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92.85% Cristais do Poder : Orgulho em Guerra / Chapter 39: CAPÍTULO EX1 - ETERNO ARREPENDIMENTO

บท 39: CAPÍTULO EX1 - ETERNO ARREPENDIMENTO

O gramado verde do jardim da casa da senhorita Sui foi coberto por sangue. Ninguém que estava por perto podia entender o que estava acontecendo, porém, a senhorita sabia exatamente o que aquilo significava.

Correndo para dentro de sua casa, pegou diversos panos para que pudesse limpar o sangue que cobria suas roupas de repente.

No mundo coberto por cristais, magias e raças, doenças também eram coisas comuns principalmente na região dos vilarejos. Todos deveriam conhecer seus nomes ou riscos, porém, grande parte preferiam acreditar fielmente que apenas ignorar a existência delas poderia os livrar do sofrimento que lhes era anunciado.

Apenas a senhora, já de idade avançada, compreendia a importância de entender as doenças que cobriam seu mundo e podiam estar perto até demais de suas vidas.

— Me ajude, Alyn!

A senhora gritou por seu marido enquanto tentava estancar todo o sangue que escorria de sua barriga e atravessava sua pele de dentro para fora. Não haviam cortes ou buracos para aquilo, o sangue apenas parecia corroer a pele e a atravessar sem dificuldade.

Alyn finalmente chegou ao ambiente após alguns segundos de sua convocação. Ao chegar, se espantou com a cena que via. Sua esposa estava coberta por sangue enquanto tentava estancar o que ainda escorria com panos brancos.

Eram diversos panos sujos de sangue jogados pelo chão do cômodo que parecia ser um quarto.

Paralisado, Alyn não soube exatamente o que podia fazer por Sui, o que o levou a esperar uma ordem dela.

— O bebê…

— Ahn? O que posso fazer em relação a ele?!

Confuso, Alyn parecia deixar o desespero vencer totalmente sua razão e atravessar sua mentalidade fraca.

Mesmo em estado de dor e fraqueza, Sui manteve sua postura para lançar as palavras que Alyn precisava ouvir e da forma que ele precisava ouvir.

— Chame alguém para tirar o bebê.

Perdendo as forças na perna, Sui caiu lentamente dobrando os joelhos para a frente. Evitando cair de barriga, lançou toda a força de seu corpo para cair para trás.

Seu impulso corporal para mudar a direção de sua queda aumentou sua velocidade, a fazendo bater sua cabeça diretamente no chão de madeira do cômodo.

— Sui! Eu vou te ajudar!

Inconsciente, Sui apenas percebeu alterações vocais que tentavam formar uma frase, porém, ela não pôde a entender por completo.

Sem sentir o próprio corpo e nem mesmo seus sentidos básicos, Sui se concentrou em busca de voltar a ouvir ou enxergar o que ocorria em sua frente.

— Aaar!!

Um grito ecoou pelo quarto, sendo rebatido pela madeira e reproduzindo um alto som pela segunda vez.

A senhora que ainda estava caída e inconsciente não ouviu aquilo como um grito, mas como uma frase qualquer em um tom comum. Sua estranheza estava apenas em relação ao destino e sentido da fala confusa e inesperada de Alyn.

— …

Percebendo que não havia mais som no ambiente, Sui se esforçou para recuperar sua visão, algo que foi suficiente para que voltasse a ver pixels que cobriam toda sua visão. Aquilo era similar ao ato de enxergar algo a quilômetros de distância.

Mesmo confusa em sua visão embaçada, Sui pôde ver a cena que estava a sua frente.

— Alyn?!

Com o corpo ainda junto ao chão de madeira e apenas sua cabeça levantada, a senhora desmaiou imediatamente após ver a cena à sua frente.

Sua queda foi suave e sua cabeça não teve grave impacto com o chão. Seu corpo não sangrava mais e não havia mais dor ou fraqueza. Logo que ela acordasse, seus sentidos seriam entregues de volta porém…

Alyn estava caído no chão, ele estava sem vida. Seu rosto estava fraco e flácido como o de um senhor de pelo menos 150 anos. Seus ossos estavam fracos e esfarelados enquanto que apenas seus olhos pareciam ter a sua idade verdadeira.

Ele praticamente tinha envelhecido dos 61 anos para 150 em questão de segundos apenas ao tocar o sangue que fluía da barriga da mulher.

