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72.72% tamashī nai / Chapter 8: entre bruxas e demônios

บท 8: entre bruxas e demônios

...Coisas que aconteceram alguns minutos antes do Taka ir ajudar Landara...

Quanto Taka matava todas aquelas crianças, ele olha e vê uma criança no canto, mesmo que Taka daquele jeito viu a criança que não demostrava vontade de mata-lo ou apresentar perigo, Taka olha profundamente nos olhos da criança e sai de lá correndo.

"O que aconteceu aqui? O que houve comigo e com os outros?"-Pensou a criança

A criança sai daquela casa cheia de corpos.

"Por que aquele moço não me matou? Aonde ele foi?"-Pensou a criança

A criança vê um caminho de sangue e começa a seguir a procura de um homem que poupou ele, assim que ele chegar no compo de batalha.

Eles vê milhares de corpos no chão, quando ele avista corpo de Taka no chão e quando chega perto, Taka levanta e agarra a criança pela camisa.

-Ajuda eles!-Ordenou Taka

Depois Taka desmaia no chão.

-meu Deus achei que ele ia me mata.-diz a criança

A criança anda pelo campo, vê uma carroça e vai até o corpo do Taka, a criança levanta Taka e o coloca na carroça.

"Acho que vai ser mais fácil saber de quem ele estava falando porque aqui só tem demônios..."Pensou a criança

Depois de um bom tempo andando, ele encontra o corpo de Landara próxima de outro corpo no chão.

-Acho que deve ser ela...-Disse a criança

-LARGA ELA!-Grita Nickar

Nickar chega mas depois de dar apenas dois passos, ele cai no chão.

-Acho que ele também deve ser companheiro daquele moço...-Disse a criança

Ele pega o corpo de Landara e coloca na carroça, em seguida vai até Nickar e o coloca na carroça.

depois dele caminho pô bastante tempo ele encontra uma caverna

-acho melhor eu fica aqui pô enquanto.-pensa a criança -"Acho melhor eu ficar aqui por enquanto..."-Pensou a criança

Assim que ele entra numa caverna que não pareciaser muito grande, ele vê um canto da caverna e estava brilhando.

///////

-Hum... Aonde eu estou?-Perguntou Nickar confuso enquanto acorda.

-Você está na terra magica.-Respondeu Lucy.

-Hum...? O que é aquilo?- Perguntou Nickar apontando para um canto.

Lucy olha para o lado, Nickar segura ela pelo queixo, puxa o rosto em direção ao seu e rouba um selinho nela.

-Hehe! Você caiu nessa!-Disse Nickar rindo.

Lucy dá um tapa no rosto de Nickar.

-Ai! Que isso bebê...-Diz Nickar enquanto levantava.

Nickar levanta lentamente, sentindo o cheiro fresco da floresta e ouvindo os sons suaves de criaturas mágicas ao seu redor.

Ainda um pouco desorientado, observa o cenário ao seu redor: Árvores gigantescas com copas que se perdem de vista, folhas brilhantes e flores de cores vibrantes. Diversos seres mágicos, como fadas, elfos e animais encantados, movem-se ao redor, cada um ocupado em suas atividades.

-Nossa! Que lindo mas... Cadê a minha tropinha?-Perguntou Nickar.

-Você ficou aqui comigo, seus amiguinhos foram com as outras bruxas.-Respondeu Lucy .

-Mas porque eu não fui com eles?-Perguntou Nickar

-Porque você só sofreu queimaduras.-respondeu Lucy.

-Ah... Então, você pode me levar até eles?-Perguntou Nickar.

-Tá bom.-Respondeu Lucy.

-Espera aí, você tinha dito bruxa?-Perguntou Nickar.

-Sim, ué.-Respondeu Lucy.

-Oxi! Mas elas não foram extintas? A única que sobrou pelo que eu saiba foi a Apoena.-Disse Nickar.

-Não, a gente não aguentava mais ser caçadas, aí nós viemos para cá, espera... A Apoena ainda está viva? Faz muito tempo que vejo ela.-Respondeu Lucy.

-Ué... Você conhece a velha?-Perguntou Nickar.

