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6.66% O Recomeço em um mundo de RPG / Capítulo 18.1 | Alícia - Conhecendo um vampiro

Capítulo 18.1 | Alícia - Conhecendo um vampiro

Fazem quatro dias inteiros que Alícia está no mar. O céu parece não querer amanhecer nunca, isso significava uma coisa, uma humana estava navegando, em um pequeno bote, em direção ao temível Continente Demoníaco.

A boca de está completamente seca, Alícia sente que a temperatura de seu corpo está aumentando. Tudo poderia se resolver caso ela conseguisse usar magia de água, mas era a mais complicada dos quatro elementos mágicos, não havia tido tempo para aprendê-la. A cabeça e as costas doíam constantemente, tão forte que até amenizam a dor que sentia em seu estômago vazio, cada vez mais essa dor aumentava, beirando o insuportável.

— Ei tem alguém aí? — Consegue ouvir um grito longe.

Faz um tempo que coisas assim começaram a acontecer também, estava delirando. A voz de pessoas que sentia falta podiam ser ouvidas de tempos em tempos, no começo sempre a respondia, mas quando notou que eram alucinações começou a ignorar.

A voz ficou em silêncio, assim como ela havia imaginado. Mas logo em seguida podia ouvir um som diferente, como se alguém remasse em sua direção. Realmente poderia alguém estar em um local como aquele?

— Q-quem? — Alícia tenta dizer algo, mas sua voz sai fraca, não conseguia nem ao menos ter força para isso.

— Não sou inimigo! — A voz grita em resposta. — Estou me aproximando.

Nesse momento uma forte dor de cabeça a atinge. Era como se alguém pisasse em cima dela. Como dói, como dói. Sua consciência começa a se perder. E se fosse alguém que pudesse ajudá-la? Iria morrer tão próxima de sua salvação?

Alícia sente a presença de alguém, tenta ao máximo se manter acordada, mas ela estava perdendo a batalha contra a escuridão. E se essa pessoa fosse igual às outras? Poderia realmente confiar em alguém?

— E-Eu não sou um monstro. — Alícia diz antes de perder a consciência.

Consegue sentir o gosto de algo estranho, mas mesmo não sabendo o que era seu corpo parecia ansiar por aquilo. Como se estivesse bebendo água sem parar, a água que ansiava por tanto tempo, sua fome que a atacava por dias também é saciada instantaneamente.

— O-onde Alícia está? — Alícia fala enquanto tosse.

Olhando em volta ela vê um homem. Ambos estavam no mesmo barco. Ele tinha a pele muito branca, olhos e cabelos negros, assim como os shinigamis que ouvia em histórias quando era criança. Quando Alícia fala ele sorri.

Alícia tenta ir para trás, mas bate as costas na borda do barco. Assustador, era alguém que ela não conhecia, e se quisesse fazer algum mal a ela? Assustador, assustador.

— Que-Quem é você? — Alícia fala, quase não conseguia segurar o choro.

— Fique calma eu... — Tenta falar.

Alícia não consegue, está com muito medo. Tenta tapar os ouvidos com a mão.

— Não, não, por favor, eu não fiz nada. — Alícia precisa convencer ele a deixá-la em paz, mas não consegue parar de tremer.

Depois de alguns segundos o homem fala.

— |Controle mental (Pequeno)|. Fique calma — fala devagar.

Assim que Alícia ouve sua voz algo estranho acontece, estava conseguindo parar de tremer. Quanto tempo fazia que não conseguia parar frente à outras pessoas? Sempre que encontrava outra pessoa entrava nesse estado, mas agora estava conseguindo se controlar.

— Eu, eu.... — A respiração de Alícia começa a ficar mais leve.

— Me chamo Ioan, perdão por te trazer para esse barco — Ele falava devagar, como se estivesse dando uma aula. — Te achei no meio do mar, você estava fraca e decidi te ajudar.

