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100% Guliat / Chapter 7: Sonhos e Objetivos

บท 7: Sonhos e Objetivos

"Ein?"

Agir despretensiosamente — como ao entrar em uma passagem suspeita em uma floresta suspeita — pode ser realmente perigoso.

Então a dúvida do Asper sobre mim é compreensível.

Por mais que ele esteja sendo meio chato...

Não só isso, como ele também parece estar brincando comigo.

Afinal, eu não sou alguém desrespeitoso ou cruel, para ser chamado de bárbaro, não é?

É possível que eu tenha sido assim o tempo todo, e nunca tenha percebido.

Mas não, eu não hajo de maneira rude, certamente não.

Se eu fosse, Nica teria me dito.

Observando as pequenas partículas de argo ao redor do cristal de Asper, respondi sua pergunta da melhor maneira possível.

"Não."

Meu encontro com Lakã pode ter sido... curioso. Mas não passou disso.

Eu já esperava encontrar outros seres nessa floresta, por mais que seja bom que o segundo que eu tenha encontrado tenha sido amigável.

Por um lado, posso ficar aqui e tentar interagir com Asper e conseguir informações, por outro lado, posso apenas fugir e tentar caçar mais monstros.

Eu dei a resposta já me convencendo de que a segunda opção era a melhor, mas uma coisa mudou em minha mente.

Asper havia feito uma análise em mim antes, e a maioria das minhas informações aparentemente foi protegida por ele estar no mesmo nível administrativo que eu.

Não quero fazer uma análise nele, não agora.

Mas ele estar no mesmo nível administrativo que eu, significa que ele deve ter feito algo para chegar até onde está, não?

Pensando bem...

Ele é algo muito estranho. Um cristal que muda de cor, um corpo revestido por um exoesqueleto parecido com uma armadura e a capacidade de criar um golem pássaro apartir do seu corpo.

E ele parece ter alguma capacidade arcana também.

Como foi a vida dele? Por que ele está aqui? Ele é forte? Se ele é forte, como ficou? Matou para subir de nível? Ele nasceu aqui, ou em algum lugar distante? Como era onde nasceu? Ele conhece Guliat?!

Ele nasceu como eu?

Hum... como eu nasci?

Ein...

Minha mente começou a ficar mais confusa com essa sobrecarga de perguntas.

Eu... Bem, ele também está tão curioso sobre mim quanto eu estou sobre ele, já posso ter certeza disso.

Se eu der algumas respostas para ele, posso receber algumas outras de volta? Isso seria uma troca de informações, não?

É provável que sim.

_Que interessante_, pensei animadamente.

Asper é uma oportunidade para mim.

Sinto uma estranha sensação no peito. Não sei o que é exatamente, mas sei o que posso fazer agora.

Percebendo o quão distraído fiquei em meus pensamentos, notei tardiamente Asper agora em uma distância extremamente curta de mim.

A distância era curta ao ponto em que o brilho de seu cristal — agora um branco suave — estava sendo refletido em minha pele.

"Como assim 'não' ?" Perguntou Asper, de maneira um tanto relaxada.

Não tive tempo de responder, pois ele continuou a falar.

"Sério, você é estranho pra cacete. Sua aparência é ao mesmo tempo humanóide mas também meio monstruosa."

Asper afastou-se um pouco de mim, o cristal mudando para uma cor laranja intensa, enquanto voltava ao seu tom mais animado.

"Você é um [Sobrevivente] desta floresta, assim como eu."

Apontando seu dedo metálico para mim, ele continuou.

"Por mais que ainda seja de nível baixo, os seus sentidos devem ser a razão para ter este título, não?"

Asper botou a mão em seu "queixo", falando baixinho enquanto... Se questionava?

"É o requisito dessa merda de qualquer forma, hum."

Olhei para o braço machucado de Asper e lembrei da descrição do Título de [Sobrevivente], que dizia algo como ser uma conquista por sobreviver situações difíceis.

Então, foi provavelmente por sobreviver no momento em que recebeu este ferimento, que ele ganhou o título.

Ainda assim, era algo que me trazia dívidas.

O ferimento parecia ser recente, visto que uma quantia perceptível de sangue ainda caía de seu braço machucado.

Eu quero estabelecer uma conversa estável com Asper, algo que possa ser benéfico para mim, então talvez esse seja a melhor forma.

