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บท 2: O acordo

"As luzes estão quebradas"

Foi a primeira coisa observada ao meu despertar, após isso uma súbita onda de dor latejante atingiu todo o meu corpo, olhei melhor e percebi as feridas por todos os locais, jorrando um profundo sangue carmesim, que gradualmente se tornava negro.

Eu não sei o porquê de estar realmente tranquilo sobre tudo aquilo, quanto mais o tempo passava, mais eu sentia a dor diminuir e minha consciência ficar menos turva. Olhando melhor existia um pequeno frasco profundamente enterrado no meu peito, mas tirando ele e observando melhor consegui notar um líquido verde brilhante ao fundo, mas restava muito pouco. Possivelmente o motivo de ainda estar vivo, mesmo com toda essa perca de sangue.

Fechei meus olhos e esperei durante algum tempo, a dor passou gradualmente, mas um sentimento de perda crescia cada vez mais. Eu finalmente tentei me levantar e finalmente descobri onde estava, que as luzes quebradas não eram as únicas coisas naquele lugar.

Um cômodo frio e fechado, com várias marcas na parede que tomavam formas extensas, vários móveis quebrados e um cheiro pútrido vindo de todo o lugar. Tive que fazer mais força para levantar do que o esperado, somente ao meu erguer eu pude entender de onde vinha todo aquele cheio pútrido.

Corpos desordenados estavam jogados ao chão, um verdadeiro banho de sangue, a pouca presença de moscas e a inexistência de vermes só prova como tudo aquilo foi recente, mas porque eles foram mortos?

E foi neste momento que eu me dei de conta. A primeira pergunta a responder era. O que eu estava fazendo aqui? Ou melhor, o que são esses corpos. O mais curioso disso tudo é as mudanças. Quanto mais o tempo passava, mais os sentimentos se tornavam menos evidentes junto com a dor. Eu me sentia cada vez mais desperto.

Juntei forças o suficiente para começar a buscar algo ali, que fizesse menção a quem eu era, ou por quê existem tantos mortos aqui. Buscando em meio a esse amontoado de corpos, finalmente algo me chamou a atenção. Escutei um pequeno gemido de dor enquanto estava caminhando no final da pilha de corpos, os mortos aqui estavam em melhor estado.

Procurando atentamente eu notei uma moça bastante jovem, ela estava ferida, mas com cautela e com medo de a ferir ainda mais, a puxei de onde estava e a coloquei em um cômodo à direita da sala onde estou, com algumas mesas e cadeiras espalhadas. O cômodo estava em melhor estado mesmo com marcas, não encontrei pedaços de alguém jogado em algum lugar, o que inesperadamente me deixou um pouco triste e até mesmo receoso. Somente o cheiro dos corpos podres a qual saia do outro cômodo chegava ali.

Sentei a frente dela e esperei. Durante algum tempo ela parecia não acordar, mas quando estimulada um pouco por algumas tapas meus ela finalmente despertou.

Seu primeiro olhar em minha direção demonstrava o quão assustada estava, mas ela se acalmou rapidamente.

Ela me encarou durante um tempo, parecia estar tentando lembrar de algo e começou a falar.

— Parece que não tenho mais muito tempo.

Deu um sorriso de escárnio, zombado da sua atual situação.

Eu continuei a fitar com cautela, mas parecia que ela estava esperando alguma atitude minha. Eu simplesmente continuei parado olhando para ela, realmente não me sentia confortável em começar a conversa. Tinha várias perguntas a fazer, mas realmente não estava com muita pressa.

Ela finalmente quebra o silêncio vendo eu não me mexer depois de todo esse tempo.

— Por que você não me atacou ainda?

O tom de dúvida em sua voz não poderia ser falsificado. Ela ter falado sobre infecção me deixou mais confuso ainda, eu estava doente e era transmissível? Era por isso que tinham tantos corpos ao meu redor?

As perguntas continuavam a inundar minha mente, mas eu respondi.