Alícia olha sua mão, ela realmente não estava treinando, havia tentado tanto, mas essa pessoa conseguiu ajudá-la tão facilmente?

— Você curou Alícia? — Alícia diz impressionada.

— Sim, eu te curei — responde.

— Como?

Alícia queria entender mais, descobrir mais, talvez essa pessoa possa ajudá-la com seu problema. Esta pessoa era Ioan, um vampiro que estava à caminho do continente humano, ele a explicou o que ela realmente possu��a e a forma de conseguir sobreviver, teria que ficar perto de alguma espécie demoníaca. Enquanto a explicava ele falava sempre devagar, fazia isso para que ela entendesse bem. Um pensamento passa por sua cabeça.

— Se quer falar algo apenas diga — diz Ioan.

Ele parecia entender ela como ninguém nunca havia conseguido.

— Alícia poderia... — fala olhando ele nos olhos. — Poderia ficar com Ioan?

— Também pensei nessa possibilidade, mas... — Começa a falar.

— Mas? — Alícia acaba aumentando o tom de voz.

Ele iria recusar? Certamente Ioan era uma pessoa boa e ela provavelmente seria um incômodo para ele, mas...

— Está realmente tudo bem comigo? — pergunta. — Não seria ruim? Sou uma pessoa que você não conhece.

Alícia se surpreende, ele realmente iria aceitá-la? Mesmo sendo um empecilho.

— Alícia acha Ioan uma boa pessoa. — Alícia começa a falar. — Alícia conheceu diversas pessoas, muitas boas e muitas ruins. Uma pessoa disse "Você ir�� conhecer boas pessoas no futuro". Ioan é uma dessas boas pessoas.

Eu acredito nessas palavras.

— Então, vamos ser companheiros — Ele fala estendendo a mão. — Certo?

— Companheiros! — Alícia fala alto apertando sua mão.

Os próximos dois dias foram incríveis para Alícia. Fazia muito tempo que não conseguia conversar com ninguém, Ioan era extremamente atencioso com ela, contava sobre seu tempo no Reino Vampírico, às vezes Alícia também falava sobre seu passado, ele parecia sempre interessado, mas nunca perguntava muito, quando parecia incomodada rapidamente mudava de assunto.

Embora tenha se saciado a fome e a sede começaram a surgir após um dia, nesse momento Ioan mais uma vez lhe deu um pouco mais de seu sangue. Assim como da primeira vez o sentimento era incrível, como se todas as suas necessidades fossem saciadas no mesmo instante, suas feridas se curaram. Era um ótimo sentimento que sentia, mas Ioan explicou mais uma vez as complicações deste método.

Ao fim do segundo dia algo inacreditável aconteceu, encontraram uma ilha. Era como se os próprios deuses estivessem tentando ajudá-los. Alícia ficou um pouco constrangida em pedir para ficar um tempo por lá, mas Ioan a convenceu, falou que também precisava de um descanso e que estava com sede e fome, ela não conseguia saber se era mentira ou verdade, pois ele não demonstrava fadiga alguma. Podia ser verdade, mas ela sentia que era apenas uma desculpa para fazê-la se sentir melhor.

Ele a levou para dentro da floresta depois de um tempo, apesar de demonstrar certa apreensão em fazê-lo. O motivo era apenas um, deixar Alícia beber água. Foi levada nas costas, assim como os pais costumam fazer com seus filhos, ela certamente se sentia envergonhada, mas ao mesmo tempo feliz em fazer aquilo.

Quando chegamos perto de um pequeno rio ele a coloca no chão, Alíca chega perto para beber, mas ele a segura.

— Espera um pouco, não sabemos se essa água é de boa qualidade ainda — fala se aproximando do rio.

— Okay. — Alícia fica perto dele.

Alícia observa ele fazer várias coisas, sua expressão era muito séria. Ele pega um pouco de água com a mão, chega perto de seu rosto e começa a fazer várias outras coisas que Alícia não entendia. Realmente parecia que estava preocupado, talvez essa água não esteja boa. Por fim ele a coloca na boca.

