O castelo do Einzbern é a base segura de operações durante a guerra do santo graal, utilizada pelos membros do clã Einzbern, e fica localizada na floresta Einzbern longe da cidade de Fuyuki.
"Então vamos entrar nessa floresta a noite e sem nenhuma luz? Genial", Sakura diz sarcasticamente olhando para a floresta sombria a sua frente enquanto saia do taxi, haviam vindo direto da igreja para cá, sem ter um plano de ação além de resgatar Yan.
"Sim, normalmente esse iria ser o plano, mas parece que temos companhia", Rin saiu do taxi e olhou em direção a floresta notando dois pares de olhos carmesins as observando, seus observadores nem sequer tentavam esconder suas presenças.
"Eu não tinha notado", Sakura disse ao notar os mesmos olhos carmesins, pela falta de treinamento magico, ela não conseguir localizar ou até mesmo soltar alguns feitiços simples, mas sabia alguns truques que aprendeu por iniciativa própria.
Logo após Rin sair o taxi foi embora deixando apenas Rin e Sakura no local sombrio que dizia ter rumores de fantasmas e vozes, sendo considerado um local assombrado na região.
"Vocês vão ficar quanto tempo aí?", Rin falou em direção aos seus observadores que ainda não tinham se revelado, mas após as palavras dela saíram do breu da floresta.
"Illyasviel-sama está esperando por vocês, sigam-nos", disse uma moça de olhos vermelhos e pele clara, tendo todas as partes do seu corpo coberta por algo que poderia ser descrito como uma roupa de empregada, além de usar um capuz que deixa apenas o seu rosto a amostra.
"Não tentem nada", disse outra empregada um pouco menor em tamanho carregando uma alabarda maior que seu próprio corpo e visivelmente hostil ao contrário da primeira que parecia ter uma atitude mais neutra.
"O que fazemos?", Rin perguntou a si mesma enquanto observava a situação, não esperava tal recepção, era como se soubesse da aproximação, mas ainda nem tinha entrado na floresta, "Obvio, foi Chloe", pensou ela dando os ombros.
Através do contrato estabelecido entre mestre e servo é possível que estimem a localização um do outro e assim Chloe avisou da chegada de Rin para Illya.
"É bem obvio, vamos aceitar a recepção", disse Gilgamesh materializando-se ao lado de Rin e seguindo a empregada mata a dentro, "Vocês vêm?", disse ele seguindo tranquilamente as duas.
Sua atitude despreocupada incomodou ambas as garotas, porém não era o momento para discutir sobre o 'leite derramado'.
"Vamos, já perdemos nosso elemento surpresa desde o início", Sakura disse um pouco apática a situação, algo natural depois de tanto tempo sem demonstrar emoção alguma, e entrou na floresta sem medo.
"Tudo bem, eu desisto", Rin seguiu o caminho, não gostava de ter que seguir os criados do mestre adversário, mas era a única opção no momento.
O caminho na floresta foi pacifico e artificial, não havia a presença de animais, seja pelo barulho de pássaros ou a presença de insetos no local.
"Então, a gente já chegou?", Rin perguntou um pouco cansada e tendo algumas gotas de suor escorrendo pela testa.
Essa era quarta ou quinta vez que ela perguntou a mesma coisa e isso já estava irritando até mesmo a empregada que liderava o caminho já estava impaciente e respondeu com um simples, "não" e continuou a andar.
Se fosse em um dia normal Rin conseguiria andar normalmente, apesar de não ser uma atleta ela tem um físico bom e se sei bem nas aulas de educação física, sendo a segunda com as melhores notas nessas matérias em sua classe apenas perdendo para Yan.
Contudo, por causa do contrato extra com Gilgamesh seu corpo está constantemente sobre pressão e destruindo-a de dentro para fora aos poucos a deixando exausta mais facilmente.
Depois de um pouco de caminhada chegarão em frente do castelo Einzbern que apresentava uma mistura perfeita entre construção medieval com toques de modernidade, uma bela construção no meio da floresta.
"É lindo", Sakura comentou admirando a vista com estrelas em seus olhos.
"Já vi mais bonitos, mas é bom o suficiente", disse Gilgamesh, que para os seus padrões poderia ser considerado um grande elogio.
Rin não se importava e apenas ficou calada pensando como seria bom tomar um copo de água geladinha, "que sede", murmurou.
Todos entraram no castelo e foram diretamente para a sala de jantar que em seu centro tem uma enorme mesa de jantar havia poucos lugares reservados nela, seis no total.
Em um deles, o da cabeceira, estava uma garotinha de olhos vermelhos e cabelos brancos sentada enquanto desfruta de um copo de vinho, usando um vestido preto com detalhes vermelhos de alça fina, Illyasviel.
"Vocês demoraram, sentem-se", disse ela com um grande sorriso no rosto.
"Você! onde está o Yan?!", Sakura gritou irada ao ver Illya, seu corpo começou a ter leves tremores e leve distorções no ar a sal volta começaram a forma-se.
"Tudo no seu devido tempo, vocês devem estar cansados, melhor aproveitar o momento e relaxar", Illya ignorou a falta de respeito de Sakura e tomou outro gole de vinho, aproveitando a vista de seus visitantes.
"Eu quero um copo de água", Rin falou sentando-se na cadeira a direita de Illya, sendo uma das 3 no mesmo lado.
Ela não estava preocupada com coisas como veneno, já estava dentro da base do inimigo cara a cara com ele, não sendo a situação ideal de chegar na surdina e resgatar Yan.
Gilgamesh sentou-se ao lado de Rin deixando uma cadeira livre para Sakura que estava sendo ignorada por todos na sala, logo em seguida veio uma empregada e serviu um pouco de água para Rin.
"Melhor sentar-se Sakura, somos convidados, além disso parece que nossa anfitriã tem algo preparado para a gente, certo?", Rin disse maliciosamente em direção Illya, após beber um copo de água muito refrescante.
Illya sorriu com um leve rubor em suas bochechas, levemente embriagada, mas não respondeu a provocação de Rin.
"Podem servir o jantar", anunciou ela e 4 empregadas adentraram a sala carregando bandejas cobertas.
Gilgamesh ficou calado o tempo todo apenas observando a situação e deliciando-se com um lugar de alta classe em um bom tempo, obviamente haviam detalhes que o desagradavam, muitos detalhes, principalmente o fato dele não estar recebendo o devido tratamento que merece um rei, mas anos vivendo entre os humanos moderno fizeram dele tolerante o suficiente para não decepar a cabeça da garotinha assim que teve a chance.
Sakura estava em seu assento depois que Rin a 'repreendeu', mas não encostou na comida servida em um sinal de protesto e ficou encarando Illya durante do o jantar que ocorreu silenciosamente até que a própria Sakura não aguentou e falou.
"Já tivemos o suficiente, você pode ao menos dizer qual o seu objetivo com esse jantar?", a voz de Sakura carregava ira.
"Creio que posso contar agora", Illya deu um soluço, estão visivelmente mais embriagada que antes, "Eu apenas ganhei tempo, mas eu realmente não esperava que vocês iriam ceder tanto tempo facilmente", ela disse dando uma risadinha e derrubou a taça de vinho no chão.
