Parte 1: Uma Manhã Delicada
Soohyun desceu as escadas de mãos dadas com Sayuri, tentando parecer relaxado, mas o nervosismo era evidente em seu olhar. Enquanto os dois se aproximavam da cozinha, o cheiro familiar de café fresco e o som dos talheres já anunciavam a presença de Minji Park. Ele respirou fundo, sabendo que precisaria explicar a situação, sem que sua mãe chegasse a conclusões precipitadas.
Ao entrar na cozinha, Minji estava sentada à mesa, lendo o jornal e tomando um gole de café. Seus olhos se levantaram ao perceber a presença dos dois, arregalando-se ao ver Sayuri.
— Bom dia — disse calmamente, mas com um tom de surpresa, seus olhos indo de Soohyun para Sayuri, e depois de volta para o filho. — Quem é sua amiga, Soohyun?
Soohyun coçou a nuca, nervoso.
— Essa é Sayuri, mãe. Ela... é minha amiga da faculdade.
Minji levantou uma sobrancelha, claramente esperando mais explicações. Soohyun sentiu o suor frio se formando em sua testa.
Sayuri, sempre confiante, abriu um sorriso caloroso e tomou a iniciativa.
— Olá, Sra. Park. Eu sou Sayuri. Ontem à noite, eu acabei me sentindo mal e Soohyun me deixou dormir no quarto dele... Mas, por favor, não se preocupe! Não aconteceu nada. Nós só... compartilhamos o espaço. Nada além disso!
Minji estudou Sayuri por um momento antes de olhar de volta para Soohyun.
— Só dividiram o espaço, huh? — sorriu de maneira enigmática, cruzando os braços.
Soohyun rapidamente interveio, tentando manter a compostura.
— É verdade, mãe! Nada além disso. Foi uma emergência, e eu não ia deixá-la ir embora tarde da noite sozinha.
Minji ficou em silêncio por alguns segundos que pareceram uma eternidade para Soohyun. Então, ela suspirou e voltou a pegar sua xícara de café.
— Bem, desde que você tenha sido um cavalheiro... — disse finalmente, com um leve sorriso brincando nos lábios. — Mas vamos deixar claro, Soohyun, que da próxima vez, você poderia avisar. Eu sou sua mãe, afinal.
Sayuri soltou um riso leve e Soohyun assentiu, aliviado.
— Com certeza, mãe. Prometo.
Parte 2: Uma Conexão Mais Profunda
Soohyun sentiu o alívio se espalhar por seu corpo como uma onda suave, mas não pôde deixar de notar a leve tensão que ainda pairava no ar. Minji, apesar de sua calma aparente, observava cada movimento e expressão de Sayuri com um olhar analítico e protetor, típico de uma mãe.
— Então, Sayuri... — começou Minji, colocando sua xícara de café sobre a mesa e cruzando os braços. — O que você estuda na faculdade?
Sayuri sorriu gentilmente, sentando-se ao lado de Soohyun na mesa.
— Eu estudo literatura japonesa e artes visuais, no momento estou focada em astronomia. Estou no segundo ano, e conheci Soohyun em uma das aulas de história da arte. Ele é muito inteligente, devo dizer.
Soohyun corou levemente com o elogio, desviando o olhar para sua xícara de café recém-preparada. Ele sempre ficava desconfortável com elogios, especialmente na frente de sua mãe.
Minji sorriu, relaxando um pouco. Ela parecia satisfeita com a resposta e com a postura confiante de Sayuri.
— Astronomia e Artes? Interessante... Sempre achei que a arte revela muito sobre a alma de uma pessoa. E como foi que você e Soohyun ficaram tão próximos? Vocês parecem bem confortáveis um com o outro.
Sayuri trocou um olhar rápido com Soohyun antes de responder.
— Bem, começamos a trabalhar juntos em alguns projetos de grupo, e com o tempo, nossa amizade cresceu. Soohyun sempre foi muito gentil comigo, especialmente nos momentos em que eu precisei de apoio. E acho que isso nos aproximou naturalmente.