Com esse pensamento em mente, perguntei para ele, que ainda estava imerso em seus auto-questionamentos.

"Asper, sei que pode ser uma pergunta estranha, mas como conseguiu esse ferimento?"

Minha maior dúvida não é sobre o ferimento em si, não.

É sobre o que poderia ter causado ele.

O cristal mudou para a cor cinza. Asper parecia um pouco alterado, talvez incomodado, com a pergunta.

Não sei qual será a resposta, mas quero que ela me dê um noção do que eu quero saber.

Por isso...

"Asper, teria sido um monstro que fez isso com você? Foi uma [Kaknofera]?"

Seu cristal permaneceu da mesma cor, mas Asper ficou paralisado com a pergunta por alguns instantes, sua cabeça inclinada para baixo durante este tempo.

Já me afastei bastante do local onde encontrei Presas, ao ponto em que saí da subárea [Retorção de Subáreas].

Mas e se existissem mais de sua espécie por perto?

Na notificação de experiência obtida, havia algo dizendo que a Presas era considerada uma praga desta floresta.

Duvido que um único indivíduo seja capaz de ser considerado uma praga para um local tão grande quanto Austélion.

Fazendo um som de estalo, Asper começou a falar.

"Hah, por isso você tem um título de exterminador de pragas".

Ele bateu suas palmas na frente de sua face, fazendo um estranho som de "Clap" metálico, e continuou a falar, as suas mãos ainda na frente de seu rosto.

"Sim, de certa forma foi uma Kaknofera que botou esse fardo em mim, mas não só ela".

Asper começou se aproximar de mim, dessa vez passando do meu lado, passando pela entrada da caverna e chegando na luz do sol.

"Tá veno isso aqui tudo?" Falou ele, balançando o braço bom para os lados.

"Toda essa zona rochosa, é rodeada de ninhos e lares de diversos monstros." Disse ele, segurando o braço machucado com o outro.

Fiquei em choque por um segundo, antes de uma dúvida passar por minha cabeça.

"Então como cheguei aqui sem encontrar nada?"

Asper "olhou" para mim, e então para Lakã, que ainda estava apoiado em seu ombro.

"Lakã me guiou até aqui em segurança, ele tem uma habilidade de detecção de presenças. Você deve ter sido levado até aqui do mesmo jeito."

As coisas começaram a se encaixar na minha mente.

Asper teria sido machucado pelos monstros do local, e fugido até aqui para não morrer.

No entanto, o ferimento realmente não parecia ser algo de mais de um dia atrás.

Uma possibilidade seria a de que sua regeneração é péssima ou que sequer tenha uma.

Tal coisa explicaria ele ficar segurando seu braço para impedir um maior derramamento de sangue.

Porém, outra questão se alojou em minha mente.

"Por que você está nessa área cheia de monstros? Não poderia ter pedido ao Lakã para guiá-lo para longe daqui?"

O cristal de asper mudou de cor para um verde claro.

Ele encostou suas costas em uma das árvores cinzas, sentou-se no chão, levantou o braço direito e começou a fazer um movimento de fechar e abrir a mão, mas usando apenas os seus quatro maiores dedos, em minha direção.

O encarei por alguns momentos, estranhando a ação.

Asper não parece gostar muito de como reagi.

"Ei, Serin, não é? Tá vendo que tô te chamando não? Vem aqui e bota essa bunda nesse chão, quero saber algumas coisas, assim como você."

Oh, então era isso que significava o sinal? Deveria ter prestado mais atenção.

Assim como Asper disse, me sentei no chão enquanto cruzava minhas perna, mas ainda mantive uma boa distância considerável de Asper.

Lakã me olhou estranho, pulando do ombro de Asper e caminhando vigorosamente com o peito estufado até mim.

Ele começou a cutucar-me com seu bico.

O acariciei e ele se acalmou, deitando em cima de minha perna esquerda.

Ele podia ser bem... divertido, mas ainda não era o suficiente para me fazer mudar de ideia em relação ao seu dono.

Só irei matar outros seres vivos quando for por necessidade, proteção ou fortalecimento calculado.

Ou seja, se eu ficar com fome, precisar me proteger ou ver uma oportunidade boa para ganhar experiência, vou matar.

