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71.42% Glass Shards / Chapter 10: Capítulo 3.1: Repetição

章節 10: Capítulo 3.1: Repetição

"Irmã, estou saindo de casa."

"Ayato, tem certeza que você vai conseguir ir para a escola?"

"Sim, eu tenho certeza."

"Se quiser, eu tento conversar com o diretor para ele deixar você faltar por um tempo até você sentir que está preparado."

"Seria melhor você procurar um jeito de estudar para a faculdade. Não se preocupe comigo, eu vou ficar bem." 

"...Se você diz que vai ficar bem, então eu acredito em você. Mas se precisar de algo, pode me avisar, que eu vou sempre tentar te ajudar."

"Sei muito bem disso, até depois, irmã."

"Tchau…"

Hoje é dia 9 de abril de 2024, o segundo dia de aula começa e nada de interessante realmente acontece.

O Fukui, que está à minha frente, parece estar tentando se enturmar com os outros alunos da sala. Isso é exatamente o que ele costumava fazer antigamente, e foi até assim que nós nos conhecemos.

Talvez esse seja o motivo por nós sermos amigos hoje em dia.

A senhorita Hashimoto continua sutilmente me observando, mas sem fazer nenhum som. 

Dou um olhar de relance a ela, provocando uma reação em seu rosto.

Sua expressão de vergonha a faz parar de me encarar.

"Precisa de algo?", eu pergunto a ela.

"Ah! N– Não é n– nada demais!"

Ela claramente demonstra estar nervosa, talvez seja porque não me dei muito bem com ela no primeiro dia, evitando falar sobre o incêndio.

"Você não precisa ficar tão nervosa falando comigo, se é esse o problema."

"C– Claro…", ela responde com um tom baixo na sua voz. "Você tem problema se eu vir conversar com você casualmente?"

A senhorita Hashimoto quer se aproximar de mim por algum motivo, mas ainda não sei qual é.

"Não acho que seja uma boa ideia. Tenho motivos para não aceitar sua proposta."

Ela fica decepcionada e triste, mas não parece estar brava comigo.

"Posso… saber esse motivo?", ela pergunta, esperando que eu pelo menos faça esse favor a ela.

"Certos imprevistos aconteceram na minha vida…", eu falei, procurando dizer uma resposta genérica e ampla.

"E– Entendi, eu sinto muito por te incomodar…", ela diz enquanto se curva para mim.

"Eu vou… voltar para a minha mesa. Tchau, Unten."

"..."

Eu… fui tão áspero com ela assim? Será que ela ficou magoada? Eu deveria me importar com isso?

Dia 10 de abril de 2024, outro dia se passa desde que as aulas começaram.

No intervalo, o Fukui chega perto da minha mesa a fim de falar comigo.

"Ei Ayato! Vamos passar tempo juntos no sábado? Que tal?"

Desinteressado, eu o disse: "Eu recuso, vou estar ocupado."

Respondi bem rápido sem pensar muito no que falar.

"Sério? Que pena…", ele me responde. "Então depois vamos decidir melhor isso, até depois."

Ele sai de perto da minha mesa e vai lanchar com outras pessoas no refeitório fora da sala.

Será que eu me arrependo dessa escolha? Vale a pena mesmo recusá-lo?

Dia 12 de abril de 2024, mais outro dia comum, mas não no sentido bom. Era para este dia ser no mínimo tranquilo, mas os dois continuaram a me interromper, desde o início das aulas.

A cada dia, eles tentam conversar mais comigo, mas eu sempre rejeito suas investidas. Sorte a deles que eu não tenho pavio curto.

Talvez seria uma ideia interessante mudar de sala, antes que eles consigam descobrir sobre o que aconteceu comigo.

 Me pergunto se evitá-los será tão bom quanto eu antes pensava.

"Suspiro…"

Droga… que bobeira estou pensando? Eu PRECISO evitar eles, eu preciso me afastar, não só do Fukui e da senhorita Hashimoto, mas de todas as outras pessoas.

