章節 10: Em Paris
Já no antigo mundo da Alexia...
Por tempos Matheo iniciou buscas incansáveis para encontrar Alexia mesmo algumas pessoas pedindo para de parar, todos estão ciente de que ele não irá desistir tão fácil, o seu carinho e dedicação por ela é genuíno, como se fosse um dever cuidar dela.
Mesmo ele tendo uma situação financeira estável, morando numa ótima casa, tendo uma conta recheada, ele continuou a cuidar dela com seu segurança.
Cada dia as pessoas estão especulando coisas, notícias falsas circulam por toda a cidade, muitas ele sentia nojo ao ler, palavras que denegriam a imagem de uma mulher que apesar da arrogância, sempre procurou ajudar quem precisava, ONGs, ações sociais que ela sempre fazia questão de doar boa parte dos lucros das empresas, cada palavra escrita, deixavam Matheo e sua amiga Laila sem chão.
— Olha isso, dizem que ela havia fugido com o seu amante, que foi raptada e a mataram, que Alexia havia enlouquecido e dado o seu filho. Essas pessoas só pode ser doentes.— De punhos fechados ele soca a mesa do escritório assustando sua secretária que sai nervosa.— Droga Alexia, onde você está?
Notícias e mais notícias envolvendo a herdeira da família Laurent, familiares de amigo tentaram ajudar, mas nenhuma informação levou ao real local que ela está.
Matheo tomou a frente das empresas, das contas bancárias e de tudo que envolve o nome da Alexia. Antes de morrer Mael deixou uma procuração nomeando ele como administrador, caso algo acontecesse com a sua filha.
Matheo hoje levantou nervoso, além das falsas notícias, ainda não ter parado de circular, a aparição de uma mulher o fez odiar Mael algumas vezes.
— Sim, senhor.
— Não importa o que ela diz, o Sr⁰ Mael não deixou nada para essa mulher.— Matheo prageja para o advogado que esta do outro lado da linha.— Quem ela disse que é?
— Lucy, a mãe da Alexia.— Ele ao ouvir as palavras de George, senta, e começa a massagear suavemente as têmporas, tentando se acalmar.
— Mas é muita petulância dela aparecer agora. Diga a essa senhora que vou espera-la no escritório da Alexia, e que não enrole, pois tenho coisas mais importantes para fazer.— Matheo desliga o telefone e fica com ainda mais raiva do pai de Alexia.— Ótimo Mael, olha a encrenca que você me meteu.
Uma batida na porta o tira dos seus pensamentos.
— Posso entrar? — Ali parada no meio da porta está a mulher que ele ama.— Sei que não é uma boa hora, se quiser, eu vou embora...
— Como eu precisava da sua calmaria, pois estou prestes a fazer uma tempestade.— Ana sorri do seu jeito estressado e reclamão, ele levanta e vai ao seu encontro.— Que saudade.— Eles se abraçam e dão um longo e apaixonado beijo.— Desculpa não ter ido te ver essa semana, mas como pode ver, minha vida está uma bagunça.
— Eu sei, Mael pegou pesado dessa vez, nem depois de morto ele lhe da sossego.— Ele ri quando ela arregala os olhos e leva as mãos na boca envergonhada.— Não, eu não quis dizer isso.
— haha, quis sim, e você sabe que tem razão, nunca entendi o porquê dessa confiança toda em mim, claro que sou grato, graças a ele minha mãe tem o melhor tratamento contra essa doença maldita, mas nunca me esforcei para ter tudo isso.
— Eu sei, acredito que tenha coisas além dessa consideração pela dona Dirah, esses dias ouvi ela falando no telefone, não deu para saber de quem se tratava, só ouvi que era sobre você, e que no tempo certo você iria saber de algo sobre sua origem.
— Sério, mas o que será? Mael nunca me explicou exatamente por que me fez prometer cuidar da Alexia.
— Você é especial, Matheo. E mesmo que você não tenha se esforçado para ter tudo o que tem, você tem um coração generoso e cheio de amor para dar. É isso que torna você único. E tenho certeza de que logo você irá descobrir.
Matheo olha nos olhos de Ana e sente-se fortalecido pelas suas palavras. Ela sempre foi seu porto seguro, sua âncora em meio às tempestades. Ele segura suas mãos e agradece por tê-la ao seu lado.
— Não sei como seria minha vida sem você, Ana. Você é minha força, minha inspiração. Mesmo com todos os problemas que enfrentamos agora, sei que juntos poderemos superar qualquer obstáculo.
Ana sorri e acaricia o rosto de Matheo. Ela sabe o quanto ele precisa dela nesse momento difícil, e está disposta a apoiá-lo incondicionalmente.
— Nós vamos encontrar Alexia, Matheo. Não importa o que os outros dizem, nós sabemos que por trás daquela arrogância que ela tenta passar, ela é uma mulher incrível, cheia de bondade e amor. E eu tenho certeza de que ela está em algum lugar por aí, esperando para ser encontrada.
Matheo sente um misto de esperança e determinação. Ele sabe que não pode desistir de procurar Alexia. Afinal, mesmo com todas as dificuldades que enfrentaram, eles tiveram momentos de felicidade intensa juntos, momentos que Matheo guarda com carinho em seu coração.
— Eu apenas desejo encontrar Alexia, abraçá-la e dizer o quanto eu a amo, ela nunca ouviu isso de ninguém, Ana, e eu só fui me dar conta disso, agora que ela sumiu. Ela não merece toda essa difamação, todas essas mentiras. Eu vou lutar por ela até o fim.
Ana sorri mais uma vez, admirando a determinação de Matheo. Ela acredita nele, acredita que juntos eles são capazes de desvendar esse mistério e trazer Alexia de volta para casa.
— Vamos fazer isso juntos, Matheo. Vamos encontrar Alexia e mostrar a todos a verdade. E enquanto isso, vamos continuar lutando por um futuro melhor, seguindo os passos de Alexia e ajudando aqueles que precisam.
Matheo aperta as mãos de Ana com firmeza. Ele sabe que não será fácil, mas com o apoio e amor de Ana ao seu lado, ele sente que pode enfrentar qualquer desafio.
— Obrigado por estar sempre aqui, Ana. Você é meu raio de luz em meio às trevas. E juntos, vamos superar tudo isso e encontrar nossa felicidade novamente.
Ele lembra do que Ana disse que ouviu sua mãe falando no telefone, a olha e fica intrigado com o assunto, quando ia perguntar o que mais ela ouviu, Lia a secretaria bate na porta.
— Senhor Matheo, a Lucy Bernard chegou.
— Obrigado Lia, peça para ela esperar um pouco, por favor. Lia?
— Oi?
— Me desculpa por gritar mais cedo, prometo que não vai mais se repetir.
— Não foi nada Senhor!— Ela retira-se e vai dar o recado que não é bem recebido pela mãe da Alexia, vozes alteradas o faz sair da sala.
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