Asper indica ser mais forte que eu, tanto que toda vez que penso em fazer uma análise nele meus instintos aumentam e fico tenso.

Lakã não parece ser muito apropriado para um combate direto de força bruta, eu acho.

Não consegui ver suas estatísticas quando o analisei de qualquer forma.

Ao mesmo tempo que quero tirar informações de Asper, não quero baixar minha atenção e ser morto.

Não quero ser muito paranóico, acredito que ele seja uma pessoa que não me mataria sem um motivo apropriado, mas... É correto arriscar mais?

Analisando meu curso de ações agora, entrar na floresta já foi um grande risco.

Lutar contra Presas ao invés de fugir foi outro risco.

E seguir um ser desconhecido até uma caverna foi a última situação de risco que passei.

Ficar mais forte através de combates é um meio rápido, visto que somente uma batalha já me subiu 17 níveis, mas é muito arriscado.

Estou fazendo as coisas corretamente? Estou dando o meu melhor?

Não tenho certeza de nada disso, então seria melhor agir com mais precaução.

Asper não pareceu se incomodar com a distância que eu estabeleci entre nós, por mais que tenha ficado um tempo encarando Lakã.

Virando seu rosto para mim, Asper começou a falar.

"Bem, por onde começo?"

"Que tal respondendo minha pergunta?" Falei em resposta.

"Huh, apressado. Certo, farei isso, mas você terá que responder uma pergunta para cada resposta que eu der para suas dúvidas, fechado?"

Asper estendeu todo seu braço direito para mim, apontando sua mão aberta verticalmente para mim.

Outro sinal corporal? Se antes era chamar... Agora seria afastar? Não, não faz sentido.

Ele disse "fechado", até onde sei, é um termo para encerrar e finalizar coisas.

Encerrar a discussão? Não, ele estabeleceu uma condição de conversa antes, então então... Oh, é uma maneira finalizar condições.

Estendi minha mão direita da mesma forma que ele.

"Bem, normalmente a gente apertaria as mãos, mas tô com preguiça de levantar daqui".

"Ao menos você entendeu o sinal, huhu." Asper falou para si mesmo, enquanto abaixava o braço e virava seu rosto para o cima.

Quando me dei conta, eu já tinha um notificação de Vesda.

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「 Uma Habilidade Adicional subiu de nível!

(Linguagem - Polmato: Nv3 => 4)!

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Já faz algum tempo desde que uma janela de Vesda não aparece para mim. Duas horas talvez?

Não tenho certeza de quanto tempo passou desde que saí atrás de Lakã.

De qualquer forma, é uma notícia boa eu ter aumentado minha habilidade de linguagem.

Asper voltou a falar, mesmo com sua cabeça direcionada ao céu e os galhos da árvore em que estava encostado.

"Certo, vou fazer um favor e responder duas das suas perguntas de uma vez".

Asper ficou em silêncio durante alguns segundos, suficiente para eu estranhar.

Ele está hesitando? Ou apenas pensando na resposta?

Não tive muito tempo para me questionar sobre isso de qualquer maneira.

"O porquê tô nesse canto esquecido por qualquer deus? Simples, sou um [Golomante], uma classe que cria golens através de materiais específicos e os incorpora de acordo com sua necessidade."

Incorporação de golens? Isso explica Lakã parecer ter se fundido com ele durante um momento.

Mas, o que-

"Quer saber o que isso tem a ver com eu estar aqui, né?" Disse Asper de maneira presunçosa, como se lesse meus pensamentos.

Espera, poderia ele realmente estar lendo meus pensamentos? Minha mente não é segura?

Durante meu breve momento de preocupação, Asper começou a rir loucamente.

Sua risada tinha um som metálico, diferente da sua voz normal.

"SUA CARA, AKAKAKAKA, PUTA MERDA!"

Enquanto ele ri, também balança a cabeça e segura a barriga com a mão direita.

Tentei verificar meu rosto com minhas mãos, atrás de algo estranho nele.

Não consigo encontrar nada no meu rosto.

O que está trazendo felicidade para Asper?

Parei por um instante, e percebi que ele está rindo de mim.

Asper levantou o braço e apontou para mim com seu dedo indicador

"Hah, desculpa aí, percebi que você precisa ter mais experiência em diálogos, só queria brincar com você".

Asper direcionou seu dedo para a 「 Presa de Kaknofera 」que deixei cair.

