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71.42% Guliat / Chapter 5: Ferrugem e Ouro

บท 5: Ferrugem e Ouro

Andei por um longo tempo pelo riacho, podendo ver seu tamanho aumentando mudando conforme eu seguia.

Em alguns momentos ele aumentava e outros ele diminuía, resultado da conexão de outros corpos d'água, eu acredito.

Já devem ter se passado algumas horas neste momento, o céu já está alaranjado.

Decidi não correr para não atrair muita atenção.

Pude ver algumas árvores diferentes aparecendo ocasionalmente durante o caminho.

Desde que comecei a caminhar, a vegetação ia mudando — muito lentamente — durante o caminho.

Desde árvores de tronco escuro e baixas o suficiente para se conectar ao riacho, até árvores completamente verdes, grandes o suficiente para eu poder ver ao longe mesmo depois de um tempo caminhando.

A viagem não foi exatamente entediante, mas ainda assim senti um certo cansaço por apenas poder andar enquanto olhava a vegetação.

E, quando já estava pensando em apenas desistir de encontrar algo interessante, notei uma coisa.

A vegetação mudava abruptamente na minha frente, saindo das árvores azuladas que estavam ao meu lado há um tempo para árvores cinzentas com formatos retos.

O riacho também ficava mais fraco — mais seco — na direção destas árvores.

Fiquei poucos segundos estranhando tais árvores, mas algo tirou minha atenção.

Algo saiu das folhas altas.

Era rápido, muito rápido. Quase não consegui acompanhá-lo com os olhos.

Estava voando ao meu redor, me circulando rapidamente. No entanto, ainda pude distinguir um pouco o que era.

Parecia ser um pássaro, uma espécie de animal emplumado que vi em um livro.

Era um pouco diferente das imagens eu havia visto. Seu corpo se parecia um pouco com os falcões, mas era inteiramente dourado, com uma textura metálica lisa como vidro.

O pássaro acelerou ainda mais, se tornando apenas um borrão em minha visão.

Desisti de tentar acompanhá-lo com meus olhos, decidindo apenas me preparar para um possível ataque.

Levantei meus braços, tentando cobrir meu rosto, enquanto encostava minhas costas em uma árvore.

No entanto, diferente do ataque que eu esperava vindo de uma criatura desconhecida, o pássaro desapareceu.

Fiquei um pouco aliviado no momento, apenas para notar algo estranho no meu ombro direito logo em seguida.

Virei meu rosto para ele, apenas para encontrar o pássaro apoiado aqui. Estava olhando diretamente nos meus olhos, sua cabeça virada de maneira... curiosa?

Estranhamente, não me parecia agressivo.

Minha habilidade de instintos também não estava em alerta, me pedindo para o matar.

Bem, não é como se eu pudesse sempre confiar nela, ainda havia a chance de eu encontrar alguém capaz de ultrapassar meus instintos e me matar repentinamente.

Não há garantia de que essa coisa não poderia ter alguma habilidade assim.

Os olhos do pássaro dourado eram misteriosos e fascinantes, com um fundo completamente preto — quase como se engolisse a luz — junto de uma pupila carmesim.

Seu corpo é muito elegante, com longas penas com a ponta vermelha se estendendo do rabo. Suas pernas tinham algumas penas pontiaguas de cor vermelho escuro saindo dela. Já suas garras, eram robustas, parecendo ter várias camadas formando cada garra.

É certamente uma criatura curiosa.

Ainda não exibiu nenhum sinal de agressividade, apenas me olhando cuidadosamente, mas não posso confiar apenas em sinais corporais.

Comecei a me preparar para um possível combate, ele é rápido demais para eu escapar, então tenho que estar pronto.

Mesmo vendo meu corpo ficando tenso, ele não parecia se incomodar.

Olhando curiosamente para mim, ele se aproximou ainda mais, esfregando cuidadosamente sua cabeça em meu ombro.

Por mais que parecessem rígidas, suas penas eram verdadeiramente macias.

Estendi minha mão em direção para sua cabeça, ele recuou um pouco, estranhando meu movimento, mas ainda me deixou tocá-lo.

Assim como ele fez em mim, fiz carinho nele.

A sensação é igual a de tocar em metal. Seria esse pássaro realmente feito de ouro?

Resolvi analisar ele com Vesda. Estive relutante por conta de não saber como reagiria ao ser analisado.