"Merda...", murmurou Rin que já tinha esquecido o objetivo principal de ter vindo e finalmente conseguiu raciocinar corretamente, "aquela volta gigantesca na floresta", disse ela relembrando das voltas que deram pela floresta, inicialmente pensou que fosse por segurança para evitar armadilhas e seguir um caminho seguro, mas foi apenas mais uma forma de ganhar tempo, assim como esse jantar.
"Mas tempo para que?", perguntou Sakura levantando agressivamente de seu assento, fazendo a cadeira cair no chão, divertindo Gilgamesh e Illya que estavam gostando da reação das duas.
Gilgamesh já havia entendido que era algo do tipo, mas se manteve calado em prol do divertimento, afinal não é todo dia que humanos poderiam diverti-lo de graça, além de que ele nunca considerou Illya ou seus servos uma ameaça.
"Sua serva é muito interessante Tohsaka", Illya levantou da cadeira e começou a caminha ao lado da mesa, frente a seus convidados e que conseguiam ver apenas o topo de sua cabeça devido a sua altura reduzida.
"A hipótese do Oni-chan parece estar correta no fim, mas não deixem ela saber que eu disse isso, ela fica facilmente estressada", Illya continuou andando de um lado para o outro, cambaleando levemente.
"Que teoria?", Rin perguntou curiosa, um minuto a mais ou amenos nessa situação não faria diferença e ela estava curiosa em arrancar o máximo de informação possível.
"Que o espirito heroico convocado por você é na verdade descendente meu", Illya deu uma pausa momentânea e olhou para uma de cada vez prestando atenção em suas expressões e completou sua frase, "E do Yan, talvez uma filha ou neta, o futuro é belo não é mesmo?", ela sorriu brilhantemente.
Illya não deixou de aproveitar as expressões nos rostos de suas convidadas, enquanto Sakura que tinha uma expressão furiosa desde o momento que chegou ficou triste e uma lagrima escorreu por seu rosto quando soube da informação, por outro lado Rin demonstrou um pouco de surpresa, mas não sabia como reagir a informação.
"Sim, esse jantar não é apenas uma distração, é também uma festa de comemoração pelo meu futuro, espero que tenham gostado da comida", disse Illya quando outra empregada surgiu trazendo consigo uma taça de vinho para ela.
Sakura já estava cansada de deixar Rin assumir o comando, ainda não haviam descoberto qual o plano de Illya e Chloe, "Mas de nada vai adiantar se ela estiver morta", pensou ela.
Uma fúria surgiu dentro de Sakura quando imaginou um futuro onde Yan e Illya estavam juntos, "Mate-a", Sakura falou em um tom de voz muito sereno, apesar de sua expressão aterrorizante.
Rider esteve em seu formato espiritual o tempo todo pronta para interferir caso Illya fizesse qualquer movimento hostil e por isso conseguiu agir imediatamente e materializou seu corpo junto de suas adagas sem nome e avançou em direção a Illya pronta para a matar.
"Não adianta", Illya disse, em momento algum estava preocupada com sua saúde, "Eu não sou tão indefesa".
A lâmina de Rider foi repelida por espinhos negros, quando estava prestes a degolar Illya, "Eu fiquei pensando e descobri que sou muito capaz de moldar a forma da lama negra em lâminas", Illya demonstrou ao fazer lâmina negras tomarem forma a partir da lama e as arremessar em direção a todos os presentes na sala, levantando uma nuvem de poeira e espalhando alimentos e destroços da mesa por todo o cômodo.
"Espero que não tenham morrido tão facilmente".
Illya observou os movimentos esperando o movimento de seus inimigos e ao mesmo tempo a lama negra envolvia o seu corpo.
"Leysritt, chegou a hora", murmurou Illya e uma das empregadas começou a brilhar fortemente em branco enquanto sangrava.
O sangue fluía em direção a lama que cobre o corpo de Illya, dando forma a um vestido curto cerimonial de mangas compridas em tons de preto, cinza e dourado, além de meias calças pretas materializarem junto a adição de uma coroa de aparência levemente enferrujada.
O Vestido dos Céus, o código místico dos Einzbern que controla o Grande Graal e foi materializado após Leysritt sacrificar-se, sendo esse um dos poucos propósitos de sua existência.
Esse código místico permite a materialização da alma por alguns segundos, sendo possível trocar a alma de recipientes, além de não poder ser tocado por humanos sendo utilizados por homúnculos como Illya, pois humanos são transformados em ouro.
"Talvez agora eu consiga telo só para mim", pensou Illya relembrando que tentou remover a alma de Yan do seu próprio corpo e coloca-lo em uma boneca assim que Chloe saiu para eliminar outros servos, porém não teve êxito em seu objetivo, "Aquela maldita barreira de espadas".
A alma de Yan era protegida por inúmeras lâminas, quase infinitas que se regeneravam a um ritmo aterrorizante toda vez que Illya destruía uma camada, era quase como se tivesse vida própria.
"Trocou de roupa sua puta?", Sakura gritou saindo do meio da fumaça com alguns arranhões pelo corpo e Rider logo atrás dela perfeitamente bem.
"Que boca suja você tem", Illya sorriu e mandou mais algumas lâminas negras em direção a Sakura, mas foram interceptadas por espadas douradas.
"Não posso mais ficar apenas assistindo, está na hora de pegar o Graal", Disse Gilgamesh em um dos cantos do cômodo enquanto portais dourados surgiam em suas costas e a ponta de espadas materializavam-se deles.
"Você é forte", Illya olhou para Gilgamesh sem demonstrar medo, "Mas o Berserker é mais forte", ao terminar suas palavras o Héracles saiu de sua forma espiritual e apareceu ao lado de Illya.
"Mate-o", uma simples palavra foi o suficiente para Berserker disparar em direção a Gilgamesh que não moveu um único musculo e ficou esperando a investida.
Gilgamesh lançou espadas, lanças e alabardas douradas em direção a Berserker que apenas ignorou todo e qualquer dano causado por aquilo, depois de morrer inúmeras vezes para Mordred seu corpo estava em um nível diferente de resistência, poucas lâminas seriam capazes de perfurar sua pele apenas sendo lançadas sem a técnica e experiencia de um verdadeiro portador.
E isso irritou Gilgamesh que estava tendo que usar tesouros de nível superior apenas para atrasar os movimentos de Berserker e mesmo assim só conseguiu ganhar alguns segundos suficiente para mudar o local de combate abrindo um buraco na parede do castelo e indo para fora e tirar proveito do espaço aberto.
"Eu deixo ela com vocês", Gilgamesh deu uma breve despedida em direção a Rin que estava com alguns entulhos sobre o próprio corpo e saiu seguido por Berserker.
Illya chamou Berserker pelo simples fato de ter notado que não conseguiria lutar contra um espirito heroico daquele nível, a velocidade com que Gilgamesh lançou suas espadas superou e muito a que Illya as fazia, em uma batalha de atrito perderia.
"Então, vamos acabar com essa guerra essa noite?", Illya sorriu e mandou mais lanças em direção a Sakura, Rin e Rider.
Rider pensou primeiramente em proteger Sakura, mas deixou isso de lado e salvou Rin que estava com alguns entulhos sobre o seu corpo.
