Diogo
Essa mulher seria a minha morte. Mesmo depois de trocarmos mensagens, eu não conseguia pensar em outra coisa. Mal consegui trabalhar direito. Passei as mãos pelos meus cabelos em um gesto nervoso. Afinal, nunca imaginei ficar sem controle da situação, e olha que já passei por cada uma… Olhei para os lados e ainda estava sentindo o perfume dela, como se fosse uma corda que estivesse me puxando. Será que isso era amor?
Eu não entendia muito disso, mas eu sabia que essa mulher me deixava louco para senti-la nos braços, beijar novamente aquela boca deliciosa. Senti meu pau endurecer mais ainda, eu queria muito sentir o gosto da sua boceta, sentir meu pau todo dentro dela e fazê-la minha.
Era melhor eu parar de pensar nessas coisas, porque a situação não estava ficando nada fácil. Só de eu olhar para baixo, vi que meu pau estava ereto e dolorido.
Peguei o celular com vontade de ligar para ela e pelo menos ouvir a sua voz. Sabia que estava sendo exagerado, afinal tinha que dar um pouco de espaço para que ela pudesse pensar. Mas fazer o quê? Essa mulher me conquistou com tudo.
O final do meu expediente estava chegando e eu fiquei andando de um lado para o outro com os pensamentos só nela, quando tive uma ideia: ir atrás dela. Mas como eu iria à sua casa?
— Pensa, Diogo, vamos, homem, não deve ser difícil conseguir o endereço daquela tigresa — pensei um pouco e fui até a parte dos registros do RH da delegacia, parei em frente a uma sala e bati na porta. Ouvi uma voz me autorizando a entrar e dei de cara com o meu amigo Renan.
— Ora, ora, quem vem ao meu humilde local de trabalho! — disse Renan, com ironia.
— Larga de ser chato, Renan, a gente se viu outro dia, vai — falei.
— Então, me conta o que você veio fazer aqui.
— Quero te pedir um favor pessoal, mas ninguém pode ficar sabendo, e, quando digo ninguém, é ninguém mesmo.
— Beleza. Como está misterioso!
— Eu quero que você olhe os arquivos do Davi — pedi, vendo o olhar de surpresa, afinal ele nunca imaginou que eu pediria isso.
— Diogo, a gente é amigo e tudo, mas o Davi está envolvido em algo que devo ficar em alerta — ele disse, preocupado. Davi era um ótimo policial e sua fama em prender as pessoas já era bem conhecida. Se ele estivesse envolvido em algo de errado, deixaria muitas pessoas tristes, com certeza.
— Não é nada disso, pode ficar despreocupado — eu o tranquilizei.
— Ufa, então OK, mas tire essa curiosidade. Por que quer ver a ficha do Davi?
— Então, o que eu te contar não sai desta sala, OK?
— Tudo bem, me fala qual é o grande mistério.
— Eu quero pegar o endereço da casa da Antonella.
— Como assim, meu, você está querendo o endereço dela?
— É porque eu estou a fim dela — falei, e vi que ele ficou bem espantado, afinal estava sem pegar nenhuma mulher fazia um tempo.
— Você está brincando, cara, aquela deusa gostosa da Antonella é muita areia para o seu caminhãozinho — ele brincou, e não gostei da forma como ele a chamou de gostosa. Não que ela não fosse, ela era tudo isso e mais um pouco, mas só eu poderia chamá-la assim, mais ninguém.
— Renan, se você não quiser perder o amigo aqui, pode parar de chamá-la de gostosa — falei, em tom bem sério, daqueles que eu usava para intimidar os presos em geral.
— Calminha aí, amigo, não vai mais acontecer. Vou conseguir o endereço para você, só um momento — dizendo isso, ele foi para outra sala. Eu fiquei mexido ao ver como uma simples palavra de um outro homem achando ela gostosa me incomodou a ponto de quase começar uma briga por causa dessa mulher.
Olhei para ver se Renan estava voltando e me sentei ali na cadeira dele, me sentindo cansado da vida que estava levando. Eu não queria parar de trabalhar como delegado, isso não, eu nunca deixaria de ser um policial. Mas sim da minha solteirice. Pensei no que ela estaria fazendo, será que a essa hora estaria dormindo, ou ainda estava acordada? Será que estaria pensando em mim?
