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50% DUPLE (Larry A.B.O.) / Chapter 20: I love U

บท 20: I love U

Harry's P.O.V.

- Lou, está aí? - Pergunto assim que chego ao quarto do ômega. Logo ouço o som do chuveiro sendo ligado e sorrio pequeno. Caminho calmamente até o banheiro e bato na porta assim que chego perto. - Amor, posso entrar? - Um som de algo caindo é seguido por um pequeno e agudo grito do mais novo. Instintivamente ponho minha mão na maçaneta, mas não abro a porta. - Louis, está tudo bem?!

- Sim, Hazz... Pode entrar! - Um suspiro de alívio escapa quando ouço sua voz.

Entro no pequeno cômodo e logo dou de cara com uma das mais belas obras de artes que existem nesse vasto universo!

Tomlinson e seu corpo escultural, com pernas torneadas, bunda saliente, uma cintura que só de ver tenho vontade de agarrar... É simplesmente belo! Sem contar seus olhos azuis como o mar e sua barriga, que agora está maior... Eu simplesmente não consigo deixar de babar nesse homem! Não sei se são meus instintos de alfa, se é pelo imprinting, se é algum efeito que o bebê causa sobre mim ou se é simplesmente porque eu o amo, mas parece que a cada dia que passa eu me atraio imensamente mais por esse garoto!

Assim que me vê o de olhos azuis abre um sorriso sincero. Nada de mais, apenas um sorriso simples, mas que faz meu coração se aquecer e acelerar por conta da genuína felicidade e satisfação.

"Deus, como eu o amo!" é tudo que consigo pensar.

- Oi, Hazz... - Diz sem jeito enquanto pega os frascos de shampoo e outras coisas que derrubou no chão.

- Se você soubesse o quanto eu te acho lindo, creio que teria um pouco de medo de mim. - Acabo soltando o que estou pensando, e Louis começa a rir.

- Seu besta! - É tão bom vê-lo assim, tão alegre... Ultimamente isso está sendo algo raro, e por isso estou ficando a cada dia mais preocupado com meu ômega. Quando ele está assim eu aproveito cada segundo. - Não quer entrar? - Pergunta. Confesso que fico surpreso com essa atitude repentina.

- Você está mesmo me convidando para tomar banho? - Indago num tom sugestivo enquanto já começo a tirar minhas roupas.

- Palhaço, não é essa a minha intenção! - Ri.

Quando termino de tirar minha última peça de roupa, entro no box e me junto ao mais novo. Ele me observa atentamente enquanto me ponho debaixo do chuveiro e deixo a água quente cair sobre minha cabeça, me fazendo relaxar um pouco. Enquanto tento tirar as mechas de cabelo que caíram sobre meus olhos e grudaram em meu rosto sinto as costas de Louis tocarem meu peito, e instintivamente o abraço, levando minhas mãos delicadamente para sua barriga. O ômega parece tenso, mas tenta relaxar com meus toques em seu corpo. Começo a distribuir pequenos beijos por seu pescoço e sorrio ao sentir sua pele se arrepiar contra meus lábios.

- Sempre tão lindo... Está tudo bem com você, amor? - Arrisco. Eu ando evitando essa pergunta, não quero que ele se sinta pior, mas... Mas isso é algo que querendo ou não eu devo perguntar!

- Não, não estou. Na verdade eu não sei o que é "estar bem" há muito, muito tempo... Mas isso não importa... - Diz e dá de ombros.

Fico um pouco chocado. Louis, depois de todo esse tempo, falou pra mim como realmente está se sentindo. Sem mentiras, sem rodeios, só a verdade.

- Lou, como assim "isso não importa"? É claro que importa! Você é tudo pra mim, e agora... - Paro de falar quando sinto as mãos de Tomlinson sobre as minhas, ambas acariciando sua barriga saliente. - Agora vocês dois são o que há de mais importante pra mim!

- Eu sei, Harry, mas é difícil...

- O que é difícil? - Pergunto.

