O céu se abriu ensolarado no pequeno vilarejo localizado ao leste do País-Estado dos Grandes Muros. De dentro de uma das casas da vila, saía um garoto, totalmente destacado de todos os outros da vila por seu cabelo azul-claro e seus olhos castanhos cor de mel. Sua aparência física não era surpreendente e, tirando seu cabelo e seus olhos, ele se tornava apenas uma pessoa normal em meio a grande multidão. Nas mãos ele carregava um simples bolo de creme, o qual indicava seu dia feliz.
Juntamente dele, alguns dos moradores da vila saíram de dentro da casa enquanto cantavam o nome do garoto de forma animada.
— Mizu! Mizu!
— Parabéns por seus 15 anos, Mizu.
Uma das pessoas que acompanhava Mizu desde sua casa o parabenizou, fazendo todos ao redor pararem de gritar para ouvir as palavras do garoto.
— Agradeço por isso, é bom ter todos por perto!
Observando o homem de cima a baixo, Mizu se esforçava em esconder de seu rosto um claro desconforto,
— Esse é um dia muito feliz para mim, agradeço por tudo.
Abaixando a cabeça, saiu dali logo que terminou seu agradecimento. Era evidente que ele não estava confortável em estar naquele lugar e situação, porém ele parecia saber onde poderia livrar sua cabeça de todo o incômodo que carregava em seu peito.
— Você finalmente veio. Achei que me faria ser o último a dar os parabéns.
Após caminhar por todo o vilarejo, o jovem Mizu chegou a um banco de pedra que ficava atrás da última casa do vilarejo. Ao chegar lá, foi recebido por um homem já de idade. Alguém que parecia ser bem próximo.
Respondendo à afirmação do homem com um sorriso, Mizu se sentou no banco de pedra ao seu lado, lhe oferecendo o bolo que estava em sua mão. Os dois pareciam transmitir sentimentos totalmente diferentes, porém pareciam estar em uma mesma sintonia.
Ao ver o bolo, o velho senhor hesitou em aceitar pegá-lo, porém, cedeu a seu espírito de criança, o pegando das mãos de Mizu.
— O que te fez lembrar de mim tão cedo, jovem Mizu. — Disse o velho, segurando o bolo em suas mãos.
— Não fale como se fosse a última opção, velho idiota. — Mizu respondeu de forma levemente agressiva, porém sem carregar raiva ou qualquer sentimento próximo disso em seu olhar.
O tom amistoso entre os dois fazia com que até mesmo as ofensas parecessem palavras de conforto entre amigos.
O velho senhor, ouvindo as palavras levemente fortes do garoto, o ignorou, priorizando comer parte do bolo em silêncio. Aquele foi o jeito pensado por ele para que os ânimos da conversa voltassem a ser tranquilos.
Sorrindo, Mizu aceitou e entendeu a ação do velho homem, respirando profundamente para que finalmente pudesse tornar a conversar de forma tranquila.
— Hunf.
Respirando profundamente por mais uma vez, Mizu reparou em algo que estava ao lado do velho senhor.
— Você reclama da minha decisão, porém parece estar preso à saudade. — Deixando de lado a busca por um tom tranquilo, Mizu usou de sua forte ironia para comentar algo ao homem.
O que Mizu havia reparado se tratava de uma pequena bengala de madeira, aparentemente da metade da estatura do velho homem que o segurava, sendo impossível que fosse de uso dele.
Com seu comentário em tom forte de forma íntima, Mizu fez com que o velho senhor baixasse sua cabeça diante dele por alguns instantes.
— Você ainda é uma criança. Mesmo que saia hoje para realizar o que tanto deseja, não deixará de ser apenas uma criança ingênua. — Disse o velho senhor, usando leve tom de superioridade.
— Vocês sempre falam tanto de experiência, mas por mais dos anos de diferença entre nós, temos o mesmo sentimento que nos move. — O garoto respondeu ao homem, usando um tom propositalmente irônico.
Levantando novamente a cabeça, o senhor encarou fixamente a paisagem das montanhas que estava em frente a seus olhos. O jovem garoto o acompanhou e também encarou as montanhas de forma fixa. Era a segunda reforma de ambiente pensada pelo homem, o qual buscava novamente acalmar o clima da conversa.
