A mente de Alícia corria, juntando fragmentos de momentos que pareciam ecos distantes. O calor de um abraço, o som do riso, lágrimas derramadas na solidão, momentos de medo intenso e um poço profundo de coragem — ela se lembrava de tudo. As experiências enigmáticas que tinham roçado sua consciência durante sua inconsciência de um ano de repente ganharam clareza. Poderiam essas sensações, essas memórias, ser ecos de uma vida passada?
Como se sentisse sua luta interna, a presença de Hunter oferecia uma âncora estável. Ele permanecia paciente, permitindo que ela navegasse pela maré de emoções e revelações. O olhar conflituoso de Alícia oscilava entre as escrituras antigas e os olhos intensos de Hunter, buscando respostas para perguntas que se estendiam além dos limites da lógica.
Um sussurro de vulnerabilidade entrou em sua voz. "São... memórias? Ou estou... imaginando coisas?"