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91.42% Me apaixonei pelo aluno transferido / Chapter 128: Alma unida

章節 128: Alma unida

Um copo d'água era estendido para o alfa. Somente quando o líquido transparente passara em sua garganta, Milles dava conta do quão sedento se encontrava. Deixando o copo vazio sobre a mesa, ele erguia os olhos para a mulher jovem que lhe dirigia um olhar preocupado apesar do sorriso amável.

Havia contado sobre a discussão de sua família e sua escolha em sair dela. Provavelmente aquela mulher o consideraria uma pessoa patética e impulsiva por agir daquele modo. Era assim que todo adulto enxergava um adolescente.

— Foi mal por causar toda essa confusão, senhora Howard. E por estar me escondendo aqui.

— Não foi culpa sua. — Suspirava a mulher segurando a mão do rapaz. — Nico me avisou que havia a possibilidade de alguma coisa acontecer. Não me importo de ter mais alguém morando com a gente.

— Vou dar um jeito de arrumar um trampo e poder ajudar.

— Você está no último ano, Milles. Foca nos estudos é tudo o que peço. O resto a gente se vira.

Encostado na parede Nicolas mantinha os olhos fechados e os braços cruzados como se estivesse dormindo em pé. Provavelmente precisava de um descanso tanto quanto ele mesmo, mas Milles ainda tinha a cabeça muito barulhenta pra dormir.

— Bom... Vão descansar, se quiserem faltar amanhã pra por a cabeça no lugar, fique a vontade. Ninguém vai te julgar.

— Obrigado, senhora Howard.

Fazendo uma careta ao franzir o nariz, ela se inclinou sobre a mesa.

— Sou sua sogra agora, não é genro?

Rindo baixo, Milles concordava com a cabeça.

— Nesse caso, valeu sogrinha.

Ela ria bagunçando os cabelos do alfa, observando Milles se levantar indo até Nicolas o pegando no colo e o levar até seu quarto. Para a sua estranheza, e talvez surpresa, ele se sentia confortável naquela casa. Era pequena e feia, mas aconchegante.

Deitando o ômega na cama e o cobrindo, Milles aproveitara o silêncio para tomar um banho. Aquele banho em que pensamentos eram organizados e suspiros eram dados ao se deparar com portas fechadas. Problemas eram assim. Precisava achar um jeito de abrir aquelas portas e seguir em frente. No entanto o alfa não encontrara a saída desejada.

Saindo do banho com os cabelos molhados e apenas de calça de moletom, o alfa não queria se deitar. Caso fechasse os olhos as imagens da discussão retornariam com forças em sua cabeça, o deixando angustiado mais uma vez. Se sentiria culpado por ter abandonado a família e com medo do futuro.

Sentando em frente à janela, o alfa observava a escuridão do lado de fora. O movimento das folhas das árvores que balançavam com o vento. A luz vinda do poste de iluminação, que mostrava um gato passando e se sentando. Lá fora parecia mais interessante ao mesmo tempo que estranho.

O que faria?

Encontraria a sua irmã na escola pelos próximos meses. E ela provavelmente o ignoraria à pedido do seu pai. Viveriam como estranhos, o que o deixaria mal. Não era do tipo que ignoravam as pessoas, só se não soubesse o que fazer.

De repente o mundo parecia assustador.

— Não consegue dormir?

Virando a cabeça, percebia Nicolas em pé enrolado nas cobertas o olhando sonolento. Milles se ajeitava no baú com tampa estofada que tinha encostado abaixo da janela, de maneira a dar espaço pro ômega se sentar também. Ele se ajeitara na sua frente, também se encostando na parede e abraçando os joelhos. Os olhos escuros atentos no alfa, que já era rotineiro.

— Um pouco. E você? Deveria estar no sétimo sono.

— Como conseguiria sabendo que você tá incomodado?

— Tsc, antes não precisava dizer duas vezes pra você ir dormir.

Nicolas abria um sorriso ladino.

— Maldita mordida, arruinando minhas adoráveis horas de sono. — Ajeitando-se debaixo das cobertas, Nicolas se encolhia na parede fitando o alfa. — O que tá rolando, grandalhão? Tá arrependido de fugir de casa?

— Fugir de casa... Tentaram me ameaçar com expulsão da família pra me controlar. Só não esperavam que eu aceitasse ser expulso.

— Expulso, hein... Igual aquele palerma do teu primo?

Milles concordava com a cabeça rindo abafado.

— A mesma coisa.

Os dois mergulharam no silêncio. Milles olhando para a janela e Nicolas olhando para Milles. Um observando um mundo estranho e misterioso que tinham em sua frente.

— E a tua irmã? — Quis saber o ômega, recebendo um riso nasalado em resposta. — O que foi?

— Só estou surpreso que você esteja perguntando dela. Bem... Como a filhinha do papai ela apenas aceitou o castigo, seja lá o que for. Eles nem brigaram com ela na minha frente, mas em compensação... Me infernizaram.

— Que vida difícil de ser um filho engomadinho, hein.

Milles lançara um olhar divertido para Nicolas.

— Agora sou a segunda ovelha negra da família. Por sua causa.

— Esse mérito vou carregar comigo tal qual uma medalha de ouro. A primeira vez que destruí a vida de uma família inteira, sem querer.

Tornando a encostar a cabeça na janela, Milles fitava o gato que se sentara abaixo do poste. Prestes a mergulhar nos próprios pensamentos novamente, sobressaltou-se quando Nicolas segurou seu rosto com ambas as mãos obrigando a olhá-lo.