Minji assentiu lentamente, absorvendo cada palavra. Havia algo na maneira como Sayuri falava que a fazia acreditar na sinceridade da garota.
— Fico feliz em ouvir isso. É bom ver que Soohyun tem amigos que se preocupam com ele — disse Minji, lançando um olhar significativo para Soohyun, que apenas deu um pequeno sorriso em resposta.
O café da manhã seguiu de forma relativamente tranquila, com conversas leves sobre os estudos, hobbies e algumas histórias engraçadas da infância de Soohyun, que Minji fez questão de compartilhar. Sayuri parecia genuinamente interessada, rindo das anedotas embaraçosas, o que ajudou a quebrar o gelo entre elas.
— Bem, Sayuri, espero que você continue cuidando bem do meu filho — disse Minji, com um olhar caloroso, mas ainda com uma pitada de seriedade maternal.
— Pode deixar, Sra. Park. Eu prometo que farei o meu melhor.
Soohyun olhou para as duas, sentindo uma onda de gratidão e um novo tipo de conexão entre ele, Sayuri e sua mãe. Ele sabia que essa manhã poderia ter sido muito mais complicada, mas o fato de tudo ter fluído de forma tão natural o fez perceber o quão importante Sayuri estava se tornando em sua vida.
Minji levantou-se da mesa, recolhendo os pratos com uma leve satisfação no rosto.
— Agora, jovens, eu tenho que sair para o trabalho. Se precisarem de algo, me avisem. — Ela olhou para Soohyun com um sorriso amoroso. — E Soohyun, seja gentil com Sayuri, tá bom?
Soohyun deu um leve aceno, sentindo o peso da responsabilidade em suas palavras.
— Claro, mãe. Cuide-se.
Quando Minji saiu pela porta, Sayuri soltou um suspiro aliviado, olhando para Soohyun com um sorriso brincalhão.
— Sua mãe é bem observadora, não é?
Soohyun riu, esfregando a parte de trás do pescoço.
— Sim, ela é. Mas ela gostou de você, dá para perceber.
Sayuri se inclinou levemente para a frente, os olhos brilhando.
— Eu também gostei dela. Ela parece ser uma pessoa incrível... Assim como o filho.
O silêncio que se seguiu foi confortável, uma calmaria após a tensão da manhã. Soohyun sentiu algo mexer dentro dele, algo que ele não sabia explicar, mas que sabia estar crescendo desde que conheceu Sayuri.
— Sayuri... — começou, a voz baixa e hesitante, enquanto olhava para as mãos entrelaçadas sobre a mesa. — Eu só queria agradecer por estar aqui. Eu sei que... as coisas não são fáceis, mas você sempre consegue fazer tudo parecer... mais leve.
Sayuri estendeu a mão, tocando levemente o braço de Soohyun.
— Eu estou aqui, Soohyun. E vou continuar ao seu lado, não importa o que aconteça.
Soohyun sentiu o calor do toque de Sayuri e, por um momento, o mundo exterior parecia se afastar. Ali, naquela cozinha simples, com o cheiro de café e o som distante da cidade, ele sentiu que, pela primeira vez em muito tempo, estava exatamente onde deveria estar.
Parte 3: Conexão entrelaçada e Asagohan
Quando a porta se fechou com um suave clique atrás de Minji, um silêncio confortável pairou na cozinha. Soohyun e Sayuri se entreolharam, como se estivessem ambos cientes da mudança sutil na atmosfera. Estavam finalmente sozinhos, e o peso dessa realidade parecia tornar o ar mais denso, mas não de maneira desagradável — havia uma energia tênue de expectativa.
Sayuri foi a primeira a romper o silêncio.
— Sua mãe parece ser uma pessoa bem ocupada... No que ela trabalha?
Soohyun, ainda sentado à mesa, sorriu levemente, mas sua expressão revelou um toque de seriedade.
