vamos terminar nossos afazeres. Quando percebo, horas se passaram, e nada deles. Fico imaginando se eles morreram de tanto transar, e começo a rir sozinha. Ouço barulhos de saltos na escada e vejo a vacaranha descendo com a cara de que foi bem comida, com um sorriso vitorioso na cara. Não demora muito ela me nota e vem em minha direção. 

- Só vim te dar um aviso empregada, fique longe do Ulisses. Ele é meu. Nem pense em abrir as pernas para ele. 

- Não entendi, senhorita. Mas não se preocupe, pois o papel de abrir as pernas você já faz muito bem. - faço a egípcia e continuo o meu trabalho sem me incomodar com seu comentário. 

- Não brinque com a minha cara. Ulisses é meu. Ele pode comer um monte de mulheres, mas é pra mim que ele sempre volta. E quando ele ficar cansado dessa vida, e o avô dele o pressionar pedindo herdeiros - o que não irá demorar a acontecer - serei eu a dona dessa casa, mulher dele e mãe de seus filhos. 

- Terminou o discurso madame? Tá com tempo né? Eu tenho serviço a fazer. - digo e a mesma me encara de cima abaixo e sai rebolando. 

Cretina. Como eu gostaria de lhe dar uma boa surra. 

Como se tivesse sido planejado, logo que a filhote de piranha sai, aparece o todo poderoso. Ele passa ao meu lado e eu continuo limpando, até perceber alguém parado à minha frente. Vou erguendo o olhar e dou de cara com meu patrão com um olhar de raiva... E desejo? 


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