- Só... - Hesita. - Só deixa isso pra lá, ok? Você não vai entender. - Ele descansa sua cabeça em meu ombro e suspira.

- Louis, olha pra mim. - Gentilmente o viro, fazendo com que ele fique de frente pra mim e me olhe nos olhos. - Eu preciso que você me diga o que está sentindo. Eu preciso que me diga o que está pensando. Sabe, eu não posso te entender se você não conversar comigo! Eu preciso que você se abra e me diga o que tanto te aflige, e só então vou poder te entender!

O ômega fecha os olhos com força, tentando disfarçar as lágrimas que começam a brotar em seu olhos. Toco seu rosto com uma de minhas mãos, acariciando sua bochecha e sorrindo quando o vejo se esfregar em minha mão como um lindo gatinho.

- Você tem que entender que eu te amo, Louis William Tomlinson. Eu te amo como nunca amei a ninguém, nem a mim mesmo. Você é tudo o que eu penso desde a hora que eu acordo até a hora que vou dormir. Você é meu universo, meu sol, meu guia, minha luz... Você é tudo o que vejo quando me sinto perdido num imenso mar de escuridão. A sua voz é tudo o que eu ouço quando nada mais parece fazer sentido. Eu sinceramente não sei se isso é apenas pelo imprinting, mas independente do que for, eu te amo! Você é o que me faz forte, você é o que me faz querer me tornar uma pessoa melhor todos os dias, e apenas sendo quem você é consegue me fazer te querer a cada segundo mais! Você não tem noção do quão grande é o sentimento que está guardado aqui dentro, e mesmo estando guardado dentro de mim ele pertence a você! E sabe por que esse sentimento é seu? Porque eu te amo, Louis! Você é o dono de todo esse amor!

Vejo Louis estremecer e começar a chorar mais intensamente. Eu o abraço com força, mas não o suficiente para prensar sua barriga, é claro. Deixo que ele chore, deixo ele despencar em meu braço, mas o seguro com firmeza para mostrar que sempre que ele precisar eu estarei aqui para o segurar!

- Meu pequeno e lindo ômega... Você é a melhor coisa que já me aconteceu! Você é como um pequeno tesouro, sabe? É como uma joia rara que eu tive a sorte de encontrar! - Rio. - Se você tivesse noção do quanto me ajudou apenas sendo você e me amando como só você sabe fazer... Você me salvou, de várias formas! Agora, por favor... Por favor... Me deixe salvar você e o nosso bebê...

Mesmo tentando evitar também acabo chorando, porém não me importo pois não poderia estar mais feliz do que agora, aqui, com Louis em meus braços me deixando amá-lo!

- H-Harry... Eu... E-Eu... - Seu choro é tão intenso que ele não consegue falar, então eu apenas o abraço.

- Shh... Não precisa dizer nada agora, Boo. Mas saiba que eu sou seu alfa e eu vou sempre te proteger, vou te ouvir, vou te consolar, vou te segurar, vou te amar... Tudo da mesma maneira que você faz comigo! Eu agradeço todos os dias por você ter entrado na minha vida, sabia? - Ele apenas balança a cabeça em negação quando pergunto, e isso me faz sorrir. - Pois agora você sabe, e também sabe tudo o que eu sinto por você.

Silêncio. Tudo o que resta depois disso é silêncio. Apenas o som da água se chocando contra nossos corpos e depois despencando para o chão. Apenas o som agudo do choro de um doce e machucado ômega. Apenas a respiração pesada e suspiros cansados de um alfa...

Tudo o que resta depois disso é apenas dor e amor...

- Eu também te amo, Hazza... - É a primeira coisa que ele diz depois de longos minutos de silêncio. - Eu te amo tanto, tanto... Eu só queria ser bom pra você como você é pra mim... - E novamente as lágrimas voltam a escorrer.