— Você ainda acha que estou errado em buscar consertar o mundo?
Rapidamente, Mizu deixou de encarar as montanhas, desviando o olhar para o velho senhor ao seu lado.
— Você sofreu, meu jovem, assim como eu também sofri. Essa é sua decisão para lidar com seu sofrimento, não posso dizer-lá como certa ou não, no fundo, isso é algo que apenas você pode dizer.
Ao final da fala do velho homem, Mizu suspirou fundo enquanto procurava em sua cabeça palavras para dizer.
Sem sucesso, não encontrou nada que pudesse descrever sua sensação ou pensamento, tudo era mais profundo do que podia expressar com simples palavras. Por outro lado, o velho homem já tinha experiência e sabia exatamente quais palavras deveriam ser ditas a seguir de sua fala anterior.
— "Você pensa como um herói dos que lemos em lendas, porém nada garante que vai agir como um. Você quer acabar com as guerras porque sua mãe morreu em uma. No fundo, isso não é apenas uma vingança?"
Desviando o olhar do velho homem, o fixou em olhar para o chão. Relutante em responder o questionamento cheio de experiência do velho senhor, respirou fundo e contou até cinco em sua mente até que finalmente encontrasse em seu coração as palavras que sua mente não conseguia formular.
— Talvez seja uma vingança de princípio, porém, o que me move não é o ódio. — Suspirou fundo antes de continuar sua fala em mesmo tom de autoridade que havia usado antes — Eu só não quero mais ver pessoas sofrerem do que eu sofri. O fio da espada mata inocentes durante as guerras. Quantas crianças ainda vão perder os pais se eu não agir agora?
A autoridade passada através da voz do garoto, o fazia parecer ter mais idade do que realmente tinha. As palavras encontradas em seu coração tinham magicamente trazido um gás de emoção sobre sua alma.
— Srff
O velho homem suspirou enquanto via o garoto receber de volta o seu ânimo rotineiro. O discurso do garoto, porém não havia o convencido, o fazendo manter seu olhar sereno sobre as montanhas que cercavam o vilarejo.
— Tudo bem, você sabe o que faz. — Afirmou o velho senhor, deixando que o silêncio tomasse o ambiente durante alguns instantes.
Mizu, mesmo coberto por seu mais profundo ânimo, não encontrou palavras que pudessem impedir que o silêncio tomasse conta do clima daquele banco de pedra.
— …
Levantando repentinamente, o velho o senhor chamou a atenção do garoto, o qual apenas o observou sair em direção à sua casa. Sem abrir a boca ou expressar algo exato em seu rosto, apenas se contentou em manter o silêncio da despedida repentina entre eles.
Observando o velho de longe, o viu entrar na última casa do vilarejo, que se tratava do armazém geral da vila.
"O que o velho foi fazer lá?"
Antes mesmo que o garoto pudesse pensar em uma resposta para seu próprio questionamento, viu o velho senhor sair do armazém segurando diversas coisas em suas mãos. Em sua mão esquerda o velho trazia uma espada de fio limpo e brilhante, aparentemente recém-produzida. Em sua mão direita, trazia um arco, que juntamente à espada, parecia ter sido produzido recentemente. Por fim, o velho senhor trazia em suas costas uma mochila de cor marrom fosca.
Se aproximando do garoto em passos lentos, o velho senhor retirou de suas mãos tudo que segurava, estendendo tudo que tinha para que Mizu os pegasse.
O jovem garoto que havia ficado confuso de primeiro momento, finalmente entendeu o que estava acontecendo. Seu semblante que já abrigava um sorriso sereno agora teria que abrir espaço para um sorriso ainda maior e mais amarelado.
— Feliz aniversário, meu jovem.
— Obrigado, velho idiota.
Ignorando todos os itens que o velho lhe estendia, Mizu saiu do banco unicamente para abraçar o velho, o qual deixou que tudo que carregava caísse no chão sujo de poeira.
