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77.58% Pokemon: uma jornada diferenciada / Chapter 44: 44- Acidente mais que bem vindo

บท 44: 44- Acidente mais que bem vindo

Após finalmente conseguirem sua insígnia do ginásio de Vermilion, Dave e seus amigos estavam a caminho da cidade de Lavender.

A jornada, no entanto, estava longe de ser fácil. Depois de passarem tanto tempo em Vermilion, treinando e se preparando para o desafio de Surge, eles agora estavam bastante atrasados em relação à competição.

O torneio para o qual nem haviam se inscrito ainda estava para começar em alguns meses, mas eles estavam longe de se qualificar para a inscrição.

A tensão era palpável entre o grupo, mas a determinação de alcançar seu objetivo era ainda maior.

Para recuperar o tempo perdido, decidiram apertar o passo. Sempre que o terreno permitia, pegavam carona no imponente Onix de Brock.

Apesar de seu tamanho e peso, Onix surpreendia todos com sua agilidade. Seu corpo serpenteava pela paisagem, avançando rapidamente por colinas e vales.

As rochas em seu corpo brilhavam sob o sol, e o som de suas passadas ecoava pelos campos. Apesar de sua aparência robusta, Onix era capaz de viajar longas distâncias sem se cansar, um verdadeiro gigante gentil em movimento.

Quando o caminho ficava estreito demais para o grande Onix, o grupo seguia a pé, exceto Misty, que sempre aproveitava para exibir sua bicicleta.

Ela pedalava na frente, rindo e brincando sobre como os outros deveriam "investir em transporte." Dave, sempre observador, notava como Misty parecia tranquila e em paz, apesar da pressa. Essa leveza de espírito contagiava o grupo, mesmo nos momentos de maior cansaço.

Apesar do desgaste, havia algo que os motivava a continuar: o treinamento intenso que todos passaram com Surge.

Sob a tutela de um dos melhores treinadores da região, tanto os Pokémon quanto os treinadores cresceram significativamente. As longas sessões de batalha e os exercícios rigorosos fizeram com que todos estivessem em sua melhor forma, física e mental.

Os músculos de Dave estavam mais definidos, e seus reflexos mais rápidos. Seus Pokémon, por sua vez, exibiam uma confiança que antes não possuíam.

À medida que avançavam pelo terreno acidentado, a força dos Pokémon era evidente.

Eles caminhavam lado a lado com seus treinadores, prontos para enfrentar qualquer desafio. A aura intimidadora que emanava tanto dos humanos quanto dos Pokémon afastava a maioria das criaturas selvagens da área.

Somente os Pokémon mais jovens e inexperientes ousavam desafiá-los, talvez sem perceber a diferença de poder. No entanto, esses jovens adversários eram derrotados com facilidade.

Em algumas ocasiões, Dave e seus amigos encontravam Pokémon muito mais fortes do que os inexperientes.

Esses encontros, porém, eram raros. A maioria dos Pokémon selvagens, especialmente os de níveis semelhantes, preferia manter distância ao perceber que estavam lidando com três treinadores habilidosos.

Dave sabia que, apesar dos desafios, a verdadeira batalha estava por vir em Lavender.

...

"Ei, que tal fazermos uma pequena pausa aqui? Podemos finalmente tomar um banho decente nesse rio," sugeriu Misty, apontando para um riacho cristalino que serpenteava por entre as árvores próximas. O som suave da água correndo era um convite ao grupo, exausto depois de horas caminhando sob o sol escaldante.

Uma das partes mais difíceis de viajar tão intensamente era a falta de banhos apropriados. Por mais que Misty pudesse ajudar com seus Pokémon de água, usar jatos rápidos de Starmie ou Squirtle nunca parecia ser suficiente para se sentirem realmente limpos.

"Tudo bem, meus pés estão começando a doer," disse Dave, soltando a mochila pesada no chão com um suspiro de alívio. O som de suas botas batendo no chão foi quase tão satisfatório quanto a promessa de um banho revigorante. Ele olhou ao redor e viu que até os Pokémon estavam cansados.

Brock, sempre atento às oportunidades culinárias, sorriu ao observar os arredores. "Vou aproveitar para cozinhar algo," disse ele, já pensando em novas receitas.

"Estou vendo algumas frutas ali, e tive uma ideia para uma receita." Com um brilho nos olhos, fez uma pose dramática de chef, arrancando risadas dos amigos. Esse era Brock sendo Brock: sempre prestativo, mas nunca sem seu toque de humor.