Essa era conhecida como a doença incurável da qual nem mesmo havia conhecimento de nome. Ela era chamada popularmente de maldição dos bebês.

Em questão de segundos, aquele ambiente tomava um ar sombrio. Havia um corpo sem vida e um corpo coberto por sangue já seco. Apenas a desesperança reinava naquele local, o qual abrigou o eterno casal até que a mulher finalmente pudesse acordar novamente.

• • • • •

Sui se mantinha viva. Já havia se passado cerca de 3 meses desde que Alyn havia partido de forma trágica.

Após aquele dia, ela manteve em repouso total e se focou em cuidar da nova vida que estava vindo ao mundo.

Do conhecimento da doença que estava lidando, o bebê não nasceria e muito menos teria chance de sobreviver, porém, ela nem mesmo imaginou essa possibilidade sobre sua vida ou a vida da criança.

— Acho melhor não comentar com o médico sobre a doença do meu filho…

Deitada no banco de madeira no jardim de sua casa, Sui pensou sobre a doença de seu filho e a forma como deveria lidar com aquilo.

Desde aquele dia trágico em que perdeu seu marido, a doença não havia mais se manifestado e parecia ter cessado em meio a uma gravidez que já estava em seu período final. Não foi necessário tocar no bebê, nem mesmo estar em estado obrigatório de repouso total.

— Com licença — Uma batida na porta interrompeu os pensamentos da mulher, a qual levantou imediatamente para abrir a porta.

Ela já sabia quem batia à sua porta, era o médico no qual ela comentou para si mesma sobre não revelar sua doença de gravidez.

— Pode entrar, estava te esperando. — Ela disse, estendendo sua mão em direção a parte de dentro da casa.

O médico, que vestia uma roupa de pano fino branco e um pano de rosto feito sob medida, entrou na casa. Caminhando em frente a mulher, evitou manter um primeiro contato de olhares com a mulher que tinha lhe recebido.

Andando pela casa, o homem verificou todos os cômodos da casa de forma superficial. Ele apenas colocava seus olhos sobre o local que queria analisar e após não ver ninguém, saia imediatamente de lá.

A mulher, dona da casa, apenas observou as ações suspeitas do homem. Sem dizer uma só palavra em direção a ele, esperou sua ação de olhar novamente para sua direção.

— Ah, me desculpe por essa ação, isso é um costume meu para não arranjar problemas com os maridos.

— Ah sim…

Rindo de forma levemente forçada, a mulher sentiu um sincero desgosto do homem que estava em sua frente.

Agora que tinha tornado a olhar para a mulher, ele a encarava sem medo e nem mesmo desviava seu olhar.

— Pois bem, vamos à consulta logo.

Incomodada e inquieta, a mulher tomou a dianteira, caminhando em direção ao banco onde estava antes, no jardim da casa.

Acompanhada pelo médico, se deitou sobre o banco para ser examinada.

— Você mora em um lugar bonito e tem uma vista invejável.

Observando superficialmente a vista daquele ponto, focou sua atenção totalmente na mulher, analisando sua barriga enquanto comentava sobre a vista que havia visualizado.

No fundo, ele nem mesmo tinha se encantado com a vista, porém, tinha percebido suas ações impensadas de antes. Ele estava tentando compensar sua inconveniência com uma conversa leve e agradável para ambos.

— Eu concordo com você, eu gosto bastante da vista que tenho daqui.

Virando a cabeça em direção a vista que tinha ao redor do jardim, perdeu totalmente o foco que tinha antes no homem que conversava com ela.

— Tudo bem, está pronto.

Inesperadamente, as palavras do médico foram de trabalho realizado, algo que assustou imediatamente a mulher que era atendida por ele.

— Mas, você já terminou?

Suspirando profundamente, ela trouxe a seu rosto uma expressão de confusão.

Em contraponto, ele sorriu empolgado em direção aos olhos da senhora a sua frente.

— Sim, o bebê está em ótimo estado e parece nascer em cerca de duas ou três semanas.

Abaixando o olhar, o homem levou a mão a um dos bolsos de sua roupa branca, retirando algo para entregar à mulher.

— Aqui está o endereço onde pretendo ficar. Por conta da data de nascimento próxima, ficarei na vila até o momento do parto.

— … Ah…

Tendo finalizado seu serviço, o homem andou em direção a parte interna da casa para que pudesse sair pela porta da frente.

— Não se preocupe, eu sei onde fica a saída.