-Sim, eu que ensinei ela a magia.-Respondeu Lucy.

-Espera, então você é mais velha que a velha? Eita porra!-Disse Nickar impressionado

-Eu não sou tão velha assim! Nem perto da meia idade eu estou, enfim, vamos logo ver os teus amigos.-Disse Lucy.

-Ta bom, então.-Concordou Nickar

Eles sobem encima de uma plataforma de madeira e são levados pelos galhos das árvores.

-Caraí, como isso funciona? Não há risco de quebrar? -Perguntou Nickar

-Aqui tudo está abastecido por magia, até mesmo as árvores. Nós cuidamos delas com dedicação, e em troca, elas nos ajudam em muitas formas, inclusive, como meio de transporte, árvores têm a capacidade de se mover e transportar aqueles que se conectam com elas. Nós preservamos e respeitamos a floresta, e ela nos oferece sua magia em retorno, interessante né?-Explica Lucy com entusiasmo.

Assim que eles chegam, Nickar vê landara conversando com outras bruxas.

-Ei Landara! Cadê o Taka?-Perguntou Nickar.

-Ele está em outro lugar.-Respondeu Landara.

-Aquele seu amigo está com as outras bruxas.-Disse Lucy.

-Por que ele rstá com as outras?-Perguntou Nickar.

-Ele chegou aqui com o braço esquerdo quebrado, perna direita quebrada, ombro deslocado, coágulos, algumas fissuras ósseas, três costelas quebradas e torceu um dos pés, ou seja, chegou bem fudido.-Disse Lucy.

-Porra, como aquela praga chegou vivo?-Perguntou Nickar para Lucy

-Um demôniozinho trouxe.- Respondeu Lucy

-Um demônio?!- Perguntam Landara e Nickar chocados.

-Sim, ele está com o demôniozinho.-Respondeu Lucy.

-Que estranho isso...-Disse Landara.

-Ué... Vocês não conhecem ele?-Perguntou Lucy.

-Um demônio? A gente não o conhece não.-Responderam ambos

//////////

Taka acorda e olha para o lado e ele vê Mari.

Uma mulher que o cuidava quando era mais jovem.

-Oi Takinha, acordou bem?-Perguntou Mari.

-Sim, mas o que eu estou fazendo aqui?-Perguntou Taka.

-Mas você mora aqui, levante, vamos ir tomar um cafezinho gostoso.-Disse Mari.

-Ta bom, né?-Respondeu Taka confuso.

Assim que Taka se levanta, ele vai para cozinha acompanhando Mari.

Mari oferece um café com leite que assim que bebe, ele abre um sorriso.

-Nossa! Isso é tão bom!- Disse Taka

Mas naquele momento, eles escutam alguém batendo na porta.

-Calma aí, eu vou ver quem é.-Disse Mari

Quando Mari abre a porta, ela vê uns homens parados

-Olá, o que os senhores querem?-Perguntou Mari

Os homens sorriem maliciosamente e agarram Mari, levam ela até a saídada casa, começam a rasgar suas roupas. Taka escuta os gritos de Mari e imediatamente vai atrás de Mari, quando ele chega, ele vê na frente de sua casa homens tentando abusar de Mari.

-Larga ela, porra!-Grita Taka com ódio

Dois homens vão para cima de Taka o mobilizando.

Taka naquele momento vira uma criança de 6 anos e infelizmente não podia fazer nada, ele observa Mari sendo abusada,

quando eles acabam, acabam matando ela.

Taka naquele momento, ele consegue se soltar dos homens e pega a espada de um deles, enfia no peito do primeiro que veio para cima dele, logo em seguida, ele vai para cima de outro mordendo sua garganta e arrancando pedaço.

Um outro homem vai para cima, o agarra mas Taka enfia os dedos nos olhos dele, o homem larga ele, Taka pega o homem pelos cabelos e bate a cabeça dele contra uma árvore, fazendo um galho atravessa a cabeça, mas um outro homem surge por trás de Taka e bate com uma pedra na cabeça de Taka. Taka acorda encima de uma cama com várias bruxas ao redor.

