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48.57% Me apaixonei pelo aluno transferido / Chapter 68: As seis mortes de Milles (Parte II)

章節 68: As seis mortes de Milles (Parte II)

As horas passavam arrastadas para Milles. Já havia lavado a louça e sua batalha atual era fazer Nicolas dormir. Mas o garoto não fechava os olhos de maneira alguma.

Por que com Theodore ele simplesmente cedia?

Seria algum problema consigo?

Não conseguia ficar relaxado por ser ele quem estaria cuidando? Era o pensamentos mais plausível que conseguia imaginar. Provavelmente o seu capitão estaria em alerta por Milles ficar por perto, mesmo que fraco e febril.

— Não, você não vai jogar vídeo game.

Nicolas formava bico e chutava as cobertas para longe, fazendo uma pequena birra que parecia combinar com sua personalidade caótica.

— Mas eu quero! Não quero dormir, eu quero ficar acordado!

— Você vai dormir.

— Não quero.

— Vai dormir seu porteiro de maquete!

— Mas eu não quero...

A braveza do baixinho dera espaço para olhos escuros e marejados. Parecia uma criança que sabe usar a arte da chantagem emocional.

Contando até dez, Milles afastou-se do meliante e fora até a janela respirar fundo. Precisava se acalmar ou torceria o pescoço daquele ômega. Ele estava doente, provavelmente tão doente ao ponto de sua personalidade ficar... Distorcida, talvez. Precisava ser paciente.

Até Nicolas arremessar uma almofada direto na sua cara.

A veia chegava a saltar na testa do alfa, diante de sua fúria. Mesmo doente, Nicolas tinha uma força imensa para arremessar uma maldita almofada. E ainda fora certeiro em alvejar sua cara.

— Então vai tomar banho!

Nicolas parou a birra, o encarou por alguns instantes e então deixara a sala para seguir o corredor. Milles o assistia silenciosamente, seguindo-o com certa distância tendo receio de que o maldito vídeo game fosse pego.

Surpreendera-se quando o assistiu da porta ir direto para o banheiro se trancar. E permanecera ali atento até ouvir o barulho do chuveiro. Finalmente tendo o capitão lhe obedecendo em alguma coisa, Milles se escorara na parede soltando um longo suspiro cansado.

Aproveitara a chance para vasculhar o quarto do seu capitão, surpreendendo-se mais uma vez com a organização do lugar. Bem, ao menos não estaria morto decompondo no lixo. A janela estava aberta ventilando bem o cômodo, a cama era a única coisa a estar bagunçada, provavelmente onde passara as últimas horas descansando.

O vento balançara as cortinas carregando consigo o cheiro adocicado daquele ômega. Inconscientemente os pés de Milles passaram a porta o levando para a cama, onde o maldito cheiro estava abundantemente impregnado.

Ah... Aquele cheiro. Dentro de si vibrava uma sensação nostálgica que o deixava calmo. Era como se o cheiro de ômega fosse a droga mais viciante que existisse no mundo, e que era perfeita para tornar aquele alfa em seu prisioneiro.

Queria mais.

Lembrava-se das sensações que tivera quando Nicolas tomava a ducha no vestiário da escola. De todas as vezes que quase o atacara ali mesmo, só pra apaziguar aquele desejo insano e crescente.

Queria mais.

Milles segurou o travesseiro de Nicolas o aproximando do rosto. Inalara profundamente sentindo um arrepio percorrer sua espinha. Seus dedos apertavam o travesseiro, afundando o rosto ali uma vez mais para inalar outra vez aquele cheiro.

Seu corpo se aquecia, o sangue pulsava prestes a se acumular em um único ponto. Teria uma ereção em instantes se não tivesse recobrado a consciência e arremessado o travesseiro de volta pra cama, olhando-a exasperado.

— Está ficando maluco, Milles. Maluco...

Ajeitando os cabelos para trás tentando se recompor, o alfa caminhara pelo quarto tentando se acalmar. O que fora muito difícil, já que seu coração insistia em bater acelerado e seus instintos ansiavam cada vez mais aquele cheiro.