Meu coração se aperta com essa cena. É quase como se eu pudesse sentir o que ele está sentindo. Toda a tristeza, toda a dor, toda a angústia e ao mesmo tempo todo o desespero e amor... Tudo o que não consigo entender é o motivo disso. Não consigo entender o que o deixa assim, tão fraco e vulnerável.

- Você é maravilhoso pra mim da maneira que você é! Eu já cansei de te dizer isso! Nunca, jamais, diga que você não é suficiente, Louis! Você é tudo o que eu quero e é tudo o que eu preciso pra ser feliz! Eu não sei o que está se passando contigo, mas eu vou estar aqui, independente de tudo!

E por fim ele me beija. Um beijo calmo, carregado com todas as suas emoções e sentimentos. Toda a sua angústia e gratidão. Se tudo fosse um mero conto de fadas esse seria o tão esperado beijo de amor verdadeiro.

(...)

Hoje, por ser sábado e por Luke e Ashton finalmente terem voltado para a civilização, os meninos decidiram fazer um almoço na casa dos Tomlinson-O'brien apenas para nos reunirmos.

Mas adivinhem quem acabou ficando na cozinha?

Minha sorte é que sou um ótimo cozinheiro, assim como Josh e Luke. Nós três sempre soubemos fazer de tudo um pouco graças a nossos pais, e confesso que eram momentos divertidos em família quando todos íamos pra cozinha preparar o almoço de domingo. Eram um dos únicos momentos em que podíamos ser pessoas comuns.

- Hm... Esse cheiro está tão gostoso! - Niall diz quando chegamos a mesa com algumas travessas.

- Nunca subestime o poder dos Hemmings-Styles-Devine, meu amor. - Josh se gaba e todos começam a rir.

- Vocês são tão bons cozinheiros assim? - Michael pergunta, e eu me finjo de ofendido.

- Nos chamar de "bons" é uma blasfêmia, Clifford! - Falo.

- Graças a nossos pais nós três somos maravilhosos! - Luke fala e eu e Josh nós juntamos a ele para fazer nossa pose da vitória, o que faz os meninos rirem ainda mais.

- Ok, já podem parar de se gabar, eu estou cheio de fome! - Tomlinson mal fala e já começa a se servir.

Grávidos...

- Louis, se você não estivesse grávido eu iria te bater. - Zayn ralha e o mais novo o olha sem entender.

- Osh... Por quê?

- Você pegou as duas coxas do frango! - Agora é Calum quem entra na briga.

- Em minha defesa eu posso dizer que é uma pra mim e uma pro bebê!

- Irmão, coxa de frango é algo sagrado pra mim... Se não tivesse um ser humano na sua barriga eu não teria piedade!

- Aí, cadê a tia Jay? Ela não vai comer com a gente? - Ashton questiona, deixando a briga de Louis, Calum e Zayn de lado.

- Sogrinha disse que ia ter que ficar até mais tarde no trabalho, mas vai voltar a tempo de passar a tarde com a gente. - Tyler entrega um prato ao namorado enquanto responde o cacheado.

- Meu Pai amado, isso aqui é muito bom! - Liam quase geme quando come minha torta salgada, e isso me faz explodir de tanto rir.

- Eu falei que nós somos deuses da culinária. - Hemmings manda beijos e acena como se fosse uma miss universo.

- Dois beijos para as swifties! - Devine canta.

Deus, que família é essa que eu fui me meter...

O almoço corre normal, com várias e várias brincadeiras dos meninos, assuntos aleatórios que variam do colégio até mesmo a tamanho de sutiãs (não me pergunte o porque...). Tudo normal. Aqui, agora, junto deles, eu me sinto como nos filmes em que todos são uma enorme família feliz. Eu me sinto feliz. Apesar de todos os problemas externos e internos, apesar dos perigos da minha antiga vida, apesar dos fantasmas do passado que ainda me perseguem e de várias outras coisas, eu me sinto muito feliz.

- Gente, eu preciso dizer algo a vocês. - Chamo a atenção dos meninos quando lembro que devo contar-lhes sobre minha viajem a Paris. - Eu ia contar antes, mas não tinha visto oportunidade, porém, agora que estamos todos juntos, creio que esse seja o momento.