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「 Análise de Criatura ativada!

✦ Nome: Lakã

Espécie: Golem Animalia

Uma Golem com aparência de animal, feito através de materiais inorgânicos e argo. É necessário um talento considerável para se criar um golem funcional e durável. Os do tipo Animalia são normalmente feitos com o mesmo objetivo dos golens normais: servir.

Subespécie: Golem Pareru Da Folha Dourada

Uma recriação de uma ave comum na região nordeste do continente de Patigoens, feita com o material de Folhas Douradas, tornando sua resistência arcana excelente enquanto o mantém leve. O uso da Folha Dourada em um golem é algo raro, levando em consideração sua natureza de repelir o argo, mas ainda possível através de métodos especiais.

✧ Autor: Asper

✧ Proprietário Atual: Asper 」

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Um golem... Então não se trata de um ser vivo? É feita puramente de argo e... folha dourada. Não tenho conhecimento de qual seria esse material.

Bem, sempre posso pesquisar para saber depois.

Resolvi chamá-lo pelo o nome, para ver como reagiria.

"Hum... Olá, Lakã, como está?"

Lakã estava olhando para frente, em direção ao caminho que eu deveria ter continuado seguindo se não tivesse me deparado com ele.

No entanto, ao escutar seu nome, ele rapidamente virou seu olhar para mim, seus olhos se arregalando levemente.

É possível ver bastante suas emoções através da sua face, suas feições são realmente incríveis.

Lakã ficou um momento paralisado, olhando para o nada, como se estivesse em transe.

Agitando a cabeça para os lados, Lakã voou um pouco à minha frente antes de ficar no chão.

Ele fez um movimento com seu pescoço de ir pra frente e pra trás, apontando diretamente para a direção do riacho que eu estava seguindo.

Batendo suas asas levemente, Lakã virou levemente seu olhar para mim, antes de começar a correr para frente.

Não compreendo muito bem o que ele estava fazendo, mas parecia que ele queria algo comigo dada a atenção que me deu, eu penso.

Já que eu estava seguindo o riacho desde antes, decidi correr atrás de Lakã.

Ele não estava indo na sua velocidade máxima, nem mesmo estava voando. Seria isso um indicador de que ele realmente queria que eu o seguisse?

Acelerei, tentando alcançá-lo.

Lakã começou a mover suas asas, iniciando seu voou enquanto atingia uma velocidade incompreensível para mim.

Um rastro dourado foi deixado por onde Lakã passou, me deixando saber apenas a direção de onde ele provavelmente teria ido.

Continuei correndo em linha reta o máximo que pude, escutando ocasionalmente alguns sons finos, provavelmente o assobio de Lakã.

Eu já não podia mais ver o riacho, provavelmente deve ter fluido para outro lugar.

O ambiente mudava conforme eu corria, algumas pequenas rochas brilhantes, provavelmente minérios, estavam visíveis saindo da base das árvores que eu podia ver ao meu redor.

Eram as mesmas árvores cinzentas que eu vi ao me encontrar com Lakã.

O chão aqui era áspero e quase inteiramente coberto por rochas, estranhamente, meus pés não doiam ao pisar nelas.

Provavelmente era minha defesa aumentada funcionando.

Olhando mais precisamente para as árvores agora, elas pareciam serem feitas das mesmas pedras que estavam cobrindo o solo.

Neste momento, as árvores estavam em menor quantidade que antes, mas ainda tinham o bastante para cobrir consideravelmente minha visão do céu com suas folhas.

Seria um pouco difícil de saber para onde Lakã poderia ter ido aqui.

Ao menos deveria ser, se não tivesse algo muito peculiar chamando minha atenção.

Escondido atrás de algumas árvores mais curvas, eu podia ver uma caverna.

Andei em direção a ela, mas com uma pergunta na mente.

É uma escolha sábia adentrar essa caverna?

Poderia muito bem ser um local perigoso, cheio de Kaknoferas. Se bem que já estou longe do local onde elas estavam.

Bem, se for um local cheio de Kaknoferas, então é exatamente o que estou procurando, não?

Para confirmar meus pensamentos de onde estava Lakã, eu escutei um grunhido fino saindo de dentro da caverna.

Assemelhava-se ao som que escutei de Lakã anteriormente.

Passando pelas árvores, entrei na caverna.