Vez ou outra ele encarava a porta do banheiro, onde sabia que Nicolas estava. Imaginara aquele esguio corpo nu se banhando na água quente, deixando a pele pálida em um leve rubor devido a temperatura alta. Os cabelos escuros molhados provavelmente cairiam sobre a nuca e sua testa, e seus cílios longos e escuros com gotículas...

Ah céus... Para onde estava indo?

Sentando-se na cama apoiando os cotovelos nos joelhos, Milles dava pequeno tapas no próprio rosto tentando acordar de seus devaneios. A porta fora aberta e o cheiro típico de ômega, mais o de sabonete, empurravam a consciência de Milles para o precipício.

Virando lentamente a cabeça sobre o ombro, pode ver o seu capitão com a toalha enrolada na cintura ignorar por completo a sua presença e seguir para o guarda-roupa onde abrira uma gaveta para apanhar uma boxer. Ele ainda tivera todo o cuidado de a vestir sem deixar a toalha cair, e então começara a vasculhar o armário.

No final das contas pegara apenas uma camisa gigante para vestir, cobrindo até metade de suas coxas.

Milles tivera a sua quinta morte ali mesmo.

Balançando a cabeça para chacoalhar os fios molhados, Nicolas virou-se para Milles com o semblante sonolento.

— Agora posso jogar vídeo game?

Milles era incapaz de dizer algo. Engolira em seco diversas vezes sem saber exatamente para onde olhar. Seus dedos se fechavam em punho na tentativa frustrada de conter os instintos que insistiam em dominar aquele ômega.

Que merda tinha na cabeça quando fora visitar o capitão?

Não sabia que sua casa estaria impregnada com o seu cheiro? Obviamente seria torturante para um alfa ficar naquele lugar. Queria simplesmente foder Nicolas até que se partisse ao meio, e provavelmente isso não seria o suficiente para sanar os desejos que só cresciam.

— Pode. — Respondera por fim.

Nicolas sentou-se no tapete de frente para a pequena televisão onde tinha um console instalado. Passou a ignorar a presença do alfa, que agradecia de certa forma já que perdera completamente as ideias.

— Senta aí — Pedia o capitão com sua voz taciturna corriqueira, despertando Milles dos próprios pensamentos.

Meio aturdido, Milles se levantara da cama e se sentara aos pés da mesma, encostando suas costas no acolchoado. Ficara um pouco atrás e afastado de Nicolas, mas perto o suficiente para ainda sentir o seu cheiro.

O que era aquilo? Teria retornado para a sua personalidade distorcida de sempre?

— Libere o seu cheiro. — Pedia novamente o capitão, ganhando os olhos castanhos esbugalhados sobre si.

— Meu cheiro?

A sexta morte daquele alfa veio no rubor daquelas bochechas. Nicolas o encarara ainda febril, cansado e manhoso, parecendo lutar bravamente para manter a consciência. Mas ainda assim o olhara manhoso.

Nicolas Howard estava sendo manhoso com Milles Mckenzie.

— Gosto do seu cheiro, quero sentir de novo igual o que fez domingo.

Sem pestanejar Milles liberara o cheiro que tentara comprimir desde o momento em que entrara naquele quarto. Um alfa sempre iria reagir quando estivesse estimulado por algum ômega. E aquele alfa sentia que aquele ômega era sua alma gêmea.

O instinto de Milles estava cada vez mais sedento para conquistar os instintos de Nicolas. Por isso seu cheiro se tornara cada vez mais intenso e atrativo.

Nicolas respirou profundamente. Milles fora capaz de observar a pele do ômega se arrepiar. Queria ver mais de seus olhos, mas os de Nicolas sempre foram escuros ao ponto de não ser capaz de enxergar suas pupilas. E com ele sentado quase de costas para si, era mais difícil ainda.