— Ela trabalha em uma empresa farmacêutica. É gerente de projetos lá. Desde que meu pai... — ele fez uma breve pausa, respirando fundo — ...se foi, ela precisou assumir ainda mais responsabilidades. Tem sido difícil, mas ela é uma mulher forte.
Sayuri percebeu o tom de tristeza na voz dele e, em vez de pressionar, simplesmente assentiu, demonstrando compreensão.
— Parece que vocês dois têm uma ligação muito especial. Ela cuida de você com muito carinho.
Soohyun sorriu de lado, desviando o olhar.
— Ela faz o melhor que pode. Eu só espero que, um dia, eu possa fazer o mesmo por ela.
O silêncio confortável retornou, mas desta vez, foi interrompido por Soohyun, que se levantou da mesa e se esticou levemente.
— Eu estava pensando... Que tal a gente preparar um café da manhã mais tradicional hoje? O Asagohan. Posso fazer arroz, sopa de missô, peixe grelhado... algo que vai além de sanduíches.
Sayuri riu, inclinando-se na cadeira com um brilho divertido nos olhos.
— Eu adoraria ver você preparando isso. Parece mais desafiador que um simples café ocidental.
Soohyun sorriu, indo em direção à cozinha.
— Não sou um chef, mas me viro bem. Quer me ajudar com os ingredientes?
Sayuri se levantou de imediato, animada, e o seguiu até o balcão da cozinha.
— Claro! Vamos ver o que eu posso fazer sem estragar tudo.
Ela o observou tirar os ingredientes e organizá-los no balcão. Soohyun começou a preparar o arroz, lavando-o com cuidado enquanto Sayuri o observava com interesse. Ela não hesitou em se aproximar para ajudar a cortar o tofu e a cebolinha para a sopa de missô.
— Já fiz missoshiro algumas vezes, mas nunca soube grelhar peixe direito. Vou deixar isso com você — disse Sayuri.
Soohyun sorriu, enquanto colocava o arroz no fogão para cozinhar.
— Pode deixar. Vamos fazer isso juntos. Aí você aprende e, quem sabe, não me ensina algo depois.
A atmosfera descontraída e colaborativa foi se tornando mais íntima à medida que trabalhavam lado a lado. Sayuri cortava delicadamente o tofu, e Soohyun se concentrava em grelhar o peixe, enquanto ocasionalmente trocavam olhares cúmplices e sorrisos. O ambiente de cooperação transformava a cozinha em um espaço de harmonia silenciosa.
— Você é bem habilidosa com a faca. Sabe o que está fazendo — comentou Soohyun.
Sayuri riu baixinho.
— Acho que consigo não me cortar... O que já é uma vitória.
Enquanto a comida cozinhava, Sayuri se aproximou do fogão e mexeu a sopa de missô com cuidado. Soohyun se virou para verificar o peixe, e os dois acabaram se esbarrando levemente, o que os fez rir.
— Talvez devêssemos coordenar melhor quem fica onde. Ou corremos o risco de colidir mais vezes — disse Sayuri, divertida.
— Eu não me importo com alguns esbarrões... desde que seja com você — respondeu Soohyun, um sorriso nos lábios.
Sayuri corou levemente, mas não se afastou. Ao invés disso, ela pegou dois pratos e começou a colocar as porções de arroz, enquanto Soohyun finalizava o peixe. Juntos, montaram o asagohan de maneira simples, mas elegante, com arroz, peixe grelhado, missoshiro e alguns acompanhamentos que Sayuri achou na geladeira.
Os dois se sentaram à mesa novamente, o ambiente mais leve e cheio de risos. A refeição diante deles era tradicional, mas a conexão que haviam construído a tornava ainda mais especial.
— Não esperava que você fosse tão bom na cozinha. Acho que aprendi algumas coisas hoje — disse Sayuri.
— Eu diria que foi um esforço em equipe. Sem você, o missô provavelmente teria queimado — brincou Soohyun.