Sakura por outro lado não precisava de ajuda para desvias das espadas lançadas por Illya, "É entediante", Sakura estava acostumada a lutar no clube de Kendo e era uma das que mais observava Yan treinar e com isso seus olhos se acostumaram a velocidades sobre humanas, combinado com seu próprio treinamento e experiencia em combate.
"Trajetória previsível, quantidade limitada de espadas por vez, além de bastante lento", Sakura criticou criteriosamente Illya enquanto desviava das espadas e avançava em direção a garota.
"Se nem mesmo o seu servo consegue me tocar o que você pode fazer?", Illya ainda estava confiante em sua defesa, mesmo que as lâminas fossem lentas, os espinhos negros conseguiam ser rápidos e letais, além de ter suas próprias magias para suporte.
"Eu? Que tal isso?", Sakura avançou e jogou uma pedra fortalecida com magia em direção a Illya.
"Inútil", Illya apenas usou um espinho e destruiu a pedra.
"Puta burra", Sakura sorriu quando a pedra se transformou em uma nuvem de poeira que explodiu bem no rosto de Illya.
Logo após o primeiro ataque de Illya que destruiu a mesa de jantar, Sakura aproveitou e usou magia para juntar partículas de poeira e as solidificar em uma pedra.
Rider aproveitou o momento e revelou seus olhos, mesmo que Illya não visse ainda sofria com os efeitos da petrificação em menor grau apenas limitando os seus movimentos.
Rin retirou algumas pedras preciosas de seu bolso e as jogou para cima enquanto posiciona uma de suas mãos imitando uma pistola e imitando um disparo com recuo fazendo as pedras preciosas sobrecarregarem e disparar em direção ao local onde Illya estava.
"Mantenham um pouco de distância, ataques corpo a corpo provavelmente não são muito eficazes contra ela", Rin disse após observar cuidadosamente a situação junto as informações que conseguiu coletar das imagens de vigilância da casa do Yan.
"A lama negra realmente trabalha de forma independente a Illya, além de ser muito rápida e ser capaz de resistir a golpes de um servo quando está endurecida impedindo que Sakura ou eu a finalizemos, porém eu posso a atrasar", pensou Rin e atirou mais joias, porém em menor quantidade em direção a nuvem de fumaça que estava baixando.
"Sakura, eu deixo Yan com você",
Ao escutar as palavras de Rin, Sakura correu sem hesitar do cômodo adentrando o interior do castelo, algumas espadas negras surgiram em sua direção, mas Rider a protegeu permitindo que se sai em segurança.
A poeira abaixou revelando Illya completamente bem e um pouco irritada.
"Vou acabar com vocês antes de pegar ela", disse ela enquanto a lama sobre seus pés borbulha e espadas começam a surgir a partir dela.
"Eu só preciso de um arranhão", pensou a garota de cabelos brancos, acenando com a mão e lançando as espadas em Rin e Rider ao mesmo tempo.
Apenas um arranhão dessas espadas era pior que os olhos místicos de Medusa, visto que sua corrupção iria se espalhar pelo corpo da vitima a destruindo de dentro para fora e poucos eram os espíritos heroicos e humanos capazes de resistir a isso.
Rin e Rider não são resistentes e apenas uma ferida superficial dava a Illya a vitória, sendo uma batalha de resistência entre elas, visto que ambas não poderiam lançar um ataque direto e finaliza-la, ao mesmo tempo Illya não tem capacidades físicas reforçadas e seu corpo já é muito frágil por natureza, sendo apenas um pouco melhor que o deu uma criança de 10 anos, mas para alguém com 18 anos isso é bastante decepcionante.
Conforme a batalha alongava-se o ritmo de materialização de espadas de Illya tornava-se mais refinado e rápido, superando o tempo de reação de Rin e aumentando o trabalho de Rider que agora estava tendo que proteger-se e assegurar de pegar as espadas que Rin deixasse passar.
"Temos que acabar com isso", Rin falou com algumas gotas de suor em seu rosto, sem desviar o olhar de Illya e moveu os lábios sem deixar nenhum som sair.
"Conto com você", Murmurou Rin quando jogou quase todas as joias em sua posse para cima e devido a destruição da sala estava um pouco escura fazendo parecer que as joias eram estrelas no céu.
"Morra, pirralha insolente!", o braço de Rin começou a tremer enquanto uma expressão de fúria invadia seu rosto.
As inúmeras joias superavam em muito o número de espadas e apesar de Illya ter conseguido melhorar suas habilidades era impossível competir contra a chuva de meteoros que estava vindo em sua direção.
Illya estava desesperada naquele momento e fechou os olhos esperando o pior, porém nada aconteceu por causa da lama negra a protegendo, até mesmo parte da lama que estava sendo usada na materialização da roupa desfez-se para conter o ataque e garantir a segurança de Illya.
"É inútil, vocês vão morrer!", Illya disse confiante em sua vitória e não notou que o maior de todos os meteoros ainda estava descendo.
Quando Rin moveu os lábios sem dizer nada apenas Medusa e sua alta sensibilidade que não depende de visão ou som entrou em jogo conseguindo reconhecer os movimentos labiais de Rin e entender suas palavras, "Eu seguro ela, use seu Fantasma Nobre".
"Bellerophon!", Medusa gritou o nome de seu Fantasma nobre fazendo com que Pegasus entra-se em fúria e aumentando o seu poder de combate.
Para humanos entre em fúria e perder a razão normalmente pode significar a derrota, causada por não conseguir tomar decisões corretamente, porém a situação de uma besta é diferente, no geral, suas habilidades baseiam-se em instinto dede o inicio e como Medusa mantém sua sanidade e controla o Pegasus perfeitamente isso torna o animal ainda mais letal.
Medusa e Pegasus mergulhavam em direção a Illya que não conseguia acreditar que esqueceu do poder bruto que um servo pode ter e estava prestes a ser morta por ficar bêbada pelo poder, literalmente.
(Autor: Se forem brigar não bebam, mas se beberem gravem!
Illya: Isso mesmo, gravem!
Chloe: É isso ai!
Complementaram as duas com estrelas nos olhos)
A lama mais uma vez preparou-se para absorver todo o poder e roupa que Illya estava usando desapareceu por causa da lama sendo absorvida para formar um escudo de proteção.
Caso fosse um segundo mais cedo talvez a barreira não tivesse resistido e sido destruída em um único golpe, porém deu tempo e aguentou por pouco, tendo rachaduras e buracos por toda a barreira.
"Eu realmente vou matar vocês!", gritou Illya, nua, muito irada de dentro da barreira.
"Ainda não acabou", disse Rin que estava observando tudo de longe e olhando para o céu.
"Não pode-ser", Illya murmurou de joelhos no chão quando viu que o Pegasus estava pronto para um segundo mergulho em alta velocidade.
A barreira não teve tempo de ser reestruturada dessa vez e foi facilmente destruída, criando uma enorme cratera no meio da sala de jantar com Illya sem um dos braços e perna caída bem no centro, tendo gosta de lama escorrendo por seu corpo.
"Você não morre?", Rin deslizou pela cratera até chegar em Illya, "Pelo menos não vou te deixar ficar agonizando", Rin estava segurando uma pedra que sobrecarregou com seu poder e um feixe de luz atravessou o cérebro de Illya muito facilmente.
"Agora acabou", Rin virou as costas e afastou-se, "Como vou contar isso para o Yan?".