- Meu Deus, você é mulher? - Niall pergunta.

- O quê?! Nã... E-Eu não sou mulher... - Rio.

- Você na verdade não se chama Harry, é um mafioso ou assassino de aluguel e está disfarçado, ou então fugindo da polícia? - Dylan sugere. Confesso que fico um pouco assustado com o quão perto ele conseguiu chegar apenas com um chute, mesmo que não seja assim.

- Por Deus, não... - Fico vermelho. Luke e Josh riem baixinho e eu os amaldiçôo mentalmente.

- Deixem ele falar, gente. - Louis pede e eu o agradeço, mesmo que ele também tenha percebido que fiquei nervoso com as falas de Dylan. Às vezes eu me esqueço de que ele e meus irmãos são os únicos que sabem a verdade sobre mim, mesmo que Tomlinson não saiba de toda a verdade.

- Então... Eu recebi uma informação sobre algo que estou procurando, e graças a isso decidi ir a Paris.

- Paris?! - Todos parecem surpresos.

- Sim, Paris. - Sorrio.

- E o que você vai procurar lá? - Tyler questiona.

- É um item de colecionador, nada de muito importante. - Percebo que meus irmãos se entreolham, e creio que eles já devem ter entendido o real motivo desta viagem. - Então, eu queria contar isso a vocês porque eu quero que vocês vão comigo!

E basta que eu diga isso para a mesa se tornar um caos de meninos conversando animadamente sobre a futura viagem. Os vendo agir com tanta união eu percebo que, querendo ou não, nos tornamos realmente uma grande e confusa família... E sorrio com esse pensamento.

Minha família!

(...)

A noite, depois dos meninos terem ido embora, Dylan sugeriu que víssemos um filme de terror, e de cara eu topei a ideia. Até minha amada sogra e Karen se juntaram a nós, mas antes mesmo da metade do filme os três ômegas (Michael, Louis e Dylan) já estavam se acabando de tanto dormir, então decidimos terminar nossa seção de filmes. Carreguei Louis delicadamente até seu quarto, onde o deitei na cama, mas assim que eu ia me deitar também ele acordou.

E agora ele simplesmente não para de falar!

- Lou... Vamos dormir... - Peço pela trigésima vez em menos de duas horas.

- Não, eu quero conversar. E também não estou com sono. - Diz se pondo de joelhos na cama. Acabo lembrando sobre uma conversa que tive durante á tarde com Johanna e decido aproveitar que ele está comunicativo para lhe contar.

- Bom, já que você quer tanto conversar... - Me sento na cama e fico de frente para ele. - Eu estava conversando com sua mãe hoje mais cedo e nós decidimos que vamos levá-lo à um psicólogo.

Ele para de falar e fica alguns instantes me encarando em silêncio.

- Como assim "nós decidimos"? Eu não decidi nada! - Se irrita.

- Loui...

- Por que vocês acham que podem sempre escolher tudo por mim? E o que eu quero? Não importa?

- Amor, é claro que importa, mas... - Tento chegar perto, mas ele se levanta rapidamente e me encara. Dá pra sentir o tamanho de sua raiva, e não sei dizer se realmente é raiva ou se é por conta dos hormônios elevados graças a gravidez.

Seja o que for, é horrível ter que lidar com um ômega irritado!

- "MAS" O QUÊ? VOCÊS NÃO SÃO MEUS DONOS PRA ESCOLHEREM POR MIM! - Grita. Por mais que eu odeie que gritem comigo mantenho a calma.

- Louis, por favor, pare de gritar comigo. - Peço.

- E por que eu deveria parar?