Sayuri pegou um pedaço de peixe e olhou para Soohyun com um olhar pensativo.
— Sabe, cozinhar com você fez parecer que... somos uma dupla. Não só aqui, mas... em tudo. Como se estivéssemos no mesmo ritmo.
Soohyun, sentindo o calor das palavras dela, sorriu, meio sem jeito.
— Eu sinto o mesmo. Como se... estivéssemos exatamente onde deveríamos estar.
O momento era tranquilo, mas cheio de significado. As palavras, os gestos, e até mesmo a simples ação de preparar uma refeição juntos fizeram com que Soohyun e Sayuri se conectassem de maneira mais profunda.
Parte 4: Cotidiano Compartilhado
Assim que terminaram de preparar o asagohan, Sayuri e Soohyun levaram os pratos para a mesa de jantar ao lado da cozinha. O sol da manhã iluminava suavemente o ambiente, criando uma atmosfera tranquila e confortável. Eles se sentaram um de frente para o outro, saboreando a refeição que haviam preparado juntos.
Enquanto comiam, Sayuri, satisfeita, suspirou de contentamento.
— Isso ficou realmente bom. Acho que estamos ficando bons nisso.
Soohyun sorriu, tomando um gole de chá verde.
— Com certeza foi um esforço em equipe. Acho que você tem um bom talento para a cozinha.
Sayuri riu, balançando a cabeça em negação.
— Talvez com mais prática... Mas falando nisso, eu realmente preciso começar a estudar mais. Tenho uma prova importante em duas semanas, e mal toquei nos livros.
Soohyun levantou uma sobrancelha, interessado.
— Sobre o que é a prova?
Sayuri fez uma careta brincalhona.
— Matemática avançada. Não é exatamente meu forte.
Soohyun sorriu.
— Bem, eu sou bem bom com números. Se quiser, posso te ajudar a estudar.
Sayuri abriu um sorriso genuíno, claramente surpresa e animada pela oferta.
— Você faria isso? Seria incrível! Com certeza ajudaria muito.
Soohyun deu de ombros, sorrindo de volta.
— Claro. Estudamos juntos e, quem sabe, podemos fazer algo mais divertido depois para descontrair.
Sayuri: Parece perfeito. Obrigada, Soohyun. De verdade.
Eles terminaram de comer, e um silêncio confortável se instalou enquanto terminavam a refeição, ambos satisfeitos com a comida e a companhia. Quando tudo estava limpo, Soohyun se levantou e começou a recolher os pratos.
— Acho que agora só falta a parte menos divertida... Lavar a louça — disse ele.
Sayuri se levantou logo em seguida, pronta para ajudar.
— Eu te ajudo. Assim acabamos mais rápido.
Os dois voltaram para a cozinha, lado a lado, e começaram a lavar a louça que usaram. Enquanto Sayuri enxaguava, Soohyun lavava, e a sincronia deles era quase natural, como se fizessem aquilo juntos há muito tempo.
De vez em quando, eles trocavam olhares ou sorriam, o ambiente leve e descontraído. Mesmo em meio a uma tarefa simples e cotidiana como lavar pratos, havia uma conexão clara entre eles, uma sensação de parceria que crescia a cada pequeno gesto.
Quando terminaram, Sayuri enxugou as mãos e olhou para Soohyun, um brilho de satisfação nos olhos.
— Acho que fizemos um bom trabalho hoje. Não só com o café da manhã, mas em... estar juntos.
Soohyun assentiu, sorrindo levemente.
— Concordo. E sobre a sua prova... vamos começar a estudar ainda hoje?
Sayuri: Sim! Quanto antes, melhor. Além disso, qualquer desculpa para passar mais tempo com você.
Soohyun riu, e os dois ficaram ali por um momento, apenas aproveitando a companhia um do outro, sabendo que, mesmo nas atividades mais simples, eles estavam construindo algo especial.