-Onde eu estou?-Perguntou Taka confuso.

-No reino das bruxas!.-Respondeu Zaki.

Naquele momento, chega Landara e Nickar.

-Nossa! Como você está todo fodido, hein?.- Comentou Nickar.

-Pelo menos eu estou frio.-Respondeu Taka.

-Pelo menos eu consigo pular.Zombou Nickar.

- Não fode, mas então como a gente veio parar aqui?-Perguntou Taka.

-Nos falaram que foi um demônio que trouxe a gente.-Respondeu Landara.

-Um demônio? Cadê ele então?-Perguntou Taka curiosamente.

-Se vocês quiserem vê-lo, nós podemos trazê-lo.- Respondeu uma das bruxas.

-Sim! Traga-o, por favor...-Disse Landara.

Uma bruxa se retira do local para ir atrás do demônio.

-Nickar, você conseguiu pegar aquele Arcanjo?- Perguntou Taka

-Não, aquele filho da puta meteu o pé.-Respondeu Nickar

-Os caras que nós vamos atrás é difícil de pegar.-Disse Taka

Após a conversa, a bruxa chega.

- E então...Cadê ele?-Perguntou Landara.

A criança sai de trás da bruxa estando tímido.

-Venha aqui, pequeno...-Disse Landara.

A criança aos poucos vai se aproximando de Landara.

-Então, foi você mesmo que trouxe a gente até aqui?- Perguntou Landara

-Sim.- Respondeu o menino.

Landara o abraça.

-Muito obrigada, pequeno, me fale o seu nome?-Perguntou Landara.

-Eu não tenho nome, moça.- Respondeu o menino.

-Meu Deus...-Disse Nickar suspirando.

-O que houve?- Perguntou Landara.

-Então, os arcanjos desde que soltaram os demônios, eles usam crianças para se hospedarem dos demonios parasita.-Explicou Nickar.

-Mas por que eles fazem isso? Ainda mais em crianças-Perguntou Taka.

-Ás vezes, numa luta, os demônios vão morrendo, aí para não ficarem sem demônios, eles fazem isso.-Respondeu Nickar.

-Entendi, por que ele trouxe a gente aqui?-Perguntou Landara.

-O tio me deixou vivo, aí eu quis ir atrás dele.-Respondeu o garoto.

-Olha só, coisa bonita de criancinha hein, ei taka, a gente pode ficar com ele.-Disse Nickar.

-Pode ser, ele nos salvou né...-Respondeu Taka.

-Mas agora o foda é pensar um nomenzinho para ele.-Disse Nickar.

-Gente, que tal colocarmos o nome dele de Nico?-Perguntou Landara.

-Então Taka, o negócio é o seguinte, pelo que eu vejo a gente precisa de alguém que nos ajude em certas situações para nós não morrermos, tipo uma médica ou uma dessas bruxas.-Disse Nickar.

-É, eu sei, e diversas vezes a gente chega perto da morte né? Ei! bruxas! Alguma de vocês, gostariam de ir com a gente?-Perguntou Taka.

-Se vocês quiserem, eu posso ir com vocês, estou cansada de ficar aqui nesse lugar sem fazer nada.-Disse Lucy.

-Então tá bom, se você quiser arrumar suas coisas, faça logo porque a gente vai sair hoje.-Respondeu Taka.

-Nossa, mas aqui tem tantos bichos e criaturas tão maneiras e você já quer ir embora?-Perguntou Landara.

- Se você quiser dar uma volta, pode ir, a gente não vai agora mesmo.- Disse Taka.

-Então minha indiazinha, você vai querer ir para onde?-Perguntou Lucy

-Não tem como nós irmos por todos os lugares de uma vez não?-Pergunta Landara.

-Ai que lindo! Vou ver coisas mágicas.-Disse Landara.

Assim que elas chegam na floresta dos Trolls, essa floresta era coberta com árvores que cobria toda radiação solar não deixando luz alcançar.

-Nossa, lugar interessante mas escuro .-Disse Landara.

-Só cuidado com os Morpholux, alguns deles acabaram de ter crias.-Disse Lucy.