O maior problema de ter pessoas que eu me importo, é ter que lidar com a perda quando eles forem embora, seja por um tempo ou eternamente.

Eu não quero mais isso… Não quero mais perder mais alguém importante para mim.

Por isso que eu decidi, que não posso mais me aproximar das outras pessoas, sejam elas boas ou ruins, assim elas não serão um fardo quando desaparecerem.

Eu queria… eu queria muito ter novos amigos, e me divertir com os que 'eu já tenho', mas isso não será mais possível.

Minha vida nunca mais voltará ao normal depois de eu ter perdido tanto meus pais como também o senhor Nagumo. Se não fosse por suas mortes inesperadas no incêndio, eu poderia estar aproveitando o ensino médio como um aluno qualquer neste exato momento.

Até eu descobrir exatamente o que é aquele espelho, não vou conseguir ter os meus pais de volta, muito menos o senhor Nagumo.

Neste fim de semana, precisarei procurar por pistas, pesquisar na internet e em livros, para encontrar a chave para resolver todo esse problema.

Hoje é sexta-feira, então quando eu voltar para casa depois da escola, precisarei me esforçar em encontrar uma resposta.

Durante o intervalo, o Fukui chega perto de mim com uma expressão confusa e preocupada.

"Ayato, precisamos conversar," ele diz, de braços cruzados.

"Pode falar," eu respondo imediatamente.

"Você… está muito estranho, você mudou completamente desde a última vez que nos vimos. Consegue me explicar o porquê disso?"

Não preciso que me avisem nada, eu já sei que mudei completamente do ponto de vista dele. 

"Não é importante para você. Eu não vou falar na–."

"Você vai sim, Ayato!", ele começa a ficar irritado. "Nós éramos melhores amigos, mas agora você está agindo como se nem me conhecesse! Se continuar desse jeito, vou perguntar sobre você aos seus pais!"

Meus pais…

"Você não vai conseguir falar com eles, Fukui. Você não vai."

"..."

Me levanto da mesa com a minha lancheira.

"E– ei, Ayato!" 

"Vou ao banheiro, então não me siga."

"...Droga, Ayato!"

Fukui soca com muita intensidade a minha mesa, mas depois de perceber que ainda não gostaria de conversar com ele, meu amigo hesitantemente me deixa sair da sala.

Isso está ficando cada vez mais perigoso. Daqui a pouco não vou conseguir esconder o que aconteceu naquele dia.

"Por que eles não conseguem me deixar em paz?"

Depois da aula de hoje encerrar, eu voltei andando para casa novamente, mas havia um imprevisto à minha frente.

Tal imprevisto era a senhorita Hashimoto. Alguém que eu gostaria de evitar o máximo possível.

Ela parecia estar desequilibrada e tonta enquanto provavelmente andava de volta até sua casa. 

Ela não parece estar bem.

A senhorita Hashimoto levanta a sua cabeça e faz contato visual comigo.

"Ah… olá, Unten."

Ela parece estar deprimida. Eu sei que tenho uma parcela de culpa, mas apenas fiz o que estava para ser feito. 

"Olá, senhorita Hashimoto," eu a cumprimentei.

Ela para de se movimentar, como se estivesse esperando que a conversa continuasse, em contraste, eu continuei andando em direção de onde moro.

"E– Espera, Unten… Por favor, me escute."

"Não tenho nada para falar com você. Agora, se puder me dar licença…"

Eu passo por ela na calçada, não me importando muito com o que disse.

"Unten… Ah!", a senhorita Hashimoto repentinamente grita.

Até então, aquele lugar estava vazio e com quase nenhum movimento, mas eu inesperadamente ouço algo que veio detrás de mim. 

Rapidamente me viro em direção à senhorita Hashimoto, que havia perdido completamente o equilíbrio e caiu no asfalto. Ela parecia estar perdendo lentamente a consciência, e seus olhos estavam começando a fechar de pouco em pouco.

"Senhorita Hashimoto!", eu gritei em sua direção enquanto desesperadamente corria para socorrê-la.