Rin já havia 'perdido' sua irmã antes e isso foi doloroso e agora teria que contar que matou a irmã do homem que a fez torna-se próxima de Sakura novamente.
"Rin!", Rider gritou preocupada em direção a Rin, mas era tarde demais.
Um espinho negro bem fino atravessou a barriga de Rin, fazendo seu sangue vermelho torna-se aos poucos preto e enquanto fluía para fora de seu corpo.
"Como?", perguntou ela enquanto era carregada por Rider para longe do corpo de Illya.
Uma luz brilhante emergiu do corpo de Illya ao mesmo tempo que seu braço e perna começavam a regenerar-se de forma absurdamente rápido, até mesmo o buraco do feixe fechou-se.
"Isso é impossível, ela consegue usar o fantasma nobre do Berserker?", Rin estava incrédula, tendo esquecido a dor do seu ferimento por um momento enquanto observava Illya levantar do chão.
"Então essa é a sensação de morrer? É no mínimo muito chato", Illya disse calmamente, aparentando estar sobrea e com bastante nitidez em seu olhar, "Eu não vou pegar leve com vocês", inúmeras lâminas apareceram ao redor de Illya, eram menores que as espadas, porém com uma numeração bem maior.
Illya sabia que Rider não conseguiria proteger Rin e desviar ao mesmo tempo, uma decisão deveria ser tomada ou ambas morreriam sem ter chance de lutar, mas ela não daria tempo para pensarem com calma.
"Adeus", a chuva de lâminas caiu sobre Rin e Rider as cobrindo de cima a baixo, sem rotas de fuga.
"Eu não posso nem dormir um pouco que você sempre faz alguma bagunça para que eu limpe, não é mesmo?", uma voz surgiu nas costas de Illya, "Você sempre foi fofa", uma mão calorosa tocou em sua cabeça a fazendo virar o rosto perdendo a concentração nas espadas e as deixando desaparecer, dando tempo para Rider recuar.
Illya olhou no rosto de quem a estava acariciando e por um momento a imagem de seu pai apareceu diante dos seus olhos, mas obviamente não era ele, mas sim Yan, usando suas roupas clássicas de combate, um manto aberto azul e armadura preta.
"Oni-chan?", Illya não entendia o que estava acontecendo, ele não deveria estar lá ainda, era muito cedo, mesmo que Sakura tivesse ido diretamente até ele levaria mais de vinte minutos para encontra-lo dentro do castelo, então "como?".
"É segredo", Yan não disse muito, "Antes que eu me esqueça", uma lâmina surgiu na mão dele e apunhalou o peito da garota o dividindo em dois, arrancando um grito estridente vindo dela, não houve tempo para a pouca lama que foi usada para atacar Rin e Rider retornar e defender Illya.
Através da ferida Yan meteu seu braço e arrancou o coração da garota, fazendo ela debater de dor enquanto contorcia-se.
O coração de Illya, o gral menor, a chave para a guerra estava agora nas mãos de Yan.
"Você! Você a matou a sangue frio!", Rin não acreditou no que viu, mesmo ela sentiu dor quando matou Illya, porém Yan aparentava felicidade e isso a deixou com muita raiva, "Ela é sua irmã!", lagrimas escorriam por seus olhos.
"Eu não posso matá-la, Chloe jamais me perdoaria, mas ainda assim isso vai me dar uma enorme dor de cabeça", Yan disse olhando o corpo sem vida da pequena começar a brilhar e o coração em sua mão tentar voltar ao corpo original.
"Entendo", Yan criou uma barreira esférica ao redor do coração o isolando e impedido seu retorno e nesse momento Illya o corpo de Illya começou a piscar inúmeras vezes.
"O que está acontecendo com ela?", perguntou Rin vendo que o buraco no peito de Illya não estava regenerando-se.
"O graal não consegue criar um novo graal menor, por isso está tentando recuperar o que eu tenho e isso está fazendo inúmeras ativações do fantasma nobre do Berserker serem feitas em pouco tempo", Yan sorriu vendo a cena digna de pena acontecer diante de seus olhos.
"Você tinha que ser tão cruel?", Rin perguntou, mas estava certa que Yan estava fazendo o certo, em pouco tempo a habilidade de Berserker foi ativada mais de 10 vezes e não parecia que estava acabando.
"Sim, é o único jeito, Berserker pode ser Invencível, mas Illya não é", Yan estava calmo por fora, pois isso faz parte de seu papel, ele não queria usar um método tão cruel, mas ele estava fazendo isso por Chloe.
"Quão rápida é a velocidade que ele restaura o seu fantasma nobre?", Yan pensou avaliando quantas vezes Illya morreu em pouco tempo e caso continuasse assim as coisas iriam piorar muito.
Mas não teve que esperar muito, um espiral carmesim subiu aos céus arrancando o telhado do castelo revelando Gilgamesh flutuando no céu com uma espada em suas mãos.
Devido á distância e os fortes ventos era impossível ouvir duas palavras, mas Yan conseguia entender o que ele dizia através de leitura labial, "Sinta-se honrado por me fazer usar o maior de meus tesouros".
"Minha cabeça dói apenas de olhar para aquela espada", Yan disse vendo nas mãos de Gilgamesh algo que nem poderia ser considerado uma espada se não fosse por sua empunhadura com detalhes azuis, visto que sua 'lâmina' formava um espiral negro com entalhes vermelhos.
Yan não precisou ler os lábios de Gilgamesh para saber as próximas palavras do Rei dos Heróis e murmurou, "Enuma Elish!", e Gilgamesh fez o tornado carmesim descer sobre a terra, criando uma enorme destruição no chão e destruindo o Castelo Einzbern, por conseguinte, deixando apenas a sala de jantar 'intacta'.
Durante alguns segundo todos ficaram extremamente admirados com tamanho poder de Gilgamesh, mesmo Yan que já sabia do seu nível de poder não pode deixar de admirar como é ver na realidade a EA em ação.
"Yan, a Illya parou de brilhar", Rin foi a primeira a sair de seu estupor e avisou Yan.
O corpo de Illya não estava mais piscando, "Berserker foi derrotado", murmurou Yan vendo que a única coisa que mantinha Illya viva havia sido extinguida.
"Rápido, devolva o coração para ela, eu posso cura-la", Rin disse retirando do pescoço seu colar, tendo um pingente carmesim em um formato entre escudo e coração.
Esse pendente é uma das heranças deixadas por seu pai contendo uma quantia magica acumulada equivalente a dez anos de poder magico de Rin, sendo o seu maior trufo nessa guerra.
Rin não acreditava que poderia criar um coração para Illya do zero se nem mesmo um fantasma nobre foi capaz de tal feito, porém fazer um reimplante de um coração tão complexo deveria ser capaz de funcionar.
"Eu não posso entregar o Graal Menor", Yan calmamente, deixando Rin irritada.
"Então, ao que devo o prazer?", Gilgamesh perguntou guardando EA no portal amarelo que apareceu em suas costas quando notou a presença de mais alguém no local.
"Eu vim acabar com você, então podemos ser rápidos?", Chloe disse do alto de uma das poucas paredes que ainda estavam de pé.
"Entendo, vou lhe dar um pouco de respeito por não ter atacado pelas costas", Gilgamesh fez inúmeros portais aparecerem em sua costa, "Descanse em paz", e os disparou em alta velocidade confiante na vitória.