-Ta bom... Então, você conheceu a minha vó?- Perguntou Landara curiosa.

-Sim, quando a conheci, ela tinha 14 anos, não consegui ficar muito tempo com ela.-Respondeu Lucy.

-Por que?-Perguntou Landara.

-As igrejas não eram muito fã de bruxas... Aí fizeram a caçada pelas bruxas.-Explicou Lucy.

-Mas por que disso?-Perguntou Landara.

-Para eles, bruxaria seria o fim do mundo, nós éramos consideradas como uma ameaça.-Respondeu Lucy.

-Mas vocês não fizeram nada de errado.-Disse Landara.

-Pois é, mas isso já faz muito tempo.-Disse Lucy.

Landara enquanto andava, avista um Morpholux.

Ela para e o observa.

-Que bicho é aquele?-Perguntou Landara.

Morpholux percebe a presença de Landara e acaba indo atrás dela.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH SOCORRO!-Grita Landara enquanto corre desesperada.

-Nara! Vem aqui!-Lucy chama o Morpholux.

O Morpholux vai se aproximando de Lucy.

-Ela está assim porque ela teve filhote mês passado, mas ela é um amor.-Disse Lucy.

-Ah... Entendi.-Respondeu Landara mantendo distância como respeito.

Lucy ia encontrar um filhote de Morpholux, uma criatura adorável. Depois de algum tempo Lucy retornou com um filhote nos braços, arrancando um sorriso de admiração de Landara.

-Nossa, que fofo.-Disse Landara encantada com o pequeno Morpholux.

-Então vamos voltar, enquanto isso, eu te mostro os lugares.-Disse Lucy já se preparando para seguir em frente.

Enquanto caminhavam de volta para se encontrar com os outros, Lucy aproveitou a oportunidade para mostrar a Landara os encantos da magia e os seres míticos que lá habitavam. Elas passaram por florestas encantadas onde as árvores sussurravam segredos antigos, lagos cristalinos que refletiam as estrelas mesmo durante o dia, e vilarejos pitorescos habitados por criaturas mágicas.

-Veja ali.-Disse Lucy apontando para uma clareira onde um grupo de unicórnios majestosos pastava tranquilamente.

Mais adiante, encontraram uma família de dríades dançando ao redor de uma árvore imensa.

-"Dríades são os espíritos das árvores," explicou Lucy. "Elas protegem as florestas e mantêm o equilíbrio da natureza."

Passaram também por uma caverna luminosa onde dragões pequenos e coloridos voavam em círculos.

-Esses são os dragões filhotes, apesar de pequenos, suas chamas são poderosas e podem iluminar até as noites mais escuras."-Disse Lucy.

Enquanto exploravam, Landara observava cada detalhe, maravilhada com a diversidade e a beleza dos seres míticos que habitavam o local mágico, Lucy por sua vez, sentia-se contente em compartilhar seu conhecimento e entusiasmo por aquele mundo mágico. A jornada estava apenas começando e cada momento era uma nova descoberta.

-Então, agora vamos até os garotos?- Perguntou Lucy.

-Vamos.-Respondeu Landara acompanhando-a.

Quando chegaram viram Taka e Nickar esperando por elas.

-Finalmente chegaram.-Disse Nickar com um sorriso.

-Taka, você já está de pé.-Perguntou Lucy surpresa.

-Eu quase morri, mas agora estou bem.-Respondeu Taka tentando tranquilizá-la

-Do mesmo jeito você não vai poder fazer esforço por um bom tempo até se recuperar.- Disse Lucy em tom sério deixando claro que ele precisava se cuidar.

-Agora vai ter mais uma para mandar.-Brincou Nickar

-Ainda bem, não aguentava ficar só eu de mulher no meio de vocês dois.-Disse Landara, rindo e aliviada por ter outra companhia feminina.

Logo depois, Lucy conjurou um feitiço de portal, e em instantes, eles se encontraram em uma ilha repleta de um material duro espalhado por toda parte.

-Isso aqui é o lugar que o Arcanjo devastou?- Perguntou Nickar olhando ao redor com olhos arregalados.

