Leonora parou. Não era como se ela fosse completamente insensível à situação de seu gêmeo; ela podia ver o quanto ele estava pálido, e como todo o seu corpo tremia como uma folha na brisa de outono. Seus olhos corriam freneticamente da porta para as janelas, como se esperasse ser emboscado.
Contudo, era simplesmente ilógico ela ficar com ele quando poderia fazer mais bem nas ruas, rastreando e caçando aquela ameaça. Na verdade, agora que Silas havia sobrevivido ao encontro com Alistair, os cães farejadores seriam capazes de captar o cheiro dele e persegui-lo.
O que ela poderia fazer por ele no enfermaria? Ela não sabia nada sobre cura. Sua habilidade de cuidar de seu irmão geralmente era mostrada na forma de socar as pessoas que ousavam falar mal dele. Ela estaria apenas ocupando espaço aqui.
"Silas, eu preciso ir", insistiu Leonora, recusando-se a deixar seu coração vacilar ao vislumbrar o olhar desesperado no rosto de seu irmão. "Não posso me dar ao luxo de perder mais tempo."