"Previsível", Chloe não moveu um musculo e esperou parada imitando o jeito imponente de Gilgamesh, "Eu já venci essa luta", nenhuma espada conseguiu acerta-la, sons de metal batendo estavam soando ao redor dela enquanto cada espada era repelida pelas espadas que ficavam materializadas apenas por um segundo antes de retomar sua forma de pó de ferro.
"Não brique comigo!", Gilgamesh estava furioso, em menos de alguns minutos e seus tesouros outra vez foram superados sem conseguir causar danos a um adversário, ferindo assim o ego do Rei dos Heróis.
"Unlimited Blades Work!", Chloe já estava em um nível em que não precisava entoar completamente o encantamento para ativar o Reality Mable, "Vamos acabar com isso rapidamente, estou com saudade de casa", murmurou ela com determinação em seus olhos.
Sinto uma enorme fadiga, meu corpo não responde a meus comandos e nem mesmo força para abrir os olhos consigo ter, dor meu corpo dói, mas é diferente da dor causada por uma ferida, estou com fome e isso afeta minha mente que não consegue criar um pensamento conciso.
Escuto o abrir de uma porta e uma voz que não consigo distinguir por causa do meu estado, "Finalmente você acordou".
O odor do corpo posso dizer que é uma mulher e encontro força suficiente para abrir os olhos e pular em cima dela o mais rápido que eu pude, pronto tomar o seu sangue.
"Patético", ela diz e com apenas um tapa me joga de volta para a cama, não consigo resistir e meu corpo apenas segue a inercia e para sobre a cama, com ainda mais dor que antes.
Eu fico encarando-a e um pouco da minha sanidade volta e reconheço, "Archer", digo fracamente, minha garganta está seca e meu beiço extremamente ressecado.
"Como sempre você está 50% certo", ela diz sentando-se sobre a cama e me avaliando com os olhos e a cena que me lembro volta a mente, espada me destruindo de dentro para fora.
"Você foi impressionante", eu fico surpreso com as palavras que saem da minha boca, mesmo que eu esteja vivo, aquilo poderia traumatizar qualquer um, até mesmo eu, porém a elogiei.
Um sorriso surge em seu rosto após minhas palavras, "Entendo, você com certeza ainda está aí, mas antes um último teste", ela diz orgulhosa, porém ainda posso sentir malicia em seu olhar.
Eu não sei do que se trata esse "teste" e fico apreensivo com o tamanho nível de malicia no olhar de Archer.
"Vou fazer uma pergunta", ela me olha como se dependendo da resposta pudesse ser as últimas palavras da minha vida, "então responda rápido".
Eu engulo seco e espero a pergunta atentamente, eu temo por minha vida e o fato do quarto ser muito bem decorado e a cama ser digna de um rei só posso estar no Castelo Einzbern e mesmo que Archer não me ataque, Illya era muito instável.
Ela abre a boca e pergunta muito rápido, "Você prefere peitos grandes ou pequenos?".
"Harmonia", respondo por reflexo.
"Você está brincando comigo seu desgraçado? Quer que eu pegue o saco?", Archer fala ameaçadoramente enquanto sinto a mesma sede de sangue dirigida a mim que senti no jantar em minha casa.
"Calma, pode me dar um pouco de água?", eu forço uma frase que faz minha garganta doer muito.
Ela não responde, levanta da cama e pega uma jarra e traz para mim, por um momento pensei que fosse jogar no meu rosto, mas ela pareceu resistir e me ajuda a tomar apoiando o meu corpo, tomo tudo freneticamente.
"Elabore", ela ordena depois de me deitar na cama.
Eu queria pedir um pouco de comida, mas não quis abusar da sorte e fiz como ela mandou, não consigo entender a curiosidade dela, normalmente uma garota perguntaria algo assim para alguém que tenha interesse romântico ou sexual e Archer não demonstrou isso por mim nenhuma vez e agiu mais como trataria um parente.
"Eu particularmente não gosto de peitos grandes ou pequenos, ambos no geral são bons, mas eu gosto de uma boa harmonia", dou uma pausa para respirar e recuperar as forças, "Não adianta uma garota ter peitos gigantesco, isso é só um fetiche para algum pervertido que nunca tocou em uma mulher de verdade", digo lembrando de garotos em minha turma que viam revistas de moda e adoravam as garotas irreais ali.
"Eu prefiro harmonia, um conjunto de um todo, peito e bunda, barriga, pernas, coxas, cabelo, poder ser a mulher 'perfeita', exemplo disso é Sakura, ela é linda e muito harmoniosa, fisicamente Sakura é ideal", sou sincero e espero uma reação dela e me decepciono com ela apenas dando um suspiro.
"Gostos sempre são iguais", murmurou ela, "Bom a empregada já deve estar trazendo o almoço, então espere pacientemente".
Ela diz e se deita na cama ao meu lado, estando a um toque de distância, "nem pense em tocar em mim, nem que seja de forma inocente", posso sentir hostilidade bruta dela, estando perto de mim e me mantendo longe ao mesmo tempo, eu senti isso quando nós encontramos a primeira vez, mas agora ela deixou bem claro isso.
Ela parece sentir um pouco da minha decepção e complementa, "Eu não te odeio, mas eu não vou deixar um qualquer me tocar, nem mesmo VOCÊ", ela dá ênfase no você.
Não estava entendo muito, mas antes que eu pudesse perguntar batidas vem da porta e logo em seguida é aberta, fazendo o cheiro da comida se espalhar pelo quarto, apesar de estar coberta, me distraindo e comendo que nem um animal sem esperar que a empregada servisse corretamente e por algum motivo Archer estava muito feliz e me gravando comer.
"As meninas não vão acreditar nisso quando eu mostrar para elas", ela disse e ficou rindo, mas eu não liguei, a fome era muito grande e continuei a comer até estar cheio.
Depois de trinta minutos comendo eu estava satisfeito, porém ainda sentia dores, meu corpo pedia por mais.
"Entendo, você quer isso?", Archer, amostra o seu pescoço bronzeado e pela primeira vez noto suas roupas leves e com alça fina dando um grande destaque e fica ainda mais chamativo quando ela faz um pequeno corte em sua pele e o sangue começa a escorrer.
Eu resisto, pois lembro das últimas palavras dela e isso me sentir ainda pior, mas consegui resistir e ela pareceu satisfeita.
"Muito bem, não cedeu aos seus instintos", ela parecia feliz e completou, "Pode beber o sangue dessa empregada, mas não a mate, venho ver seu estado depois, nem pense em fugir ou usar magia, minhas espadas vão ativar e matar você antes mesmo que consiga projetar uma única espada", ela para de falar e sai da sala de bom humor.
A empregada que parece uma versão mais velha de Illya, porém com traços mais 'fofos' no rosto retira o capuz e revela o pescoço e me aproveito dela, seu sangue era ruim, muito ruim, magia quase inexistente e gosto fraco, mas a fome é o melhor tempero e eu sugo tudo o possível a deixando meio morta, ela foi a segunda pessoa que eu tomei o sangue sem sentir prazer algum, o primeiro foi Kiritsugu.
Fico um tempo sentado descansando e recuperando meu estado original, não muito depois Archer volta e dessa vez em suas roupas de combate.