-Sim, aqui é minha terra natal, e acho que nenhum Arcanjo vai vim aqui.- Respondeu Lucy.

-Eu achei que esse lugar era uma lenda, mas minha avó estava certa.-Disse Nickar, ainda surpreso com a revelação.

Landara e Taka observaram em silêncio, absorvendo a paisagem desolada mas intrigante. O ar estava carregado de uma estranha energia, como se as memórias do passado ainda permanecessem no local.

-Lucy, eu vou indo dar uma volta com o Braddock.- Disse Landara, referindo-se ao novo pet Morpholux.

-Eu também, vou dar uma volta pra ver esse lugar.- Disse Nickar curioso para explorar a ilha.

-Então, tá bom, eu e o Taka vamos ficar aqui já que ele não pode fazer muita coisa.- Respondeu Lucy, concordando

Landara saiu em uma direção com Braddock,o pequeno Morpholux explorando a ilha e observando os materiais duros que cobriam o solo. Ela queria entender melhor o ambiente e descobrir o que poderia haver ali.

Nickar foi em outra direção, aproveitando a oportunidade para investigar as ruínas e os vestígios deixados pela devastação do Arcanjo. Cada passo que ele dava parecia trazer à tona mais histórias ocultas daquela terra.

Nickar estava explorando a ilha quando notou um canto escuro, e logo viu olhos roxos brilhando na escuridão

-Eu sabia que você não ia resistir ao meu charme.- Disse Nickar, pensando que poderia ser Lucy brincando com ele.

Mas conforme a figura de olhos roxos se aproximava ele percebeu que não era Lucy.

Das sombras, surgiu um homem sem camisa, de cabelos longos com uma expressão ameaçadora.

-Quem é você? Eu não sou muito fã de homem.- Disse Nickar, assumindo uma posição de luta, pronto para se defender.

O homem misterioso fez sua mão se transformar em uma massa branca e meio líquida e avançou rapidamente contra Nickar. A massa cobriu o rosto de Nickar, imobilizando-o, e o homem bateu o crânio de Nickar contra o chão com força.

Nickar estava com a cabeça coberta pela massa, pressionado contra o chão, incapaz de se mover. O homem, sem piedade, deu um soco poderoso no crânio de Nickar, quebrando a massa que havia se enrijecido e apagando Nickar instantaneamente.

O Arcanjo, de aparência imponente e olhos brilhando com uma intensidade sombria, pegou o corpo inconsciente de Nickar e começou a andar lentamente pela ilha. Ele se dirigiu diretamente até onde Lucy estava descansando.

Lucy levantou-se imediatamente ao ver o Arcanjo se aproximando, o coração disparado pela visão de Nickar nos braços do inimigo. Taka não estava por perto naquele momento, e Lucy se viu sozinha diante da ameaça.

O Arcanjo, com uma expressão fria, olhou diretamente para Lucy.

-Já que você voltou, eu vou embora.- Disse o arcanjo

Ele largou o corpo de Nickar aos pés de Lucy, e antes que ela pudesse reagir, o Arcanjo desapareceu, sumindo tão rapidamente quanto havia aparecido.

Depois de alguns minutos, Nickar começou a despertar, sentindo uma dor latejante na cabeça.

-Ai, carai, onde é que eu tô?- Disse Nickar, ainda atordoado.

-Ué? Você veio aqui e apagou, dormiu que nem uma pedra.-Mentiu Lucy rapidamente.

-Ah, tá...-Respondeu Nickar, aceitando a explicação

Depois de alguns minutos, Landara chegou correndo, parecendo animada.

-Gente, eu achei uma casa em perfeito estado aqui!-Disse Landara.

Lucy olhou para Taka e Nickar, vendo a oportunidade de um abrigo seguro.

-Ótimo, vamos até lá. Nickar precisa descansar em um lugar seguro, e também podemos nos reagrupar e pensar no próximo passo.-Disse Lucy.

Com Landara guiando o caminho, o grupo se levantou e começou a seguir em direção à casa que ela havia encontrado. Enquanto caminhavam, Lucy não conseguia deixar de pensar na aparição repentina do Arcanjo e no que isso significava para eles.