Olhei de novo o celular, e havia umas imagens no WhatsApp de boa noite e mandando beijo, e a foto da minha tigresa. Salvei desse jeito o número. Olhei a hora e reparei que eram três da manhã, e a última vez que ela esteve on-line foi a hora em que ela tinha me enviado as mensagens, uma da manhã. Porra, que noite!
Me levantei e fiquei andando de um lado para o outro esperando o Renan vir logo. Olhei no relógio e, vendo que os minutos estavam passando, eu já estava ficando sem paciência com a demora dele, estava já a ponto de entrar lá na sala de arquivos, quando ele finalmente retornou.
— Caramba, Renan, que demora foi essa? — exclamei, nervoso, passando as mãos pelo cabelo.
— Estava procurando o endereço da irmã do Davi.
— Me dá o endereço, então — ele me entregou, e eu falei, rápido, já querendo me despedir: — Fico te devendo uma.
— Pode deixar, que eu vou cobrar.
— Obrigado de novo, Renan — agradeci e saí da sala.
Voltei para minha sala, peguei minha arma e meu casaco e saí. Dei uma passada na sala do Davi e vi que ele ainda se encontrava compenetrado nos documentos.
— Davi, com licença — falei, fazendo-o levantar a cabeça rápido.
— Oi, Diogo, algum problema?
— Não, só queria te pedir um favor.
— É claro, do que se trata? — ele perguntou, curioso.
— Eu preciso sair um pouco mais cedo hoje.
— É claro, algum problema?
— Não é nada, só que eu preciso ver uma amiga — respondi, rápido, querendo fugir desse assunto.
— E essa menina, eu conheço? — ele perguntou, desconfiado.
— Não, Davi, você não a conhece ainda.
— Então tá bom, eu vou querer conhecê-la.
— OK, fui, qualquer coisa me chama no celular.
— Pode deixar, eu te chamo.
Saí praticamente correndo e, vou dizer, dei uma de corredor profissional. Desci correndo as escadas, sem querer usar o elevador, fui direto para o estacionamento e segui rápido para a casa da minha tigresa. Cheguei bem rápido lá. Era tudo muito bem organizado, ela morava em um condomínio fechado e eu tive que me identificar na portaria. Foi bem complicado conseguir que o porteiro me liberasse sem que eu fosse anunciado, mas, depois de uma gorjeta dizendo que queria fazer uma surpresa para minha garota, ele finalmente me liberou.
Cheguei ao portão da sua casa, que era bonita, mas simples, e observei que a luz ainda estava acesa. Isso me alegrou, tive certeza de que ela estaria acordada. Fui até a porta e toquei a campainha. Fiquei aguardando ela vir me atender, e, quando ela abriu a porta, eu pensei: Porra, morri e fui para o Céu.
— O que você está fazendo aqui? Como… — Antonella perguntou, e sem dar chance de a minha tigresa me barrar, eu entrei na casa e a puxei para os meus braços, a prensei na parede e respondi ao que ela me perguntou:
— Reivindicando o que é meu!
Ataquei a sua boca com vontade, os lábios dela estavam pedindo para serem beijados. Sua pele era muito macia. Segurei firme as suas pernas, puxando-as e as encaixando no meu quadril. Só de sentir novamente a boceta dela em meu pau, quase gemi de satisfação.
— Vai embora, Diogo — ela pediu, mesmo sem querer que eu realmente fosse.
— Tem certeza, minha tigresa? — eu pressionei mais a minha ereção na sua boceta, fazendo-a ficar doida comigo.
— Tenho — ela respondeu, gemendo, no meu ouvido.
— Tem mesmo? — provoquei mais um pouco, fazendo os olhos dela escurecerem de prazer.
— Sim, tenho — a safada continuou querendo que eu fosse embora.
Queria fazê-la sentir um prazer fora do normal. Passei a mão pelo seu corpo por cima do tecido do seu pijama, deixando-a mais excitada. Sem deixar tempo de ela me empurrar, enfiei um dos meus dedos e passei no seu clitóris, fazendo-a arfar só de sentir meu toque.