Sua entrada ainda estava iluminada pelos raios de sol que saíam dentre as folhas, me permitindo ver ao menos algumas pedras mais claramente.

"Lakã! Onde está!?" Gritei, tentando chamar a atenção do pássaro.

Não tenho nada capaz de iluminar a profunda escuridão da caverna, então chamar Lakã seria uma boa ideia já que ele pode ter algo capaz de o permitir se deslocar pela caverna seguramente.

Escutei alguns passos saindo mais ao fundo da caverna. De início achei que eram o de Lakã mas...

Os passos são muito mais fortes, mais pesados do que o de Lakã.

Rochas se quebravam ao som de cada passo.

Seja lá o que era essa criatura, parecia ser um pouco maior que eu.

Será que já me viu? Provavelmente.

Agarrei firmemente minha "arma" enquanto pegava cobertura atrás de um canto da caverna.

Colocando apenas uma parte do meu rosto para fora, olhei atentamente o interior da caverna.

Com o que está em minha visão agora, eu tenho certeza, não é o Lakã.

Uma figura humanoide, vestindo uma armadura totalmente metálica, suas cores consistem de um dourado desbotado e o marrom da ferrugem, além de alguns detalhes se destacando em vermelho e azul. Seu peito é um pouco avantajado, com um padrão vermelho em formato de gota invertida cravado no meio. Em seus pés estão botas quadradas, nos seus ombros há ombreiras em formato de um triângulo-retângulo.

Tentei ver algo além da armadura, mas o corpo por de baixo dela é difícil de discernir, apenas vejo algumas roupas de couro.

De início, achei que fosse alguém vestindo uma armadura, mas agora percebo meu erro.

Tudo que estou vendo, é a criatura. E somente pude perceber que era assim quando vi sua cabeça saindo da escuridão.

Do seu pescoço, estava uma cabeça que assemelhava-se a um formato redondo, porém sendo consistido por várias formas geométricas que davam a impressão de ser um diamante esculpido.

Destacando-se de todo o resto, estava um grande cristal da cor preta em forma de losango.

O cristal começou a brilhar suavemente, iluminando um pouco a caverna.

Notei algumas minúsculas partículas saindo do cristal.

Será isso... Argo? Está ativando uma habilidade?

Usei meus instintos o máximo que pude para entender a situação. No entanto, não senti nenhum sinal de perigo através dele, o que só deixou o encontro com essa coisa ainda mais estranho.

Por que Lakã me trouxe aqui? Se quisesse me matar, não poderia ter tentando quando me encontrou? Ou então, será que ele pensou que eu só poderá ser morto com ajuda?

Talvez esse homem tenha até mesmo matado o pequeno Lakã.

Tirando de foco tais pensamentos, voltei-me a analisar o que poderia fazer agora.

Eu já estou preparado para escapar.

Começaria jogando uma pedra em direção ao cristal como uma distração enquanto corria para fora da caverna. Logo em seguida, tentaria me esconder nas árvores e então pular em cima dele quando estivesse despreparado.

No momento em que peguei a pedra que iria usar, escutei uma estranha vibração saindo atrás de mim.

Rapidamente me virei para encarar a armadura, vendo seu cristal mudando de cor para ciano.

E, ao olhar atentamente para ele, escutei uma voz masculina, contidos nela um misto de medo e... sarcasmo?

"EU SEI QUE ESTÁ AÍ, CRIATURA!"

Demorei um tempo para processar o que estava acontecendo. A armadura... a voz estava vindo dela?

Pela sua reação, parecia me ver de maneira não muito agradável.

Notei uma quantia ínfima de partículas de argo se movendo ao redor de seu corpo junto de uma fina corrente se formando com seus movimentos.

Tudo aconteceu muito rápido, não tive tempo de reagir quando um arrepio se estendeu pelo meu corpo, meus instintos me mandando matar a coisa na minha frente.

Uma pequena tontura também me atingiu momentaneamente, seguida por uma notificação de Vesda.

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「 De maneira não consensual, seu sistema foi analisado por um ser de nível administrativo 1.

Por conta da igualdade entre os NI (Níveis Administrativos), apenas seu perfil (nível, condição, títulos, estatísticas, saúde e argo, assim como classe, espécie e subespécie) foi mostrado!

