O caos tomava conta do planeta. Os exércitos ao redor do mundo lutavam desesperadamente contra os monstros que emergiam em massa, mas a resistência parecia insuficiente.
Superman voava incansavelmente, ajudando cidades em chamas e salvando vidas enquanto se dividia entre os continentes. Flash usava sua velocidade para evacuar populações inteiras e ajudar no combate, tentando manter um ritmo alucinante para evitar desastres. Já o Lanterna Verde protegendo os céus de Nova York, criava barreiras e armas de energia para conter as criaturas, mas a pressão era imensa.
No entanto, Batman estava isolado. Na Batcaverna, com o rosto iluminado apenas pelas telas dos computadores, ele refletia profundamente sobre as escolhas que o levaram a se tornar o Cavaleiro das Trevas. Seus olhos estavam fixos em imagens de destruição no mundo. Algo que Vazio Ada havia dito o assombrava, ecoando em sua mente: "Você me enoja quando fala em proteger o mundo com essa sua justiça falha."
Enquanto isso, a Mulher Maravilha fazia seu próprio caminho. Chegando ao Palácio das Amazonas, ela entrou no grande salão onde sua mãe, a Rainha Hipólita, estava sentada majestosamente em seu trono, rodeada por suas guerreiras. Diana caminhou com passos firmes, mas seu coração estava cheio de incertezas.
— Mamãe, preciso de respostas. — disse ela, com a voz firme, mas carregada de preocupação.
Hipólita arqueou a sobrancelha, intrigada pela seriedade da filha.
— Diga, filha. O que te preocupa tanto?
Diana hesitou, mas finalmente perguntou:
— É verdade que os deuses não são deste mundo?
O rosto de Hipólita mudou imediatamente. Sua expressão, antes calma e acolhedora, tornou-se rígida e fria.
— De onde tirou essa ideia absurda, Diana? É claro que os deuses são deste mundo!
Diana respirou fundo, insistindo:
— E quanto aos Dez Monarcas dos Pesadelos? Eles são reais?
As guerreiras que guardavam o trono trocaram olhares inquietos, e Hipólita ficou visivelmente perturbada. Ela se levantou devagar, sua presença imponente preenchendo o salão.
— Quem te falou sobre isso, Diana?
Antes que a Mulher Maravilha pudesse responder, duas guardas avançaram com cordas douradas — as mesmas que carregavam a magia da verdade. Diana não reagiu, permitindo que a laçassem, enquanto suas irmãs olhavam para ela com desconfiança.
— Mãe, o que está fazendo? — perguntou Diana, surpresa pela hostilidade.
— Quem te contou sobre os Monarcas dos Pesadelos? Responda agora! — ordenou Hipólita, com a voz firme e autoritária.
Diana apertou os punhos, olhando diretamente para sua mãe.
— Foi Vazio Ada. Um garoto que carrega uma verdade que nenhum de nós quer aceitar. Ele disse que os deuses não pertencem a este mundo, e que os Monarcas são a personificação de pesadelos que foram selados há eras. É verdade?
Hipólita recuou um passo, a confiança em sua postura abalando-se por um breve momento. Ela respirou fundo, tentando recuperar a compostura, mas as palavras de Diana ecoavam pelo salão.
— Algumas verdades são perigosas demais, minha filha. Não deveria ter cruzado esse caminho.
Diana percebeu o tremor na voz de sua mãe.
— Então é verdade.
O silêncio preencheu o ambiente, pesado como chumbo, enquanto Hipólita encarava Diana com um olhar misto de tristeza e preocupação. As Amazonas presentes começaram a murmurar, inquietas com a revelação iminente.
— Mãe... se eles estão despertando, como podemos lutar contra algo tão antigo e poderoso?
Hipólita finalmente respondeu, sua voz quase em um sussurro:
— Você precisará de mais do que armas e coragem, minha filha. Se os Monarcas estão despertando, o mundo está à beira do colapso. E mesmo os deuses não poderão protegê-lo.
obrigado por ler.