- Porque não há motivos para você ser tão rude assim, ainda mais comigo que só quero te ajudar! - Falo, e no mesmo instante ele se cala. Decido continuar. - Olha, amor... Eu e sua mãe nos preocupamos com você, nós só queremos o seu bem. Não só nós, mas seu irmão e os meninos também! Você precisa de ajuda pra tentar entender o que está se passando aí dentro dessa sua cabecinha. Você sabe disso, não sabe? - Pergunto e ele apenas acena positivamente. - Nós não somos seus donos, mas Johanna é sua mãe e eu sou o seu alfa, e nós vamos sempre cuidar de você!

Louis hesita por alguns instantes, mas logo baixa os ombros e chega mais perto. Percebo que ele finalmente se rendeu.

- Ok... Vocês estão certos... - Se dá por vencido e me abraça.

- Então, você vai? - Questiono.

- Sim, eu vou...

~*~

Narrador's P.O.V.

No dia seguinte Harry e Louis vão juntos ao psicólogo. Depois do colégio ambos se despediram de seus amigos e partiram. Durante todo o percurso os dois se mantiveram em completo silêncio, mas não um silêncio ruim, apenas... Silêncio...

Assim que chegaram a clínica, Styles pôde notar o quão tenso seu ômega estava se sentindo, então apenas o abraçou de lado para tentar passar o máximo de conforto possível. Uma das coisas mais importantes da ligação entre alfa e ômega é o fato de que ambos conseguem transmitir sentimentos um para o outro, e o cacheado se aproveitava disso para ajudar seu namorado.

- Amor, relaxa... - Pediu. Tomlinson sorri pequeno.

- Relaxar é um pouco difícil, Hazz. - Suspirou.

- Por quê?

- Porque eu odeio hospitais!

- Mas Louis, isso aqui não é um hospital. - Riu. - Você vai apenas conversar com o psicólogo, nada demais.

- Louis Tomlinson? - Uma mulher apareceu em uma das portas do local. Rapidamente ambos os garotos se levantaram e foram até ela, que sorriu abertamente para eles. - Olá, eu sou a Dra. Ruby, a psicóloga. Qual de vocês é o Louis?

- Bom... Louis sou eu... - O menor dos dois garotos falou e sorriu sem dentes.

- Fabuloso! Então, venha comigo, querido. - Ruby abriu espaço para que o ômega possa entrar, mas quando Styles foi fazer o mesmo ela o barrou. - Por favor, espere aqui fora, sim? Prometo que seu namorado ficará bem!

- Ah... Tudo bem... - Disse simples, voltando a se sentar em uma das cadeiras da recepção.

Enquanto esperava, Styles começou observar o lugar. Tudo muito branco ou muito claro, nenhuma cor vívida ou escura, e isso o faz compreender um pouco do medo de Louis. Realmente parecia mais um hospital do que uma clínica!

E mais uma vez, sem que percebesse, seus pensamentos são completamente tomados por um belo par de olhos azuis...

Louis William Tomlinson. Em pensar que antes tudo isso, antes de ser contratado pelo Ametista Negra para que pudesse eliminar o pequeno garoto, Harry sequer imaginava que sua vida pudesse tomar esse rumo. Nem em seus melhores e mais fantasiosos sonhos ele se via ao lado de um lindo ômega, cercado de amigos, de felicidade, e muito menos se via sendo pai. Harry nunca pensou em ser pai. Se alguém o dissesse isso há quatro meses atrás ele provavelmente riria na cara da pessoa, mas hoje em dia, para ele, nada mais é impossível! O alfa nunca pensara que pudesse mudar tanto em um período tão curto de tempo, e não só ele, como também seus irmãos...

Tudo era diferente agora e Harry não poderia se sentir mais feliz!

Mesmo com todas as dificuldades, mesmo com um maníaco atrás de seu ômega, mesmo com os problemas de Louis e os seus próprios, ele ainda sentia-se feliz e realizado. Ele ganhou amigos novos, ganhou uma nova familia, ganhou um novo amor e agora ganhará um filho...

Poderia ser melhor?