— Ainda não, você é útil viva.

Falei em um tom rígido e bastante cruel propositalmente.

Ok, esta é realmente uma aposta. Ela parece conhecer minha situação melhor que eu, dessa forma ela possui informações valiosas, mas não somente isso, graças ao longo tempo a qual ela ficou parada eu consegui supor três coisas sobre a minha atual condição e nenhuma delas é boa.

1° Eu realmente estou doente, ou como a própria falou, infectado.

2°Os infectados e sua grande maioria devém ser extremamente violentos, pois no momento do despertar dela e até agora, ela somente estava esperando sua morte, sem nem mesmo tentar reagir. (Claro, ela provavelmente não consegue graças aos ferimentos dela)

3° Perceber que estou infectado somente ao me observar de relance prova que possuo as características de um, então se descobrir quais são essas características, preciso saber se é possível mascarar elas ou não, mas no geral isso é realmente uma aposta e pura suposição infundada. Este foi o fator que me fez mentir, se ela acreditar em eu ser um talvez meio infectado, ou um humano fingindo estar doente posso ter sucesso.

Ela ficou parada durante alguns momentos, soltou um suspiro bastante profundo e voltou a falar.

— Você manteve sua consciência, não é?

Ela parecia ter feito aquela pergunta já conhecendo a resposta. Infelizmente para que perdi a aposta, ela parece saber com certeza sobre a minha situação. Terei de tentar outra forma de dar as cartas aqui.

— E por qual motivo eu perderia minha consciência?

A forma como ela estava após eu falar sobre isso comprovou minhas suspeitas, eu estou infectado por algo e não devia com minha sanidade minimamente estável, ou algo assim.

— Perdeu todas as suas memórias, não é?

Foi muito estranho a forma como ela estava falando agora, todo o seu medo parece ter sumido e ela parecia entender muito bem a minha situação.

Pensei em várias coisas, mas falar a verdade parecia ser a melhor resposta nesta situação.

Confirmei a suspeita dela acenando com a cabeça e pude observar ela passando por um dilema enorme ao tentar falar.

Finalmente após alguns segundos tentando falar algo ela disse.

— Eu tenho uma proposta. É pegar ou largar, se você recusar pode me matar ou qualquer coisa do tipo, mas não vai conseguir nada.

Até o momento eu estava bastante confuso, mas parece que agora tudo faz mais sentido. Ela parece conhecer minha situação muito bem, graças a isso está tentando vender a coisa a qual eu mais preciso agora: respostas e firmando a determinação de não falar nada mesmo que eu tente matar ela só me deixa ainda mais em um beco.

Entendi rapidamente esse fator, mas não estava muito convencido da veracidade das palavras dela, então fiz um teste.

Comecei a me aproximar lentamente do seu corpo, passo a passo, observando melhor ela agora pôde perceber que as feridas em seu corpo também estão tingidas de vermelho, suas pernas estão gravemente feridas, mas não o bastante para estar paralítica ou algo assim.

Eu me movi como se estivesse querendo chegar mais próximo à perna mais ferida dela, mas no meio do caminho tive que parar, ela mostrou a língua e a colocou seus dentes em cima, claramente iria tentar se matar se eu chegasse mais perto.

Dei somente um passo para frente, mas ela colocou pressão suficiente nos seus dentes para um fino fio de sangue sair de sua língua.

Me sentei novamente em uma área distante dela e falei.

— Agora acredito na veracidade de suas informações.

Ela ter me mostrado a determinação de perder sua vida para conseguir minha confiança foi um fator interessante.

Sim, tudo isso até agora foi para minha confiança, ela sabia que eu a estava testando, se não tivesse interessado sobre as informações dela eu teria ido embora imediatamente, pois com certeza ela não é a única humana viva, mas pode ser a que mais conhece sobre o que estou passando agora, também não sei como vão ser a reação deles, pois estou infectado com algo e ferido, na pior situação possível serei morto sem ter a hipótese de conversar com ninguém.