Aqueles olhos profundos e escuros, que mal se enxergavam suas pupilas, fitando-o intensamente. Poderia sentir frio de olhá-lo tão diretamente, se não fosse o toque suave recebido em sua bochecha trazendo a sensação aconchegante.

— Eu te odeio, sabia disso?

— Tenho a impressão de que disse algo oposto a isso hoje de manhã.

Nicolas erguera as pontas dos lábios em um sorriso.

— Estava prestando atenção, então.

— Eu disse que ouvi muito bem. Aliás, poderia repetir aquelas palavras?

— Nem fodendo. — Dissera Nicolas prestes a fugir quando os braços fortes de Milles abraçaram sua cintura o fazendo se sentar em seu colo.

— Mas se eu te foder, vai dizer?

— Talvez... Se for capaz de estourar algum cano d'água.

Como eles poderiam ter chego aquele ponto? Milles estava com Nicolas em seu colo, acariciando sua pele por debaixo da camisa sentindo seu calor, e recebendo-o de volta com os toques suaves do ômega em seu rosto. Perto de si estando milímetros de distância, encarando um ao outro sem fugir.

Seu coração batia acelerado e seu cheiro se mesclava ao do ômega.

Depositando um singelo selar no peito de Nicolas, Milles ouvira a respiração dele falhar e sentira o bater acelerado de seu coração. Um sorriso vitorioso surgia em sua face, iluminando qualquer caminho escuro que surgisse em sua mente. Como um poste que iluminava o gato no lado de fora.

Erguendo a cabeça novamente, Milles acabara com a distância ao selar os lábios de Nicolas com leveza. Sem se preocupar com luxúria, sem se preocupar com o mundo lá fora.

Sem se preocupar com nada.

Apenas em receber o mover dos lábios de Nicolas se engraçarem sobre os seus, mordiscando e sugando-o sem pressa alguma. Aprofundando o toque para que as línguas se encontrassem e dançassem numa brincadeira. Ao mesmo tempo tinha as mãos de Nicolas afagando seus cabelos, do jeito que aprendera a gostar, tornando-o prisioneiro daquele ósculo.

E ele mantinha aquele ômega como seu refém, usando a força física para encostar seus corpos desvendando as curvas de Nicolas só para ouvi-lo arfar.

Até aquele momento, Milles não tinha energia alguma para fazer qualquer coisa. Queria apenas dormir e saber o que seria dele mesmo quando acordasse. Mas agora que tinha Nicolas em seus braços, recebendo seu beijo acalentador e seu toque, o alfa parecia capaz de tudo.

Segurara firmemente as pernas de Nicolas, para se levantar e caminhar até a cama onde deitara o ômega sem desfazer do beijo. Permanecendo sobre ele, Milles sugava a língua de Nicolas repetidas vezes até ouvi-lo ofegar contra seus lábios. Os dedos ligeiros foram diretamente para o peitoral magro do outro, encontrando a região sensível para fazê-lo arfar cada vez mais.

Naquele momento tudo o que importava para o alfa era se embebedar no corpo do seu ômega. Ali encontraria o conforto necessário, sem ser cego pelo desejo como outras vezes. E a mordida aumentavam o prazer dos dois.

Poderia ser por conta dos seus sentimentos, dos seus desejos ou até mesmo por sentir necessidade de acalmar o seu alfa, mas Nicolas estava estupidamente obediente naquela noite. Entregara o próprio corpo a Milles para que o mordesse, o marcasse, o amasse onde desejasse.

Chamava-o pelo nome enquanto acariciava o falo ereto, seduzindo-o com uma vergonha e inocência que jamais pertenceria aquele ômega. No entanto para Milles aquela visão só o excitava cada vez mais, ansiando por marcar todas as partes do corpo de Nicolas que eram visíveis para ele.

Tirada cada vestimenta do ômega deixando seu corpo magro à mostra, Milles logo se desfazia de sua calça para usar a si mesmo como um cobertor para aquecer Nicolas. O contato de suas peles causavam arrepios, mostrando o quão sensíveis aqueles dois estavam naquela noite. Uma sensibilidade jamais sentida antes.

Preparando Nicolas para recebê-lo, Milles descobria um novo prazer. O ômega sugara seus dedos brincando com sua língua, tendo as bochechas avermelhadas e a respiração quente combinando com aquele frenesi. Assistir aquilo deixara Milles completamente maluco.

Queria penetrá-lo o quanto antes, pois não se aguentaria.

Invadir o seu corpo sentindo o aperto que aumentavam seu prazer, ouvir a voz de Nicolas baixa tendo de se conter enquanto o chamava, suas costas arqueando quando um determinado ponto era atingido... O prazer que Milles sentira naquela noite fora inédita. Pela primeira vez desejara guardar na sua memória cada feição que Nicolas lhe direcionava, cada toque, cada chamado.

Certamente ele era grato por ter Nicolas afastando as nuvens acinzentadas que pairavam sua mente naquela noite. Mostrando que não estaria sozinho.

Diferente de qualquer outra vez que aqueles dois transavam, Milles era incapaz de abandonar a boca de Nicolas. Sempre o beijando calidamente, arrancando suspiros seus e o tocando para que suas peles estivessem em contato uma com a outra. Até mesmo depois de ambos gozarem, Milles não conseguia abandonar Nicolas.

Os dedos entrelaçados afundavam-se no colchão.

Nicolas mantinha seu corpo unido ao de Milles.

Milles mantinha sua alma unida ao de Nicolas.


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