O ômega ficara jogando por poucos minutos, seu personagem morria diversas vezes dada a falta de concentração do jogador. Irritadiço, Nicolas desligara a tv e engatinhara até Milles ficando entre suas pernas.

Todo o corpo do alfa enrijecera. O pavor lhe tomava conta.

Onde raios aquele baixinho estava se metendo? Como ele ousava engatinhar na sua direção daquele jeito? Olhando daquela maneira? E justamente no meio de suas pernas?

Seria a sua sexta morte? O coração já havia errado as batidas tantas vezes desde que pisara naquela casa, que perdera as contas.

Mas não seria necessário preocupar-se por mais tempo. Nicolas, perdido em seus delírios febris, exalara o próprio cheiro quando se sentara no colo de Milles.

Exatamente, no colo de Milles.

Ambos os garotos se encaravam intensamente, sentindo o aroma um do outro e perdendo a consciência. Nicolas envolvera os braços em volta do pescoço de Milles e aproximou o rosto ali mesmo para inalar mais de seu cheiro.

Seria uma situação em que nenhum dos dois, certamente, fariam conscientemente. Talvez por orgulho do próprio ego, seus instintos resolveram tomar as rédeas da situação.

Só dessa forma Milles pudera, finalmente, segurar a cintura de Nicolas ao ponto de afundar os dedos e apertá-lo contra si. Ao mesmo tempo em que sua boca procurara a do ômega. Quando os dois lábios se encostaram um ao outro em um beijo singelo e tímido, Milles retomara a consciência, contudo incapaz de se afastar.

Não quando sentia a curiosidade em saber o porquê de se sentir tão excitado e completo com aquele ômega em sua posse.

Aquiescer para os próprios desejos fora o estímulo necessário para que o beijo ficasse ainda mais intenso. Nicolas mordia o lábio de Milles com força, tendo o gosto de ferro se misturando à saliva dos dois garotos. As unhas curtas do ômega arranhavam a nuca do alfa, provocando sensações maravilhosas e excitantes.

Nicolas parecia saber deixá-lo louco.

Milles, por outro lado, não desejava parar.

Quando as duas línguas quentes e úmidas se encontraram, se enroscaram em uma batalha árdua. Principalmente no instante em que Milles sugara a de Nicolas, o fazendo ofegar entre seus lábios. Prontamente aquele alfa ficara sedento por mais daqueles sons excitantes.

O quarto era preenchido com o cheiro daqueles dois. O som do beijo os motivavam a procurar mais e mais daquele toque. Os dedos compridos de Milles desceram para as coxas de Nicolas, já desistindo de esconder a ereção que surgia debaixo de suas calças.

A pele de Nicolas era tão macia, e estava quente devido a febre. Os dedos de Milles simplesmente serpenteavam a tez do ômega, e o puxara com força para que ambas as ereções tivessem o minimo de contato.

Ambos ofegaram, Milles fizera questão de engolir aquele gemido de Nicolas.

Todo o esforço para se controlar se esvaíra. O alfa segurou firmemente do ômega, e desfizera do beijo para trilhar selares por seu pescoço onde sentia o seu cheiro ser emanado.

No entanto, Nicolas não ficara parado. Distribuíra selares molhados pelos ombros de Milles. Seus dedos ardilosamente abriam os botões da camisa social para finalmente entrar em contato com a pele quente do alfa.

Enquanto Milles se refastelava prazerosamente no corpo de Nicolas, uma dor o dominara. Mais precisamente no seu ombro direito.

Imediatamente o alfa parara de se mover, olhando de canto para o que acontecia em seu próprio corpo. Sentia Nicolas fincar os dentes em sua pele, e sugá-lo prazerosamente. Agarrando-se cada vez mais no corpo de Milles, Nicolas afastara o rosto para lamber o local mordido.

A pulsação acelerou. O coração de Milles parecia pular fora do seu peito. Suor surgia prestes a escorrer em sua testa. Seus braços engessaram em volta de Nicolas.

— Que merda você fez... Nicolas?


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