Mesmo assim, o mais assustador de tudo isso não foi ela colocar sua vida em risco só para conseguir minha confiança, mas saber tudo o que eu pensava e ainda assim continuar.

Com certeza são aqueles olhos, o brilho em seu olhar com uma chama fria o tempo todo, não existia ódio, raiva ou nada do tipo, apenas a calma.

"Essa mulher é assustadora." Eu pensei.

Ela quebrou o silêncio novamente e falou com calma.

— Você vai precisar cumprir duas tarefas, um extremamente fácil e outro um pouco difícil, mas a tarefa difícil será difícil somente para você, então se você delegar a atividade para outra pessoa a dificuldade vai cair drasticamente.

São pedidos interessante, mas ela não tem muito tempo, como ela poderia saber que eu realmente vou fazer isso? Exatamente, o fator determinante nesta negociação é o tempo, se minhas suposições estiverem corretas, ela está infectada também, igual todos os que estão mortos nessa mesma sala, pelo menos é assim que eu presumo.

Supondo algum acontecimento nesse local, não faz sentido nós dois, feridos tenhamos uma diferença tão grande. O lógico a se pensar é que se nós dois estamos feridos, consequentemente estamos infectados da mesma fonte ou algo assim. Outro fator importante vão ser seus pedidos, com eles conseguirão entender sua real motivação e quanto tempo ela ainda tem.

Perguntei a ela com rigidez.

— Explique quais são às duas demandas.

Não é como se eu pudesse ter negado de cara, muito menos aceitado, se eu aceitasse sem perguntar nada adicional sobre o pedido dela, ela claramente iria imaginar que estou fazendo pouco caso e iria realmente ignorar sua demanda após conseguir as informações.

— A primeira é. Daqui a 24 horas você terá que me matar.

Olhando mais para o relógio quebrado em cima da mesa, pareciam ser 10:05 da noite.

"Então esse é o tempo que você tem"

"As luzes estão quebradas"

Foi a primeira coisa observada ao meu despertar, após isso uma súbita onda de dor latejante atingiu todo o meu corpo, olhei melhor e percebi as feridas por todos os locais, jorrando um profundo sangue carmesim, que gradualmente se tornava negro.

Eu não sei o porquê de estar realmente tranquilo sobre tudo aquilo, quanto mais o tempo passava, mais eu sentia a dor diminuir e minha consciência ficar menos turva. Olhando melhor existia um pequeno frasco profundamente enterrado no meu peito, mas tirando ele e observando melhor consegui notar um líquido verde brilhante ao fundo, mas restava muito pouco. Possivelmente o motivo de ainda estar vivo, mesmo com toda essa perca de sangue.

Fechei meus olhos e esperei durante algum tempo, a dor passou gradualmente, mas um sentimento de perda crescia cada vez mais. Eu finalmente tentei me levantar e finalmente descobri onde estava, que as luzes quebradas não eram as únicas coisas naquele lugar.

Um cômodo frio e fechado, com várias marcas na parede que tomavam formas extensas, vários móveis quebrados e um cheiro pútrido vindo de todo o lugar. Tive que fazer mais força para levantar do que o esperado, somente ao meu erguer eu pude entender de onde vinha todo aquele cheio pútrido.

Corpos desordenados estavam jogados ao chão, um verdadeiro banho de sangue, a pouca presença de moscas e a inexistência de vermes só prova como tudo aquilo foi recente, mas porque eles foram mortos?

E foi neste momento que eu me dei de conta. A primeira pergunta a responder era. O que eu estava fazendo aqui? Ou melhor, o que são esses corpos. O mais curioso disso tudo é as mudanças. Quanto mais o tempo passava, mais os sentimentos se tornavam menos evidentes junto com a dor. Eu me sentia cada vez mais desperto.

