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89.47% Amor zumbi (livro 2 em 1) / Chapter 34: capitulo 34

บท 34: capitulo 34

Dion

Ao retornar à sala médica, ouvi Anna e Samuel em uma conversa. Não me surpreendi, pois já suspeitava que aquele garoto tinha uma fachada angelical. Até mesmo Dylan comentou que eu estava exagerando.

Mal tive tempo de compartilhar com meu irmão o que acabara de escutar, quando os sensores começaram a tocar e ele nos ordenou a levar todos para o bunker. Foi então que descobrimos que aquele homem era Nikolas, o ex de Charlotte, ou pelo menos era o que pensávamos.

As revelações foram tantas que nos deixaram atordoados, e a mais impactada foi ela.

Charlotte tinha um passado que havia esquecido, mas agora soubemos que essa pessoa ainda está viva. Contudo, o que mais a abalou foi saber que seus filhos estão vivos.

São tantas revelações que fico sem saber como reagir, mas minha preocupação recai sobre Dylan e suas próximas ações.

Depois que ela desmaiou, a levamos de volta à sala médica, onde comecei a examiná-la, mas não encontrei nada de anormal; Charlotte apenas desmaiou.

"Precisamos esperar que ela acorde para ter certeza de que está tudo bem," - digo ao olhar para meu irmão. - "É melhor deixá-la descansar," - toco no ombro dele e começo a me afastar, quando avisto Anna. - "O que você estava pensando ao sair do bunker?"

"Desculpa. Eu só queria ajudar."

"Mas ajudar como? Colocando-se em perigo?" - ela começa a chorar.

"Se não fosse Charlotte, eles teriam me estuprado," - ela diz entre lágrimas. - "Dylan nem se deu ao trabalho de me salvar."

"Já disse que meu irmão não é para você, mas como está obcecada por conta de uma fantasia, não quis me ouvir."

"Charlotte está bem?"

"Só saberemos quando ela acordar," - coloco a mão na cabeça dela. - "É melhor você voltar ao seu quarto, trocar de roupa e descansar." - Ela me obedece sem protestar. - "Você teria deixado aqueles monstros estuprá-la?" - olho para trás, dirigindo meu olhar a Dylan.

"Sou um psicopata, não um monstro. Se Charlotte não tivesse aparecido, eu teria matado todos," - ele se aproxima. - "Mas espero que isso a faça desistir de mim de uma vez por todas."

"Com certeza ela vai desistir. Vi a decepção nos olhos dela ao perceber que você não a salvou," - começo a caminhar. - "E como você está?"

"Ainda estou processando todas essas revelações," - ele para de andar. - "Charlotte deveria ter falado sobre suas memórias voltando. Mas ocultou isso e ainda tem dois filhos perdidos."

"Entendo que você esteja confuso. Mas ela deve estar pior; suas memórias estão retornando e deve ter sido um choque descobrir que teve um relacionamento com um dos seus 'irmãos', além de se deparar com uma suposta gravidez e a verdade de que as crianças estão vivas."

"Mas e se ela decidir ir atrás desse tal Gilbert?"

"Só ela poderá responder a essa pergunta. É melhor não pensar muito; a saúde dela é o que mais importa," - toco no ombro dele.

Charlotte

Toda essa revelação me deixou confusa; o sonho que tive mais cedo na verdade eram lembranças esquecidas. Não sei como reagir a essa montanha de novidades; sinto-me como se estivesse em um mar sem fim, com ondas me arrastando para o desconhecido, sem forças para lutar.

"Charlotte."

Quem está me chamando?

Sinto um toque quente em meu rosto. Ao abrir os olhos, dois pares de olhos azuis me observam, acompanhados de um sorriso encantador.

"Gilbert," - sento-me e o encaro. - "Estou sonhando?" - pensei.

"O dia já está amanhecendo e chegou a minha hora de partir," - ele me abraça. - "Mas prometo que, não importa quanto tempo passe, sempre vou te amar e um dia vou te tirar desse inferno."

"O quê?"

"Charlotte!" - ele segura meu rosto. - "Espero que um dia você recupere suas memórias e entenda tudo," - encosta sua testa na minha. - "Eu queria poder levá-la comigo, mas eles não podem saber que recuperei todas as minhas memórias e, para salvá-los, tenho que deixá-la para trás."

"Não entendo."

"São dois meninos. Mal consegui me controlar quando soube que nossos bebês sobreviveram à explosão e estão sendo usados como cobaias. Como pai, devo tirá-los desse inferno," - ele me encara. - "Mas Liam e Jericho também precisam ser salvos. Prometo que irei salvar todos e, quando eles estiverem seguros, irei atrás de você."

"Gilbert," - ele se abaixa e me beija novamente.

"Eu te amo desde a primeira vez que te vi e vou te amar até o fim," - toca em meu rosto. - "Mas não posso permitir que você tenha essas lembranças; você ainda não está pronta para carregar toda essa dor."

"Espera!"

"Eu vou te encontrar," - meus olhos começam a se fechar.

"Não faça isso."

"Charlotte," - abro os olhos e vejo que estou na sala médica. Olho para o lado e vejo Samuel. - "Juro que você ainda vai me matar do coração."

"Quanto tempo estive apagada?"

"Alguns minutos," - sento-me e sinto minha cabeça girar. - "Você deve ficar deitada."

"Não tenho tempo para ficar deitada," - saio da maca e caio de joelhos. - "Droga!"

"Você deveria ouvir os outros," - Samuel me pega no colo e me coloca de volta na maca. - "Charlotte!" - ele segura meu rosto.