— Acho que temos uma boceta que está doidinha para sentir um pau bem gostoso dentro dela — só de imaginar o meu pau dentro dela, senti-o inchar mais ainda de desejo por ela.
— Com certeza ela não está! — a minha tigresa ainda teve coragem de negar. Seu mel estava escorrendo pelos meus dedos e ela ficava negando.
— Está, sim — comecei a movimentar meus dedos dentro dela e senti seu corpo estremecer com o desejo.
— Diogo, vai embora? — ela pediu mais uma vez, mas eu tinha certeza de que ela não queria que eu fosse.
— Quer mesmo que eu vá, tigresa? — perguntei, querendo entender o que se passava na sua cabeça.
— Sim, eu quero — Antonella ainda queria que eu fosse embora. Essa mulher ainda me deixaria doido por ela.
— Antonella, como eu te disse, você é minha — falei, com firmeza, para mostrar a ela que nada e ninguém iria me afastar.
— Não posso, Diogo! — eu não entendia por que não poderíamos ficar juntos.
— Por que não? Você não gosta de mim? — perguntei, magoado. Se ela me falasse que não gostava de mim, eu iria embora e nunca mais a procuraria, mesmo que isso me matasse.
— É claro que gosto de você! Nunca senti essa fome por homem nenhum do jeito que sinto por você — confessou, como se fosse um segredo que estava guardado a sete chaves.
— Você não gosta de mim como um homem para amar? — perguntei, curioso. A vontade de tocá-la era tão grande, mas tive medo de ouvir sua resposta.
— Gosto, sim. Tenho medo, Diogo — eu fiquei aliviado.
— Medo do que, tigresa? — cheguei mais perto e a abracei, sentindo meu lado protetor aflorar, querendo afastar qualquer medo que ela estivesse sentindo.
— Medo de você enjoar de mim — ela falou, triste, e encostou a cabeça em meu peito. Seu perfume era inebriante, ela tinha um cheiro bom de flores e sabonete.
— Nunca, tigresa. Vamos enfrentar qualquer dúvida que você tenha, e, como já te disse, quero que você seja minha, tigresa — respondi, com fervor, olhando para ela. Ficamos abraçados em silêncio por um bom tempo, até ela me perguntar:
— Como descobriu onde eu morava?
— Fácil, esqueceu que eu sou o delegado? — respondi, usando o meu tom autoritário, e percebi que a minha tigresa ficou toda derretida.
— Isso não tem como esquecer — sussurrou em meu ouvido, fazendo meu pau despertar novamente, e continuou: — Essa voz me deixa acesa.
Ela falou com a voz rouca, seus olhos escurecendo de desejo. Então pegou minha mão e colocou em sua boceta.
— Ela está bem quente… — antes que ela pudesse continuar, peguei-a no colo, caminhando até o sofá, onde a deitei. Sem tirar meus olhos dela, fui tirando o seu pijama e, quando vi aquela calcinha sexy, só consegui pensar em como iria ser bom sentir seu gosto.
— Enquanto essa bocetinha não sente meu pau, vou dar um banho de língua para acalmar o fogo dela.
Me ajoelhei entre suas pernas e caí de boca em sua boceta, que eu estava louco para experimentar. Lambi e suguei devagar, ouvindo os gemidos da minha tigresa aumentando. Meu pau já estava duro feito pedra e a vontade de estar dentro dela era quase incontrolável.
— Ah, meu Deus, que gostoso! — ela arfou e gemeu ao sentir a minha boca naquela bocetinha depilada. Ah, que delícia cheirá-la, ver como estava cheia de mel, louca para ser lambida e chupada.
— Está gostoso, amor? — perguntei, e lambi novamente, fazendo-a se remexer em cima do sofá.
— Sim, está, Diogo, continua desse jeito, me come — ela me pediu, desesperada.
— Com o maior prazer, tigresa — com um dos dedos, abri o lábio da boceta e enfiei o dedo de novo, enquanto continuava a chupar e sugar o seu clitóris. Aumentei o ritmo dos meus dedos e a penetrei mais fundo olhando para Antonella, que arqueava seu corpo, de tanto prazer.