"Você vai sair?", pergunto curioso, ela estava usando roupa comum dentro de casa.
"Vou caçar um invasor, mas não se preocupe, não é alguma das meninas, eu já volto", ela diz desaparecendo em minha frente e posso notar que o céu já havia escurecido através da janela.
Paro por um momento e me lembro de algo muito estranho, "O sangue dela, tinha cheiro de sangue", um servo não tem sangue de verdade, seus corpos são feitos por magia, sendo o sangue magia concentrada e isso não deveria me atrair, mesmo sedento, mas atraiu.
"Ela está viva?", murmuro, estranhando a situação, isso era impossível, um servo não pode ter carne e osso reais, heróis que estão no trono estão todos mortos.
E minha linha de raciocínio é travada mais quando a porta é aberta e vejo Illya entrando, visivelmente alterada.
"Finalmente ela foi embora, vamos brincar Oni-chan?", ela estava usando roupas leves, mas ao seu redor pequenas linhas translucidas vinham em minha direção e me pegar, sem muita resistência, ainda não havia recuperado minha força.
"O que você vai fazer?".
"Vou ter certeza que você vai estar comigo para sempre", Illya diz isso e uma boneca que estava em sua mão começa a brilhar e um fio de energia interliga eu e a boneca.
"Você é meu", ela diz sorrindo loucamente.
Sinto aquele fio invadir meu corpo como se tentasse invadir além da minha carne e uma explosão de energia magica ocorre.
"Oque foi isso?", o plano de Illya havia dado errado e ela estava caída no chão enquanto Yan estava flutuando no ar cercado por espadas e 12 pares de asas demoníacas sujem em suas costas.
"Mas que porra é essa?", Illya não acreditava no que estava vendo e ficou com um pouco de medo, até a lama negra tentou ficar o mais afastada o possível dele.
Do centro a baixo de Yan gelo começou a surgir e espalhar-se pela sala rapidamente, fazendo Illya recuar e fechar a porta que foi congelada logo em seguida e fugir do local.
Algumas horas se passaram quando Chloe chegou despreocupada e encontrou uma Illya desesperada trancada em seu quarto sem saber o que fazer.
"Você mexeu com a alma dele né?", perguntou Archer dentro do quarto da garota a observando enrolada no lençol deprimida.
"Eu só queria ele comigo para sempre", murmurou Illya fracamente.
"Isso vai acontecer, pode ter certeza", Archer falou se virando e indo embora, mas antes de sair parou por um momento e disse, "Vou precisar de um tempo com Yan, impeça o máximo possível que Rin e Sakura venha até nós, elas já estão vindo em nossa direção", disse e fechou a porta em suas costas
"Ele vai ficar comigo para sempre?", uma escuridão cresceu no coração de Illya, "Como ela sabe disso?", foi quando lembrou brevemente de ouvir Yan dizer que Chloe era sua descendente.
"Nós vamos ficar juntos! Preciso comemorar!", nesse mesmo momento Illya começou a pedir vinho e comemorar a vitória certa que tinha em sua mão.
"Eu vou segurar eles o máximo possível, seja lá o que você for fazer", um sorriso malicioso surgiu no rosto de Illya, "Quero que façam a melhor recepção para nossos convidados", ordenou ela e as empregadas que estavam de vigia escondidas saíram sem dizer nada e foram em direção aos limites da floresta prontas para receber Rin e Sakura.
"Essa noite iremos comemorar!", murmurou Illya muito feliz.
Chloe entrou no quarto e viu seu mestre e amante incontrolável morrendo de dor enquanto destruía tudo ao seu redor, gelo nas paredes, chamas no teto e espadas flutuando ao seu redor, além de uma forte camada pura de mana o protegendo.
"Tudo como planejado", Chloe estava feliz com a situação, "Eu não poderia causar essa reação, não no meu estado atual".
O atual estado de Yan era uma manipulação de Chloe, foi a ultima aposta dela, quando viu que seu mestre não conseguia lembrar de seu passado e com a guerra acontecendo seu tempo de existência estava se esvaindo e o mundo tentaria elimina-la quando a guerra acabar.
"Obrigado Illya", Chloe murmurou e adentrou na área de proteção ao redor de seu mestre, inúmeras espadas foram lançadas em sua direção, mas nenhuma chegou a feri-la, no último momento desviavam.
Chloe não conseguia voltar para Avalon que estava localizada na alma de Yan e por causa da sua afinidade atual não conseguia usar magia da alma a impedindo de interferir e ajudar Yan, mas Illya podia, porém se Chloe pedisse isso iria parecer muito estranho, então quando surgiu a chance de matar o servo Assassin ela sabia que Illya iria tentar fazer algo com Yan.
E foi isso que aconteceu, Illya tentou mexer com a Alma de Yan e ativou suas defesas causando uma reação em cadeia que ativou até mesmo Moon Rose que Chloe colocou para impedir a influência da Sacred Gear Creator sobre Yan e por causa dela conseguiu um meio de conectar com o interior de seu mestre mais uma vez.
"Seu corpo ainda lembra de mim, não sei se fico feliz e com nojo disso", ela deu uma leve risadinha, ao chegar perto de Yan pulou em seus braços e deu um beijo.
Mas não era que nem nos contos de fada que um beijo de amor verdadeiro conseguia mudar tudo, ela estava amplificando seu beijo vampírico, uma habilidade capaz de absorver mana do oponente, com uma maldição ao mesmo tempo que forçava seu fraco elo a estabilizar.
"Você realmente achou que iria vir sozinho? Eu jamais iria obedecer a essa ordem", Chloe começou a fazer a maldição agir, normalmente Yan iria conseguir resistir a uma maldição facilmente, porém Chloe o conhecia melhor que ninguém e sabia até mesmo as fraquezas que para ele são desconhecidas.
"E a maior das suas fraquezas sou eu", as maldições de Chloe trabalhavam normalmente nele com quase nenhuma resistência, devido a ligação e ambos e a maior afinidade dela com maldições, superando e muito Yan.
Os lábios de ambos foram separados, porém o mana de Yan estava fluindo para Chloe que absorvia tudo, fazendo o gelo derreter, o teto para de pegar fogo e as asas de demônio dele retrocederem, o poder de Yan estava sendo absorvido.
"Mais um pouco", pensou Chloe enquanto tentava gerenciar a enorme quantidade de mana que estava absorvendo, "Perfeito", a maldição foi ativada e Yan caiu desmaiado no chão com Chloe ao seu lado também desmaiada.
A maldição que Chloe estava usando em Yan era para o manter calmo desativando seus poderes e impedindo que danos colaterais fossem causados a ele mesmo e a outros dentro da mansão.
Desde que me entendo por gente um sonho me assombra e impede que eu tenha uma noite de sono tranquila e a cada dia que a guerra do Santo Graal estava mais próxima, mais claro o sonho fica.
Porém dessa vez o sonho estava diferente, era como se eu estivesse vendo pelos olhos de outra pessoa o meu corpo me dando detalhes que nunca tinha visto antes, as roupas que estava usando, uma armadura negra e manto azul.
"Então você veio até mim, hora de cumprir nosso contrato", diz o imponente dragão a frente do meu corpo, talvez por causa do ponto de vista diferenciado, mas ele parece muito maior agora que consigo comparar com o tamanho do meu corpo.