Sendo abraçado de forma carinhosa, o velho homem ignorou a queda dos itens que carregava, aproveitando unicamente o momento em que estava. Partilhando do mesmo sorriso do garoto que o abraçava, deixou evidente o sentimento que sentia pelo garoto de cabelo azulado, o qual também demonstrava grande reciprocidade ao velho senhor.
Ao terminar o abraço, o garoto de nome Mizu pensou de seu coração em novas palavras para dizer para o velho senhor a sua frente.
— Não morra até eu voltar, velhinho.
O velho de cabelo ralo grisalho e sorriso amarelado caiu em lágrimas, sujando suas roupas claras com a marca de suas lágrimas.
— Está tudo bem, velho. Eu prometo que não vou demorar a voltar.
Abraçando o velho senhor à sua frente, permaneceu assim por alguns minutos até que sentisse ser o momento certo.
— Sorria, velho. Sua alegria me contagiou junto de sua experiência.
Entendendo que aquele era o momento de despedida, o velho homem, por mais de não concordar totalmente com a escolha do garoto, preferiu apenas apoiá-lo como podia, porém, isso não evitou que suas lágrimas caíssem por longos minutos.
— Você vai conquistar o mundo, meu jovem, ainda espera que eu esteja aqui ao final disso? — O velho disse, emanando de sua voz um tom fraco e choroso.
— Eu não demoro a voltar, eu te prometi isso e vou cumprir. — Sorriu suavemente em resposta ao velho senhor.
— Tenha cuidado no país dos grandes muros.
— Tudo bem. Dos assassinos da minha família eu não terei piedade e nem mesmo descuido.
Levantando a cabeça, o velho senhor sorriu para os olhos do garoto Mizu e o abraçou novamente, sendo esse o seu último abraço antes de sua partida.
Logo, os dois finalmente seguiram caminhos diferentes. A jornada do jovem Mizu estava prestes a começar naquele momento. Ele estava seguindo em direção ao País-Estado dos grandes muros, lugar onde habita o Cristal do Poder da Defesa. O velho homem o acompanhou até a primeira casa do vilarejo, o lugar onde os dois se despediram pela última vez apenas com olhares.
Partindo na estrada reta em direção ao país da defesa, Mizu olhou pela última vez para trás e, após balançar sua cabeça em concordância para o velho homem, seguiu sem desviar novamente seu olhar de seu caminho.
O velho homem que ficava para trás sorriu, levantando seu braço para acenar em direção do jovem, mesmo sabendo que não seria respondido por ele.
— Não tenha o mesmo destino de seu pai, Mizu. Espero te ver de volta o mais rápido possível. — O velho homem disse para si mesmo em voz baixa.
O jovem garoto seguia olhando apenas para seu caminho. Seus olhos estavam cobertos por seriedade. Daquele momento em diante tudo ao redor dele parecia entrar em um clima de conflito.
Seu objetivo já tinha sido planejado em sua mente, que trabalhava a todo momento para fazer tudo da forma mais perfeita possível.
— Meu primeiro passo, invadir o país mais seguro, roubar o Cristal do Poder que está em posse deles e matar o chefe do exército que comanda o país.
Levando com ele apenas comida, água e as armas que o velho lhe deu, exalava de si mesmo uma grande confiança e superioridade.
Levando sua mão direita para cima de sua cabeça, a fechou enquanto a estendia para frente em linha reta na direção do País dos Grandes Muros.
— A Jornada em busca de me tornar o ser mais forte do mundo começa aqui! E o primeiro capítulo disso será uma vingança.
– "Leve ele, eu vou segurá-los o quanto puder."
A mulher de longo cabelo castanho claro estava na linha de frente de uma guerra. Em sua mão ela empunhava um pedaço de um cristal azul brilhante, de onde ela invocava jatos de água em direção de seus oponentes.
Os jatos lançados eram tão fortes que causavam furos e cortes que atravessavam todo o corpo dos oponentes. Ninguém conseguia chegar perto da mulher, porém, ao lançar um jato de grande pressão em um de seus inimigos, foi surpreendida por um escudo, o qual refletiu seu ataque, fazendo com que seu peito fosse perfurado pela pressão dobrada da água.