Depois de quase uma hora ali o alfa já começava a se sentir entediado, então decidiu sair. Na rua ele não sabia para onde ir, mas decidiu caminhar. Começou a andar, mas algo em um beco ao lado da clínica o chamou bastante atenção. Uma movimentação suspeita. Lentamente o cacheado se aproximou para tentar entender toda aquela situação, e ao chegar perto o suficiente ele percebeu que havia algo de muito errado.

Dois homens grandes encurralavam um menino ao fim do beco. O menino parecia bastante assustado com tudo aquilo, e conforme os homens se aproximavam, ele ia cada vez mais recuando, até bater contra a parede que marca o fim do corredor. Harry conseguia sentir de longe o cheiro da excitação dos alfas e o do medo do pequeno e indefeso ômega.

- Não tem mais pra onde ir, princesa. - Um dos caras disse e agarrou o braço do menino, este que parecia querer gritar mas era como se simplesmente não conseguisse.

- Você sabia que não ia conseguir fugir por muito tempo, não sabia? - O segundo cara segurou seu rosto com força e o cheirou. - Que cheirinho doce... Parece que alguém está prestes a entrar no cio...

- E vamos aproveitar essa belezinha aqui mesmo, Johny? - O alfa ruivo perguntou.

- Eu acho que sim, Brad. - O outro respondeu.

Quanto mais se aproximava, quanto mais sentia o cheiro podre do desejo daqueles homens e quanto mais os ouvia falar, o coração de Styles ia ardendo em puro ódio. Ódio dos dois malditos alfas que manchavam o status que carregavam em si apenas com sua fútil existência. Ódio por pensar que, assim como esse menino, vários outros ômegas também já passaram, estão passando ou ainda passarão pela mesma situação.

Tudo o que ele sentia era o ódio correndo por suas veias de alfa!

- Vocês dois. - Chamou calmamente e ambos os homens o olharam. Sua voz, como sempre, soava imponente, como se seu dono fosse um ser indestrutível. - Saiam de perto dele.

- E quem é você? - Brad questionou.

- Não importa quem eu sou. Apenas me obedeça, alfa! - Ralhou. Harry mantinha contato visual com os homens e a todo tempo os analisava, tentando achar suas fraquezas, o que não devia demorar. Os dois pareciam bem fortes, mas o de olhos verdes sabia que nenhum outro alfa se compara a si!

- Ora, ora... Temos um herói aqui. - Johny saiu de perto do ômega e caminhou em direção a Styles. - Depois de comer a boneca ali nós vamos nos divertir com você, grandão. - Riu.

Os alfas então passam a ignorar a presença do cacheado ali, como se fosse algo totalmente irrelevante, e voltam sua atenção para o ômega. Naquele momento Harry pensou que nunca em sua vida cogitou a hipótese de que um dia poderia sentir tanta raiva de dois desconhecidos! Suas presas e garras já cresciam por tamanho ódio!

- Eu avisei. - Rosnou.

E então ele foi até os homens, agarrando o primeiro pelo pescoço, onde fincou suas garras, e o jogando para longe. O que sobrou mostra também suas garras e presas e rosna o mais alto que pode na tentativa de intimidar o de olhos verdes, mas não surte efeito nenhum. Com extrema agilidade Harry conseguiu chegar até o ômega assustado e tapou seus ouvidos para que então podessw rosnar da mesma forma que o outro alfa. Ele fez isso para que o menino não sentisse tanta dor, mas nada impedia que os outros dois homens sintam. Ambos recuaram por alguns instantes, o que deu a ele a oportunidade de atacar.

Com extrema força e precisão ele passou suas garras pelo rosto de Brad, rasgando profundamente a carne e fazendo o sangue jorrar para todos os lados. Cortes bem calculados, de baixo para cima e que deixariam marcas pelo resto da vida. Essa era sua intenção. Ele desejava que ambos os alfas nunca se esquecessem daquele dia. Nunca se esquecessem dele e pensassem muito bem antes de tentar fazer algum mal a qualquer outro alfa, beta ou ômega.

