O fogo rugia loucamente, e as ondas de ar escaldante eram como um lobo faminto, devorando vorazmente tudo o que era combustível. Pilastras desabavam no chão enquanto as chamas as lambiam, pedras voavam esmagadas e espatifadas no ar, e o ar tornava-se uma mancha embaçada à medida que as ondas de calor o torciam.
Elvira estava na entrada do prédio principal e, através das chamas rugentes, parecia ver muitas almas lá dentro acenando para ele antes de virar e entrar no fogo.
De repente, Elvira ouviu os gritos desoladores vindos de dentro novamente. Seu coração apertou; ele tirou suas roupas para molhá-las e entrou correndo no fogo sem hesitação. A fumaça era espessa, as chamas estavam furiosas, e por todos os lados era uma cena apocalíptica. Elvira agachou-se, prensou-se contra a parede, e cautelosamente avançou.