— Você não disse que pode estar ruim? — Alícia diz surpresa.

Ele pode passar mal.

— Está tudo bem, esse é um dos testes para saber se ela é potável, se não fosse eu cuspiria na hora, além disso sou um vampiro, meu corpo é mais resistente que o dos humanos.

Alícia faz beicinho. Ele estava assumindo os riscos em seu lugar.

— Você não deve se arriscar também, Alícia é parceira. — Alícia diz emburrada.

— Entendo... — Ele dá uma pequena risadinha. — A água é potável, pode beber a vontade.

Alícia tenta parecer que estava com raiva, mas a verdade é que estava feliz em alguém se preocupar tanto, era difícil conseguir esconder seu sorriso, mas ao mesmo tempo também queria ser tratada como companheira, parece que ele está a tratando como criança. Logo em seguida vai beber água. Depois de algum tempo volta a si.

— Agora Alícia está bem... — Ela diz um pouco ofegante.

Ele sorri.

— Antes eu estava vendo se a água era boa para beber — explica ele. — Quer aprender como se faz isso?

Ele quer ensiná-la? Normalmente os adultos apenas falam o que é o certo, mas essa era uma ótima oportunidade para Alícia.

— Por favor ensine Alícia — Alícia diz se curvando.

— Não precisa disso, vamos nos ajudar, certo? — Ele diz pedindo para que Alícia levante a cabeça.

Ele diz isso enquanto não me deixa ajudar. Alícia pensa em reclamar, mas Ioan senta ao seu lado e pega um punhado de água com a mão.

— Primeiro vamos com o cheiro... — Começa a explicar.

Sua explicação era fácil de entender, mesmo quando Alícia não entendia algo Ioan voltava e explicava até que ela conseguisse entender. Tão diferente de qualquer outro adulto que já conhecera em sua vida.

Naquele dia ele pegou cocos e pescou peixes para serem comidos, sempre deixava grande parte do que conseguiu para Alícia, mesmo pedindo para que ele comece também. Alícia achava que ele se preocupava demais com ela. Naquela noite, pelo menos era o que sentia que era pelo sono, conseguiu que Ioan mostrasse seus status, essa era a prova de que eram companheiros, estava feliz, mas foi vencida pelo cansaço, nesse momento ele usou suas roupas como forro para que deitasse.

— Ioan não vai dormir também? — Alícia pergunta ao se sentar dentro do bote.

— Não sabemos se aqui é totalmente seguro, algum animal ou monstro pode aparecer, então irei ficar vigiando — responde.

— Ioan precisa descansar também. — Alícia fala sonolenta.

O sono parece impossível de resistir.

— Não se preocupe com isso, se estiver muito calmo também irei descansar.

Ele levanta sua mão, Alícia recua um pouco instintivamente, mas logo em seguida volta para onde estava, não há como Ioan lhe fazer mal. Então começou a passar a mão em sua cabeça.

— Sou seu companheiro, jamais irei te machucar — Fala passando a mão em sua cabeça.

Faz quanto tempo que não sente algo assim, talvez anos, estava relaxando sem ter que se preocupar com nada, sabia que se acontecesse algo Ioan estaria ali para ajudá-la. Ele continua a passar a mão em sua cabeça.

— Ioan ainda vai estar aqui quando Alícia acordar? — Alícia pergunta.

Tinha medo de que dormisse e ele desaparecesse, era tudo tão bom que parecia um sonho. Se ela acordar não irá ter desaparecido, certo?

— Claro, nós somos parceiros — responde.

— Parceiros...

Os olhos de Alícia fecham completamente, o medo de que ele sumisse ainda era real, mas isso se esvai quando segura sua mão, ele não tenta tirá-la, apenas fica lá com ela.

— Você não está mais sozinha — É a última coisa que escuta antes de cair no sono.


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