Seu nome e todas as suas Habilidades foram protegidas da análise! 」

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Não é sempre que eu posso ter a iniciativa, hein.

Isso é horrível.

O cristal em sua cabeça novamente mudou de cor, dessa vez adotando uma coloração verde-clara.

"O desgraçado é apenas nível 18, urg, você é uma dor de cabeça."

Levantando os braços, o homem andou em minha direção ameaçadoramente.

"Honestamente, que espécie e subespécie estranhas são essas?"

Movi meus braços para trás, endireitando minhas costas enquanto isso.

Ainda não posso começar a agressivar, deve haver uma maneira de sair disso sem colocar minha vida em perigo.

E se esse cara tiver aliados por perto? Melhor não arriscar.

Vendo a armadura se aproximando confiantemente de mim, reagi como achei que deveria.

Olhei firmemente para o homem, tentando falar com ele.

"Não quero lutar, só vim aqui atrás de Lakã, poderia me dizer onde ele está?"

Mesmo antes de eu terminar de falar, ele parou abruptamente.

Seu cristal mudou para uma cor alaranjada, saindo novamente uma voz dele, a entonação desta vez era mais diferente, mais hesitante.

"O que... Hum... Não, não queremos te matar, ao menos se você não for uma ameaça."

Estendendo o braço, uma pequena peça do braço da armadura se soltou.

Ganhando forma de maneira bizarra, o pedaço caído tornou-se uma figura a qual eu me lembrava bem, a de um pássaro dourado.

O pássaro, Lakã, voou suavemente até o ombro do homem-armadura, que disse algo que suavizou um pouco meus pensamentos da situação.

"Lakã é meu companheiro. Aparentemente ele que o trouxe aqui".

Se aproximando mais um pouco de mim, a armadura falou comigo mais uma vez, um tom mais amigável desta vez.

"Além disso, o que caralhos é você?"

O que eu sou? Bem, acho que sou muita coisas, mas ainda sou Serin, alguém que busca se tornar guliat, não é?

Primeiramente, o homem não parece querer me matar, ao menos sua atitude não mostra muito algo agressivo, apenas curioso e assustado.

Então... não estou em perigo? O que faço com todo meu planejamento?

De frente ao homem, me perguntei como deveria o responder, até perceber que tem algo muito importante que eu deveria saber agora.

Foi então, que eu perguntei.

"O que eu sou é algo que não sei responder, mas posso dizer quem eu sou".

Percebi uma suave alteração na expressão corporal do homem-armadura, o cristal também havia mudado sua cornpara o laranja.

Continuei.

"Eu sou..."

Hesitei, me perguntando se realmente seria seguro continuar aqui invés de apenas fugir.

Mas é assim que deve ser, devo aproveitar cada oportunidade que o mundo me der para aprender mais sobre ele.

Por mais que seja bom ter mais cuidado com minha segurança na próxima vez, hum.

"Eu sou Serin. Você, quem é?"

Não gosto de chamar alguém por algo que não seja seu nome.

Além disso, esse cara, ele não foi nada respeitoso.

Preciso ensinar a ele seu lugar mais tarde.

Notei alguns pensamentos sombrios na minha cabeça, mas mandei todos para o nada.

Ele se aproximou de mim, Lakã ainda em seu ombro.

Foquei meu olhar em seu braço esquerdo.

Não mais coberto pela escuridão da caverna, consigo enxergar algumas gotas de sangue pingando dele.

Assim como eu o estudava de longe, ele fazia o mesmo comigo.

O homem pareceu notar um pouco como eu me sentia, e adotou uma fala mais sarcástica, sinceramente não sei as intenções por trás do que ele está fazendo

"Entendo, sinto muito por chamar o pequeno bárbaro de desgraçado."

Ele parou brevemente, antes de continuar, agora totalmente sério.

"Sou Asper, um... vagante".

Agora segurando o braço machucado, Asper examinou de longe as marcas arcanas no meu corpo, e continuou sua fala.

"Agora me prove, me prove que você é algo mais que uma perca de tempo."

Até agora, eu apenas pude analisar a linguagem corporal de Asper para saber mais sobre ele.

No entanto, desta vez, ao olhar para seu cristal brilhante, mesmo sem lábios, nariz, olhos, orelhas ou qualquer coisa que pudesse me dar um indício de emoção.

Eu tenho certeza de que ele está sorrindo.


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