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71.87% Em Busca de uma Vida Tranquila em Outro Mundo / Chapter 23: Preparações.

章節 23: Preparações.

Em uma cabana abandonada, no quarto em que havia uma cama moderna e macia, Edart se espreguiçava e esticava seu corpo, sentindo a maciez do lençol e dos travesseiros em sua pele. Essa última noite foi a melhor de sua vida, ele não tinha certeza se era porque seus últimos dias foram horríveis na questão de dormir ou se essa cama era realmente boa. 

— "Eu queria poder ficar aqui para sempre." Abrindo os olhos e olhando em direção à janela de vidro, ele viu como o sol já havia surgido a tempo e percebeu o quanto ele dormiu.

— "Infelizmente, tenho muito o que fazer." Sem demora, Edart levantou e alongou o corpo um pouco, para tirar a rigidez de seus músculos. Enquanto fazia isso, conversou com Éris.

— "Bom dia, Éris. Aconteceu algo de interessante essa noite?"

— ["Bom dia, Edart. Nada aconteceu, o que foi o mais estranho. Não teve nenhum animal que se aproximou da casa e a noite passou tranquilamente. Lá fora parecia um deserto, sem qualquer sinal de vida."]

Como a situação em que a cabana se encontrava era estranha, Edart pediu a Éris prestar o dobro de atenção durante a noite, para que ela pudesse acordar ele caso algo acontecesse.

— "Isso é estranho, mas também é bom, assim nada vai nos incomodar aqui. Algo aconteceu na direção daquela caverna?"

— ["Nada veio daquela direção, contudo, como minha percepção não chega tão longe, não posso dizer com certeza que nada aconteceu lá."]

— "Sim, eu sei. Obrigado por vigiar. Tenho muito o que fazer, então, se algum ser vivo aparece, me avise imediatamente."

— ["Pode contar comigo."]

Enquanto conversavam, Edart caminhou até sua bolsa, pegou algumas maçãs e comeu. 'Talvez esteja na hora de caçar alguns coelhos' Pensou enquanto comia seu café da manhã. Terminado isso, era hora de transformar essa cabana em seu lar.

Na cozinha, Edart vasculhou os armários, a procura de algum balde ou recipiente que ele pudesse carregar água. Após quebrar algumas portas ao abrir, ele encontrou um balde de madeira, alguns talheres de metal, pratos e panelas de cerâmica e alguns copos de vidro escuro.

— "Preciso de algum pano." Não encontrando nenhum pano na cozinha, ele foi até o laboratório, não queria ter que tirar os tecidos da sua cama apenas para limpar a casa. Após procurar um pouco, ele achou alguns panos esfarrapados.

— "Esses devem servir." Pegando o balde, foi até o riacho enchê-lo de água. Como fica perto da cabana, não foi difícil conseguir água. Assim, com o pano em mãos e o balde de água ao seu lado, Edart começou a tirar anos de pó acumulado do chão e dos móveis.

Não foi um trabalho fácil, pois havia muito pó e sujeira a ser removido, o que resultou em ter que trocar a água do balde várias vezes.

Enquanto limpava, Edart notou que no piso havia marcas de poças de água, que ao olhar para o teto, ele percebeu haver lugares onde as telhas estavam quebradas ou fora de lugar.

Com algum esforço, ele subiu no telhado e, usando sua 'manipulação de mana' consertou as telhas danificadas ou estendeu algumas telhas para fechar os buracos no telhado. Não ficou perfeito, mas seria suficiente para evitar que a água da chuva entrasse novamente.

Aproveitando o embalo, ele também arrumou os móveis de madeira e reforçou a estrutura de madeira que sustentava as telhas com sua habilidade. Conforme a água infiltrava, a madeira apodreceu, deixando a estrutura frágil.

'Agora não há perigo disso cair em cima de mim.' Pensou ao ver seu trabalho recém reformado. Quando terminou, o Sol já estava alto no céu, marcando meio-dia.

Enquanto comia mais maçãs e amorrinhas vermelhas, Edart lembrou dos deliciosos pratos que comia na sua antiga vida, deixando-o com água na boca só de imaginar. Já fazia dias que só comia frutas, o que fez com que seu peso diminuísse consideravelmente e suas costelas começaram a aparecer sob a pele.