Ao chegarem à casa, todos ficaram surpresos ao ver que estava realmente em perfeito estado, como se não tivesse sido tocada pela devastação que cercava a ilha.

-Vamos entrar e ver se encontramos algo útil.- Sugeriu Taka

Dentro da casa, encontraram móveis intactos, suprimentos básicos e até uma pequena lareira. Era o lugar perfeito para se reagruparem e cuidarem dos feridos.

Lucy decidida a corrigir seu erro abriu um portal e desapareceu por um momento, voltando pouco depois com Nico ao seu lado.

Nico parecia confuso, mas aliviado ao ver eles.

-O que aconteceu? Por que vocês me deixaram para trás?-Perguntou Nico.

-Desculpe Nico, foi uma confusão.- Respondeu Lucy.

-Então, vamos arrumar um novo barco, mas como?-Perguntou Landara.

-Sei não.-Disse Nickar ainda frustrado pela falta de recursos.

-Então, bora fazer um já que nós estamos aqui.- Disse Nico.

-Deixa comigo que eu pego as madeiras.-Disse Nickar

-Hummm... Você vai pegar madeira né?-Brincou Taka.

-Eu preferia quando você era mais calado seu filho da puta.-Respondeu Nickar

-Meu Deus, dois idiotas...-Disse Landara.-Mas, se a gente for fazer um barco eu ajudo.

-Oxi você sabe fazer barco?-Perguntou Nickar.

-Sim.-Respondeu Landara.

Depois de uma semana de trabalho árduo, o grupo finalmente completou a construção do barco.

-Finalmente acabamos essa PORRA!-Disse Nickar aliviado.

-Agora podemos ir.-Disse Taka.

-Gente, vamos para onde agora?-Perguntou Nico, curioso.

-Então esse lugar é perto de Raray.-Disse Landara, observando o horizonte.

-Como você sabe?-Perguntou Nickar.

-Existe um pequeno papel chamado mapa.- Disse Landara, levantando um mapa que tinha encontrado na casa.

Com o barco pronto e um plano em mente, o grupo se preparou para zarpar. A jornada para Raray.

"Então, nosso barco deve ainda estar lá e eu vou pegar o meu machado que ainda está lá... Ah! vamos ver se "ele" ainda está lá.- Disse Nickar.

-Ele quem?-Perguntou Lucy.

-O César.-Respondeu Nickar.

-Nossa, ele ainda está vivo?-Perguntou Lucy, surpresa.

-Sim, até agora não apareceu alguém para matar ele.-Disse Nickar.

-Mas agora essa pessoa vai aparecer, Nickar, se você não matar ele, eu mesmo vou, então, você já sabe o que fazer.- Disse Taka com um tom sério.

-Você não vai fazer porra nenhuma porque ele matou meu pai não o seu e é meu dever levar ele pro inferno.-Respondeu Nickar.

Quando chegaram ao barco, Nickar pegou seu machado.

-Nico, tem como você ficar aqui esperando os tios chegarem? O que nós vamos fazer vai ser perigoso.- Disse Lucy.

-Tá bom, tia.-Respondeu Nico.

Eles deixaram Nico no barco e foram verificar se César estava no castelo.

/////////

-Hum, eles estão vindo.-Disse César, observando de longe.

-O que vamos fazer senhor?-Perguntou o servo, preocupado.

-Acho melhor eu arriscar numa chance mínima.- Disse César, pensativo.

-Por que, senhor?- Perguntou o servo.

"Eu vou morrer. Haikay não confia em mim. Não importa quantas realidades eu veja, eu morro, mas tem uma que eu consigo, e é essa a realidade," Disse César, determinado.

Logo em seguida, o grupo chegou. Landara lançou uma flecha na direção da cabeça de César, mas ele conseguiu esquivar. Taka avançou rapidamente, tentando cortar sua garganta, mas César novamente conseguiu esquivar. Porém, atrás dele estava Nickar, avançando com seu machado em direção à espinha dorsal de César.

