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95.23% Cristais do Poder : Orgulho em Guerra / Chapter 40: CAPÍTULO 37 - O ANÚNCIO DA GRANDE GUERRA

章節 40: CAPÍTULO 37 - O ANÚNCIO DA GRANDE GUERRA

— Espere, Mizu! Você não precisa correr tanto assim.

Linn corria atrás de Mizu pela rua da parte rica do país dos grandes muros. Por mais de seu grande preparo físico, ela não podia competir com o ódio que havia dominado o corpo e os sentidos de Mizu.

Parando de correr por conta do cansaço, viu Mizu desaparecer de sua visão mesmo ainda correndo em linha reta.

Para descansar, Linn caiu sentada no chão de pedra lisa, sendo encontrada imediatamente por Uzur, que corria em busca deles.

— Linn?!

— Eu, Uzur.

Desanimada, Linn lançou palavras frias junto de sua expressão fechada sem sorriso algum.

— Eu entendo sua decepção pela reação dele, mas o que você realmente estava esperando?

Uzur estava ofegante e dolorido, o que o fazia falar de forma pausada enquanto recuperava seu fôlego após cada pequena frase.

— Você sabia que independente de como ele estivesse antes, tudo mudaria a partir do momento em que eu disse aquelas palavras sobre Luna.

Linn deixou de olhar para o alto onde estava Uzur e se concentrou em olhar apenas para o chão de pedra lisa que estava à sua frente. Sua expressão estava vazia até mesmo para a habitação de expressões negativas.

No fundo, ela esperava que seu momento feliz em meio a toda a turbulência de sua vida fosse mais duradouro.

— Não estou abalada por isso, no fundo eu sabia que isso ia acontecer.

— Então o que te leva a essa expressão de fracasso?

— Eu não queria que nosso momento acabasse tão rápido…

Linn esboçou uma feição de choro, a qual rapidamente foi escondida entre seus braços e pernas, usados exatamente para que seu rosto não pudesse ser visto por Uzur.

Ele por sua vez nem mesmo se esforçava para ver o rosto de Linn através de suas pernas. Ele sabia exatamente como estaria a expressão dela naquele momento.

— Sabe, no fundo eu não tô muito diferente de você.

Levantando a voz de forma respeitosa, Uzur voltou a mostrar a imponência de um verdadeiro adulto.

— Eu esperava que pudéssemos voltar da nossa missão de forma agradável, porém, isso nem começou da forma certa, era difícil que terminasse de forma agradável para todos.

Abaixando seu corpo, Uzur se colocou de joelhos ao lado de Linn, a fazendo perceber sua presença imediatamente.

Ela permanecia escondendo sua expressão, porém, era possível ouvir seus gemidos de choro por debaixo de seus braços e pernas.

— No fundo, é um alívio para mim que vocês estejam bem. Imaginei que uma manipuladora declarada e um garoto inconsequente perderiam suas lutas, mas isso não se concretizou, não é?

Chamando a atenção de Linn através de suas palavras firmes, a fez levantar seu olhar após longos segundos de distância. Encarando os olhos de Uzur, Linn limpou toda a lágrima que ainda escorria de seu rosto.

Ele, por sua vez, sorria em direção aos olhos irritados da garota, que precisava mais do que nunca de um adulto.

Percebendo o sentimento que deveria oferecer naquele momento, Uzur abriu seus braços em forma de dar um abraço, porém, não avançou antes que fosse respondido.

Observando a ação de Uzur, Linn respirou profundamente e novamente usou sua voz.

— Você está certo. Ninguém esperava que nós pudéssemos voltar sorrindo daquele jeito. Sei que comecei errado, eu tinha medo dele, eu tinha medo de vocês, eu tinha medo de perder tudo de novo da mesma forma de antes.

Linn novamente esboçou sua expressão de choro, mas ao percebê-la, balançou a cabeça para tornar a ter coragem.

— Mas, eu quero que tudo seja diferente. Eu quero pedir desculpas a Luna pela forma como eu deixei as coisas difíceis para ela. Eu quero me entregar a ajudar o Mizu… Eu sei a dor que causei a vocês. Sei que parte disso agora é culpa minha e por isso eu quero ajudar.

Linn não pode conter suas lágrimas, as quais retornaram sem avisar antes. Seu olhar não estava baixo, ela não tinha se rendido, porém, ela se arrependia de tudo. Era sincero. Todas as palavras ditas vieram de sua alma e não apenas de seu coração. Ela podia ver tudo que tinha feito antes e sabia que se arrependeria quantas vezes fosse necessário para mudar tudo que fez.