Enjoado de comer apenas frutas e com as lembranças das comidas de seu mundo anterior, Edart se decidiu.

— "Eu quero comer carne, está na hora de caçar alguns coelhos."

Com sua casa limpa e consertada, ele se sentiu bem em ir atrás de alguns coelhos. Ele sabia que precisava melhorar sua força para o caso de encontrar o urso novamente, no entanto, se não comesse coisas diferentes, poderia acabar morrendo por falta de alguma vitamina ou coisa do tipo. Era o que ele pensava.

Pegando duas lanças, sua bolsa de folhas e sua espada enferrujada, Edart partiu para a floresta.

Em meio as enormes árvores, de alguma maneira o Sol conseguiu encontrar um caminho e chagar ao chão onde formava um círculo de luz sobre a grama. Nesse local encontrava-se um belo coelho de pelos brancos que brilhava conforme a luz do Sol batia nele.

O coelho branco de olhos azuis, aproveitava o calor que vinha do sol para se aquecer enquanto comia tranquilamente algumas amorrinhas que estavam espelhadas pelo chão. Ele não prestava atenção no fato de ter várias espalhadas em um lugar onde normalmente não havia nenhuma, apenas aproveitou a refeição gratuita e se aqueceu enquanto comia.

De repente, o coelho sentiu algo atingindo sua lateral esquerda e a dor chegou à sua mente. Assustado, ele disparou tentando fugir do local e de seu predador. Infelizmente, após correr um metro, seus membros ficaram fracos e ele caiu no chão sem conseguir sair do lugar.

Nesse momento, algo se moveu na floresta e chamou sua atenção. Olhando para lá, viu um ser bípede caminhando em sua direção com os dentes à mostra. Esse ser parecia estar misturado com a floresta e saindo dela. Esse pobre coelho não entendia o que estava acontecendo e logo sua visão escureceu e caiu num sono profundo do qual nunca mais irá acordar.

Edart andou pela floresta por uma hora, sem conseguir pegar nenhum coelho. Sempre que achava um, o coelho acabava percebendo ele e fugia antes que Edart pudesse atacar.

Cansado disso, ele mudou de estratégia. Usando sua habilidade de rastreio, Edart procurou por sinais de animais. Após um tempo, ele encontrou uma trilha fraca que levava a um local onde a Luz do Sol podia penetrar a copa das árvores e chegar ao chão.

Nesse local, havia muitas pegadas de animais, vendo isso, Edart decidiu montar uma emboscada aqui. Pegando algumas frutinhas de sua mochila, ele espalhou pelo chão. Depois, foi até alguns arbustos e se escondeu. Para ter certeza de que não seria encontrado, ele usou sua habilidade camuflagem.

— ["Algo está vindo, tem uma concentração de mana pequena, pode ser um coelho."]

Éris que estava prestando atenção em qualquer coisa que se aproximava, avisou Edart, que ao escutar isso ficou alerta.

Logo, um belo e fofo coelho apareceu em sua vista e foi até o local da armadilha. Edart esperou que o coelho baixasse a guarda e ficasse confortável. Ele não precisou muito, então, com cuidado, ele pegou uma das suas lanças e ativou 'Tiro Certeiro' e lançou-a.

A lança partiu e seguiu voando em direção ao coelho, um segundo depois acertou em cheio e atravessou o coelho. O coelho tentou fugir, mas logo morreu. Ao ver a que acertou, Edart saiu de seu esconderijo com um sorriso no rosto e foi até o coelho.

Ao levantar a lança com o coelho, Edart olhou para sua comida, já pensando na carne assada. No entrando, antes disso, ele precisava limpar esse coelho.

— "É hora de testar e ver se funciona com animais também."

Tirou o coelho da lança e o colocou no chão. Feito isso, esticou a mão e ativou sua habilidade 'Coleta'. Ele apenas havia testado em slime, mas como era uma habilidade de caçador, deveria funcionar em animais também.

Quando ativou a habilidade e pensou na carne que comeria em breve, Edart sentiu a sua mana sendo consumida e uma luz tomou conta do coelho. Alguns segundos depois, a luz sumiu e apenas a carne sobrou no chão.