Parte 5: O Primeiro Beijo
Depois de terminarem de lavar a louça e organizarem a cozinha, Sayuri e Soohyun se dirigiram para a sala de estar. Com os materiais de estudo espalhados sobre a mesa, Sayuri estava pronta para revisar os pontos mais difíceis da prova que se aproximava.
— Vamos começar com os principais tópicos. Quais são os pontos que você está com mais dificuldade? — perguntou Soohyun.
Sayuri abriu seu caderno, o rosto levemente franzido enquanto folheava as páginas.
— Estou com problemas nas fórmulas de cálculo e também em algumas questões de teoria. Eu me perco quando tento conectar tudo.
Soohyun sorriu, pegando um dos livros de Sayuri.
— Certo, vamos trabalhar nisso juntos. Cálculo pode ser complicado, mas se você entender a lógica por trás, as fórmulas vão fazer mais sentido.
Ele começou a explicar os conceitos com clareza, seu tom de voz calmo e paciente. Sayuri se inclinou para mais perto dele, absorvendo cada palavra enquanto ele rabiscava fórmulas em uma folha de papel. Seus olhos estavam focados, mas ela também sentia o calor da proximidade de Soohyun, algo que a deixava ligeiramente desconcertada.
Enquanto Soohyun explicava uma equação, Sayuri se aproximou um pouco mais, tentando visualizar melhor o que ele estava escrevendo. Suas mãos estavam próximas, e a distância entre seus rostos se encurtava cada vez mais, de forma quase inconsciente.
— Então, se você aplicar essa fórmula aqui... — ele olhou para ela e notou o quão perto seus rostos estavam.
Sayuri, distraída, não percebeu a proximidade imediata até que seus olhos se encontraram com os dele. O ambiente parecia desacelerar por um momento, o som suave das páginas de seus cadernos e os leves sussurros de suas respirações preenchendo o silêncio.
— Ah... — ela sussurrou, sentindo o coração acelerar ao perceber a tensão crescente no ar.
Soohyun sentiu a mesma coisa. Sua explicação foi esquecida, as palavras desaparecendo enquanto ele se perdia nos olhos dela. A forma como ela estava tão concentrada, tão próxima, o fez sentir uma onda de coragem misturada com desejo.
— Sayuri... — sua voz era suave, quase um sussurro, enquanto ele se inclinava levemente para mais perto.
Sayuri não disse nada, mas seus olhos se suavizaram e, quase sem perceber, ela se moveu apenas alguns centímetros para frente. A distância entre eles era inexistente, seus lábios agora tão próximos que podiam sentir a respiração um do outro.
O momento parecia se alongar, cada segundo pulsando com uma mistura de expectativa e incerteza. Mas então, em um movimento quase natural, Soohyun fechou os olhos e, em um gesto gentil e delicado, encostou seus lábios nos de Sayuri.
O toque foi suave, quase hesitante no início, mas logo ambos se entregaram ao momento. O beijo foi calmo, mas cheio de emoção, como se fosse a culminação de toda a tensão e conexão que vinham construindo desde que se conheceram. Seus corações batiam em uníssono, e o mundo ao redor parecia desaparecer enquanto os dois se perdiam na doçura daquele primeiro beijo.
Quando finalmente se afastaram, seus olhos se encontraram novamente, e ambos sorriram, um misto de surpresa e felicidade iluminando seus rostos.
— Isso... foi inesperado — disse Sayuri em um sussurro, sua voz cheia de um calor tímido.
— É, foi... — respondeu Soohyun, sorrindo suavemente, sentindo um rubor subir em suas bochechas.
Os dois riram juntos, ainda próximos, suas testas quase se tocando enquanto se recuperavam daquele momento.
Sayuri mordeu levemente o lábio inferior, ainda sentindo o gosto do beijo, e deu um pequeno empurrão em Soohyun.
— Acho que preciso de mais ajuda para me concentrar nos estudos agora.
Soohyun riu, balançando a cabeça.
— Vamos ver o que podemos fazer...
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Fim do capítulo 9.5