O carmesim de suas escamas é mais vermelho que sangue e nesse momento me lembro que li em algum lugar que existem basicamente dois tipos de dragões mais conhecidos, os orientais que são vistos em sua maioria como bom presságio e está relacionado a força, bondade e até mesmo honestidade.
Enquanto isso os dragões ocidentais são a reencarnação da destruição e o mal, desonestos, corruptos e gananciosos, e o Dragão na minha frente tem exatamente essa aura de destruição ao seu redor, podendo me destruir facilmente se fosse de seu interesse.
"Vai acabar de novo", murmurei, mas minha voz não saiu.
Todas às vezes, sempre, sempre e sempre, vou acordar e esquecer tudo, o sonho sempre acaba e eu acordo, vivendo meu dia normalmente.
"Sim, eu vim ao seu encontro, Great Red, como prometido", observo meu outro eu falar essas palavras em direção ao dragão, sem medo em sua voz e ao mesmo tempo o respeitando.
Dessa vez muitas coisas diferentes estão acontecendo, mas não consigo me concentrar quando uma dor de cabeça muito forte faz meu cérebro sacudir como se estivesse em um liquidificador.
"Então vou tomar aquilo que me foi prometido", diz o Dragão que parece se chamar Great Red.
Aguento o máximo possível a dor, sem desviar o olhar, talvez eu não tenha outra chance de ver o que está acontecendo a minha frente.
Great Red fecha seus olhos e uma aura sai do meu corpo em direção a ele freneticamente e é absorvida em seu corpo deixando o Dragão de bom humor.
A dor torna-se muito pior, mas meu ponto de vista não muda apesar deu nem estar olhando na mesma direção e caído no chão, era como se fosse um filme passando na minha cabeça.
"Aproveite bem", O Dragão vermelho rasga o espaço a sua frente criando uma fenda ou melhor um portal.
Meu corpo se vira em minha direção e diz, "Eu já volto", sorrindo e entra no portal que fecha imediatamente depois que entro.
"Acabou?", me pergunto, mas o sonho não parecia ter terminado, o corpo no qual estou deu alguns passos a frente e encarou o Dragão e uma voz que reconheço bem disse, "Abra novamente, irei junto", era uma voz feminina e desafiadora, não demonstrava respeito, porém determinação e certeza sobravam.
Era a voz de Archer, "Ela estava no meu sonho também?", mas eu não consigo lembrar de nada relacionado a ela, não importa o quanto eu tente.
Em momento nenhum a dor parou e parecia estar muito pior conforme o 'sonho' continua, mas não posso desistir de ver depois de chegar tão longe.
"Então você vai segui-lo, mesmo que ele tenha ordenado que não?", o Dragão não parecia ligar para a forma que desrespeitosa que Archer estava falando, na verdade, ele estava achando divertido do meu ponto de vista.
"Eu não vou deixá-lo ir a lugar nenhum sozinho", responde Archer, por algum motivo escutar isso aquece o meu coração e me faz sorrir, apesar de não entender realmente o móvito.
O dragão solta ar pelas narinas e parecia estar se divertindo muito com a situação, "Tudo bem, se for para deixar as coisas mais interessantes que mal tem?", disse ele e abriu novamente o portal e Archer entrou sem dizer nenhuma palavra para o dragão em agradecimento.
Durante alguns minutos apenas a escuridão estava ao meu redor e cheguei até a pensar que havia acabado o sonho, mas repentinamente cheguei à frente de uma sala totalmente destruída enquanto parecia estar sentado em um sofá, a porta a minha frente abre e vejo Tohsaka entrar desesperada, antes que ela diga algo a cena congela.
"Isso deve ser o suficiente para você", escuto a voz de Archer e vejo ela ao meu lado movendo-se livremente e Tohsaka desaparecendo, junto com a sala e tudo que a compõem, me deixando em uma sala branca a sós com Archer.
"Vejo que sua dor de cabeça piorou, então estou no caminho certo", o sorriso em seu rosto faz um arrepio percorrer a minha espinha.
"Quem é você?", pergunto segurando minha cabeça e lutando para ficar acordado.
"Você vai descobrir", ela caminha em minha direção, "Sabe, eu estava sendo compreensiva com você e iria ajudar a recuperar gradativamente suas memorias e posso dizer que foi divertido ver suas reações", ela sorriu carinhosamente, "até notar que iria matar Illya se eu não fizesse nada", porém uma aura rosa agressiva surgiu ao seu redor, "Então resolvi mudar minha abordagem, então Yan, está pronto para sentir medo?", ela veio em minha direção rapidamente e não consegui reagir a tempo.
Ela é muito forte para ser um servo comum, mesmo Mordred e Berserker que são anormalmente fortes são mais fracos fisicamente que Archer, apesar de sua classe não ser especializada em força bruta.
Isso deve ao fato dela ter cruzado aquele portal comigo? Mas se eu cruzei não deveria ser um servo como ela? O que está acontecendo de errado, nada disso faz sentido.
"Sabe esse espaço em que estamos é uma projeção das minhas memorias, é impossível machucar alguém aqui dentro, mas e se eu souber a fraqueza da pessoa ou seu maior medo?", ela disse olhando em meus olhos e me virei começando a correr, ela não pode fazer aquilo, não pode.
"Não adianta fugir", ela diz estalando os dedos e a paisagem muda para um enorme penhasco e eu caio em direção ao chão.
Tento usar magia para frear a minha queda, porém a dor da minha cabeça aliada ao medo me impendem de usar corretamente e mesmo que conseguisse iria ser inútil, Archer poderia simplesmente impedir.
Nunca havia entendido meu medo de quedas, existia medos mais claros, mesmo indo em psicólogos ou usando magia o meu medo de cair era irracional e nada conseguia tirar ele de mim, confiava apenas em mim mesmo.
O desespero em meu coração fez a dor na minha cabeça tornar-se mínima, na verdade irrelevante, em comparação com a queda e por um longo tempo eu cai e minha mente estava uma bagunça, eu simplesmente queria sair dali, daquela escuridão.
Imagens começam a aparecer na minha mente, pessoas que não lembro o nome, voz ou nosso relacionamento, porém na maioria das minhas memorias estão duas pessoas sempre presentes, uma é uma mulher com roupas vibrantes e cabelos pretos e outra é uma versão menor de Archer, sempre sorrindo ao meu redor.
Mas nenhuma delas me dá paz o suficiente para aguentar a escuridão e o medo que sinto.
"Ele é lindo, qual o nome dele?", escuto a voz de uma mulher desconhecida em meio a escuridão.
"Vai ser Yan", outra voz, mas essa é doce e similar a presença de Archer me dá paz, porém ao mesmo tempo sinto tristeza no meu peito.
"Yan significa abençoado por Deus e ele morreu no parto, mas por um milagre voltou a vida, por isso sou grata", a face da mulher finalmente toma forma, rosto jovem e pele lisa, cabelos longos, negros e ondulados e ao seu lado outra mulher madura com cabelos longos, azuis e lisos, além de ter uma atitude fria enquanto me olhava.
"Mãe", murmuro sem entender enquanto lagrimas escorrem por meus olhos, eu sei o que eu disse, mas não consigo reconhecer a face dessa mulher.