"Vocês ouviram, né? Pausa para o banho!" Dave disse, animado, olhando para seu Joltik. "Amp, hoje quem vai dar banho em você sou eu, vem."

O pequeno Joltik se mexeu em seu ombro, soltando uma pequena descarga elétrica, como se estivesse agradecendo. "Jolt!"

"Obrigado pela ajuda, mestre," Dave sussurrou com carinho, acariciando o Pokémon.

Enquanto isso, Misty já se adiantava, buscando um pouco mais de privacidade.

"Vou ficar atrás daquelas pedras... tente não espiar," disse ela, com o rosto ficando cada vez mais vermelho.

Dave riu baixinho, sem notar o brilho nos olhos dela, uma expressão que misturava nervosismo com algo mais difícil de decifrar. Talvez um desejo de ser notada, ou talvez algo que ela própria não entendesse completamente.

Mas, claro, Dave não percebeu. Ele pode ser brilhante em batalhas Pokémon, mas no que se refere a romance, ele é um tanto desajeitado.

E mesmo que ele percebesse, provavelmente não agiria. Além da vergonha de espiar Misty, o relacionamento entre eles ainda estava envolto em incertezas. Havia uma tensão no ar, mas nenhum dos dois estava pronto para lidar com isso.

Dave se concentrou em seu Pokémon. "Cuidado para não se afogar, Amp," disse ele, rindo enquanto segurava o pequeno Joltik com cuidado, submergindo-o levemente na água.

Amp, com seu tamanho diminuto, borbulhava na água com um brilho energético, emitindo leves faíscas que dançavam na superfície do rio. Dave sempre precisava estar atento, o Joltik era tão pequeno que poderia ser levado pela correnteza se ele o perdesse de vista por um segundo.

Tanto Amp quanto Princesa, tinham suas dificuldades quando se tratava de banho. Princesa detestava molhar as asas, e Amp... bem, ele era pequeno o bastante para afundar sem vigilância.

De repente, o som da tranquilidade foi interrompido.

"Ah!!!" Um grito agudo ecoou pela área. Era a voz de Misty, cheia de pânico.

Os sentimentos de Dave por Misty encheram seu coração de nervosismo quando ouviu o grito dela. Ele não pensou; seus pés já estavam em movimento. Cada passo que dava, seu coração batia mais forte, a ansiedade crescendo. Em sua mente, imagens do que poderia ter acontecido se embaralhavam – um ataque surpresa de um Pokémon selvagem, ou até mesmo um acidente. Ele sabia que Misty era forte, capaz de se defender, mas o pânico na voz dela era algo que ele nunca havia ouvido antes.

Ele pode não perceber agora, mas quando pensar no que acabou de acontecer, notará que aquela reação era prova de que ele se importava muito mais com ela do que imaginava. Era como se, naquele momento, nada no mundo importasse mais do que sua segurança.

O tempo pareceu desacelerar enquanto ele corria. Cada segundo sem ver Misty fazia sua mente trabalhar ainda mais, imaginando o pior. O som de seus passos se misturava ao farfalhar das folhas e ao som suave da água corrente.

Finalmente, quando ele chegou ao local, sentiu um alívio imediato ao ver que Misty estava bem — mas esse alívio foi rapidamente substituído por uma estranha mistura de choque e... outra coisa que ele não conseguiu identificar de imediato.

Misty estava nua, parcialmente submersa na água cristalina do riacho. A luz do sol refletia na superfície da água, destacando sua figura de maneira sutil, porém inescapável. Mesmo com parte do corpo submerso, a água transparente deixava pouco para a imaginação. Dave, incapaz de processar tudo de uma vez, congelou no lugar.

Ele havia visto Misty em tantas situações antes, treinando, lutando, rindo, até mesmo frustrada — mas nunca assim. Seu coração acelerou, de uma maneira completamente diferente daquela ansiedade anterior. Era como se ele estivesse vendo-a sob uma nova luz, uma luz que ele nunca havia notado antes.

Dave, atordoado, demorou a desviar o olhar. Ele sempre viu Misty como sua companheira de viagem, uma amiga com quem compartilhava aventuras, mas agora, algo dentro dele mudava. Era confuso, avassalador, e ele não sabia como lidar com isso.

Ela parecia mais vulnerável, mais... real. E, pela primeira vez, ele se permitiu perceber o quanto ela realmente significava para ele.