"Essa coisa, isso é um material que você pegou de um monstro, não é? É exatamente por esse tipo de coisa que vim até aqui."

Voltei a segurar a presa com minhas mãos.

Lembrei da descrição que Asper deu sobre sua classe.

Essa resposta dele se encaixa nela.

Mas para até partes de monstros poderem serem usadas para a criação de golens — como Lakã —, isso é algo bem estranho de se pensar.

Como uma presa de monstro poderia ser transformada em um pássaro?

Eu posso tentar ver algum [Golomante] fazendo a criação de golens algum dia.

Quem sabe até mesmo o próprio Asper?

Mesmo enquanto analisava o que ele disse, mantive meu foco nele.

"Pronto, falei o que queria saber, satisfeito?"

Ainda tenho muitas outras perguntas na minha mente, mas acho que ao menos hoje estou satisfeito.

Tirando-me de meus pensamentos, Asper voltou a falar.

"Tá, agora me fala o que quero saber. Vou ir direto ao ponto; o que você quer?"

Outra pergunta estranha.

Honestamente, quero diversas coisas. O mesmo deve valer para Asper.

Ele deve, no mínimo, querer ter seu braço curado, assim como alguns materiais para criação de golens.

Porém, seu questionamento não se trata de algo tão simples assim, não é?

Achei que ele fosse perguntar sobre minha espécie, já que pareceu ter bastante curiosidade sobre ela durante nosso encontro.

Mas, de todas as possíveis perguntas, ele quis perguntar o que eu quero.

Se for assim, ele vai querer saber o que eu mais quero.

Concentrei-me nos meus pensamentos mais fortes que eu tinha, ainda de quando eu estava em casa — cerca de um dia atrás eu acredito.

Aprender, descobrir e... Se fortalecer.

Essas eram as três coisas gravadas na minha mente, desde a saída de casa até agora.

Eu penso nessas coisas como...

Algo extremamente simples e sem muito aprofundamento.

Igual minha vida.

Sra. Nica, mesmo interagindo diretamente comigo poucas vezes, ainda era para mim alguém interessante e amável.

Ela cuidou de mim desde que eu, bem, desde que eu passei a existir.

Uma vida resumida a dormir todo dia e comer uma vez por mês.

Confortável, mas entediante.

Anos e anos de tédio. Um tédio amável e amigável, mas ainda entediante.

Talvez ter saído daquele lugar tenha sido a pior escolha que eu possa ter feito.

Dentro da minha mente, estabeleceu-se um conflito, iniciado pela simples pergunta de Asper.

Notei que ele apenas ficou lá onde estava, quietamente esperando por sua resposta. Seu cristal agora brilhava fracamente na cor cinza claro.

Como Nica deve sentir-se agora? Fui ingrato por tudo que ela me fez?

Ou então, seria isso algo que ela planejou desde o início?

Afinal de contas, ela tinha que ir por si mesma buscar as arcanopedras, ela poderia ter simplesmente me abandonado — cansada de cuidar de mim.

Mas... Não, é impossível que ela tenha feito isso. Não sei dizer o porquê, mas, mesmo falando pouquíssimas vezes com ela, sei que ela gostava de mim.

Suspirei, sentido um pequeno cansaço.

Ficar aqui apenas me questionando não me levará à lugar algum, apenas me atrasará.

Não importa o quão difícil seja no futuro, devo sempre me lembrar que era isso que eu sempre quis.

Que eu sempre me lembre de que, não importa o quanto eu me arrependa no futuro, passar toda minha vida parado é algo inaceitável.

As gloriosas estrelas no céu, alguém com informações de tudo até mesmo ou o maior de todos os seres que já existiu.

Querer ser que nem estas coisas pode parecer ser algo simples, banal ou sem criatividade.

Principalmente se for lembrado que tais coisas são basicamente obrigações neste mundo perigoso e misterioso.

Contudo, tenho certeza que é algo maior. E se não for, farei ser.

Com um sorriso no rosto, um pensamento interessante passou por minha cabeça.

Pensando bem, quantas pessoas já atingiram sonhos iguais esses?

Com a mente mais limpa e com o sorriso ainda estampado na minha cara, respirei fundo e dei a resposta que Asper estava esperando.

"Eu quero viver, Asper, eu quero viver do melhor jeito o possível."


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