A muito tempo a dor na minha cabeça passou e a no meu coração apertou, me dando falta de ar, mas a queda em que eu estava não parecia ter fim, a cada segundo mais e mais imagens daquela mulher apareciam, ela sorrindo e alegre brincando comigo.
Eu sei que estou tentando negar a realidade, mas e se eu aceitar e desaparecer? Essas são minhas memorias, eu, minha mãe, e até mesmo, "Chloe", relembro da identidade de Archer e a dor de perder minha identidade torna-se pior.
"Eu vou desaparecer?", murmuro caindo no vazio.
Tudo ao meu redor fica iluminado.
"Me desculpe meu filho, eu não pude te criar, poder ver você crescer e ficar tão bonito, nem ao menos poderei ver meus netos", uma imagem translucida da minha mãe aparece ao meu redor, lagrimas escorrem por seu rosto.
"mas estou feliz que você esteja feliz e encontrou pessoas com que você possa contar", minha mãe sorri e o rosto dela é substituído por inúmeras pessoas e aos poucos vou lembrando o nome de cada um deles.
Os maous, o clã fênix, Rias e sua Nobreza, meu instrutor de esgrima, Ravel, Chloe, Sona e a mais importante de todas, Serafall, entre outras pessoas apareceram, mas esses foram os mais importantes que consegui lembrar nesse curto período de tempo.
Lagrimas escorrem do meu rosto e finalmente lembro de tudo, inclusive memorias que bloquei em minha mente, "Eu menti para mim mesmo", eu estava mentindo.
"Eu não tenho medo de queda por minha mãe ser muito atrapalhada", eu sempre repeti isso para mim mesmo, os motivos de não gostar de viajar de aviões ou voar e só confiar nas minhas próprias pernas e magia, ignorando até mesmo minhas capacidades de voar como um demônio ou vampiro.
E imagens do passado que eu queria esquecer aparecem ao meu redor.
No dia em que os vampiros atacaram a minha casa para me pegar lembro que havia uma espécie de barreira protegendo o lugar, não era extremamente forte e por isso minha mãe teve que usar seu corpo para me proteger e quando o demônio finalmente chegou ela me jogou nas garras dele enquanto vários vampiros a matavam.
Nesse dia eu senti a como era se impotente e toda vez que meu corpo se movia sem o meu controle, como em uma queda, o mesmo sentimento de ver minha mãe sendo morta e não poder a salvar, de não conseguir sequer ajuda-la preenche meu coração.
"Até depois de morta, você sempre estará em meus pensamentos", digo sorrindo, quando minhas assas demoníacas se abrem e eu consigo planar calmamente, "Obrigado mãe", uma imagem dela sorrindo aparece ao meu redor e acalma completamente o meu coração e mente, enquanto tudo se desfaz ao meu redor e acordo no quarto destruído no castelo Einzbern.
Com Chloe deitada sobre o meu braço e roncando igual a um bebê linda e recatada, calma e serena com seus cabelos brancos lindos e me encarando feliz.
"É logico que ela não estaria assim", saio das ilusões da minha mente e encaro a realidade, "Eu também estou com saudade, mas não é ora para isso", levanto do chão controlando minha ereção e projetando minha antiga armadura com algumas modificações para encaixar ao meu corpo atual que tem a musculatura muito mais magra que antigamente.
"Hey! Seu malvado, pelo menos deixava eu terminar!", vejo Chloe implorar para continuar com olhos de cachorrinho e tendo baba escorrendo do canto de sua boca, muito fofa, seu corpo mudou, mas o rosto quase nada depois que ela amadureceu.
Resisto com toda a minha força de vontade, me abaixo e dou um selinho nela antes de sair pela porta e sem olhar para trás, mas sei que Chloe ficou insatisfeita em não podermos continuar nosso momento, para ela faz cerca de uma semana e para mim anos desde a ultima vez que realmente a vi.
"Eu fiz muita merda", não consigo controlar minha boca ao relembrar tudo que eu destruí, eu tinha um plano quando vim até aqui e perder a memória, ser amigo de Shinji, ter Sakura como minha serva, deixar Mordred morrer assim como Caster, Medea, nãos estavam nos meus planos originais e teria que adaptar a situação atual.
"Vamos Chloe, você cuida de Gilgamesh, eu não tenho chance contra ele", digo claramente meu comando, eu posso ser um demônio, vampiro e portador de Sacred Gear, mas não tenho chance contra Gilgamesh por causa da minha personalidade, além de estar com pouco mana e fraco fisicamente.
Eu já mais aceitaria uma luta contra um rei como Gilgamesh em que ele não usar 100% do seu poder e o encararia de frente, minha vaidade jamais iria permitiria uma derrota por causa de esquemas ou sorte em um duelo, por isso a minha derrota era certa, mas com Chloe ao meu lado posso deixar o trabalho sujo com ela, que além de ser mais forte, adora uma vitória fácil.
"Tudo bem, mas quando acabar você não escapa de mim", ela diz para mim desaparecendo em sua forma espiritual, visivelmente infeliz com a situação.
Continuo a correr enquanto escuto barulho de explosões, em todas as direções, porém devido ao meu olfato mais apurado consigo localizar o cheiro de Sakura e sigo em sua direção.
Em menos de alguns minutos a encontro no meio do corredor e quando ela me vê um sorriso floresce no seu rosto a deixando muito mais lindo do que vi em toda a minha vida ao seu lado, porém isso me faz achar que ela é algum tipo de clone e desperta a dúvida em mim.
"Mestre!", ela grita e pula na minha direção sorrindo e com lagrimas nos olhos, eu desvio e ignoro indo pela direção que ela veio.
"Mestre!", escuto mais um grito dela aos prantos, mas ignoro, Sakura nunca ficaria tão feliz em me ver, devem ser alucinações depois de ter ficando tanto tempo com amnesia.
"Sim, é só uma alucinação", tento convencer a mim mesmo que tudo é apenas uma ilusão e continuo o meu caminho.
Ao chegar no local vejo inúmeras lâminas negras indo em direção a Rin e Rider e uma teoria que havia pensando a muito tempo vem a minha mente, porém não é hora para isso.
"Eu não posso nem dormir um pouco que você sempre faz alguma bagunça para que eu limpe, não é mesmo?", digo acariciando os cabelos macios de Illya e ela vira o rosto com mistura de surpresa e nostalgia em seu olhar, "Oni-chan? Como?", diz ela visivelmente não entendendo a situação.
"É segredo", respondo sorrindo, mas me lembro do meu objetivo de vir a esse mundo e devo continuar com o meu plano, matando dois coelhos com uma cajadada, lembro que nem tudo é como o que eu me lembro no anime, até mesmo um poder que foi retirado do anime e do jogo de FATE existia aqui, dando o 'corpo imortal' de Berserker para seu mestre, então, "Antes que eu me esqueça disso".
Materializo uma espada e abro o peito de Illya retirando o seu coração, o Graal Menor, doí fazer isso, mas independente se houve-se ou não essa habilidade ainda precisaria do coração da Illya para concluir meus planos originais.
"Agora o resto é contigo Chloe", digo após ver Gilgamesh usar Enuma Elish e a guardar, frente a frente Chloe.
"Se Berserker era invencível, Chloe é insuportável", penso rindo confiante na vitória dela.
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