"A– Aya…"

Ela tentou falar algo que parecia com o meu primeiro nome, mas não conseguiu, e seus olhos completamente fecharam logo antes dela desmaiar.

Por que essas coisas só acontecem comigo? 

Droga, não gostaria de ir para aquele lugar novamente em tão pouco tempo.

Meus olhos se abrem.

"O– O quê…", eu estou neste local, mas não lembro de muita coisa.

"Onde… eu estou?"

Estou em um lugar silencioso, claro e familiar.

Parece que estou deitada em uma cama, mas minha cabeça dói muito e estou super tonta, completamente desorientada.

"Ah, você acordou," alguém falou isso, provavelmente para mim.

"Quem… é você?"

Minha visão está turva demais para eu saber quem é, mas a voz é extremamente familiar.

"Sou o Unten, senhorita Hashimoto." 

Espera um momento… ele? O Unten… está aqui? O que eu faço!?

"Onde eu estou?", digo com muita vergonha.

"Você foi parar no hospital, senhorita Hashimoto. Isso aconteceu logo depois de você desmaiar no meio da rua," ele me contou com uma expressão de desdenho.

Por mais que seu rosto diga o contrário, eu sei que ele se preocupou o bastante comigo a ponto de ter me levado ao hospital.

"Obrigada por fazer isso por mim, Unten. Eu não sei o que teria acontecido se você não estivesse por perto."

Ele, calmo mas com vergonha, diz: "Não foi nada."

Suas reações estão esquisitas. Não sei o que aconteceu com ele, mas o Unten não está agindo como é de verdade, tem algo de muito errado nisso.

Eu sei que ele não é mal humorado em todos os momentos, eu sei que ele não quer ser antipático, eu sei que ele não gosta de ficar completamente isolado.

Como eu sei disso? Foi justamente por esse ato de bondade que ele acabou de fazer.

"Ei, Unten, você é muito gentil!", eu sorrio para ele.

"T– Tanto faz…", ele diz enquanto seu rosto estava totalmente corado. "Bem… agora que você já está aqui, vou sair."

"E– espera! Por que vai sair tão cedo? Eu ainda estou bem mal, sabia?"

Ele parece ficar muito irritado com o que eu disse, e ficou me encarando de um jeito assustador.

"Mas… o que aconteceu para você ficar mal desse jeito?", ele pergunta.

"Você está curioso, não está~?", eu começo a brincar com ele. "Mas não se preocupe, eu só não dormi muito nessa semana, e meu cansaço deve ter resultado em uma queda na minha pressão."

"Hum…"

Que alívio. Ainda bem que ele parece desinteressado sobre isso, seria muito complicado se ele quisesse descobrir o verdadeiro motivo para eu ter dormido tarde.

Essa cama de hospital até que está confortável, mas talvez daqui a pouco serei liberada. Não é como se eu não quisesse que esse momento acabasse, mas… talvez poderia ter durado mais tempo.

Depois de sair do hospital, ele chega novamente até mim.

"Você… quer que eu te leve até sua casa… 

como eu havia prometido?"

"O– O quê?"

Será que eu escutei isso corretamente?

"Suspiro… Enfim, está ficando tarde. Preciso voltar para a minha casa. Gostaria que eu te acompanhasse até onde você mora, senhorita Hashimoto?"

"Ah… não vou precisar neste momento. Mas me promete que depois vai fazer isso!" 

"...Esquece o que eu disse. Boa noite, senhorita Hashimoto."

Ele se despediu de mim e lentamente foi andando de volta até sua casa.

Eu havia chamado meus pais para virem me buscar, então acho que não tem problema dele ter saído dessa maneira.

"Tchau tchau!", eu o respondi.

Ele deve estar se perguntando agora sobre o motivo de eu estar falando casualmente com ele, mesmo depois de só nos conhecermos pela primeira vez faz cinco dias atrás.

Mas mesmo assim, tal motivo é muito mais simples do que ele deve imaginar, mais simples mesmo.


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