Juntei forças o suficiente para começar a buscar algo ali, que fizesse menção a quem eu era, ou por quê existem tantos mortos aqui. Buscando em meio a esse amontoado de corpos, finalmente algo me chamou a atenção. Escutei um pequeno gemido de dor enquanto estava caminhando no final da pilha de corpos, os mortos aqui estavam em melhor estado.

Procurando atentamente eu notei uma moça bastante jovem, ela estava ferida, mas com cautela e com medo de a ferir ainda mais, a puxei de onde estava e a coloquei em um cômodo à direita da sala onde estou, com algumas mesas e cadeiras espalhadas. O cômodo estava em melhor estado mesmo com marcas, não encontrei pedaços de alguém jogado em algum lugar, o que inesperadamente me deixou um pouco triste e até mesmo receoso. Somente o cheiro dos corpos podres a qual saia do outro cômodo chegava ali.

Sentei a frente dela e esperei. Durante algum tempo ela parecia não acordar, mas quando estimulada um pouco por algumas tapas meus ela finalmente despertou.

Seu primeiro olhar em minha direção demonstrava o quão assustada estava, mas ela se acalmou rapidamente.

Ela me encarou durante um tempo, parecia estar tentando lembrar de algo e começou a falar.

— Parece que não tenho mais muito tempo.

Deu um sorriso de escárnio, zombado da sua atual situação.

Eu continuei a fitar com cautela, mas parecia que ela estava esperando alguma atitude minha. Eu simplesmente continuei parado olhando para ela, realmente não me sentia confortável em começar a conversa. Tinha várias perguntas a fazer, mas realmente não estava com muita pressa.

Ela finalmente quebra o silêncio vendo eu não me mexer depois de todo esse tempo.

— Por que você não me atacou ainda?

O tom de dúvida em sua voz não poderia ser falsificado. Ela ter falado sobre infecção me deixou mais confuso ainda, eu estava doente e era transmissível? Era por isso que tinham tantos corpos ao meu redor?

As perguntas continuavam a inundar minha mente, mas eu respondi.

— Ainda não, você é útil viva.

Falei em um tom rígido e bastante cruel propositalmente.

Ok, esta é realmente uma aposta. Ela parece conhecer minha situação melhor que eu, dessa forma ela possui informações valiosas, mas não somente isso, graças ao longo tempo a qual ela ficou parada eu consegui supor três coisas sobre a minha atual condição e nenhuma delas é boa.

1° Eu realmente estou doente, ou como a própria falou, infectado.

2°Os infectados e sua grande maioria devém ser extremamente violentos, pois no momento do despertar dela e até agora, ela somente estava esperando sua morte, sem nem mesmo tentar reagir. (Claro, ela provavelmente não consegue graças aos ferimentos dela)

3° Perceber que estou infectado somente ao me observar de relance prova que possuo as características de um, então se descobrir quais são essas características, preciso saber se é possível mascarar elas ou não, mas no geral isso é realmente uma aposta e pura suposição infundada. Este foi o fator que me fez mentir, se ela acreditar em eu ser um talvez meio infectado, ou um humano fingindo estar doente posso ter sucesso.

Ela ficou parada durante alguns momentos, soltou um suspiro bastante profundo e voltou a falar.

— Você manteve sua consciência, não é?

Ela parecia ter feito aquela pergunta já conhecendo a resposta. Infelizmente para que perdi a aposta, ela parece saber com certeza sobre a minha situação. Terei de tentar outra forma de dar as cartas aqui.

— E por qual motivo eu perderia minha consciência?

A forma como ela estava após eu falar sobre isso comprovou minhas suspeitas, eu estou infectado por algo e não devia com minha sanidade minimamente estável, ou algo assim.

— Perdeu todas as suas memórias, não é?

Foi muito estranho a forma como ela estava falando agora, todo o seu medo parece ter sumido e ela parecia entender muito bem a minha situação.

Pensei em várias coisas, mas falar a verdade parecia ser a melhor resposta nesta situação.