Ainda de joelhos, Linn finalmente se lançou aos braços estendidos de Uzur, os quais não tinha se abaixado em momento algum. O velho homem a esperava enquanto sorria para acalmá-la. Ele sabia o que ela necessitava e pretendia entregar isso a ela naquele momento.

— Não se preocupe com os detalhes agora. Isso é um processo longo. Eu te entendo por conta das minhas ações com eles também. Relaxe sobre isso por hoje.

— Tudo bem…

Abraçando Uzur com mais força, a garota de cabelo preso e óculos estava sentindo novamente a sensação de ter um cuidador.

Naquele momento, Uzur estava se tornando o terceiro pai da vida da pequena garota Linn.

• • • • •

Correndo, Mizu entrou na casa que tinha invadido em meio ao bairo rico. O dono da casa ainda não tinha se manifestado mesmo com o passar dos dias, dando o relaxo para que Mizu se sentisse realmente em casa.

Naquele momento, ele nem mesmo questionou aquela moradia. Seu ódio e tristeza consumiram sua alma e o fizeram perder sua noção de tempo, espaço e personalidade.

Ao entrar na casa, Mizu foi diretamente para o banheiro, onde se pôs a frente do espelho que estava acima da pia.

— Que droga! Você disse para si mesmo que era forte e agora está assim?

Derramando ódio por seus olhos, encarou o próprio reflexo no espelho. Tudo que ele podia ver naquele momento em seu próprio reflexo era uma tristeza sem fim.

— Ela…

"Me diga… Qual é o seu nome, garoto?"

Abaixando a cabeça, Mizu levantou seu braço direito em sinal de batê-lo contra a pia de porcelana.

— Ela era importante!

"Me incomoda que você não me chame pelo nome, isso particularmente

desconsidera nossas apresentações."

Sem abaixar a mão, Mizu mudou a direção de sua aplicação de força, socando o espelho que estava à frente de seus olhos.

Imediatamente, o espelho se despedaçou, criando diversos fragmentos de vidro que cairam diretamente na pia e no chão.

Enquanto caíam, era possível ver a imagem de Mizu ser refletida de diferentes formas em cada um deles. Junto disso, os primeiros fragmentos a caírem acompanharam refletindo uma das lágrimas que escorriam dos olhos do garoto.

Sua expressão solitária e seu rosto molhado refletiam exatamente sua atual situação.

Em sua mente, memórias sobre o momento em que conheceu Luna chegaram à atualidade.

— Porque isso aconteceu? Eu não deveria estar chorando assim? Ela é…

"meu nome é Luna, que significa

Lua. Relaxa, eu não sou uma inimiga."

Ao limpar suas lágrimas com a mão suja de sangue, marcou seu rosto com a marca de sua imprudência.

Todos os fragmentos de vidro do local exato do soco de Mizu estavam presos em sua mão e haviam rasgado seu rosto.

Apesar de sentir a dor dos cortes, ele não parecia ligar. Essa dor que sentia fisicamente não alcançava a solidão que predominava em sua mente naquele momento.

— Eu fui orgulhoso? Porque eu deixei isso me levar tão longe?

Perdido em sua própria mente, ajoelhou sobre o vidro quebrado junto ao chão do banheiro. Sua expressão não lembrava sua dor, apenas mostrava sua solidão e dúvida.

Aquele era o verdadeiro Mizu, um garoto humano e que tinha medos. Ele realmente se importava e por isso chorou, não havia mais como mentir para si mesmo sobre aquilo.

— Ha, eu gosto dela. Eu gosto da Linn e gosto do Uzur. Nenhum deles é apenas um aliado, não é?

Abaixando a cabeça em direção ao chão, Mizu gritou internamente, balançando todos os órgãos de seu corpo.

Sua mente estava quebrada, cansada e confusa. Suas palavras jogadas ao vento na verdade tentavam o convencer de algo que não pairava sobre seu coração.

Era verdade que no fundo nenhum deles era apenas um aliado, porém, Luna era diferente de todos eles e Mizu sabia disso, por mais de tentar se convencer do contrário disso.

— Eu não tenho forças…

Largando seu corpo sobre o chão, se viu mole e coberto por lágrimas e secreções de seu corpo que cobriam seu rosto e vestimenta.

