O som da bola de tênis batendo na parede reverberava pela quadra privada, preenchendo o espaço com ecos rítmicos. Cada impacto carregava a força dos golpes precisos de Marcus, sua raquete cortando o ar com poder controlado.
A cada respiração pesada, ele se forçava ao limite. O suor escorria de seu corpo, encharcando suas roupas. Apesar do esforço físico, Marcus não se deixava abater. Ele não podia parar, determinado a esquecer, mesmo que por um instante.
[Isso está errado, Marcus.]
Seus movimentos eram mais rápidos e sua agressividade criava um barulho maior a cada balançar da raquete.
[Você tem pena de mim e quer provar que eu ainda posso encontrar o amor ou ser amado.]
Ele sibilou, resmungando enquanto batia na bola mais uma vez.
[Você tem um bom coração, mas você não me ama.]
"Droga!" Marcus acertou a bola com precisão novamente, mas quando ela voltou na mesma velocidade, ele deixou-a passar. Parado imóvel no mesmo lugar, ofegava por ar.