Junto disso, ao lado da luta, uma outra mulher de aparência mais velha que estava ao lado do campo de batalha parecia ter recebido algo da mulher que estava lutando. Essa mulher que corria do meio do conflito tinha em suas mãos um pequeno garoto, no qual sua maior característica era seu cabelo predominantemente azul.
Ela corria com grande rapidez e sem olhar para trás, deixou o campo de batalha sem nem mesmo perceber que sua amiga estava prestes a morrer para os inimigos da guerra.
– "Você foi ótima, mas isso não é o suficiente…" – Uma voz jovial masculino disse em direção a garota que tinha sido perfurada pelo jato de água.
O som de um corte de espada ecoou na mente do garoto, que instantaneamente acordou. Totalmente assustado com o sonho que teve, levantou o mais rápido que pôde e sem pensar muito pegou suas coisas do chão e partiu para o país dos grandes muros. O clima dentro de sua mente e coração era péssimo, porém, ele não pensaria mais naquilo por conta própria e preferiu apenas deixar seus sentimentos de lado e seguir.
O caminho para seu destino já estava quase completo, porém, ele sabia bem que ainda teria uma de suas grandes dificuldades.
Chegando bem próximo de seu destino, ele já podia ver toda a extensão do país por cima, pois ainda tinha que descer um monte para chegar até lá. O monte onde estava não era tão alto, mas o dava visão suficiente para ver toda a extensão do país-estado dos grandes muros e até mesmo para ver as vilas do país dos vulcões.
No momento, ele estava refletindo no topo do monte e de lá pensava como faria para entrar no país que em sua porta tinha mais de uma dúzia de guardas.
– "Agora é um bom momento para planejar meu primeiro e próximo passo." – Disse enquanto se sentava na sombra de uma árvore que estava ao seu lado no topo do monte.
Analisando tudo do país a sua frente, ele expressava dúvida e parecia não ter muitas ideias do que fazer. Como o próprio nome sugere, o país que ele estava planejando invadir tinha grandes muros, tanto em largura, quanto em altura. Invadir aquele lugar era como uma complexa luta contra seres da luz ou das sombras.
– "Acho que sei o que fazer."
Levantando lentamente, avistou próximo ao muro do país uma grande árvore. Essa era tão grande que era suficiente para que se pudesse pular o muro apenas por subir em seu topo. Porém, assim como a cidade, a própria árvore tinha guardas para impedir que alguém pudesse subir por ela.
Mizu, que olhava reflexivamente para a árvore, tinha pensado em outro plano e estava prestes a colocar em prática. Jogando sua mochila no chão, ele colocou seu arco em suas mãos, junto de uma das poucas flechas que tinha trago junto a seus suprimentos.
– "Eu não preciso acertar…" – Disse de forma pausada enquanto mirava usando o arco.
Finalmente, ele se concentrou e lançou a flecha, que saindo em alta velocidade atingiu o muro da cidade próximo ao portão principal, exatamente no meio entre o portão e a árvore.
A atenção dos guardas tanto do portão, quanto da árvore foram totalmente tomadas para aquele único lugar. Conversando entre si, os poucos guardas da árvore decidiram algo e logo se pôde ver eles se separarem pela metade.
O garoto, que via tudo de cima decidiu pegar novamente sua mochila e descer rapidamente em direção aos muros do grande país. Enquanto descia, empunhou a espada que antes estava em sua cintura e com ela, se preparou para caso precisasse lutar.
– "Há um garoto vindo, se prepare imediatamente para lutar."
– "Aquele garoto? Não há perigo em alguém como ele."
Os dois guardas estavam conversando entre si assim que viram o jovem garoto descer correndo pelo monte. Os guardas de aparência mais madura, não eram velhos, porém também não podiam mais ser chamados de jovens.
Empunhando a espada na mão, um dos guardas entrou em posição de batalha. Seu parceiro, porém, nem mesmo se esforçou para esboçar uma postura.
– "Pare agora!" – Em postura, o guarda levantou sua voz para o garoto.
Chegando finalmente ao final do monte, aproveitou do impulso da adrenalina e permaneceu correndo em alta velocidade em direção aos guardas, dessa vez em solo plano, o que aumentava sua velocidade.