— "Vou ter que limpar isso no riacho depois." Pegando a carne, Edart ficou feliz de que não iria precisar limpar o coelho. Se ele tivesse que fazer isso ele mesmo, seria uma bagunça e pouca carne seria aproveitada.

Infelizmente, o resto sumiu e apenas a carne ficou no chão.

— "Será que há alguma maneira de ter a pele também?" Se conseguisse a pele dos coelhos, poderia fabricar roupas e bolsas, entre outras coisas.

Sem perder mais tempo, Edart arrumou e limpou o chão, preparando mais uma vez a sua armadilha.

O Sol avançou em seu trajeto habitual, aproximando-se do fim. Edart conseguiu mais dois coelhos, pegou suas carnes e guardou em sua bolsa de folhas, que parecia mais limpa do que a bolsa que encontrou na cabana.

Como o dia já estava terminado, Edart decidiu voltar, ele ainda tinha que fazer uma fogueira para assar essa carne. No caminho, ele foi juntando lenha seca para usar na fogueira. A cabana tinha um fogão a lenha, no entanto, Edart não tinha uma maneira segura de acender o fogo e, do jeito que ele tentaria fazer isso não seria seguro fazer em casa.

Chegando na cabana, Edart agora precisava acender o fogo, para poder assar a sua carne e poder aproveitá-la.

Pegando toda a lenha, ele montou duas fogueiras, uma longe da outra. Assim que ele terminou, foi até a que estava mais longe, fincando a uns 10 metros de distância e esticou seu braço direito.

— "Espero que isso funcione." Então, ele começou a recitar uma frase.

— ["Oh, grande mundo, o poder dos poderes. Dai-me o poder de evocar o fogo de dentro dos vulcões, concentrado em uma bola de fogo, para poder lançar em meus inimigos e reduzi-los a cinza. Bola de Fogo."]

Assim que terminou, a bola de fogo voou em direção à fogueira, infelizmente ela passou por cima e atingiu o solo 4 metros longe do local esperado. Vendo isso, Edart se aproximou e tentou novamente. Dessa vez, ele acertou em cheio.

Ao tocar a lenha, a bola explodiu, queimando tudo em sua volta e espalhando a lenha em fogo por todas as direções. Edart teve que se abaixar para não ser atingido por um pedaço de madeira em chamas. Após se recuperar, Edart correu até um pedaço de madeira que ainda queima e correu para a outra fogueira.

A chama estava quase apagando, com cuidado Edart colocou com as outras lenhas. Logo a pequena chama começou a ganhar força, tomando conta de toda a lenha.

— "Consegui, agora só preciso assar as carnes." Vendo o fogo começar a queimar toda a lenha na fogueira. Edart pegou uma lança e espetou as carnes nelas. Depois colocou sobre o fogo e esperou.

— "Ai ai." "Fuuuuuuo" "Fuuuuuuuo" Vendo a carne começar a queimar, Edart não resistiu e pegou uma. Como estava quente, ele ficou jogando para cima como uma batata quente até que esfriasse.

— "Delicioso, parece frango!" Mesmo sem qualquer tempero, a carne parecia deliciosa. Edart não sabia dizer se era porque fazia tempo que não comia nada além de frutas ou porque a mana poderia deixar a comida mais gostosa. 

No entanto, isso não importava agora e ele só queria comer a carne.

— "Vou ter que caçar mais coelhos daqui para frente."

Conforme comia, o sol começou a se pôr no horizonte, quando acabou já estava escuro e apenas a luz de uma das luas iluminava a noite. Aproveitando o calor da fogueira, Edart ficou observando a lua e as estrelas que preenchem o céu. Era uma vista que ele nunca viria em seu antigo mundo.

Conforme a fogueira chegava ao fim, Edart percebeu ser a hora de encerar o dia e descansar. Ele tinha muito o que fazer e a janta de hoje renovou suas energias para os dias que virão.

Edart não percebeu e nem sentiu nada, mas de longe havia dois olhos dourados que o observaram desde que ele voltou da floresta.

— "Criança tola, não sabe nada sobre os perigos que espreitam essa região. Quando eu me recuperar, vou lhe ensinar a não invadir a casa dos outros e agir como se fosse sua." Disse uma voz fraca e rouca, que ecoou pelas paredes à sua volta.


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