César conseguiu esquivar a tempo, rolando para fora do caminho do machado de Nickar. Enquanto isso, Lucy preparava uma magia poderosa que, se acertasse César, o mataria instantaneamente. Landara, vendo uma oportunidade, preparou outra flecha.

César, percebendo a ameaça iminente, correu em direção a Landara para impedir seu ataque. Com medo, Landara lançou a flecha cedo demais. César desviou habilmente, e a flecha acabou atingindo o peito de Taka, que tinha ido ajudar Landara.

"O jogo aqui na sala real é complicado," Pensou César, com um sorriso irônico.

César, com um movimento rápido e impiedoso, arrancou a flecha do peito de Taka e a jogou em direção a Nickar. Nickar conseguiu esquivar por pouco, mas César aproveitou a abertura para correr em direção a Lucy, que ainda estava preparando seu feitiço.

César, enquanto corria em direção a Lucy, teve um vislumbre do futuro. Ele viu claramente que, se continuasse com seu ataque e matasse Lucy, ele próprio morreria logo em seguida, com uma estaca de massa cravada em seu peito. A visão era nítida e aterrorizante.

Esse momento de hesitação foi o que deu a Nickar a oportunidade de atacar. Nickar, aproveitando a distração de César, desferiu uma machadada nas costas dele, fazendo-o gritar de dor. Lucy, percebendo a chance, lançou seu feitiço. César e Nickar conseguiram esquivar, e a magia destruiu uma parte do castelo, causando uma explosão de escombros.

César, gravemente ferido e sabendo que o futuro mostrava sua morte iminente, decidiu fugir. Ele desapareceu nas sombras, escapando por pouco. Pouco depois, várias demônios surgiram, atraídos pela destruição e a energia mágica liberada.

-Porra! De novo ele foge!-Gritou Nickar.

-Temos que lidar com esses demônios primeiro.- Disse Landara já preparando outra flecha.

///////

César, correndo pela cidade e tentando escapar, de repente se deparou com o Arcanjo de olhos violetas.

-Você veio me matar né?-Disse César

Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, uma estaca de massa atravessou seu crânio, matando-o instantaneamente. O Arcanjo de olhos violetas olhou friamente para o corpo caído de César antes de se afastar, desaparecendo na escuridão.

Enquanto isso no castelo, o grupo finalmente derrotou os últimos demônios. Exaustos eles se dirigiram de volta ao barco onde Nico os esperava.

-Oi, gente.-Disse Nico, feliz em vê-los de volta.

Eles embarcaram no barco, com Taka se deitando no chão para descansar e Nickar observando a paisagem, ainda frustrado por não ter conseguido capturar César.

-O que houve, Landara?-Perguntou Nico

-Não conseguimos pegar ele, mas depois a gente volta ao normal.- Respondeu Landara tentando manter a calma e reconfortar Nico.

Enquanto o grupo estava se recuperando no barco, um demônio apareceu de repente, suas asas batendo com um som ameaçador. Todos se levantaram de prontidão, mas o demônio levantou uma mão em gesto de paz.

-Vim aqui para avisar,- Disse o demônio, sua voz gutural e ecoante.-Vocês têm um ano e quatro meses para se prepararem.-

Antes que alguém pudesse perguntar mais detalhes, o demônio desapareceu tão rapidamente quanto havia chegado.

-Que porra foi essa?-Disse Nickar, ainda segurando seu machado.

-Um aviso.-Disse Lucy, pensativa.-Temos um ano e quatro meses para nos preparar, mas para quê?.

-Talvez o Arcanjo...- Sugeriu Taka, ainda recuperando-se.-Ou algo ainda pior.

-O que vamos fazer agora?-Perguntou Nico assustado.

Landara olhou para os outros, determinada.

-Vamos usar esse tempo da melhor forma possível, vamos nos fortalecer, treinar e encontrar aliados. Se algo grande está por vir, precisamos estar prontos.-Disse Landara.

O grupo assentiu, cientes de que a ameaça que enfrentariam poderia ser a maior de suas vidas. Com esse novo senso de urgência, eles começaram a planejar suas próximas ações, determinados a usar cada dia que lhes restava para se preparar para o confronto inevitável.


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