Ao abrir os olhos, minha visão foi inundada por uma paleta de verdes que não tinha igual, como se a natureza em si estivesse pintando um quadro para os deuses. A vegetação ondulava graciosamente sob uma brisa que parecia acariciar a minha pele, como se fosse um toque de magia. À distância, torres imponentes se erguiam em esplendor, suas torres tocando o próprio céu. Era uma paisagem que parecia ter saído dos contos de fadas mais encantados, transcendendo a compreensão do mundo que eu conhecia até aquele momento.
Meus sentidos estavam em desordem, e eu sabia que algo extraordinário havia acontecido. A consciência veio como um feixe de luz: eu estava em Eldoria, um reino misterioso onde a magia e o mundo real se entrelaçavam em uma harmonia rara. À medida que meus olhos se adaptavam a essa nova realidade, eu via seres de uma beleza e graça indescritíveis, como se tivessem sido esculpidos pelos próprios deuses: elfos com feições etéreas, fadas dançando no ar como pétalas levadas pelo vento, e criaturas místicas que pareciam ter emergido das páginas de antigas lendas.
Nesse momento, eu compreendi que eu já não era apenas uma cientista imersa em experimentos. Eu era uma visitante em um mundo que desafiava todas as leis da natureza e da lógica.