- SEU FILHO DA PUTA! - Johny correu e desferiu um soco certeiro no peito do de olhos verdes, o fazendo tombar e cair. - VOCÊ VAI SE ARREPENDER!

O loiro tentou chutar Harry em seu rosto, mas o homem segurou seu pé com tanta força que Johny pôde sentir seus ossos se partirem. Ele caiu e urrou de dor, e ao mesmo tempo Styles se levantou e caminhou lentamente na direção do loiro, que ao ver que não teria a menor chance clamou por misericórdia.

Mas o alfa não teria a menor gota de piedade de dois vermes como aqueles dois!

Ele segurou Johny pelo pescoço, novamente cravando suas garras ali, e o ergueu até que o corpo do alfa ficasse suspenso, longe do chão. O homem se engasgava em seu próprio sangue e tentava arranhar os braços do cacheado a sua frente para que então pudesse se soltar, mas era tudo em vão. Harry não demonstrava nenhuma emoção. Ele não sentia absolutamente nada. Aquele era um lado seu que ele não desejaria que ninguém visse. Um lado sombrio e impetuoso que não teria pena de nada e nem ninguém que entrasse em seu caminho!

Aquele era Harry Edward Styles, o maior assassino de aluguel de Londres! O mais forte alfa de toda a cidade!

- Eu avisei para saírem de perto dele, não avisei? - Perguntou. Logo ele mostra suas presas, enormes, brancas como a neve, prontas para despedaçar o pescoço daquele alfa inútil que estava em suas mãos, mas antes que ele o fizesse uma voz familiar soou alto pelo beco vazio.

- HARRY! - E era Louis ali parado, vendo seu namorado com as mãos banhadas em líquido vermelho, enquanto havia um homem erguido por si e outro caído no chão com sangue escorrendo feito louco.

Tomlinson se sentiu horrorizado pela cena, tanto que acabou vomitando com o quão pesado era. Harry nunca pensou que um dia Louis poderia vê-lo daquela forma e automaticamente se sentiu envergonhado. Ele soltou o homem no chão e andou lentamente até o outro ômega, este que continuava encolhido e chorando em um dos cantos do lugar.

- Hey... Olhe pra mim... - Pediu, e de maneira hesitante o menino o olhou. Ele tremia e chorava descontroladamente. - Está tudo bem agora, eles nunca mais vão te perturbar.

- E... E-Eu... - O pequeno ômega parecia em choque. O observando mais de perto Harry notou o quão jovem ele aparentava ser, mais jovem até mesmo que Louis.

- Vem cá... - O cacheado tentou pegá-lo, mas assim que o menino bateu os olhos em suas mãos ensanguentadas se encolheu ainda mais. O alfa notou que agora o ômega também sentia medo dele. - Calma, eu vim te ajudar... Está tudo bem.

Ao olhar para o lado o de olhos verdes nota uma pequena torneira e aproveita para lavar suas mãos. A água que escorre se torna escarlate conforme ele as lava, mas logo tudo escorre para um pequeno e quase imperceptível bueiro. Ele volta até o garoto e o pega no colo, e instintivamente o menino se agarra a ele.

- Eu vou cuidar de você. - Disse, ouvindo um grunhido vindo de Louis.

É claro que seu ômega se sentiria ameaçado com a presença de outro ômega, ainda mais pelo fato dele estar agarrado ao seu alfa. Mas Harry sorriu e se aproximou de Tomlinson, o pegando no colo com seu braço livre. O mais novo se impressionou com o tamanho da força de seu alfa, tanta que conseguia carregar os dois sem nenhuma dificuldade.

- Amor, relaxe... Logo irei te explicar tudo isso... - Disse, beijando sua bochecha.

- Eu acho bom mesmo, Styles! - Rosnou. Styles nunca havia ouvido o rosnado de um ômega, mas agora, ouvindo o de seu ômega, ele achava a coisa mais fofa do mundo.

- Eu irei, confie em mim. Agora, ligue para a polícia, por favor...

Com certeza aquele ainda seria um longo dia...


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