Confirmei a suspeita dela acenando com a cabeça e pude observar ela passando por um dilema enorme ao tentar falar.

Finalmente após alguns segundos tentando falar algo ela disse.

— Eu tenho uma proposta. É pegar ou largar, se você recusar pode me matar ou qualquer coisa do tipo, mas não vai conseguir nada.

Até o momento eu estava bastante confuso, mas parece que agora tudo faz mais sentido. Ela parece conhecer minha situação muito bem, graças a isso está tentando vender a coisa a qual eu mais preciso agora: respostas e firmando a determinação de não falar nada mesmo que eu tente matar ela só me deixa ainda mais em um beco.

Entendi rapidamente esse fator, mas não estava muito convencido da veracidade das palavras dela, então fiz um teste.

Comecei a me aproximar lentamente do seu corpo, passo a passo, observando melhor ela agora pôde perceber que as feridas em seu corpo também estão tingidas de vermelho, suas pernas estão gravemente feridas, mas não o bastante para estar paralítica ou algo assim.

Eu me movi como se estivesse querendo chegar mais próximo à perna mais ferida dela, mas no meio do caminho tive que parar, ela mostrou a língua e a colocou seus dentes em cima, claramente iria tentar se matar se eu chegasse mais perto.

Dei somente um passo para frente, mas ela colocou pressão suficiente nos seus dentes para um fino fio de sangue sair de sua língua.

Me sentei novamente em uma área distante dela e falei.

— Agora acredito na veracidade de suas informações.

Ela ter me mostrado a determinação de perder sua vida para conseguir minha confiança foi um fator interessante.

Sim, tudo isso até agora foi para minha confiança, ela sabia que eu a estava testando, se não tivesse interessado sobre as informações dela eu teria ido embora imediatamente, pois com certeza ela não é a única humana viva, mas pode ser a que mais conhece sobre o que estou passando agora, também não sei como vão ser a reação deles, pois estou infectado com algo e ferido, na pior situação possível serei morto sem ter a hipótese de conversar com ninguém.

Mesmo assim, o mais assustador de tudo isso não foi ela colocar sua vida em risco só para conseguir minha confiança, mas saber tudo o que eu pensava e ainda assim continuar.

Com certeza são aqueles olhos, o brilho em seu olhar com uma chama fria o tempo todo, não existia ódio, raiva ou nada do tipo, apenas a calma.

"Essa mulher é assustadora." Eu pensei.

Ela quebrou o silêncio novamente e falou com calma.

— Você vai precisar cumprir duas tarefas, um extremamente fácil e outro um pouco difícil, mas a tarefa difícil será difícil somente para você, então se você delegar a atividade para outra pessoa a dificuldade vai cair drasticamente.

São pedidos interessante, mas ela não tem muito tempo, como ela poderia saber que eu realmente vou fazer isso? Exatamente, o fator determinante nesta negociação é o tempo, se minhas suposições estiverem corretas, ela está infectada também, igual todos os que estão mortos nessa mesma sala, pelo menos é assim que eu presumo.

Supondo algum acontecimento nesse local, não faz sentido nós dois, feridos tenhamos uma diferença tão grande. O lógico a se pensar é que se nós dois estamos feridos, consequentemente estamos infectados da mesma fonte ou algo assim. Outro fator importante vão ser seus pedidos, com eles conseguirão entender sua real motivação e quanto tempo ela ainda tem.

Perguntei a ela com rigidez.

— Explique quais são às duas demandas.

Não é como se eu pudesse ter negado de cara, muito menos aceitado, se eu aceitasse sem perguntar nada adicional sobre o pedido dela, ela claramente iria imaginar que estou fazendo pouco caso e iria realmente ignorar sua demanda após conseguir as informações.

— A primeira é. Daqui a 24 horas você terá que me matar.

Olhando mais para o relógio quebrado em cima da mesa, pareciam ser 10:05 da noite.

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