No momento, todos os olhares se voltaram bruscamente para Altair, seus olhos preenchidos com uma hostilidade palpável. Eles desprezavam aqueles que ousavam estilhaçar seus sonhos, detestavam os que permaneciam lúcidos em meio ao fanatismo cego e amaldiçoavam todo não conformista que recusava seguir a multidão.
Sua crença residia na sua própria versão de justiça; qualquer um que se opusesse a eles era considerado pecaminoso.
No ar, uma serpente formada de líquido negro lentamente desenrolava sua cauda. Seus olhos verde-escuros cintilavam com uma luz fria, focando intensamente em Altair. Então, com movimentos deliberados, ergueu-se, deslizando em direção a Altair como se pretendesse devorá-lo.
"Olhem ali." A voz de Altair, afiada como gelo, cortou a atmosfera tensa.