— Eu queria guerrear por ela, mas não sou forte o suficiente…

Piscando os olhos em busca de lavá-los de dentro para fora, pôde conter suas lágrimas que antes eram incessantes. Em sua mente, as memórias sobre Luna haviam cessado por hora.

Seu coração se encontrava mais calmo por mais confuso que ainda estivesse. Ele já podia respirar normalmente e pensar sem que tivesse vontade de parar. Porém, ainda assim ele não conseguia assumir para si mesmo aquilo que sentia.

— Não posso abaixar minha cabeça. Tenho que fazer isso pela minha aliada e possível amiga.

Recebendo um estímulo de sua reação corporal natural, Mizu se levantou do chão do banheiro, limpando as manchas de sangue de sua roupa com a água da pia à frente de seu corpo.

— Tenho que estar disposto a tudo por meus aliados. Laços não atrapalham guerras, acho que é o contrário disso.

Sem um espelho para ver seu próprio reflexo, Mizu encarou a parede acima da pia para que pudesse se imaginar naquele momento.

Sua expressão já estava diferente, porém, não era nada daquilo que ele imaginava. Em sua mente, seu rosto estava sério e cuidado, enquanto seu corpo não tremia e nem sentia medo, ao contrário, estava pronto para a guerra que declarava em sua própria mente.

— Eu fui um pouquinho orgulhoso, mas agora tenho que seguir em frente para ajudar um dos meus aliados…

Diferente do que imaginava de si mesmo, Mizu estava com os olhos baixos. Sua expressão era vazia e extremamente séria. Não parecia importar tanto quanto importava para ele. Inconscientemente ele não queria demonstrar aquilo que realmente sentia pela garota de cabelo negro.

Sem assumir nenhuma parte de seu orgulho infindável, Mizu saiu do banheiro em direção a sala de casa, local onde pôde ouvir uma voz que soava mais alto que o som dos pássaros que ecoavam ao lado de fora das janelas da casa.

• • • • •

— Invasores, estamos falando diretamente para vocês! Sintam o prazer de terem sido escolhidos como alvo do nosso mais importante comunicado público após anos calados.

A voz que surgiu sobre todo o país dos grandes muros era confusa, sabia-se apenas que se tratava de uma voz masculina transmitida para toda a extensão do país através de um alto falante.

— Estamos declarando oficialmente o início da guerra contra todos os que compõem a comunidade de terrorismo dos invasores do país dos grandes muros. Mizu, Uzur e Linn são os grandes alvos da guerra que está por vir.

— Anh, como é?!

Linn, que estava abraçada junto a Uzur o soltou imediatamente. Sua reação sincera ao ouvir as palavras reproduzidas publicamente foi pular do abraço em busca de alcançar ainda mais aquela voz que surgia de mais alto que os prédios do país.

— Isso não faz sentido, como eles sabem?!

Uzur, que tinha ficado sozinho no chão, se levantou para se colocar ao lado de Linn e acompanhá-la durante seu desespero.

A diferença de expressão que eles tinham era evidente. Uzur mostrava costume e calma, enquanto Linn estava inquieta e roía as unhas desde aquele momento.

— Sabemos que o invasor lider dos terroristas é nascido em um vilarejo, por isso, a guerra se estende a todos os vilarejos que fazem parte da região conquistada pelo país dos grandes muros.

A guerra estava declarada, todos os diversos vilarejos ao redor do país dos grandes muros também seriam atacados nos próximos dias.

Mizu, que ouvia isso dentro da casa que tinha invadido, estremeceu seu olhar, liberando seu sincero ódio. Naquele exato momento, a guerra foi aceita por ele, o agora nomeado líder dos 'terroristas'.

— Para finalizar, ouça algumas palavras da amiga de vocês…

— Mizu, não se importe com alguém que não passa de uma aliada. Seu objetivo está acima disso.

A voz reproduzida para todo o país era a de Luna, ela disse diretamente a Mizu, o qual podia ouvi-la claramente, porém, percebia evidentemente a ironia que ela usava costumeiramente em suas falas.

A transmissão foi finalizada após a fala de Luna, deixando que todos os detalhes ficassem em aberto para a guerra que estava anunciada para vir.

— Essa garota não muda. — Suspeitou Mizu, aliviado em saber do estado de sua aliada.

Mizu sorriu, mesmo em meio a tudo que o atacava. Seu sorriso não era sobre o seu estado atual ou sobre algo que tinha lembrado.

Ele sorria apenas por ouvir a voz de Luna por mais uma vez.


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