"Não sei o que fazer com tantas revelações. E ainda há essas imagens surgindo na minha cabeça," - digo com a voz embargada. - "Tudo que passei ou acreditava eram mentiras," - começo a chorar.

"Você não está sozinha. Tem seus dois mamutes e a mim," - abraço-o, chorando ainda mais. - "Vai ficar tudo bem, querida," - ele começa a acariciar meu cabelo.

(...)

Algum lugar.

Gilbert

Desde o dia em que acordei e a vi pela primeira vez, sentia que a conhecia. Sua voz e seu sorriso eram nostálgicos. A cada dia que passava, era uma luta contra o que sentia pela primeira cobaia.

Charlotte!

E quando escutei seus pensamentos, que eram sobre mim, mais uma vez precisei me controlar.

Ela sentia a mesma coisa quando estava perto de mim.

O que somos um para o outro?

Fiz essa pergunta inúmeras vezes.

Mas, graças a uma visita, tudo fez sentido. Os cientistas realizaram vários testes em mim enquanto uma pessoa muito importante observava através do vidro, e tive a sorte de ele querer me ver.

Um senhor de terno, com uma expressão fria, me olhava em silêncio, mas sua mente estava um turbilhão; só quando o toquei, entendi tudo.

Esse homem era meu pai.

Foi ele quem nos trancou para sermos cobaias, devido a uma explosão nuclear da qual, por milagre, sobrevivemos.

Em suas memórias, os pais de Charlotte eram seus sócios e ela era minha amiga de infância. Mas, após a morte de seus pais na explosão do laboratório, ela foi morar com seu avô paterno, e nos reencontramos apenas quando ela completou dezenove anos.

Entre suas memórias, uma me deixou chocado: temos dois filhos. Portanto, quer dizer que Charlotte é minha mulher, mas meu pai desconhecia esse relacionamento, o que me fez pensar que era oculto.

Ele ordenou que os gêmeos fossem enviados para o mesmo laboratório onde Liam e Jericho estavam.

A raiva me consumiu, mas tive que me controlar se quisesse salvá-los desse monstro. Em poucos dias, recuperei todas as minhas memórias; tive que ser forte e fingir não lembrar da mulher que amei desde a infância.

Deixei Charlotte no escuro para protegê-la e elaborei um plano para resgatar nossos filhos e meus irmãos.

Eu sabia que as ordens eram para que eu não me aproximasse dela, então acabei demonstrando meu interesse pela minha mulher e, por sorte, fui transferido para o mesmo laboratório onde meus irmãos e nossos filhos estavam.

Naquela mesma noite, Charlotte atendeu ao meu último pedido e pude tê-la em meus braços como no passado.

Nos apaixonamos novamente, e isso apenas provou que estamos destinados um ao outro; não importa quanto tempo passe, nunca desistirei dela e um dia irei buscá-la onde estiver.

No dia seguinte, contei a ela o que descobri, o que a deixou confusa, mas, para protegê-la, tive que bloquear essas memórias. Quando ela voltou a dormir, fui para meu novo destino.

Deixar Charlotte foi a decisão mais difícil que tomei na vida.

Mas não tive escolha.

Já no novo laboratório, tive que fingir não me lembrar de nada e ser frio como gelo para que meu plano não falhasse.

Por quase dez anos, fui paciente e, quando o vírus foi liberado na Terra, aproveitei para libertar meus irmãos e, em seguida, fui atrás dos meus filhos. Foi um choque encontrá-los em tubos de vidro, ainda como bebês.

Baseando-me em minhas lembranças e no ano em que estávamos, mais de trinta anos se passaram; eles deveriam ser adultos, mas ainda eram bebês.

Sem muito tempo para pensar, apenas os tirei e fugi. Graças a uma memória recente de nossos pais, fomos atrás de nossa mãe, e quando ela nos viu, ficou chocada ao perceber que estávamos vivos. Eu então contei tudo o que aconteceu.

Nosso pai ainda era uma ameaça para todos nós, então tivemos que encontrar um lugar seguro e descobrir o que fizeram com meus filhos.

Vinte anos se passaram e os gêmeos continuavam bebês; nossa mãe, mesmo sendo uma cientista brilhante, fez de tudo para reverter o que foi feito a eles, mas sem sucesso.

Não vou desistir!

****

Fico observando os exames dos gêmeos, até que, de repente, escuto a voz de Charlotte na minha cabeça, e me levanto abruptamente, fazendo a cadeira cair.

Corro para fora do laboratório e encontro meus irmãos sentados na varanda.

"Ela recuperou as memórias," - digo, e os dois olham para mim.

"Finalmente," - Jericho se levanta.

"O que aconteceu?" - nossa mãe aparece na porta.

"Charlotte recuperou as memórias."

"E o que estão esperando? Vão buscá-la," - minha mãe me abraça. - "Se eu estiver certa, só o sangue dela poderá curar os gêmeos," - toca meu rosto. - "Charlotte está vivendo no Texas."

"Como você sabe?"

"Digamos que eu tenha um aliado entre eles que, desde o dia em que foi salva por ela, me manteve informada de tudo."

"Por que esperou todo esse tempo para dizer que sabia onde minha mulher estava?"

"Porque Charlotte seguiu em frente," - fico paralisado. - "Mas agora, com suas memórias recuperadas, os gêmeos precisam dela."

"O que faremos, Gil?" - Liam pergunta.

"Juntos até depois do fim; essa foi a promessa que ela fez para nós, e conhecendo Charlotte, ela irá honrá-la," - começo a andar. - "Não importa se você seguiu em frente. Mas, quando me ver, saberá que não há uma maneira de escapar do destino," - pensei. - "Espere mais um pouco; em breve estaremos todos juntos novamente."


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