Desde então, sempre que Kuromi fugia da mansão, ela procurava por esse garoto para brincar. Havia momentos em que ela o via segurando o estômago de fome e ajudava-o a conseguir comida para comer.
"Então qual é o seu nome?" Ela perguntou durante uma de suas sessões de brincadeira.
"Eu não tenho um." O garoto balançou a cabeça.
"Hã? Você não tem um? E a sua mãe e seu pai?" Kuromi ergueu as sobrancelhas, curiosa.
"Eu não sei. Eu fui criado nas ruas." O garoto sorriu.
"Isso é meio triste... Você quer que eu te dê um nome então?" Kuromi perguntou.
"Hmm... Eu acho que está tudo bem só com um apelido. Eu ouvi dizer que nomes de verdade são dados pelos pais ou por aqueles que agem como pais, então quero guardar isso para eles." O garoto balançou a cabeça.
"Como devo te chamar então?"
"Bem, acho que você pode me chamar de pequeno mendigo como todos os outros." O garoto sugeriu.
"Pequeno mendigo? Isso não é rude?" Kuromi franziu a testa.
"Na verdade não, já que não me importo."