Levantando a espada, um dos guardas ordenou para o garoto em palavras firmes, porém não teve a resposta desejada. Sabendo que teria que lutar, abaixou sua espada na altura do peito para que pudesse duelar 1 contra 1.
Em postura de batalha, o guarda que empunhava firmemente sua espada foi pego de surpresa. O garoto que vinha em sua direção mudou a rota de seu ataque e rapidamente partiu na direção do guarda que nem mesmo estava em postura de luta.
– "Idiota! Postura!" – Gritou um dos guardas para seu colega.
Correndo para defender seu amigo usando sua espada, o guarda deixou sua posição de luta 1 contra 1. Logo, ele percebeu que o semblante do garoto mudou, porém ao entender tudo já era tarde demais.
Mudando novamente sua rota de corrida, o garoto usou sua espada para um corte horizontal na parte lateral da barriga de um dos guardas, que mesmo empunhando sua espada, não pôde se defender.
– "Ahr!"
Lançando a espada no chão, ele caiu sofrendo de dor por conta de um corte profundo. Mesmo com todo seu preparo, ter que defender seu parceiro o fez ser pego em um ataque surpresa.
Deixando o guarda agonizar de dor no chão, o garoto se virou novamente para a direção do outro guarda e logo o cortou usando sua espada. O corte feito foi certeiro de frente, fazendo com que o corpo do guarda fosse praticamente cortado pela metade em forma diagonal.
Após terminar vitorioso na curta batalha, Mizu se virou novamente para o guarda que agonizava no chão enquanto perdia muito sangue.
– "Você quer que eu dê o golpe de misericórdia?"
– "Arr, o que você quer com isso?" – Respondeu o guarda, sofrendo com sua dor.
– "Não muda nada para mim, porém você vai morrer por ter tentando defender uma pessoa aparentemente fraca, isso é louvável até aos olhos de um inimigo." – Disse Mizu, enquanto se agachava na frente do guarda.
– "Me deixar vivo poderia te matar a longo prazo."
O guarda lançava sua voz de forma fraca. Provavelmente ele não demoraria tanto a morrer, mas seu corpo trêmulo mostrava o tamanho de sua dor.
Mizu sorriu enquanto ouvia a última fala do guarda. Uma referência a vinganças parecia ter o feito lembrar novamente do sentido de seu pesadelo antes de acordar. Queimado por uma chama que só ele podia entender, retrucou a fala do guarda.
– "Essa escolha é somente sua. Você pode buscar sua vingança, ou pode amenizar seu sofrimento."
– "Independente de suas intenções, suas ações não condizem com seus olhos." – Respondeu de forma irônica, era o ultimato em palavras.
Olhando fixamente um para o outro, o guarda fechou os olhos como forma de sinal ao garoto, que pareceu entender rapidamente o desejo do guarda.
Se aproximando lentamente, Mizu levantou sua espada e com um forte golpe, decapitou o guarda, que morreu instantaneamente sem sofrer mais dor. O olhar de Mizu se manteve frio em toda a situação e, logo, ele se focou novamente no seu principal objetivo.
Caminhando para a árvore, a escalou e ao chegar ao topo, pulou para o muro.
Sentado em cima do muro, ele olhava para toda a enorme extensão da cidade, porém, não podia fazer aquilo por muito tempo.
– "Ele está ali." – As palavras que vieram do lado de fora dos muros, vinham de um guarda, que parecia ordenar algo.
Rapidamente, o garoto se lançou para baixo, desviando de uma flecha que foi lançada em direção a ele no muro.
Caindo, não se machucou de forma séria, porém teve ralados no corpo por conta da grande altura.
– "Que merda, eu poderia ter morrido dessa forma" – Murmurou sobre sua queda.
Levantando rapidamente, correu pela cidade em busca de achar um lugar para que não fosse achado pelos guardas, que sabia que logo iriam o perseguir por toda a cidade.
bình luận đoạn văn
Tính năng bình luận đoạn văn hiện đã có trên Web! Di chuyển chuột qua bất kỳ đoạn nào và nhấp vào biểu tượng để thêm nhận xét của bạn.
Ngoài ra, bạn luôn có thể tắt / bật nó trong Cài đặt.
ĐÃ NHẬN ĐƯỢC