De repente, ele enxergava Misty de forma diferente. Ela não era apenas uma amiga. Ela era uma mulher. Uma mulher forte, independente e corajosa, mas que, naquele momento, parecia tão vulnerável e... atraente.

Mas aquele não era o momento para esse tipo de pensamento. O perigo ainda pairava ao redor. Ele percebeu o Tentacool que se aproximava com seus tentáculos ameaçadores, as ondulações na água traindo sua presença.

A ameaça do Pokémon selvagem trouxe Dave de volta à realidade. "Amp, afaste-o!" ordenou, com a voz vacilante, tentando controlar o turbilhão de emoções. Amp, sempre rápido e eficiente, disparou uma descarga elétrica, atingindo o Tentacool e fazendo-o recuar para as profundezas do rio.

Com o perigo afastado, o alívio deu lugar ao desconforto. A realidade da situação voltou a atingi-lo com força total. Misty, ali, ainda parcialmente submersa, mas agora completamente ciente da situação.

Dave, ciente da situação, tentou desviar os olhos, mas algo nele mudou. Seus sentimentos por Misty não eram mais os mesmos, e ele não sabia se isso era bom ou ruim.

Misty, por sua vez, sentiu o olhar dele. Ela sabia que deveria cobrir-se mais ou gritar para ele sair, mas hesitou. Havia uma nova sensação crescendo dentro dela — algo confuso e intenso. A tensão entre os dois, que até então tinha sido amigável, agora parecia ter um subtexto que ela não conseguia ignorar.

"SAI!" gritou finalmente, com a voz trêmula, tentando esconder tanto o embaraço quanto os novos sentimentos que borbulhavam dentro dela. A vergonha queimava seu rosto, mas havia algo mais, algo que ela não queria admitir.

Dave girou de costas imediatamente, o rosto vermelho de embaraço. Ele quase tropeçou em suas próprias palavras ao tentar se desculpar. "Desculpa, desculpa..." ele balbuciou, afastando-se apressadamente, com o coração batendo tão rápido que parecia que iria sair do peito.

Enquanto ele se afastava, Misty afundou um pouco mais na água, o rosto fervendo de vergonha e o coração batendo tão rápido quanto o de Dave. Ela não sabia o que fazer com esses sentimentos. Algo dentro dela havia mudado, e por mais que quisesse voltar ao normal, sabia que não seria tão simples.

Parte dela queria esquecer o que acabara de acontecer, voltar a ser apenas amigos que viajavam juntos. Mas a outra parte, aquela que sentiu o olhar dele sobre seu corpo e gostou, sabia que nada seria o mesmo depois desse momento.

Por que ela havia hesitado? Por que não o expulsou imediatamente? Essas perguntas giravam em sua mente enquanto ela tentava recuperar a compostura. Era como se, por um breve momento, ela tivesse gostado da atenção — e isso a assustava mais do que qualquer Tentacool poderia assustar.

Enquanto ele caminhava de volta ao acampamento, sua mente girava. Dave sempre soube que Misty era especial, mas agora ele a via de outra forma — e isso mudava tudo. Ele sentia como se tivesse cruzado uma linha invisível, algo que nunca deveria ter cruzado, mas agora era tarde demais.

Quando ele chegou ao acampamento, Brock ainda estava ocupado com o fogão, sem suspeitar de nada. "Oh, Dave? Já voltou? Desculpe, mas vai demorar mais um pouco para a comida ficar pronta," comentou casualmente.

"Uhm." Dave respondeu, sua mente ainda presa ao que acabara de acontecer. Ele apenas assentiu, sem realmente ouvir o que Brock dizia. Sua cabeça estava em outro lugar, ainda tentando entender o que tinha mudado entre ele e Misty.

________________________________

<2010 palavras>

Eu sei o que vocês vão dizer, eles são só crianças... crianças viajam por um mundo com mais monstros super poderosos do que gente.

O que estou tentando dizer é, eles são mais maduros do que deveriam, tanto em corpo quanto em mente.

Com 10 anos, eles são tão maduros quanto alguém de 13-14 anos.

Mas claro, embora eu esteja criando o romance, nada vai acontecer ainda, eles podem ser mais maduros mas ainda são crianças.

Então nada de segurar as mãos por enquanto... sex* pode, eles já têm idade pra isso, mas segurar as mãos é algo muito pervertido até para adultos.

🤣🤣🤣🤣


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