— É… obrigado!

Logo, ouviu-se o barulho da porta se fechando. Ele já havia ido embora.

Sem palavras certas e sem esboçar a reação que esperava, a mulher caiu em uma severa confusão, a qual tinha tomado sua mente e expressão. Seus olhos cansados e sua boca seca confirmavam a passagem do tempo, porém, seus sentidos não tinham o percebido.

— Eu estou péssima.

Balançando a cabeça para os lados em busca de recuperar seus sentidos básicos, percebeu algo.

Levantando o corpo para se sentar no banco, abaixou as mãos em busca de pegar algo que estava no chão.

— Isso é meu?

Sui estava com um grande tufo de cabelo em mãos. Aquele cabelo era da mesma cor e formato do seu, porém, ela não podia acreditar que realmente fosse seu cabelo.

Expressando em seu rosto grande medo, passou a mão em seu cabelo em busca de um resultado.

— É…

Ao terminar de levar sua mão direita da parte frontal até a nuca de sua cabeça, retirou muito cabelo, sendo quase todo o que estava em sua cabeça. Seu cabelo curto de cor negra estava totalmente partido em suas mãos.

Largando imediatamente os tufos de cabelo no chão, derramou junto a eles as suas lágrimas de dor.

— Eu não quero estar assim!

Desesperada, ela correu imediatamente para dentro de sua casa, fechando a porta e se lançando ao chão de costas. Lá, ela chorou, durante horas, lavando todo o solo de madeira fina com seu suor e lágrimas.

• • • • •

— Hunf

O velho senhor de cabelo e barba branca suspirou enquanto se afundava sobre o banco do vilarejo. Sua expressão demonstrava a profundidade de seus pensamentos.

Tudo aquilo que estava em sua mente eram suas memórias. Algumas realmente eram apenas deduções suas, porém, todas de fato haviam existido durante algum momento.

— Eu poderia…

Suspirando profundamente por mais uma vez, ele diminuiu o tom de voz e abaixou a cabeça para encarar o chão de terra abaixo de seus pés descalços.

— Eu poderia ter feito melhor que aquilo.

Relembrando cada momento em que pôde mudar histórias e não fez, o velho homem e antigo treinador de Mizu deixou que as lágrimas de seus olhos caíssem diretamente na terra, formando uma pequena poça de barro.

Seu reflexo que começava a ser espelhado sobre o pequeno barro brilhava pela luz do sol que batia em suas costas.

— Eu fui negligente com ela…

"Não temos outra solução, senhorita."

— Eu não deveria ter dito aquelas palavras…

"Não há solução para ele."

"Ele terá sua doença, isso é impossível de evitar."

— No fim, eu nem mesmo sabia o nome daquela doença…

"Me desculpe por tudo que disse. Farei tudo como você me pediu."

Expressando forte desânimo e derramando ainda mais lágrimas, o homem de idade não deixou que suas memórias ou sentimentos fossem reprimidos. Ele deixou que tudo fosse colocado para fora.

Aquela não era a primeira vez que ele chorava por isso. Não era a primeira vez que ele pensava nisso. Ele sabia que aquele arrependimento nunca passaria, isso era o que justificava suas ações naquele atual momento.

Não era apenas por ela, mas por todos que ele um dia deixou de lado. Ele não queria lembrar seus nomes ou rostos, porém, era inevitável.

— No fim, ela morreu em meus braços. Eu negligenciei salvá-la enquanto pude e deixei para tentar novamente quando já era tarde.

A voz chorosa e o catarro que passeava pela garganta dele atrapalhavam que ele pudesse produzir frases longas para si mesmo.

— Ela perdeu Uzur e morreu nos braços de quem tinha o matado antes do tempo…

O barro em frente aos olhos baixos do homem já tinha se tornado uma poça ainda maior que antes. Ele havia chegado ao momento em que seu choro não saía mais, ele não tinha líquidos para isso.

Era o momento de voltar para a casa. A sessão diária de arrependimentos tinha acabado ali.

— Eu juro… — levantando o olhar para o céu, ele completou — Vou compensar por tudo que fiz, vou cuidar sempre daquele que restou dentre vocês. Farei isso até o momento em que eu morrer.

Se levantando, o velho homem andou poucos passos até que chegasse a frente de sua casa, onde entrou para descansar.

A noite logo tomou conta do vilarejo, deixando que o clima fosse tomado novamente por uma agradável brisa fria.


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